SPCB (03. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos

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    Influência de diferentes coberturas do solo na concentração de nutrientes nas folhas do café conilon em Ouro Preto d’Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Garcia, Alvanir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cobertura do solo com palhadas, plantio de leguminosas, plantas daninhas e outros materiais podem ser benéficos, sombreando o solo, evitando a erosão, aumentando o teor de matéria orgânica e a fixação de nitrogênio. O experimento foi realizado no município de Ouro Preto do Oeste. O clima segundo Koppen, é tropical chuvoso tipo Aw, cujas características se apresentam por total pluviométrico anual, oscilando entre elevado e moderadamente elevado e com nítido período de estiagem (Bastos & Diniz, 1982). A média anual de precipitação é de 2.230 mm, com umidade relativa do ar de 82% e temperatura media anual de 25,6 o C. A altitude média é de 240 m e o solo é do tipo Podzolico Vermelho Escuro com as seguintes características químicas: P = 10 mg/kg; K = 0,39 cmol/kg; Ca + Mg = 3,78 cmol/kg; Ca = 2,88 cmol/kg; Al = 0,00 cmol/kg; pH 5,8 e matéria orgânica = 13,2 g/kg. O ensaio ocupou uma área de 0,6 ha e a cultivar utilizada foi a Conilon da espécie Coffea canephora L. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos em quatro repetições, sendo o espaçamento entre as covas de 4 m x 4 m, com uma planta/cova. Foi utilizado o ensaio onde estava sendo testado diferentes cobertura do solo, visando o controle de plantas daninhas, com os seguintes tratamentos: 1 - casca de café nas ruas/capina manual nas linhas de cafeeiros; 2 - casca de café nas ruas/capina química (diuron + paraquat) nas linhas de cafeeiros; 3 - Arachis pintoi nas ruas/capina manual nas linhas de cafeeiros; 4 - A. pintoi nas ruas/capina química(diuron+paraquat) nas linhas de cafeeiros; 5 - roçada baixa nas ruas/capina manual nas linhas de cafeeiros; 6 - roçada baixa nas ruas/capina química(diuron+paraquat) nas linhas de cafeeiros; 7 - capina química(diuron + paraquat) da área total do cafezal; 8 - capina manual da área total do cafezal. Não foram efetuadas correção de solo e adubação. Os dados médios, de analise foliar do cafeeiro, durante três anos indicaram que a cobertura com casca de café influenciou positivamente os teores de N, P, K e Mg. O uso da leguminosa Arachis pintoi na rua mais capina manual na linha apresentou um maior teor de N, e um menor teor de Ca. A roçada na rua aliado à capina manual na linha apresentou o um maior teor de Ca e menores teores de N, P e Mg. O tratamento com herbicida na área total apresentou um menor teor de K. Entre os elementos analisados apenas o N apresentou, entre todas as coberturas do solo utilizadas, teores abaixo do considerado adequado por Costa & Bragança (1996). Em todas as coberturas do solo utilizadas os teores de P e Mg estavam acima dos teores considerados adequados. Em todos os tratamentos, as relações N/P e N/Mg, apresentaram níveis abaixo das relações adequadas e nenhuma das coberturas utilizadas apresentou todas as relações acima da considerada adequada.
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    As principais plantas daninhas que ocorrem em lavouras de café ‘Conilon’ em Ouro Preto do Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Santos, Júlio Cesar Freitas; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Garcia, Alvanir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estado de Rondônia é o segundo produtor brasileiro de café da espécie Coffea canephora. Dentre as limitações da exploração cafeeira, destaca-se a intensidade da competição das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi determinar as principais plantas daninhas que ocorrem na cultura do café "Conilon" em Ouro Preto do Oeste. O experimento foi instalado em dezembro de 1994. O clima segundo Koppen, é tropical chuvoso tipo Aw, cujas características se apresentam por total pluviométrico anual, oscilando entre elevado e moderadamente elevado e com nítido período de estiagem. A média anual de precipitação é de 2.230 mm, com umidade relativa do ar de 82% e temperatura media anual de 25,6°C. A altitude média é de 240 m e o solo é do tipo Podzolico vermelho-escuro com as seguintes características químicas: P = 10 mg/kg; K = 0,39 cmol/kg; Ca + Mg = 3,78 cmol/kg; Ca = 2,88 cmol/kg; Al = 0,00 cmol/kg; pH 5,8 e matéria orgânica = 13,2 g/kg. O ensaio ocupou uma área de 0,6 ha e a cultivar utilizada foi a Conilon da espécie Coffea canephora. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos em quatro repetições, sendo o espaçamento entre as covas de 4 m x 4 m, com uma planta/cova. Foi utilizado o ensaio onde estava sendo testado diferentes cobertura do solo, visando o controle de plantas daninhas, como palha de café, leguminosa Arachis pintoi, herbicida diuron+paraquat, capina manual e roçagens, sendo determinada à taxa de incidência e o nº espécies invasora após a aplicação do devido controle. As folhas largas apresentaram uma maior diversidade de espécies, com um total de doze espécies enquanto as folhas estreitas apresentaram apenas seis espécies. Entretanto as gramíneas superaram as folhas largas na avaliação de número de plantas/ 8m 2 , 405 plantas de gramíneas contra 268 plantas do tipo folhas largas. Entre as folhas estreitas, as espécies que mais ocorreram foram o capim-navalha (Scleria secans (L.) Urban) e o capim-amargoso (Digitaria insularis L.) Mez & Ekman) e capim colchão (Digitaria horizontalis Willd), enquanto as espécies que menos ocorreram foram capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn). Entre as folhas largas as espécies que mais ocorreram foram trapoeraba (Commelina benghalensis L.); a beldroega (Portulaca oleracea L.) e erva-de-santa-luzia(Euphorbia brasilienses Lam.), enquanto as que menos ocorreram foram carrapicho (Acanthospermum sp.) e o fumo bravo (Solanum erianthum D. Don).
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    Performance de inseticidas químicos e biológicos no controle de Hypothenemus hampei (Coleoptera Scolytidae) em Rondônia
    (2003) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Damião Alves da; Trevisan, Olzeno; Garcia, Alvanir; Gama, Farah de Castro; Teixeira, César Augusto Domingues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café é um dos importantes produtos agrícolas de Rondônia. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), é a principal praga da lavoura cafeeira no estado. Tradicionalmente, o contro-le da broca-do-café é realizado através de inseticidas químicos inorgânicos, no entanto o controle, além de químico, pode ser cultural e biológico. Para o controle desta praga, recomenda-se uma série de medidas com o propósito de reduzir suas populações em campo, até níveis que não causem danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi determinar a eficiência de Fipronil e do produto formulado à base de Beauveria bassiana (Boveriol) no controle da broca-do-café nas condições de Rondônia. Utilizou-se o Endosulfan como referência, por se tratar de inseticida padrão para o controle da praga. O experimento foi conduzido no município de Machadinho d’Oeste -RO, na safra 2001/2002, em lavoura de café Conilon com 6 anos de idade e espaçamento 4,0m x 2,0m. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 6 tratamentos (1, 2 e 3 - Fipronil (Klap 200 SC) nas dosagens de 25, 50 e 100 g i.a./ha, respectivamente; 4 - B. bassiana (Boveriol), 1 kg p.c./ha; 5 - Endosulfan (Thiodan CE), 700 g i.a./ha; 6- testemunha) e 4 repetições. Cada parcela foi constituída por 21 plantas, sendo 5 úteis. Foram feitas duas pulverizações para cada tratamento nos meses de dezembro e janeiro, exceto Boveriol, que foi aplicado três vezes (dezembro, janeiro e fevereiro). O intervalo entre as pulverizações foi de 30 dias. A infestação foi avaliada previamente e aos 30, 60, 90 e 120 dias após a primeira aplicação, examinando-se 20 frutos coletados no terço médio de cada planta útil. O inseticida biológico apresentou 18% de brocas mortas pelo fungo e 49% de eficiência. Os melhores tratamentos foram o Fipronil, nas dosagens de 50 e 100 g i.a./ha, que apresentaram apenas 0,93 e 1,36% de frutos brocados, e eficiência de 86 e 95%, respectivamente, não diferindo do inseticida padrão Endosulfan.
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    Épocas de aplicação de Endosulfan e controle de Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae) em Ouro Preto do Oeste - RO
    (2003) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Damião Alves da; Teixeira, César Augusto Domingues; Garcia, Alvanir; Gama, Farah de Castro; Trevisan, Olzeno; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café é um dos principais produtos agrícolas do Brasil, e o de maior importância econômica e social para o estado de Rondônia. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), é a principal praga da lavoura cafeeira no Estado. Tradicionalmente, o controle da broca é realizado com insetici-das químicos inorgânicos, e o mais eficiente destes é o Endosulfan, com produtos comerciais enquadrados nas classes toxicológicas I e II, apresentando período de carência de 70 dias para a cultura do café. Objetivando avaliar a melhor época de aplicação do inseticida Endosulfan no controle da praga, conduziu-se um experimen-to no município de Ouro Preto do Oeste, na safra 2001/2002, em lavoura de café Conilon, com 4 anos de idade e espaçamento 3,0 m x 1,5 m. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 5 tratamentos (T1-novembro/dezembro; T2-dezembro/janeiro; T3-janeiro/fevereiro; T4-fevereiro/março; T5-Testemunha) e 5 repetições. Cada parcela foi constituída por 21 plantas, sendo 5 úteis. Realizaram-se duas pulverizações, com intervalo de 30 dias entre as mesmas para cada tratamento e, determinadas a infestação durante todo o período da avaliação, sempre se fazendo amostragens antes da aplicação do inseticida e 30 dias após em todas as parcelas, independente de terem sido pulverizadas ou não, examinando-se 20 frutos, coletados no terço médio de cada planta útil. Não houve diferença entre as épocas de aplicação, nas pulverizações efetuadas de novembro a março, conforme os tratamentos, mas estas diferiram significativamente da testemunha. O Endosulfan, na dosagem de 700 g i.a /ha, em duas aplicações, com intervalo de 30 dias entre as mesmas, pode ser aplicado em qualquer uma das épocas estudadas, desde que haja compatibilidade entre a época de aplica-ção e o período de carência do produto.
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    Efeitos da aplicação de piretróides e oxicloreto de cobre em Coffea canephora na dinâmica populacional de Oligonychus ilicis (Acari: Tetranichidae) em Rondônia
    (2003) Costa, José Nilton Medeiros; Gama, Farah de Castro; Garcia, Alvanir; Teixeira, César Augusto Domingues; Silva, Damião Alves da; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estado de Rondônia ocupa o quinto lugar como produtor nacional de café (Coffea sp.), e o segundo na produção de café Conilon (Coffea canephora Pierre). Apesar do grande potencial produtivo do café Conilon, as pragas têm sido um dos principais problemas a afetar a produtividade das lavouras. Nesse contexto, o ácaro vermelho, Oligonychus ilicis (Mc Gregor, 1919) (Acari: Tetranychidae) é uma das pragas mais importantes. Esse aracnídeo ataca a superfície superior das folhas e alimenta-se do seu conteúdo celular, causando intenso bronzeamento, perda da capacidade fotossintética, e prematura abscisão foliar. Com o objetivo de verificar a flutuação populacional do ácaro vermelho, em função da aplicação de Oxicloreto de Cobre e Piretróides, foram conduzidos durante os meses de junho a setembro de 2002, dois experimentos em cafezais com idade de 4 anos, nos municípios de Machadinho do Oeste e Ouro Preto do Oeste. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 7 tratamentos (1 - Deltamethrin - 0,5 g i.a./ha; 2 - Triazophos + Deltamethrin -87,5 g i.a./ha; 3 - Permethrin - 62,5 g i.a./ha; 4 - Lambdacyhalothrin - 5,0g i.a./ha; 5 - Oxicloreto de Cobre - 2 000 g i.a./ha; 6 - Ethion - 500 g i.a./ha; 7 - Testemunha) e 3 repetições. O Ethion foi incluído entre os tratamentos, por ser acaricida padrão para o controle do ácaro vermelho. Cada parcela constou de 21 plantas, sendo 5 úteis. Foram efetuadas duas aplicações dos produtos, com intervalo de 30 dias entre as mesmas. As avaliações foram feitas, retirando-se 2 folhas de cada lateral da planta, pertencentes ao 3º ou 4º par, no terço médio de cada cafeeiro (20 folhas por parcela), contando-se os ácaros em 1 cm 2 do centro de cada folha amostrada. Para o município de Machadinho, em junho (antes da aplicação) e julho de 2002, não houve diferença estatística entre os tratamentos. Já na avaliação efetuada em agosto, a infestação ocorrida na testemunha foi maior que nos demais tratamentos. Em setembro, as maiores infestações ocorreram no trata-mento com Oxicloreto de Cobre e na Testemunha. Os tratamentos com Triazophos + Deltamethrin, Ethion e Permethrin foram os que apresentaram menores infestações. Em Ouro Preto, os resultados apresentaram a mesma tendência, entretanto o efeito do Oxicloreto de Cobre foi menos expressivo. Em ambos experimentos, evidenciou-se a ação de controle da praga pelo Ethion e Triazophos + Deltamethrin. Com relação ao Ethion, o efeito foi o esperado, por se tratar de um acaricida padrão para o controle da praga. O defensivo Triazophos + Deltamethrin, por conter princípio ativo e ser do grupo dos piretróides, considerados causadores de aumen-to populacional da praga, contrariando o que se esperava, apresentou ação de controle. Este fato sugere a continuação de pesquisas com este produto, objetivando a ampliação de opções para o controle do ácaro vermelho.