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    Ensaio de desbaste de ramos inferiores do cafeeiro II
    (Instituto Agronômico (IAC), 1951-10) Mendes, J. E. Teixeira
    Foi continuado o ensaio do desbaste dos ramos inferiores do cafeeiro, instalado na Estação Experimental Central de Campinas, em 1932. O ensaio compreende duas séries : a) desbastada ; b) não desbastada. Cada série se compõe de 5 repetições com 25 cafeeiros cada uma. A variedade em cultivo foi a Coffea arabica L. var. typica Cramer. A série desbastada foi mantida sem os ramos primários até uma altura de 50 cm do solo. Na série não desbastada não se interferiu de modo algum nessa parte da planta. As colheitas foram iniciadas em 1935. A série não desbastada produziu significativamente mais, no período todo examinado, isto é, em dezesseis safras (1935-1950). Não houve grande diferença no tamanho das sementes. A maturação foi um pouco apressada na série desbastada. O ensaio demonstra que não houve vantagem em se fazer esta operação.
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    Análise do ensaio de desbaste de ramos inferiores do cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 1951-10) Stevens, W. L.; Fraga Jr., C. G.
    This paper was written primarily to illustrate the process of fitting constants to non-orthogonal data. The design of the experiment, on the pruning of lower branches of coffee-trees, was systematic (see plan at the beginning). Three constants were fitted, representing respectively the treatment contrast, the difference between upper and lower half of the field and the linear gradient of fertility across the field. The use of the residual sum of squares for the estimation of error is not, of course, logically correct but it is unlikely to lead to seriously wrong conclusions if caution is exercised. In the event, the procedure failed to eliminate any soil heterogeneity (see Analysis of Variance, p. 288). Inspection of the data showed that much of the heterogeneity would have appeared in a quadratic term in the gradient. When, as here, the number of data is very small, it is particularly dangerous to allow the data to suggest the scheme of adjustment, because this will lead to an over-estimation of the precision of the experiment. The conclusion was that not pruning the lower branches of tree gave an increase in yield of 104 ± 50 kg (dry fruits) per plot, with a general mean of 743 kg per plot.
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    Estudo comparativo do sistema radicular dos cafeeiros Bourbon amarelo e Mundo novo
    (Instituto Agronômico (IAC), 1963-11) Inforzato, Romeu; Reis, Antônio Junqueira
    São apresentados resultados de determinações do desenvolvimento do sistema radicular do cafeeiro, variedades Bourbon Amarelo e Mundo Nôvo, em solo tipo terra-roxa-legítima. Os sistemas radiculares atingiram as profundidades médias de 3,70 m e 3,10 m, respectivamente, para Bourbon Amarelo e Mundo Nôvo. Em ambos os casos, cêrca de 90% das raízes foram encontradas na primeira camada de 50 cm de profundidade. Maior densidade de raízes finas foi encontrada nas proximidades dos troncos, dentro de um círculo de raio de 75 cm.
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    Ensaios de profundidade de plantação de mudas de café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1957-12) Scaranari, H. J.; Reis, A. Junqueira; Rocha, T. Ribeiro da; Mamprim, O. A.
    No plantio de um cafezal em terra de derrubada recente usa-se plantar as sementes no fundo das covas abertas com 15 a 30 cm. Em terras já anteriormente cultivadas, o emprêgo de mudas é indicado, julgando-se oportuno também o plantio profundo nas covas. A fim de verificar qual a melhor profundidade de plantio foram feitos três ensaios, nos quais se observaram as quantidades de falhas ocorridas e as produções dos cafeeiros. Notou-se que em Campinas a ocorrência de falhas foi a mesma nas diferentes profundidades de plantio, enquanto em Mococa foi maior para o plantio ao nível do solo. Quanto à produção, analisada durante os 4 a 6 primeiros anos, notou-se que as colheitas aumentaram à medida que as mudas foram plantadas a menores profundidades. A maior produção ocorreu no plantio ao nível do solo, em dois dos ensaios analisados. No ensaio instalado na Estação Experimental de Mococa observou-se pequena diferença entre o plantio na superfície e a 10 cm abaixo. Embora os resultados apresentados sejam de caráter preliminar, o bom desenvolvimento vegetativo e as melhores produções, além da facilidade de trabalho de plantio, aconselham o emprego da plantação das mudas ao nível do solo ou a 10 cm de profundidade, nas regiões estudadas.
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    Efeito da exclusão dos insetos polinizadores na produção do café Bourbon
    (Instituto Agronômico (IAC), 1959-12) Nogueira - Neto, Paulo; Carvalho, A.; Antunes Filho, H.
    O presente ensaio, realizado com a var. bourbon de Coffea arabica, além de dar informações sôbre a produção dos cafeeiros protegidos dos insetos polinizadores, permitiu também averiguar o comportamento de várias espécies de abelhas e obter outras informações correlatas. Constatou-se, assim, que o néctar da flor é ainda abundante mesmo 24 horas após a antese e que o teor de açúcar do néctar é elevado, da ordem de 38%, em média. Apis mellifera foi a espécie mais freqüentemente encontrada coletando o néctar e o pólen. Em dias chuvosos, muitas das abelhas dessa espécie apenas coletam o pólen. Das abelhas indígenas, somente Plebéia sp. e Nannotrigona (Na.) testaceicomis e Melipona quadrifasciata foram encontradas colhendo o pólen. Com tempo bom, as abelhas visitam as flôres do café em grande número, tendo-se notado que A. mellifera ocorre com maior freqüência em horas próximas do meio dia, à temperatura de 30 a 32°C. As abelhas Plebeia sp. e N. (Na.) testaceicomis iniciam o vôo mais tarde que a A. mellifera. Em observações realizadas no decurso de 24 horas verificou-se que uma abelha européia trabalhou num território de 13m x 6m, enquanto outras abelhas marcadas não foram vistas novamente. As observações feitas indicaram também que as abelhas grandes, como A. mellifera e Melipona quadrifasciata, são mais eficientes do que as pequenas como polinizadoras do cafeeiro. Em flores mais velhas, com a base da corola já desprendida, encontraram-se as abelhas menores, lambendo diretamente os nectários. As espécies de meliponíneos Plebeia sp., Tetragona (Tetragonisca) jaty, N. (Na.) testaceicomis e Trigona (Trigona) ruficrus, foram vistas muitas vêzes alcançando os nectários através de cortes feitos na base das corolas por Trigona (Trigona) hyalinata. Observações adicionais mostraram que as abelhas M. quadrifasciata e Cephalotrigona capitata, bem como A. mellifera, dão preferência as flôres de exemplares oriundos de Coffea Dewevrei, que são maiores do que as do café Bourbon e têm perfume mais intenso. Apesar da ocorrência dos insetos colhendo néctar e pólen, os dados de produção de café cereja não mostraram diferenças significativas entre as plantas protegidas e sem proteção. Notou-se apenas uma tendência, em cinco dos seis anos analisados, de serem maiores as produções das plantas sem proteção e, portanto, visitadas por insetos. Os dados de frutificação obtidos indicaram, também, melhor pegamento dos frutos nas plantas sem proteção. Nestes cafeeiros as porcentagens de sementes moca mostraram-se significativamente maiores, enquanto as porcentagens de sementes concha, embora também maiores, não se mostraram significativas. A quantidade de frutos com lojas sem sementes e o tamanho das sementes não diferiram nos dois tratamentos. A influência das abelhas na polinização do cafeeiro deve, pois, ser pràticamente limitada às espécies autoestéreis de Coffea. Os dados aqui obtidos indicam que o papel desempenhado pelos insetos em promover maior polinização e aumento de produção dos cafeeiros da var. bourbon, é de importância secundária.
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    Eleito da densidade de plantio sobre a produção do café "Mundo Novo"
    (Instituto Agronômico (IAC), 1963-05) Scaranari, H. J.; Nogueira Neto, P.
    A fim de averiguar o comportamento da linhagem de café 'Mundo Nôvo' LCP 376 em diferentes densidades de plantio, variando o espaçamento nas linhas e o número de plantas nas covas, estabeleceu-se, em 1954, um ensaio comparativo com quatro tratamentos, cujos resultados são apresentados. As produções de café cereja indicaram diferenças significativas em favor do tratamento com uma planta por cova e no espaçamento de 4,0 x 0,5 m no primeiro, bem eomo no total dos três primeiros anos de produção, e do tratamento com duas plantas por cova e espaçamento de 4,0 x 1,0 m, apenas na produção total dos três primeiros anos. As análises das produções acumuladas dos dois primeiros anos e do total dos quatro anos, não revelaram diferenças significativas entre os tratamentos. A produção total de café cereja, em quatro anos, do tratamento testemunha (4,0 x 2,0 m, quatro plantas por cova) foi de 4 290 kg; para o plantio de 4,0 x 1,0 m, com duas plantas, de 4710 kg; para o de 4,0 x 1,0 m, com uma planta por cova, de 4480 kg. A maior produção por área nos tratamentos com espaçamentos menores na linha, durante os primeiros anos dêste ensaio, sugere qne parte de um cafèzal, a ser estabelecido com o cultivar 'Mundo Nôvo' LCP 376, poderia ser assim plantado, para melhor fazer face ao custeio da formação. A altura média das plantas foi semelhante para os tratamentos com igual número de mudas por área, isto é, nos de 4,0 x 2,0 m com quatro cafeeiros, no de 4,0 x 1,0 m com duas plantas e naquele de 4,0 x 0,5 m com um único indivíduo por cova. Quanto ao diâmetro médio do conjunto de cafeeiros por cova, os tratamentos puderam ser reunidos em dois grupos: aquêles que incluem apenas uma muda por cova, apresentam diâmetro menor e os tratamentos com maior número de mudas por cova, dando diâmetro maior da copa, a 0,5 m do solo. Assim, no plantio de linhagens selecionadas de café 'Mundo Nôvo' a uma muda por cova, poder-se-ia reduzir o espaçamento nas entrelinhas, sem impedir a penetração dos raios solares, de importância no florescimento. Não se encontraram diferenças significativas entre os tratamentos no que se refere ao rendimento e ao tamanho das sementes do tipo chato. Estudos semelhantes, com linhagens de outras variedades comerciais e abrangendo diferentes práticas culturais., seriam desejáveis para determinar a reação dessas linhagens selecionadas a diferentes disposições de plantio, segundo o espaçamento e número de plantas na cova.
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    Situação da cafeicultura em alguns municípios da região nordeste do estado de São Paulo, levantada com auxílio da fotografia aérea
    (Instituto Agronômico (IAC), 1966-06) Amaral, Alvaro Zingra do; Verdade, Francisco da Costa
    Aproveitando a cobertura aerofotográfica do Estado de São Paulo em 1962, cujas fotografias estão na escala aproximada de 1:25.000, foi feito um estudo sôbre a distribuição da cultura cafeeira em 13 municípios da região Nordeste do Estado de São Paulo, na zona da baixa Mogiana. Foram feitas determinações do número de pés, de plantações, área ocupada, presença de práticas conservacionistas e correlação com o relêvo geral e tipos de solos. Foram encontrados cêrca de 12.700.000 pés de café, ocupan- do uma área de 12.650 hectares, distribuídos em 2.300 plantações. Na região predomina cafèzais com mais de 15 anos de idade (67%), e sòmente 20% são de culturas com práticas conservacionistas. É tendência geral reduzir o número de pés, visto que os novos plantios não superam os cafèzais erradicados ou abandonados.
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    Aplicação da análise da covariância, num estudo sobre tamanho de canteiro para experiências com caféeiros
    (Instituto Agronômico (IAC), 1960-01) Arruda, Hermano vaz de
    Plot sizes in coffee experiments carried out in the past varied considerably. The early ones usually had large numbers of hills per plot (50 or 30), but in later experiments they were reduced to 10, 9, or fewer hills per plot, usually each hill composed of 4 plants. The data available are not enough to permit a good judgement as to the best plot size for coffee experiments. The writer, by means of covariance analysis applied to a fertilizer experiment, has shown in this paper that 1 row of 5 hills gave comparable results to 3 rows with the same number of hills. It is suggested that the application of a similar analysis to other coffee experiments being carried out will give a fairly good estimate of an adequate plot size for coffee experiments.
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    Espaçamento das mudas de café na cova
    (Instituto Agronômico (IAC), 1956-11) Scaranari, Helio José
    Quatro distâncias entre as mudas na mesma cova foram estudadas, com a finalidade de determinar quais as mais indicadas para a plantação de um cafèzal em terra anteriormente ocupada por culturas diversas. O presente ensaio foi instalado em solo tipo terra-roxa-misturada, na Estação Experimental Central em Campinas e compreende as distâncias de 10, 20, 30 e 40 cm entre as quatro mudas plantadas numa mesma cova. Os resultados obtidos dizem respeito às quatro primeiras colheitas. Diferentes observações foram feitas, dando as seguintes indicações: 1) quanto ao desenvolvimento das plantas, indicou a análise estatística das alturas correspondentes à terceira medição: a ) haver diferenças entre as alturas médias das plantas nas covas, dentro dos canteiros, as quais são da mesma ordem para os diferentes tratamentos; b )o s cafeeiros plantados a 10 e 20 cm nas covas, apresentam, em média, plantas mais altas, e os plantados a 30 e a 40 cm, mais baixas; a diferença entre os dois grupos é significativa e de ordem menor que 10% ; 2 ) as produções estudadas mostram um aumento linear de acordo com o aumento do espaçamento entre as plantas na cova, estatisticamente significativo: 3) as diferenças entre as peneiras médias dos diferentes tratamentos são pequenas, indicando, portanto, não haver influência das distâncias no tamanho das sementes.
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    Disposição das mudas de café na cova
    (Instituto Agronômico (IAC), 1958-12) Mendes, J. E. Teixeira; Scaranari, H. J.
    No presente trabalho são apresentados os dados de produção de cafeeiros plantados a quatro mudas por cova, variando, contudo, a maneira de sua distribuição dentro da cova. Um dos tratamentos corresponde ao sistema comum de plantio, no qual as mudas são dispostas em quadrado, na cova. O outro refere-se à disposição das quatro mudas em linha na cova. Visava-se, plantando as mudas desta última forma, facilitar o combate à broca do café pela retirada dos grãos que normalmente caem e ficam presos no centro dos quatro troncos formados pelo sistema comum. Os resultados obtidos, correspondentes ao período de 1951 a 1956, não indicaram diferenças significativas entre as produções dos dois tratamentos. Desta forma, embora o problema do combate à broca do café esteja resolvido com o emprêgo de inseticidas modernos, os resultados dêste ensaio mostram que qualquer um dos sistemas de plantio pode ser adotado no estabelecimento de cafèzais.