Bragantia

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    Ensaios de profundidade de plantação de mudas de café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1957-12) Scaranari, H. J.; Reis, A. Junqueira; Rocha, T. Ribeiro da; Mamprim, O. A.
    No plantio de um cafezal em terra de derrubada recente usa-se plantar as sementes no fundo das covas abertas com 15 a 30 cm. Em terras já anteriormente cultivadas, o emprêgo de mudas é indicado, julgando-se oportuno também o plantio profundo nas covas. A fim de verificar qual a melhor profundidade de plantio foram feitos três ensaios, nos quais se observaram as quantidades de falhas ocorridas e as produções dos cafeeiros. Notou-se que em Campinas a ocorrência de falhas foi a mesma nas diferentes profundidades de plantio, enquanto em Mococa foi maior para o plantio ao nível do solo. Quanto à produção, analisada durante os 4 a 6 primeiros anos, notou-se que as colheitas aumentaram à medida que as mudas foram plantadas a menores profundidades. A maior produção ocorreu no plantio ao nível do solo, em dois dos ensaios analisados. No ensaio instalado na Estação Experimental de Mococa observou-se pequena diferença entre o plantio na superfície e a 10 cm abaixo. Embora os resultados apresentados sejam de caráter preliminar, o bom desenvolvimento vegetativo e as melhores produções, além da facilidade de trabalho de plantio, aconselham o emprego da plantação das mudas ao nível do solo ou a 10 cm de profundidade, nas regiões estudadas.
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    Eleito da densidade de plantio sobre a produção do café "Mundo Novo"
    (Instituto Agronômico (IAC), 1963-05) Scaranari, H. J.; Nogueira Neto, P.
    A fim de averiguar o comportamento da linhagem de café 'Mundo Nôvo' LCP 376 em diferentes densidades de plantio, variando o espaçamento nas linhas e o número de plantas nas covas, estabeleceu-se, em 1954, um ensaio comparativo com quatro tratamentos, cujos resultados são apresentados. As produções de café cereja indicaram diferenças significativas em favor do tratamento com uma planta por cova e no espaçamento de 4,0 x 0,5 m no primeiro, bem eomo no total dos três primeiros anos de produção, e do tratamento com duas plantas por cova e espaçamento de 4,0 x 1,0 m, apenas na produção total dos três primeiros anos. As análises das produções acumuladas dos dois primeiros anos e do total dos quatro anos, não revelaram diferenças significativas entre os tratamentos. A produção total de café cereja, em quatro anos, do tratamento testemunha (4,0 x 2,0 m, quatro plantas por cova) foi de 4 290 kg; para o plantio de 4,0 x 1,0 m, com duas plantas, de 4710 kg; para o de 4,0 x 1,0 m, com uma planta por cova, de 4480 kg. A maior produção por área nos tratamentos com espaçamentos menores na linha, durante os primeiros anos dêste ensaio, sugere qne parte de um cafèzal, a ser estabelecido com o cultivar 'Mundo Nôvo' LCP 376, poderia ser assim plantado, para melhor fazer face ao custeio da formação. A altura média das plantas foi semelhante para os tratamentos com igual número de mudas por área, isto é, nos de 4,0 x 2,0 m com quatro cafeeiros, no de 4,0 x 1,0 m com duas plantas e naquele de 4,0 x 0,5 m com um único indivíduo por cova. Quanto ao diâmetro médio do conjunto de cafeeiros por cova, os tratamentos puderam ser reunidos em dois grupos: aquêles que incluem apenas uma muda por cova, apresentam diâmetro menor e os tratamentos com maior número de mudas por cova, dando diâmetro maior da copa, a 0,5 m do solo. Assim, no plantio de linhagens selecionadas de café 'Mundo Nôvo' a uma muda por cova, poder-se-ia reduzir o espaçamento nas entrelinhas, sem impedir a penetração dos raios solares, de importância no florescimento. Não se encontraram diferenças significativas entre os tratamentos no que se refere ao rendimento e ao tamanho das sementes do tipo chato. Estudos semelhantes, com linhagens de outras variedades comerciais e abrangendo diferentes práticas culturais., seriam desejáveis para determinar a reação dessas linhagens selecionadas a diferentes disposições de plantio, segundo o espaçamento e número de plantas na cova.
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    Disposição das mudas de café na cova
    (Instituto Agronômico (IAC), 1958-12) Mendes, J. E. Teixeira; Scaranari, H. J.
    No presente trabalho são apresentados os dados de produção de cafeeiros plantados a quatro mudas por cova, variando, contudo, a maneira de sua distribuição dentro da cova. Um dos tratamentos corresponde ao sistema comum de plantio, no qual as mudas são dispostas em quadrado, na cova. O outro refere-se à disposição das quatro mudas em linha na cova. Visava-se, plantando as mudas desta última forma, facilitar o combate à broca do café pela retirada dos grãos que normalmente caem e ficam presos no centro dos quatro troncos formados pelo sistema comum. Os resultados obtidos, correspondentes ao período de 1951 a 1956, não indicaram diferenças significativas entre as produções dos dois tratamentos. Desta forma, embora o problema do combate à broca do café esteja resolvido com o emprêgo de inseticidas modernos, os resultados dêste ensaio mostram que qualquer um dos sistemas de plantio pode ser adotado no estabelecimento de cafèzais.