Bragantia

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    Caracterização anatômica de folhas de cafeeiros resistentes e suscetíveis ao bicho-mineiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2004-09) Ramiro, Daniel Alves; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Matthiesen, Silvia Chebabi
    O bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville, 1842) (Lepidoptera :Lyonetiidae), é a principal praga da cultura cafeeira, chegando a causar prejuízos superiores a 50% na produção, em virtude da queda prematura das folhas e redução da área fotossintética. O programa de melhoramento genético do cafeeiro do Instituto Agronômico (IAC) utiliza a espécie Coffea racemosa como doadora de genes de resistência a L. coffeella para C. arabica. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização comparativa do tecido foliar e relacioná-la ao ataque de L. coffeella nas espécies genitoras C. arabica e C. racemosa, e em plantas híbridas oriundas desse cruzamento, com diferentes níveis de resistência, visando fornecer ferramentas para futura identificação dos genes de resistência ao bicho-mineiro. Cortes transversais de folhas foram usados em estudos anatômicos para obter medidas individuais da espessura das cutículas, epidermes, parênquima paliçádico, parênquima lacunoso, espessura total da folha e porcentagem do mesofilo representada pelo parênquima paliçádico. As lesões provocadas pelo inseto foram medidas após um e quatro dias da eclosão das lagartas, em cada um dos tratamentos. Existem diferenças na espessura dos tecidos foliares entre as espécies C. arabica e C. racemosa, porém não houve diferenças entre plantas híbridas resistentes e suscetíveis, sugerindo que as características avaliadas não estão relacionadas ao mecanismo de resistência a L. coffeella. Nas avaliações das lesões, observou-se o crescimento reduzido dos insetos em plantas resistentes, sugerindo que a resistência das plantas se deve à presença de substâncias químicas no parênquima paliçádico.
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    Caracterização de cultivares de Coffea arabica mediante utilização de descritores mínimos
    (Instituto Agronômico (IAC), 2004-05) Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Maluf, Mirian Perez; Gallo, Paulo Boller; Fazuoli, Luiz Carlos
    Cerca de 70% do café produzido e comercializado mundialmente é oriundo de Coffea arabica. A espécie apresenta base genética estreita sendo as cultivares bastante aparentadas e originárias em sua maioria das tradicionais cultivares Típica e Bourbon. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de identificar a eficiência de descritores mínimos na caracterização de cultivares de cafeeiros e como diferenciadores entre cultivares a serem submetidas ao processo de proteção de cultivares no Brasil. Foram avaliadas trinta e oito características botânicas ou tecnológicas das plantas, folhas, flores, frutos, sementes, assim como três características agronômicas. Utilizaram-se vinte e nove cultivares de cafeeiros selecionadas pelo Instituto Agronômico, sendo avaliadas trinta plantas de cada cultivar. Os resultados evidenciaram que apenas com a utilização das características porte, cor do fruto, resistência ao agente da ferrugem, Hemileia vastatrix e ciclo de maturação é possível obter uma discriminação eficiente dos diferentes grupos de cultivares avaliadas. A cor das folhas jovens e o diâmetro da copa revelaram-se importantes descritores na discriminação de cultivares do grupo Mundo Novo. Não foi possível, porém, identificar descritores eficientes na discriminação das cultivares dos grupos Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo e Icatu Vermelho.