SPCB (03. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos
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Item Performance de inseticidas químicos e biológicos no controle de Hypothenemus hampei (Coleoptera Scolytidae) em Rondônia(2003) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Damião Alves da; Trevisan, Olzeno; Garcia, Alvanir; Gama, Farah de Castro; Teixeira, César Augusto Domingues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café é um dos importantes produtos agrícolas de Rondônia. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), é a principal praga da lavoura cafeeira no estado. Tradicionalmente, o contro-le da broca-do-café é realizado através de inseticidas químicos inorgânicos, no entanto o controle, além de químico, pode ser cultural e biológico. Para o controle desta praga, recomenda-se uma série de medidas com o propósito de reduzir suas populações em campo, até níveis que não causem danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi determinar a eficiência de Fipronil e do produto formulado à base de Beauveria bassiana (Boveriol) no controle da broca-do-café nas condições de Rondônia. Utilizou-se o Endosulfan como referência, por se tratar de inseticida padrão para o controle da praga. O experimento foi conduzido no município de Machadinho d’Oeste -RO, na safra 2001/2002, em lavoura de café Conilon com 6 anos de idade e espaçamento 4,0m x 2,0m. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 6 tratamentos (1, 2 e 3 - Fipronil (Klap 200 SC) nas dosagens de 25, 50 e 100 g i.a./ha, respectivamente; 4 - B. bassiana (Boveriol), 1 kg p.c./ha; 5 - Endosulfan (Thiodan CE), 700 g i.a./ha; 6- testemunha) e 4 repetições. Cada parcela foi constituída por 21 plantas, sendo 5 úteis. Foram feitas duas pulverizações para cada tratamento nos meses de dezembro e janeiro, exceto Boveriol, que foi aplicado três vezes (dezembro, janeiro e fevereiro). O intervalo entre as pulverizações foi de 30 dias. A infestação foi avaliada previamente e aos 30, 60, 90 e 120 dias após a primeira aplicação, examinando-se 20 frutos coletados no terço médio de cada planta útil. O inseticida biológico apresentou 18% de brocas mortas pelo fungo e 49% de eficiência. Os melhores tratamentos foram o Fipronil, nas dosagens de 50 e 100 g i.a./ha, que apresentaram apenas 0,93 e 1,36% de frutos brocados, e eficiência de 86 e 95%, respectivamente, não diferindo do inseticida padrão Endosulfan.