SPCB (07. : 2011 : Araxá, MG) - Resumos Expandidos

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    DESEMPENHO FENOLÓGICO INICIAL DAS CULTIVARES DE CAFÉ IAPAR 59 E RUBI EM PLANALTINA - DF
    (2011) Lavagnini, Gabriel Vinicius; Cordeiro, Anderson; Rodrigues, Gustavo Costa; Marraccini, Pierre; Guerra, Antônio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Silva, Jaqueline Oliveira; Jesus, Lucio Adriano Magalhães de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho fenológico durante o primeiro ano de plantio de duas cultivares de café (Coffea arabica L.), IAPAR-59 e RUBI-MG 1192, sob irrigação por aspersão. O trabalho foirealizado na área experimental da Embrapa Cerrados em Planaltina-DF em cafeeiros implantados em dezembro de 2007. Em três momentos, quinto, oitavo e décimo primeiro mês após o plantio das mudas a campo, analisaram-se asseguintes variáveis de crescimento: diâmetro basal do ramo ortotrópico, altura de plantas, número total de nós do ramo ortotrópico, número de nós do ramo ortotrópico com ramos plagiotrópicos, números de folhas de toda a planta, índice de área foliar (IAF), massa total da parte aérea. Os resultados indicam que não ocorreram diferenças significativas, ao nível de 5% de probabilidade, entre as duas cultivares estudadas para as variáveis analisadas, exceto para número de folhas, IAF e matéria seca referente à 2a época de amostragem. A cultivar IAPAR-59 apresentou menor número de folhas e maior IAF do que a cultivar RUBI-MG 1192. Além disso a cultivar IAPAR 59 apresentou maior valor de matéria seca da parte aérea apenas na segunda amostragem.
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    AUMENTO DA PRODUÇÃO DE CAFEEIROS ADUBADOS COM ALTAS DOSES DE FÓSFORO NO SUL DE MINAS GERAIS
    (2011) Ribeiro Filho, Guy Carvalho; Guerra, Antonio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Sanzonowicz, Cláudio; Embrapa - Café
    Com o objetivo de validar a tecnologia de ajuste nutricional de cafeeiros arábica gerada pela Embrapa, com apoio do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café – CBPD/Café, em 2007 foram definidas as áreas de validação no Sul de Minas Gerais e iniciada a aplicação da tecnologia de adubação do cafeeiro em fase de adoção. As ações de difusão e transferência de tecnologia inicialmente foram realizadas através de visitas técnicas para apresentação da tecnologia de aumento da adubação fosfatada a ser testada, e discussão com os produtores rurais e técnicos da extensão sobre os benefícios da mesma para o sistema de cultivo de café de sequeiro. A dosagem anual preconizada foi de 300 kg de P2O5 por hectare parcelada em duas aplicações. A primeira parcela com 2/3 da dose anual foi aplicada em setembro/outubro, antecedendo as primeiras chuvas. A segunda parcela, correspondendo a 1/3 da dose anual, foi aplicada em janeiro/fevereiro estendendo em alguns casos até o mês de março. No primeiro ano a primeira parcela foi com a fonte Superfosfato Simples sendo que em algumas unidades a segunda parcela foi com o Termofosfato Yoorin. A partir do segundo ano em todas unidades de validação prevaleceu como fonte de fósforo o Superfosfato Triplo e em uma o Tremofosfato Yoorin, entretanto em 2010 três unidades demonstrativas aplicaram o Superfosfato Triplo alternado com o Termofosfato Yoorin. Em outras três unidades houve associação de parte do fornecimento do fósforo através de material orgânico (compostagem de esterco de frango; galinha ou bovinos compalha de café). A produção total e a produtividade foram determinadas para cada unidade de validação, visando comparar os resultados obtidos nos anos anteriores (2003 a 2006) e posteriores (2008 a 2011) à utilização do tratamento preconizado. Considerando todas as propriedades, observou-se um aumento médio da produtividade de sete sc/ha-1 o que correspondeu em média a 20% de aumento na produção de café beneficiado. O maior crescimento e desenvolvimento observado para os cafeeiros submetidos a maiores doses de fósforo estão em consonância com os resultados obtidos a nível experimental.
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    AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE CAFÉ DE PORTE BAIXO RESISTENTES À FERRUGEM NO PLANALTO CENTRAL DO BRASIL
    (2011) Guerra, Antonio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Cordeiro, Anderson; Silva, Jaqueline Oliveira; Jesus, Lucio Adriano Magalhães de; Embrapa - Café
    Várias cultivares resistentes à ferrugem lançadas, pelas diversas instituições componentes do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café – CBP&D/Café, necessitam de informações sobre estabilidade e adaptabilidade para as diferentes regiões produtoras de café do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade, adaptabilidade e produtividade das principais cultivares resistentes à ferrugem, na região do Planalto Central do Brasil. O experimento está instalado na Embrapa Hortaliças, nas seguintes coordenadas: latitude Sul: 15o 56' 00", longitude Oeste: 48o 08' 00", altitude 997,62m e precipitação pluviométrica anual de 1600mm. O delineamento experimental estabelecido em blocos ao acaso com quatro repetições e parcelas compostas de 10 plantas no espaçamento de 3,50 x 0,75 metros, considerando oito plantas centrais úteis para as avaliações fenológicas: altura de plantas; diâmetro de caule; diâmetro da copa; vigor vegetativo e produtividade. O desenvolvimento fenológico do cafeeiro no período de 2009/2010 foi bom em conformidade com as características de cada cultivar e progênies experimentais indicando um bom potencial produtivo para o próximo ano. A altura das plantas variou em 2009 de 0,83 a 1,28 m e 1,30 a 1,61 m em 2010, sendo que a cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 teve a menor altura nos dois anos, entretanto, foi a que apresentou maior incremento em altura (0,47 m). O diâmetro do caule variou em 2009 de 2,64 mm na cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 a 4,07 mm na cultivar Catucai Amarelo 2SL que teve o menor crescimento diametral (0,27 mm), e, em 2010 a cultivar Sacramento MG 1 mostrou o maior crescimento (1,72 mm). O diâmetro da copa, em 2010, foi maior nas cultivares Catucai Amarelo 2SL (97,50 cm) e Obatã Vermelho IAC 1669-20 e menor na cultivar Oeiras MG 6851 e na progênie experimental H 419-10-6-2-12-1, com as demais apresentando comportando uniforme. Houve diferença significativa no comportamento em relação a produção, que necessita ser avaliada em um período de tempo mais longo.
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    PRODUTIVIDADE, FLORAÇÃO E MATURAÇÃO DO CAFÉ ARÁBICA EM FUNÇÃO DA INTENSIDADE E DO PERÍODO DE ESTRESSE HÍDRICO
    (2011) Guerra, Antonio Fernando; Rocha, Omar Cruz; Sanzonowicz, Cláudio; Rodrigues, Gustavo Costa; Bartholo, Gabriel Ferreira; Cordeiro, Anderson; Silva, Jaqueline Oliveira; Jesus, Lúcio Adriano Magalhães de; Lavagnini, Gabriel Vinícius; Embrapa - Café
    O objetivo desse trabalho foi determinar o efeito da intensidade e do período de estresse hídrico sobre a produtividade, número de eventos de floração significativa e uniformidade de maturação dos frutos de café no Cerrado. O estudo foi conduzido em uma área de oito hectares irrigada por pivô central e em outra, adjacente, de dois hectares conduzida em regime de sequeiro. Os cafeeiros de Coffea arabica L. cultivar Rubí MG 1192 foram plantados em fevereiro de 2001 na área experimental da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF, em um Latossolo Vermelho Escuro distroferrico de textura argilosa. Foram avaliados os efeitos da aplicação de água durante todo o ano (RH1), suspensão das irrigações em primeiro de junho (RH4), vinte e quatro de junho (RH3) e vinte e dois de julho (RH2) com retorno das irrigações em quatro de setembro e, condição sem irrigação (RH5). Fora do período de suspensão das irrigações, o monitoramento das aplicações de água foi feito usando-se sondas de perfil de um metro. As aplicações de água foram efetuadas de forma a preencher com água o perfil de solo de 0,40 m, até a condição de capacidade de campo, sempre que o consumo a 0,10 m de profundidade atingia 50% da água disponível. Durante o período de suspensão das irrigações, em todos os regimes hídricos, foi avaliado o potencial de água da folha na antemanhã em folhas completamente expandidas do terço médio das plantas usando-se o método da bomba de pressão tipo Scholander. Foram amostradas três folhas em cada repetição, totalizando nove folhas em cada amostragem. A uniformidade de maturação dos frutos foi caracterizada em cada tratamento por amostragens de seis ramos sendo a metade dos ramos de cada lado da planta. A produtividade resultante dos diferentes tratamentos foi avaliada pela colheita manual de seis plantas úteis de cada parcela experimental. Os resultados indicam que tanto a intensidade do estresse hídrico quanto o comprimento do período de tempo que as plantas ficaram sujeitas a déficit hídrico afetaram a produtividade e a obtenção de frutos cerejas no momento da colheita. A suspensão das irrigações fora do período de vinte e quatro de junho a quatro de setembro prejudicou a produtividade e a obtenção de alto percentual de frutos cerejas dos cafeeiros da sexta a oitava safra, ora porque o nível de estresse hídrico e o comprimento do período de suspensão das irrigações foram insuficientes para promover o sincronismo do desenvolvimento das gemas reprodutivas e, conseqüentemente, adequado pegamento das floradas, visto que foram excessivos.
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    DESEMPENHO FENOTÍPICO DE CULTIVARES DE CAFÉ (Coffea arabica L.) SUBMETIDOS A ESTRESSE HÍDRICO CONTROLADO NO CERRADO
    (2011) Guerra, Antonio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Cordeiro, Anderson; Silva, Jaqueline Oliveira; Jesus, Lúcio Adriano Magalhães de; Embrapa - Café
    As variedades de café atualmente cultivadas no Cerrado são oriundas de programas de melhoramento para a cafeicultura de sequeiro, e apresentam características de porte, arquitetura e defeitos genéticos inadequados à cafeicultura irrigada nas condições edafoclimáticas do Cerrado. O estudo tem por objetivo a introdução, avaliação e caracterização de cultivares comerciais de Coffea arabica L. para o desenvolvimento de pesquisas em melhoramento do cafeeiro na busca de materiais adaptados ao sistema de produção irrigado, visando à competitividade e sustentabilidade da cafeicultura do Cerrado. O experimento foi instalado em 2008, na área experimental da Embrapa Cerrados, O delineamento experimental utilizado é em blocos ao acaso com três repetições e parcelas compostas de 10 plantas no espaçamento de 3,80 x 0,70 metros, considerando dezesseis plantas centrais úteis para as avaliações/coleta de dados. Foram avaliadas as medidas biométricas altura de planta, diâmetro de copa, diâmetro do caule e número de ramos plagiotrópicos e a produção nas diferentes cultivares. Através da análise de variância foi observado efeito significativo ao nível indicado pelo teste de F para as fontes de variação diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos e produção, e não houve para as características altura e diâmetro da. Para efetuar comparações entre as cultivares procedeu-se à análise de médias utilizando o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Houve efeito significativo para o diâmetro do caule com a cultivar Obatã Vermelho IAC 1669-20 apresentando superioridade. Em relação ao número de ramos plagiotrópicos destacou-se apenas a cultivar Icatu de porte baixo, com diferença significativa das cultivares Obatã Vermelho IAC 1669-20 e Iapar 59. A cultivar Obatã Vermelho IAC 1669-20, de acordo com os resultados mostra um comportamento fenotípico médio sobre o ambiente em que está sendo cultivada, sendo inferior apenas com relação ao número de ramos plagiotrópicos.