Bragantia
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Item Teor de oléo e de cafeína em variedades de café(Instituto Agronômico (IAC), 1963-12) Tango, J. S.; Carvalho, A.Determinou-se a porcentagem de óleo e de cafeína em sementes de diversas variedades de Coffee arabica. As sementes provieram de frutos despolpados, secos em terreiro sem despolpar, ou secos na própria planta. O tratamento des frutos influiu sôbre o teor de óleo, sendo também significativa a diferença entre as variedades. Os dados confirmam resultados anteriores de que a variedade mucronata é rica e a, variedade laurina, pobre, em óleo. No que concerne ao teor de cafeína, o tratamento dos frutos não mostrou influência, mas pronunciada diferença se constatou entre as variedades. Sete das variedades se mostraram mais pobres do que o café 'Sumatra', tomado comg padrão. A variedade laurina destacou-se das demais pelo baixo teor dêsse alcalóide com, aproximadamente, a metade do nível encontrado nas demais variedades analisadas, o que a torna valiosa para um piano de melhoramento visando a redução do nível de cafeína nas sementes.Item Efeito da redução da superfície foliar sobre o desenvolvimento de caafeeiros(Instituto Agronômico (IAC), 1964-09) Magalhães, Antônio CelsoA perda de área foliar de cafeeiros pode ocorrer motivada por diversos fatôres bio-ecológicos, tais como ataque de pragas e moléstias, falta de água no solo, deficiência ou excesso de nutrientes, temperaturas extremas do ar, ventos, danos provocados por implementos agrícolas etc. Considerando que as fôlhas desempenham o mais importante papel na fisiologia das plantas, como sede do fenômeno da fotossíntese, torna-se de interêsse conhecer os efeitos da redução da superfície foliar sôbre o desenvolvimento de cafeeiros novos. Plantas da variedade Mundo Nôvo Amarelo, com um ano e meio de idade, aproximadamente, e que vegetavam em vasos, tiveram suas áreas foliares reduzidas em 25, 50 e 75% por meio de eliminação de parte do limbo das fôlhas nas proporções indicadas. Pela técnica de «análise de crescimento», verificou-se que a «intensidade de crescimento relativo» apresentou valores decrescentes de acôrdo com a redução da superfície foliar, e que o «índice de assimilação aparente», devido, talvez, à maior exposição das fôlhas ao sol, cresceu com a diminuição da área foliar. A eliminação de 25, 50 e 75% da área foliar resultou em retardamento no desenvolvimento das fôlhas de 32,6, 42,7 e 54,0%, e reduções de 6,4, 44,6 e 54,1%, respectivamente, nos incrementos diários de pêso sêco das plantas.Item Microsporogênese, incompatibilidade e esterilidade masculina em Coffea congensis froehner(Instituto Agronômico (IAC), 1961-07) Conagin, Cândida H. T. M.O presente trabalho é um estudo da microsporogênese e do pólen de Coffea congensis: um estudo semelhante já foi apresentado sôbre Coffea canephora e C. Dewevrei, como parte de um conjunto de pesquisas para esclarecer a auto-incompatibilidade das espécies diplóides de café. A micrusporogênese é normal, cada microsporócito dando quatro micrósporos normais, com n=11 cromossomos. Os grãos de pólen são, em média, maiores do que os de C. Dewevrei e de C. canephora e menores do que os de C. arabica. Diversos cruzamentos e um grande número de autopolinizações foram efetuados, ficando evidente que a espécie Coffea congensis é auto-incompatível. O comportamento dos grãos de pólen quando postos a germinar em meio artificial ou em polinizações controladas, separa os grupos de plantas de Bangelan e de Uganda bem distintamente; o pólen destas plantas não produz tubo polínico, mas sempre expansões disformes, não apresentando nem 1% de germinação normal. Foram obtidos híbridos intra e inter-específícos com as plantas do grupo Bangelan usando-as como plantas-mães e como plantas fornecedoras de pólen. As plantas do grupo Uganda, entretanto, só produziram tais híbridos quando usadas como plantas-mães. Constataram-se, portanto, em C. congensis, dois fenômenos: a auto-incompatibilidade e a esterilidade masculina.Item Correlação entre estimativas oficiais de produção de café e precipitação pluviométrica, no estado de São Paulo(Instituto Agronômico (IAC), 1962-04) Tosello, Rino N.; Arruda, Hermano V. deNo presente estudo são apresentados os resultados de investigação que teve como finalidade verificar a importância da distribuição das precipitações pluviométricas sôbre as produções de café. Para tanto foram selecionados 14 municípios cafeeiros abrangendo as mais diversas condições de solo e clima do Estado de São Paulo e nêles obtiveram-se as correlações das precipitações mensais de períodos selecionados e por grupos de municípios, com as estimativas oficiais de produção de café feita pela Superintendência dos Serviços de Café, da Secretaria da Fazenda. Verificou-se que as correlações eram tanto mais acentuadas quanto mais elevadas eram as médias dos municípios, perdendo em significância para aquêles de mais baixa produção. As precipitações dos períodos de abril-setembro e julho-setembro foram as que apresentaram correlação mais estreita com as produções, perecendo haver uma tendência definitiva para dar maior pêso às precipitações dos meses de julho, agôsto e setembro, que constituem o período final da estação sêca e coincidem com a época de florescimento do cafeeiro, o que se verifica a partir de julho. Também foram objeto de estudo as correlações entre estimativas oficiais de produção de café e as deficiências de água no solo, calculadas pelo método de Thornthwaite, obtendo-se resultados comparáveis aos acima mencionados. As variáveis prèviamente selecionadas e que melhores resultados apresentaram para o estudo de regressão linear Y = a+bX, foram as seguintes: Y, "produção" média bienal dos anos tn e tn + 1 e X, as precipitações mensais médias (períodos de abril a setembro e julho a setembro) ou "deficiências" anuais correspondentes aos anos tn-1 e tn. A existência de correlação altamente significativa entre as variáveis selecionadas, de precipitação ou "deficiência" e "produção", indica a possibilidade de aperfeiçoar o método para fins de estimativa de safra.Item Velocidade de penetração do tubo polínico em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1961-05) Mendes, A.J. T.Em Coffea arabica a côr amarela do endosperma é determinada por um fator genético recessivo cera (ce ce). Endospermas que tragam uma ou duas doses do dominante Ce são de côr verde. Êsse fenômeno de xenia foi utilizado para determinar a velocidade de penetração do tubo polínico através do estilo. O método adotado foi o da polinização simultânea ou com Uoras de intervalo, dos mesmos estigmas com pólen Ce e pólen cc. Em seguida, de espaços a espaços de tempo eram eliminados os estilos. Verificou-se que sem a introdução do tubo polínico no interior do ovário não se produz o estímulo para a frutificação. O pólen estranho emite tubos po-linicos mais velozes nos estilos da varietlade cêra do que o próprio pólen. No primeiro caso, os tubos polínicos levam 24 a 48 horas para se introduzir na cavidade ovariana; na autofecundação êsse tempo se eleva para 48 a 68 horas. Comparando tais resultados com os obtidos anteriormente nas variedades typica, semperflorens e no café Mundo Novo, conclui-se que a velocidade do tubo polinico varia também de acôrdo com a variedade ou com as condições ambientes na ocasião da polinização.Item Macrosporogênese, formação e desenvolvimento do saco embrionário, do endosperma e do embrião em Coffea Dewevrei De Wild, et Th. Dur(Instituto Agronômico (IAC), 1960-08) Medina, Dixier M.O desenvolvimento do saco embrionário nas flores de Coffea Dewevrei é um processo mais demorado do que em C. canephora e muito mais lento do que em C. arabica. As primeiras divisões do megasporo funcional têm início no dia da abertura da flor, raros sacos embrionários se apresentando completos no 1.° dia; em geral estão completos aos oito dias e, independentemente da fertilização, apresentam os núcleos polares fundidos 10 dias após a abertura das flores. A fertilização se dá a partir do 6.° dia, sendo mais comum a partir do 10.° dia. É também a partir do 10.° dia que ocorrem as primeiras divisões do endosperma, que pode apresentar até 20 núcleos antes de se tornar celular, e isto pode ocorrer dos 22 aos 107 dias. Somente depois que o endosperma se apresenta celular é que se dá a l.ª divisão na célula-ôvo; e esta primeira divisão só foi observada aos 142 dias. Em óvulos dessa mesma idade foram observados pró-embriões em estado um pouco mais adiantado de desenvolvimento. O crescimento do endosperma em volume é lento na primeira fase; o óvulo, no entanto, cresce rapidamente em seguida à fertilização, atingindo em média, aos 142 dias, um tamanho 1500 vezes maior que seu tamanho por ocasião da abertura da flor. No mesmo espaço de tempo o endosperma torna-se, em média, somente 230 vezes o volume inicial. Mesmo na falta da fertilização o óvulo cresce ligeiramente durante os 30 primeiros dias; observam-se, porém, os sinais de degenerescência do saco embrionário, que não cresce. Em seguida, os tecidos do óvulo também degeneram e se isto ocorrer nos dois óvulos, o ovário se desprende da árvore; alguns chegam a se manter na planta até 107 dias.Item Uma estrutura peculiar em gotículas de lipídeos, nas células foliares de coffea(Instituto Agronômico (IAC), 1968-11) Kitajima, E. W.; Landin, C. C.Droplets of lipid nature , 1-10 μ in diameter, are cytoplasm of leaf cells of many Rubiaceae plants. presentIn ultra-thin sections, examined by meanes of the electron micros cope, they appear structureless, with a relatively electron transparent content in most of the studied genera (Cinchona, Coffea, Ixora, Garde nia, Genipa and Psychotria). Usually these droplets are surrounded by a dense line, the nature of which is not clear as yet. In some species of Coffea (C. arabica, C. eugenioides, C. dewevrei and C. racemosa), however, lipid droplets contained bundles of sinuous tubular elements, about 40 mμ, in diameter and undetermined length.Item Estrangulamento do caule do cafeeiro, causado pelo frio(Instituto Agronômico (IAC), 1960-05) Franco, Coaracy M.Com o objetivo de investigar se o estrangulamento do caule de cafeeiros novos, observado em alguns anos de inverno rigoroso, poderia ser conseqüência do acúmulo de camadas de ar frio nas proximidades do solo, tratou-se com temperaturas baixas a haste de plantas com cêrca de seis meses de idade. O tratamento consistiu em se fazer circular salmoura refrigerada ao redor do caule, sem, entretanto, entrar em contato com êste. Obteve-se o estrangulamento com o emprêgo de vários tratamentos que incluiam temperaturas de — 2 a — 6º C. Uma planta tratada com temperatura de — 5 a — 7º C morreu duas semanas após o tratamento. Plantas tratadas por duas horas com as temperaturas de 0 a — 2º C não exibiram estrangulamento nem qualquer outro sintoma de anormalidade.Item Flavonóides em cultivares de Coffea canephora(Instituto Agronômico (IAC), 1978) Lopes, Catalina R.; Monaco, Lourival C.The study of flavonoids in the cultivais Kouillou, Robusta, Laurentii and Bukobensis of Coffea canephora is reported. Thirty one different flavonoids were detected. Twenty three of them were found to be common to Robusta, Kouillou and Laurentii. The data obtained indicated that the flavonoid pattern is indicative of the geographical distribution of the cultvars of Coffea canephora. The cultivar Bukobensis with the lowest affinity value is found in the extreme position of the range distribution of the species.Item Efeito de dias longos no crescimento e florescimento de cultivares de café(Instituto Agronômico (IAC), 1978) Monaco, L. C.; Medina Filho, H. P.; Sönfahl, M. R.; Lima, M. M. A. deInformações iniciais indicavam que o cafeeiro arábica comportava-se como planta de dias curtos. Crescimento vegetaüvo mais intenso e inibição de florescimento são a con- seqüência de exposição a dias longos, superiores a 14 horas. Dados recentes demonstram que essa reação não é tão clara. No presente estudo são apresentados dados relativos a ensaios realizados visando estabelecer a reação de plantas dos cultivares mundo novo, catuaí-amarelo, burbom-ver- melho, geisha e semperflorens a fotoperíodos de 12 e 18 horas. Os resultados indicaram que 18 horas de luz induzem crescimento mais intenso na altura e número de internódios. O florescimento não foi afetado pelo comprimento do dia, embora os cultivares tenham reagido com diferentes intensidades. É sugerido que o cafeeiro, uma vez induzido, independe de novos períodos de in- dução. O efeito parece permanecer por longo tempo. A idade dos tecidos parece ser ele- mento deterininante na capacidade de indução e diferenciação das gemas florais.