Bragantia

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    Melhoramento do cafeeiro: XLIII. seleção de cafeeiros resistentes ao bicho-mineiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 1990-07) Guerreiro Filho, Oliveiro; Medina Filho, Herculano Penna; Gonçalves, Wallace; Carvalho, Alcides
    Estudaram-se diversos parâmetros agronômicos em progênies oriundas de potinização aberta e de hibridações envolvendo os cafeeiros C 1195-5-6-1 e C 1195-5-6-2, resistentes ao bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella). Ambos apresentam florescimento abundante e precocidade de maturação, características da espécie Coffea racemosa, da qual se originaram por retrocruzamentos com C. arabica. Hibridações desses dois cafeeiros foram realizadas com os cafés Icatu, Catimor, Híbrido de Timor e Catuaí. Os três primeiros, derivados de retrocruzamentos de C. canephora com C. arabica, são resistentes ao agente da ferrugem (Hemileia vastatrix) e, o último, cultivar de grande expressão econômica, tem porte reduzido e elevada capacidade produtiva. A análise das progênies realizada em quatro ensaios revelou que todos esses atributos, presentes em tão diverso germoplasma, são geneticamente transmissíveis e se encontram nas progênies investigadas, em associações diversas. Os dados de produção e o fato de não existirem associações antagônicas entre esses atributos sugerem a possibilidade do desenvolvimento de cultivares produtivos, resistentes ao bicho-mineiro e com outras características desejáveis, principalmente resistência ao agente da ferrugem.
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    Qualidade da bebida em espécies e populações derivadas de híbridos interespecíficos de Coffea
    (Instituto Agronômico (IAC), 1990-07) Carvalho, Alcides; Teixeira, Aldir Alves; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro
    Avaliou-se, em dois experimentos, a qualidade da bebida das espécies Coffea canephora e C. congensis e derivados de híbridações interespecíficas [C. canephora duplicado (dp) x C. arabica, C. canephora x C. eugenioides, C. arabica x C. dewevrei dp e C. racemosa x C. arabica]. Por tratar-se de análise de bebida de cafés pouco conhecidos, avaliou-se a eficiência de uma escala de 1 a 10 pontos em comparação à escala de 0 a 5 pontos utilizada para C. arabica. Foram, também, acrescentadas pelos provadores indicações relacionadas ao gosto da bebida. A escala de 6 pontos mostrou-se pouco eficaz na discriminação dos tratamentos e a de 10 pontos, utilizada alternativamente, revelou-se mais eficiente nos dois experimentos. No primeiro, verificou-se, quanto à qualidade, uma superioridade dos grupos C arabica x C. dewevrei dp e C. canephora dp x C. arabica pelas duas escalas. No segundo experimento, o grupo C. racemosa x C. arabica apresentou a maior média, apesar de não diferir, pela escala 1, dos demais grupos. Pela escala 2, superou, no entanto, os grupos C. canephora e C. congensis. Gostos incomuns foram observados nas amostras com relação à bebida. Atribuem-se à grande diversidade do material analisado e a falta de familiarização dos provadores com espécies bem diferentes de C. arabica, certas discrepâncias com relação à determinação desses defeitos nas amostras analisadas.
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    Fontes de resistência ao bicho-mineiro, Perileucoptera coffeella, em Coffea spp.
    (Instituto Agronômico (IAC), 1991-01) Guerreiro Filho, Oliveiro; Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, Alcides
    Procurou-se determinar, em nível de laboratório, por meio de infestações artificiais uniformes, fontes de resistência ao bicho-mineiro Perileucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842), entre as espécies Coffea stenophyila, C. salvatríx, C. racemosa, C. liberíca, C. eugenioides, C. kapakata, C. dewevrei, C. brevípes, C. congensis e C, canephora e os cultivares Catuaí Vermelho e Mundo Novo de C. arábica. Utilizaram-se testes de livre escolha e de confinamento, sendo avaliados os seguintes parâmetros: oviposição, número de discos lesionados por parcela, nota visual, área foliar danificada por parcela e área foliar danificada por lagarta. De acordo com os parâmetros analisados, pode-se, com relação ao número de pontos atribuídos na avaliação visual e quanto à porcentagem de discos lesionados, agrupar as espécies C. stenophyila, C. brevipes, C. liberíca e C. salvatrix, como altamente resistentes; C. racemosa, C. kapakata, C. dewevrei e C. eugenioides, como moderadamente resistentes, e C. congensis, C. canephora e C. arabica, como suscetíveis. Considerando os parâmetros área foliar danificada por parcela e área foliar danificada por lagarta, C. arabica pode ser classificada como altamente suscetível, mantendo-se C. congensis e C. canephora como suscetíveis.
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    Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica L. em Campinas, SP
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina Filho, Herculano Penna; Carvalho, Alcides
    Com o objetivo de ampliar a diversidade genética da cultivar Mundo Novo, progênies S1 de 92 novas plantas matrizes, selecionadas em 1952, no município de Urupês (SP), foram estudadas em experimento instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas, utilizando-se como testemunhas 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Foram mensuradas também as seguintes variáveis: índice de avaliação visual, precocidade de maturação dos frutos, porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes mediante determinação da peneira média. Diferenças significativas foram verificadas na produção dentro e entre grupos de Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho, sendo a média de produção das progênies S1, 6% superior à do grupo Mundo Novo S2. Foram observadas nas progênies de Mundo Novo S1 e S2, respectivamente, produtividade 39% e 30% superior à do Bourbon Amarelo e 112% e 99%, respectivamente, à do Bourbon Vermelho. Entre as 30 progênies mais produtivas, 4 pertencem à geração S2 e as restantes à geração S1 de Mundo Novo, indicando a eficiência da primeira seleção realizada em 1943. De modo geral, verificaram-se nas melhores progênies da cultivar Mundo Novo maturação média, sendo CP447, a mais precoce e CP502, a mais tardia. Apenas a progênie CP474 conseguiu peneira média superior às demais. Com o presente trabalho, concluiu-se que as progênies da cultivar Mundo Novo têm ótima capacidade produtiva, boa longevidade e excelente rusticidade. As novas seleções evidenciaram ainda mais o valor dessa cultivar, sendo uma das mais produtivas que se conhece em C. arabica.
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    Caracterização de formas botânicas diversas do Banco Ativo de Germoplasma de cafeeiros do Estado de Minas Gerais, Brasil
    (Instituto Agronômico (IAC), 2014) Lara, João Marcos Rodrigues Andrade; Rezende, Juliana Costa de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Pereira, Antonio Alves; Carvalho, João Paulo Felicori; Guerreiro Filho, Oliveiro
    O objetivo do trabalho foi caracterizar 21 acessos de formas botânicas diversas de cafeeiro existentes no Banco Ativo de Germoplasma do Estado de Minas Gerais, com o intuito de identificar genótipos com potencial de uso em programas de melhoramento genético. No ensaio de campo, cada acesso é representado por 20 plantas, distribuídas em delineamento em blocos ao acaso com duas repetições. Os cafeeiros foram avaliados aos 30 meses após o plantio, de acordo com a produtividade, o vigor vegetativo e com os principais descritores mínimos para a proteção de cultivares de café no Brasil. Os resultados obtidos revelam importante variabilidade genética entre os acessos, evidenciando a possibilidade de seu uso em programas de melhoramento. O acesso Pacamara apresentou produtividade superior no primeiro ano, enquanto que, no segundo ano, destacaram-se os acessos Catuaí Erecta e Semperflorens. Os descritores mínimos utilizados para a proteção de cultivares de café revelaram-se uma ferramenta eficiente para a caracterização e diferenciação do germoplasma estudado.