SPCB (03. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos

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    Preferência do consumidor no processo de compra de café: pesquisa de marketing no mercado paulista
    (2003) Luna, Rosemar Martins; Sette, Ricardo de Souza; Mario, Talestre Maria do Carmo; Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Antonialli, Luiz Marcelo; Campos, Cláudia Aparecida de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estudo de marketing buscou identificar as principais características do processo de compra de café em supermercados de São Paulo (SP), objetivando caracterizar o comportamento do consumidor de café no momento da compra, verificando o atual comportamento, a influência da marca, da origem do café e a percepção do consumidor em relação aos cafés de Minas Gerais e de outros estados. As referências teóricas focaram o marketing, o ambiente do café e o comportamento do consumidor. Utilizaram-se procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos, combinando métodos de observação do processo de compra e comunicação com os compradores por meio de entrevistas semi-estruturadas. Identificou-se um mercado restrito, formado por uma maioria feminina, casadas, das classes B e C, que compram preferencialmente o café em pó (torrado e moído). O conhecimento relativo às marcas foi alto, caracterizado por uma fidelidade de marca relativa, enquanto a marca suprir suas exigências em relação aos atributos físicos do café. Os atributos mais valorizados foram: o sabor, o aroma e a marca do café, coincidindo com pesquisas realizadas em outros mercados brasileiros. A marca mais lembrada pelos compradores foi uma das marcas mais compradas. Foi identificada uma concorrência mais acirrada entre as marcas mais vendida, pela preferência do consumidor, em relação a pesquisas feitas em outros mercados. O interesse relativo à certificação de origem foi alto no que se refere ao aumento da garantia de qualidade do café a ser consumido. Observou-se também uma grande valorização do café do Paraná como sendo o melhor café do Brasil, seguido do café de São Paulo e sul de Minas Gerais. Observou-se finalmente desinteresse e dificuldade no que se refere à comparação dos cafés ofertados no mercado da cidade de São Paulo com cafés de outras cidades e estados.
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    Análise das novas tendências do cooperativismo: o caso de uma cooperativa de café
    (2003) Pereira, Rodrigo A.; Campos, Cláudia Aparecida de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No atual contexto econômico, todas organizações almejam a eficiência para ocupar, de forma definitiva, seu espaço nesse universo globalizado. O cooperativismo é uma forma de organização da produção, bem como de coordenação de sistemas agroindustriais. Com as novas premissas econômicas, após a abertura de mercados e da modernização da agricultura fazem com que as organizações se adaptem a um novo padrão de eficiência e de alocação de recursos. O desafio das estruturas cooperativas modernas é manter o seu papel de sistema produtivo centrado no homem e, ao mesmo tempo, desenvolver organização, capaz de competir co empresas de outras naturezas com orientação para o mercado, fazendo com que as cooperativas aumentem sua competitividade para sobreviverem em um mercado fortemente concorrencial. Desta forma este estudo teve como objetivo analisar a atual gestão de uma conceituada Cooperativa de Café, em relação às novas tendências do cooperativismo; a) fazendo uma breve apresentação do histórico da cooperativa; b) identificando as principais dificuldades da gestão da cooperativa em relação às novas tendências do cooperativismo. Quanto a metodologia trata-se de uma pesquisa exploratória, com natureza das variáveis qualitativas, especificamente um estudo de caso. Conclui-se que a Cooperativa de Café em estudo, apesar de ter uma boa reputação e imagem consolidada, a mesma não está conseguindo acompanhar as mudanças necessárias. A atual gestão, principalmente no que se refere a gestão estratégica, sua atuação ainda é muito restrita. Para a cooperativa se posicionar estrategicamente é preciso mudar modelos mentais e paradigmas, o que é difícil não só para a cooperativa em estudo, mas em geral nas cooperativas brasileiras por não existir a separação da propriedade e controle, levando com isso a complexidade dos negócios e da própria gestão. Já em relação as dificuldades encontradas pela gestão em se adaptar às novas tendências do cooperativismo, foram identificados sete pontos onde a cooperativa atualmente encontra dificuldades de se adaptar à novas tendências. São elas: cultura, conflitos, posicionamento (orientação para o mercado), profissionalismo, empreendedorismo, sistema de informação e concorrência. Além dessas dificuldades identificadas, a principal é que a cooperativa não possui uma visão estratégica de médio e longo prazo, quer dizer não existe um planejamento para se adaptar às novas tendências do cooperativismo.
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    Análise do planejamento estratégico de marketing de uma cooperativa de café
    (2003) Campos, Cláudia Aparecida de; Luna, Rosemar Martins; Antonialli, Luiz Marcelo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diante da crise que a cafeicultura brasileira vem sofrendo, o cooperativismo aparece como um instrumento capaz de contribuir na busca de soluções sócio-econômicas de grupos de produtores. E um dos desafios é produzir um plano estratégico de marketing e reunir os recursos para executá-lo capaz de recuperar a imagem do café brasileiro no Brasil e no exterior. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo analisar o processo de planejamento estratégico de marketing de uma Cooperativa de Café e sua implementação; a) diagnosticando as variáveis do ambiente interno, identificando as forças e fraquezas, analisando o ambiente externo identificando as oportunidades e ameaças; b) identificando os insumos e ser viços oferecidos pela cooperativa aos seus cooperados; c) identificando os produtos que a cooperativa oferece ao mercado e d) identificando as estratégias de marketing adotadas pela cooperativa. Quanto a metodologia trata-se de uma pesquisa exploratória, com natureza das variáveis qualitativas, especificamente um estudo de caso. Conclui-se que a Cooperativa em estudo possui uma boa Reputação e imagem consolidada perante os dois ambientes. Dentro do ambiente interno pôde-se identificar os principais pontos fortes (boa imagem; credibilidade; segurança; serviços prestados a contento por profissionais treinados; ser uma cooperativa balizadora de preço na região; quantidade de vendas dentro do esperado pelos dirigentes; sucesso nas exportações atuais; fomento à qualidade e inovação em produção e armazenamento) e pontos fracos (pouca informação ao cooperado na transação de vendo do café; informações ao cooperado não são efetivas; na diversificação de insumos os cooperados não se sentem atendidos; falta no laboratório análise foliar; as taxas de comercialização da cooperativa são consideradas altas pelos cooperados; as promoções de insumos não são divulgadas a contento para os cooperados; pouca participação dos cooperados nas decisões administrativas e falta de tecnologia de informação), e no ambiente externo as principais oportunidades (boa imagem; opção de ampliar o mercado externo; opção de ampliar o mercado interno; criação do departamento "Divisão de cafés especiais"; busca constante de facilitar os processos administrativos e estar localizada em uma região propícia à produção de cafés de qualidade e especiais) e ameaças (tendência de baixa no preço do café; tendência em diminuir as vendas de insumos; falta de tecnologia adequada; e concorrência na região) da cooperativa. Os insumos oferecidos aos cooperados são aqueles que viabilizam a unidade produtiva do mesmo e os serviços são aqueles necessários para a condução da lavoura e comercialização da produção. Quanto aos produtos oferecidos ao mercado é especificamente o café verde (em grão) onde 80% é exportado e o restante permanece no mercado interno. E finalmente em relação as estratégias de marketing fica-se evidente que a cooperativa não possui um planejamento estratégico de marketing específico e sim ações isoladas sendo estas mais reativas do que pró-ativas, deixando de lado ações de marketing que podem surtir efeito a médio e longo prazo.