SPCB (03. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos

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    Avaliação do crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em diferentes critérios, momentos de irrigação e densidades de plantio
    (2003) Scalco, Myriane Stella; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Colombo, Alberto; Paiva, Leandro Carlos; Ribeiro, Alexandre Antônio Sátiro; Faria, Manoel Alves de; Gomes, Rodrigo Abreu; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A aplicação correta da irrigação depende de critérios que, no caso particular da cafeicultura, ainda são apresentados de uma forma inconsistente na literatura. O crescimento do cafeeiro pode ser limitado em função da disponibilidade hídrica do solo, principalmente em lavouras com diferentes áreas de exposição do solo e quantidade de água transpirada em função da densidade populacional de plantas. Portanto, avaliações biométricas periódicas de parâmetros de crescimento podem ser um indicativo da necessidade de água em uma lavoura cafeeira.O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo do cafeeiro (altura, diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos e número de nós por ramo) ao final dos primeiro e segundo anos de plantio (13 meses e 25 meses de idade), submetido a diferentes critérios para início das irrigações em diferentes densidades de plantio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constam de cinco critérios para início das irrigações: -20kPa, -60kPa, -100kPa, -140kPa, manejo baseado no software SISDA3.5, uma testemunha sem irrigação e, cinco densidades de plantio 2.500 (4,0x1,0m), 3.333 (3,0x1,0m), 5.000 (2,0x1,0m), 10.000 (2,0x0,5m) e 20.000 (1,0x0,5m) plantas por hectare. Utilizou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com gotejadores de vazão de 3,75 l/hora. A umidade do solo foi indiretamente monitorada através do uso de tensiômetros e blocos porosos.(Water Mark-IrrometerÒ). Os tensiometros e os blocos porosos foram instalados nas profundidades de 10, 25 e 40cm. A irrigação de cada subparcela ocorreu toda vez que a leitura média de tensão de água na profundidade de 25cm indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. As leituras para tensões até 60kPa foram feitas através de um tensímetro e, acima desse valor através de um leitor digital de resistência elétrico, calibrado para as tensões estudadas. As lâminas de irrigação foram calculadas, considerando-se leituras obtidas nos tensiometros e blocos porosos nas três profundidades de instalação. No manejo SISDA 3.5, os dados climáticos necessários foram monitorados diariamente utilizando-se uma estação meteorológica automática mMetosÒ instalada na área do experimento. Só houve interação significativa entre critérios de irrigação e densidade de plantio para a altura de plantas. O cafeeiro apresentou um crescimento significativamente menor sem o uso de irrigação ao final dos primeiro e do segundo ano de plantio. Os maiores crescimentos foram verificados com uso de irrigações segundo manejo SISDA3.5 e início das irrigações na tensão de 20kPa. Os efeitos de densidade ao final dos primeiro e do segundo ano foram significativos para todas as características avaliadas. O diâmetro de caule, altura, número de ramos aumentaram com o aumento da densidade de plantas por área, enquanto o numero de nós por ramos foi superior com menores populações de plantas por área. O numero de ramos plagiotrópicos/planta e o número de nós por ramos, ao final do segundo ano de plantio foram duas vezes maior que ao final do primeiro ano, independente da densidade e do critério de irrigação utilizado.
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    Potencial hídrico foliar do cafeeiro sob diferentes critérios de irrigação e densidades de plantio
    (2003) Scalco, Myriane Stella; Rezende, Fátima Conceição; Paiva, Leandro Carlos; Colombo, Alberto; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Silva, Élio Lemos da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Dentre os métodos indicadores do momento adequado para se inciar as irrigações de uma cultura, existem aqueles que se baseaiam em parâmetros da própria planta. O potencial hídrico foliar é um dos parâmetros da planta que mais tem sido estudado para esta finalidade. Na região de Lavras/MG, já foram encontradas respostas positivas ao uso do potencial hídrico foliar como indicador de deficiência hídrica no cafeeiro e conseqüentemente da necessidade de irrigação. No período de agosto-setembro 2002, quando não ocorreram precipitações, determinou-se o potencial hídrico foliar (È f ) do cafeeiro em subpartcelas de um experimento instalado na Universidade Federal de Lavras com o objetivo de determinar, em cinco densidades de plantio, 2500 (4,0x1, 0m), 3.333 (3,0x1, 0m), 5.000 (2,0x1, 0m), 10.000 (2,0x0, 5m) e 20.000 (1,0x0, 5m) plantas por hectare, o efeito de duas irrigações semanais calculadas pelo software SISDA3.5 e de irrigações iniciadas sob quatro diferentes tensões de água no solo (-20kPa, -60kPa, -100kPa e -140kPa na profundidade de 25cm).). Utilizou-se uma Câmara de pressão Scholander para determinar o potencial hídrico foliar, no horário das 6:00h da manhã (antemanhã ), de 3 folhas de cada três plantas centrais das subparcelas, no dia da irrigação e um dia após a mesma. Nas densidades de 2500 e 20000pl/ha foram tomadas medidas nas plantas submetidas aos tratamentos de irrigação iniciados com tensões de água no solo de 20, 60 e 100kPa e nos tratamentos irrigados de acordo com o SISDA3.5; na densidade de em 3.333pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20, 100, 140kPa e nos tratamentos de manejo SISDA3.5; na densidade de 5000pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20, 60kPa e no manejo SISDA3.5; com de 10000pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20kPa e no manejo SISDA3.5. Determinou-se também a evolução dos valores de È f nos horários de 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 17:00horas nas plantas submetidas ao manejo SISDA3.5. Foram retiradas amostras de umidade do solo a 25cm de profundidade nos tratamentos em que foram realizadas medidas de È f. Os resultados da determinação do È f antemanhã, indicam redução no módulo dos valores um dia após a irrigação para todas as tensões, com exceção de 20kPa (10000pl/ha) e no manejo SISDA3.5. O módulo dos valores de È f antes da irrigação foram inferiores a 1000kPa, mesmo nas tensões mais altas de umidade no solo. Os valores de È f não se alteraram acentuadamente antes e após a irrigação e nem em função das diferentes densidades. A análise do È f após a irrigação para o tratamento de tensão de 60kPa indicou redução no módulo dos valores nas densidades de 2500, 5000 e 20000pl/ha, mas esta redução no módulo dos valores só foi significativo no plantio superadensado (-580 kPa antes para -283 kPa um dia após a irrigação). Quando se determinou o È f antemanhã para o manejo SISDA3.5, observou-se que os valores obtidos no dia posterior a irrigação apresentavam um módulo maior do que obtidos antes de irrigar. Quando se determinou a evolução de È f nos horários de 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 17:00 horas se verificou o mesmo comportamento as 6:00, 9:00, e 17:00horas em praticamente todas as densidades de plantio. Já, nos horários mais quentes do dia (12:00, 15:00horas) verificou-se redução no módulo de È f .