Bragantia

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    Calagem e adubação mineral e orgânica do cafeeiro na região de Campinas
    (Instituto Agronômico (IAC), 1994-07) Cervellini, Genésio da Silva; Igue, Toshio; Toledo, Sérgio Vasco de
    Instalou-se um experimento com cafeeiro cultivar Mundo Novo LCP 387-17 em um latossolo roxo transição para latossolo vermelho-amarelo orto, cuja vegetação original era típica de cerrado, na região de Campinas, comparando-se os tratamentos com esterco de curral e adubação mineral NPK, complementados ou não com calcário dolomítico e com os micronutrientes zinco e boro. Aplicaram-se, por ano e por cova, 40 litros de esterco quando na ausência de NPK e 20 litros quando com NPK. A adubação mineral constou da utilização de 120 g de N, 40 g de P2O5 e 120 g de K2O por ano e por cova; quando em presença de esterco, usou-se metade dessas doses. O calcário foi aplicado na quantidade de 1 kg por ano e por cova, e zinco e boro, na quantidade de 20 g de sulfato de zinco e 20 g de bórax, também por cova e por ano. A análise das produções de café beneficiado no período de 1965 a 1970 permitiu constatar que a testemunha e o tratamento com NPK foram significativamente inferiores aos demais. Destacaram-se com as melhores produções os tratamentos que receberam esterco mais NPK, com ou sem calcário. Nas análises de solos, constatou-se aumento nas bases quando foi aplicado o esterco e, em contrapartida, aumento de acidez com o tratamento de NPK. As análises das folhas mostraram efeitos sobre teores de alumínio e manganês coerentes com os dados obtidos nas produções e análises do solo.
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    Desenvolvimento de Oligonychus ilicis em Coffea canephora sob diferentes temperaturas
    (Instituto Agronômico (IAC), 2011-04) Polanczyk, Ricardo Antonio; Celestino, Flávio Neves; Ferreira, Lígia Souza; Melo, Débora Ferreira; Bestete, Luziani Rezende; Franco, Cláudio Roberto; Pratissoli, Dirceu
    Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) é uma das principais pragas de Coffea canephora Pierre & Froehner. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desse ácaro-vermelho em folhas de C. canephora, em laboratório. Confinaram-se 80 fêmeas em 40 arenas, constituídas de disco foliar de 4 cm, para oviposição nas temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33 ºC. Foram selecionados ao acaso pelo menos dois ovos para avaliar o desenvolvimento embrionário. Após a eclosão da larva, foram realizadas avaliações a cada 12 horas para obtenção da duração e sobrevivência larval. Para avaliar a longevidade foi transferido um ácaro macho da criação para as arenas com uma fêmea para acasalamento. O limite térmico de desenvolvimento inferior e a constante térmica foram determinados para a duração do desenvolvimento de ovo a adulto. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas diminuiu com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teleiocrisálida variaram, respectivamente, de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0; 2,3 a 1,2; 1,9 a 1,0; 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias. O aumento da temperatura afetou o período de desenvolvimento, reduzindo a duração de ovo-adulto e a longevidade. O limite térmico inferior foi de 9,0 ºC para o período de ovo-adulto e constante térmica de 256,4 graus-dias. Em condições de laboratório, a faixa de temperatura que favorece o desenvolvimento do ácaro em C. canephora foi de 24 a 30 ºC. O limite térmico inferior não é limitante para ocorrência de O. ilicis em áreas cultivadas com C. canephora no estado do Espírito Santo.