SPCB (03. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/521
Navegar
4 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Desenvolvimento de um sistema gerador de calor com opção para aquecimento direto e indireto de ar(2003) Lopes, Roberto Precci; Silva, Juarez de Sousa e; Lacerda, Adílio Flauzino de; Oliveira, Delly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm sistema gerador de calor com opção para aquecimento direto e indireto de ar, foi desenvolvido e avaliado para uso em secadores de produtos agrícolas destinados a secagem de grãos ou para desidratação de produtos que requeiram ar "puro" como frutas, hortaliças, ervas e alimentos "in natura". O sistema foi composto por uma fornalha a carvão vegetal, um trocador de calor compacto e uma pequena caldeira horizontal com opção para funcionamento a lenha ou a carvão. Para avaliar o desempenho da fornalha no aquecimento direto do ar de secagem nas vazões de 25, 40, 55 e 70 m3.min-1, foram testados quatro tamanhos de células de queima. A temperatura máxima atingida pelo ar de secagem foi 120°C na vazão máxima do sistema. A potência térmica máxima liberada na câmara de combustão foi 113,4 kW e a carga térmica volumétrica 567 kW.m-3. O rendimento da fornalha variou entre 72,6 e 92,8 % em função da carga térmica solicitada para o aquecimento do ar. A fornalha apresentou como principal característica alimentação constante de combustível na célula de queima, queima continua e regular do combustível na câmara de combustão, manutenção da temperatura do ar de secagem, facilidade do controle da combustão e da temperatura do ar. Na modalidade de aquecimento indireto do ar, utilizou-se vapor d’água saturado úmido como fluido térmico para transferência de energia para o ar, via trocador de calor.Utilizou-se lenha como fonte de energia na fornalha interna da caldeira e carvão vegetal na fornalha externa. A eficiência térmica do sistema no aquecimento de 94,1 m3.min-1 de ar da temperatura ambiente de 30,5°C e UR de 47,8 % para 62,1°C, foi 45,2 % com consumo de 14,6 kg.h-1 de carvão vegetal. A eficiência térmica com lenha foi de 86,5 % no aquecimento de 94,9 m 3 .min -1 de ar da temperatura ambiente de 20,1°C e UR de 87,1 % para 55,5 °C, com consumo de 17,7 kg.h-1 de lenha. Apesar da menor eficiência com utilização de carvão vegetal, o sistema com este combustível permite economia de mão-de-obra na operação de secadores de produtos agrícolas, e a possibilidade de aproveitamento da entalpia dos gases de escape para utilização em aquecimento direto de ar.Item Racionalização do uso da energia elétrica em sistemas de bombeamento utilizados na cafeicultura irrigada por por pivô central(2003) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Delly; Silveira, Suely de Fátima Ramos; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo avaliar a racionalização do uso de energia elétrica através do uso da adequação de força motriz e de sistema de bombeamento na cafeicultura irrigada por pivô central, foi realizado um trabalho na Fazenda Vista Alegre, município de Jaboticatubas – MG. Para o presente trabalho, avaliou-se um sistema de aspersão do tipo pivô central de baixa pressão, possuindo oito torres, um balanço de 32 m, perfazendo um raio molhado de 380 m e uma área irrigada de 45,4 ha, com dezesseis anos de uso. O conjunto motobomba tem potência de 175 cv e vazão de 260 m 3 h -1 atende a dois pivôs com características iguais, sendo 87,5 cv e 130 m 3 h -1 para cada um. Na área do pivô avaliado, encontra-se implantada a cultura do café da variedade Catuaí Vermelho, espaçado de 3,5 x 0,80 m, perfazendo um total de 3.571 plantas ha -1 , com dezesseis anos de idade. Utilizou-se para o estudo, valores de consumo de água e energia elétrica do sistema referentes ao ano agrícola de 2001. Com este trabalho, constatou-se que, a adequação de força motriz, mediante a substituição dos motores padrão, em uso na propriedade, por motores de alto rendimento adequados, tornou-se a alternativa mais viável sob o ponto de vista técnico-econômico, gerando uma taxa interna de retorno (TIR) de 98 % para a substituição proposta, sendo, portanto, superior à taxa de desconto adotada para a análise, de 8,75 % aa. Um outro fator de importância relevante foi que, com a substituição proposta, o tempo de retorno do capital (TRC) foi de 1,1 anos, sendo, portanto, inferior ao horizonte de planejamento adotado, de 10 anos, sendo influenciada, principalmente pelo maior rendimento encontrado no motor de alto rendimento, proporcionando, assim, maior economia anual com o consumo e demanda de energia elétrica para o empresário rural de R$ 369,10. Quando analisada a proposta de substituição do conjunto motobomba atual, em uso, por um conjunto motobomba mais adequado ao projeto, obteve-se valor de TIR de 507 %, o que reflete, para o empresário agrícola, a viabilidade e atratividade da substituição proposta, pois, o valor investido na troca pode ser recuperado após um período de 0,3 anos. Essa viabilidade de substituição proposta se deve principalmente ao fato do motor indicado para a substituição possuir uma potência nominal menor e um rendimento maior que aqueles apresentados pelo motor em uso na fazenda, proporcionando uma redução expressiva nos gastos anuais com consumo e demanda de energia elétrica, podendo com a substituição proposta gerar uma economia anual com o fator energia elétrica de R$ 1.888,10.Item Racionalização do uso da energia elétrica em sistemas de bombeamento utilizados na cafeicultura irrigada por gotejamento(2003) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Delly; Silveira, Suely de Fátima Ramos; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféConsiderando-se a preocupação e a necessidade premente de economia tanto de água quanto de energia, atualmente os cafeicultores defrontam-se com o desafio de continuarem a desempenhar seu importante papel socioeconômico com maior racionalidade no uso dos recursos naturais. A implantação de programas de conservação e uso racional de energia elétrica visando à sua economia é importante, visto que o consumo de eletricidade vem apresentando taxas de crescimento significativas e, conseqüentemente um aumento relativo nas despesas das diversas classes de consumidores. Com o objetivo de avaliar a racionalização do uso de energia elétrica através do uso da adequação de força motriz e de sistema de bombeamento na cafeicultura irrigada por gotejamento, foi realizado um trabalho na Fazenda Vista Alegre. O equipamento é composto por três conjuntos motobombas, sendo uma motobomba acionada por um motor de 10 cv e vazão de 60 m 3 h -1 utilizada para abastecimento de um tanque de decantação que, alimenta as outras duas motobombas de 40 cv e vazão de 60 m 3 h -1 cada uma, ligadas em série, que alimentam o sistema. Na área em estudo está sendo cultivada a cultura do café, variedade Catuaí Vermelho. Com este trabalho, constatou-se que, a adequação de força motriz, mediante a substituição dos motores padrão, em uso na propriedade, por motores de alto rendimento adequados, tornou-se a alternativa mais viável sob o ponto de vista técnico-econômico, gerando uma taxa interna de retorno (TIR) de 10, 1.662 e 1.331 % para os motores de 10, 30 e 30 cv, respectivamente, propostos para a substituição, sendo, portanto, superior à taxa de desconto adotada para a análise, de 8,75 % aa. Um outro fator de importância relevante foi que, com a substituição proposta, o tempo de retorno do capital (TRC) para os três motores avaliados foi de 6,4 anos para o motor de 10 cv e dito imediato para os dois motores de 30 cv, indicados na substituição, sendo, portanto, inferior ao horizonte de planejamento adotado, de 10 anos, sendo influenciada, principalmente pelo maior rendimento encontrado no motor de 10 cv e menor potência nominal e maior rendimento nos motores de 30 cv indicados para substituir os motores atuais, proporcionando assim, maior economia anual com o consumo e demanda de energia elétrica de R$ 371,54. Quando analisado a proposta de substituição dos conjuntos motobomba atuais, em uso, por conjuntos motobomba mais adequados ao projeto, é dito que não converge para os motores de 3, 20 e 20 cv, indicados para a substituição, isso se deve ao fato do valor presente líquido (VPL) ser sempre positivo para a análise em questão, o que reflete, para o empresário agrícola, a viabilidade e atratividade das substituições propostas, pois, os valores investidos nas trocas podem ser recuperados imediatamente para todas as substituições propostas. Essa viabilidade se deve, principalmente, ao fato dos motores indicados para as substituições propostas, possuírem uma potência nominal menor e um rendimento maior que os motores em uso na fazenda, proporcionando uma redução expressiva nos gastos anuais com consumo e demanda de energia elétrica, podendo gerar uma economia anual com o fator energia elétrica de R$ 5.791,62.Item Manejo da irrigação na cafeicultura irrigada por pivô central e gotejamento: otimização do uso da água e energia(2003) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Delly; Silveira, Suely de Fátima Ramos; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO uso da prática de irrigação em cafezais tem crescido bastante nos últimos anos, devido principalmente às adversidades climáticas observadas em muitas regiões cafeeiras do País. Vários são os equipamentos de irrigação utilizados para suprir as necessidades hídricas do cafeeiro, destacando-se aqueles inerentes aos sistemas de irrigação por gotejamento e pivô central. Uma estimativa razoável do consumo de água pelo cafeeiro é importante, pois, um suprimento inadequado de água poderá reduzir, substancialmente, o crescimento sem que ocorra murcha ou outros sinais visíveis de déficit de umidade. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo principal comparar o volume de água aplicado pelos sistemas de irrigação do tipo pivô central e gotejamento, em condições de campo (manejo real), com valores simulados pelo modelo IRRIGA (SISDA), para a região de Jaboticatubas - MG. Com relação à precipitação, a região tem uma média pluviométrica anual de 1320 mm, concentrando-se nos meses de novembro a janeiro, correspondendo a 62,3 % do total anual, o que impõe à região sérias restrições quanto às práticas agrícolas, podendo ocorrer queda de produção em períodos mais críticos, exigindo que o empresário agrícola lance mão da irrigação para alcançar uma produtividade que o torne competitivo no mercado. Analisando os valores reais do manejo da irrigação e os valores simulados, para o equipamento de gotejamento, observou-se que os valores reais são inferiores aos valores simulados, indicando um déficit anual de 214 mm, implicando em umidade do solo, ao longo do ano, inferiores à umidade considerada ideal para obtenção de maior desenvolvimento e produção do cafeeiro. É importante ressaltar que, as lâminas de irrigação definidas pelo IRRIGA (SISDA), levam em conta a capacidade do equipamento de irrigação, assim, os valores de lâminas determinadas para o equipamento de gotejamento via simulação, foram de 517 mm, sendo esse valor, insuficiente para manter a umidade no solo próximo à capacidade de campo, ou seja, ocorrem problemas de subdimensionamento do sistema e, conseqüentemente, estresse hídrico para a cultura, em determinadas épocas do ano, principalmente nos períodos em que ocorre maior demanda hídrica pela cultura. Para o equipamento do tipo pivô central, quando avaliado o manejo real da irrigação, ou seja, praticado na fazenda, alcançaram valores médios anuais de 429 mm. Estes valores comparados aos 999 mm, obtidos com os valores simulados com o IRRIGA (SISDA), demonstram que há um déficit anual de 570 mm, o que pode vir a prejudicar o crescimento normal da cultura, levando, conseqüentemente, a possíveis perdas em produtividade. Observou-se que, para umidade do solo no manejo real, praticado na fazenda, esta se manteve em alguns períodos do ano, próximos aos valores de ponto de murchamento permanente, restringindo com isso a disponibilidade hídrica para a cultura. Para o manejo simulado, os teores de umidade do solo, mantiveram-se bem próximos ao valor de capacidade de campo (CC), proporcionando, com isso, melhores condições para o desenvolvimento e, conseqüentemente, maior produtividade a ser alcançada pela cultura do café. Portanto, no manejo da irrigação adotado pelo produtor, para o equipamento de irrigação do tipo pivô central e gotejamento, a umidade do solo alcançou valores considerados muito baixos para a cultura do café, não sendo esses valores adequados para um bom desenvolvimento e produtividade do cafeeiro, o que tem se refletido nas baixas produtividade local alcançada. A umidade do solo alcançada com o manejo simulado com o IRRIGA (SISDA), se manteve bem próxima aos valores de capacidade de campo, conseqüentemente, dando melhores condições ao desenvolvimento e produtividade do cafeeiro.