SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos
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Resultados da Pesquisa
Item Efeitos de taxas de imposição e severidade do déficit hídrico sobre a fotossíntese em folhas de Coffea canephora(2005) Ronchi, Cláudio Pagotto; Caten, Ângela Ten; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Batista, Karine D.; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; DaMatta, Fábio Murilo; Embrapa - CaféMudas de Coffea canephora, clone 109A, foram cultivadas em casa de vegetação e submetidas a duas taxas de imposição do déficit hídrico, utilizando-se, para isso, de vasos de diferentes volumes: 6 L, taxa rápida; e 24 L, taxa lenta. As amostragens e medições foram feitas quando as plantas atingiram um potencial hídrico de antemanhã de aproximadamente -2,0 MPa (déficit moderado ) e -4,0 MPa (déficit severo), sendo necessário, para isso, 4 e 6 dias nas plantas dos vasos de 6 L, e 12 e 17 dias naquelas dos vasos de 24 L, respectivamente, após a suspender-se a irrigação. Avaliaram-se as trocas gasosas, parâmetros de fluorescência, concentrações de pigmentos e de prolina, e danos celulares (extravazamento de eletrólitos). Os tratamentos não afetaram as concentrações de pigmentos. Pequenas alterações nos parâmetros de fluorescência foram observadas apenas em plantas sob déficit severo, imposto lentamente. Sob déficit severo, os níveis de prolina aumentaram 31 e 212%, em relação às plantas-controle, nas plantas dos vasos pequenos e grandes, respectivamente; enquanto os danos celulares aumentaram em média 239%, em relação às plantas-controle, independente do tamanho do vaso. A taxa fotossintética, a condutância estomática e a transpiração reduziram-se com a severidade do déficit, sem, contudo, que alterações expressivas fossem observadas nesses parâmetros em função das diferentes taxas de imposição do déficit hídrico.Item Pulverização de cafeeiros (Coffea arabica L.) com melaço em pó e seus efeitos na produtividade e teores de nutrientes foliares(2005) Livramento, Darlan Einstein do; Alves, José Donizeti; Pereira, Thatiane Abrahão; Magalhães, Marcelo Murad; Pereira, Sergio Parreiras; Romaniello, Marcelo Márcio; Embrapa - CaféO objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da pulverização de melaço em pó comercial, em diversas combinações de época, na produtividade e nos teores de nutrientes foliares de cafeeiros Foram realizadas pulverizações com 300 mL/planta de solução melaço em pó comercial nas seguintes concentrações: 2%, 5%, 10%. As avaliações realizadas foram de produtividade e teores de macro (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (B, Zn, Mn, Cu, Fe). Altas concentrações de pulverização (5 e 10%) contribuíram para menores teores de P, porém ainda dentro da faixa nutricional adequada. Em todas as combinações de época e concentrações o teor de S foi aumentado. Para pulverizações em maiores concentrações (5 e 10%) com menor freqüência, ou um maior número de aplicações a 2% aumentaram os teores de K. Os teores de cálcio aumentaram com aplicações de melaço em pó em qualquer combinação de época e concentração.Item Efeito do nível de luz sobre o crescimento de seis cultivares de café(2005) Miguel, Antonio Eustáquio; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Embrapa - CaféO cafeeiro é uma planta originalmente adaptada a ambiente de sombra parcial. Todavia, o melhoramento genético tem sido realizado a pleno sol e provavelmente alterado a resposta do cafeeiro às condições de luz. Este trabalho visou avaliar o crescimento das cultivares Bourbon Amarelo CJ 3-17, Caticar FEX 242-4 cv. 900 (Catimor), Catuaí Amarelo IAC 86, Conilon, Icatu Vermelho e Mundo Novo LCP 464-4, em quatro níveis de luz (100, 70, 50 e 30%). O ensaio foi instalado com mudas, em viveiro, e avaliado aos 150 dias após a germinação das sementes. Verificou-se, para todas as cultivares, que a altura de planta, o diâmetro do caule, a área foliar, e a matéria seca das raízes, da parte aérea, do caule e a matéria seca total, foram maiores entre 70 e 50% de luz, com valores mais próximos a 70%, decrescendo a pleno sol (100% de luz) e a 30% de luz. Somente a relação parte aérea/sistema radicular (PA/SR) e a razão de área foliar aumentaram com a diminuição do nível de luz. As maiores relações PA/SR, quando a matéria seca total foi máxima, foram: 3,24 (Bourbon), 3,5 (Catuaí), 3,30 (Conilon), 2,44 (Catimor), 2,68 (Icatu) e 3,02 (Mundo Novo). Os teores de Ca, B e Fe e, menos acentuadamente, os de Mg e P, reduziram com o aumento do sombreamento. Por ouro lado, os teores de N, K, Zn e Cu, não apresentaram relação evidente com o nível de luz.Item Atividade da enzima redutase do nitrato de cafeeiro em produção cultivado em diferentes níveis e sistemas de aplicação de nitrogênio(2005) Reis, Andre Rodrigues dos; Furlani, Enes; Benke, Fabiano de Moraes; Persegil, Eusebio Osvaldo; Ferrari, Samuel; Embrapa - CaféA redutase do nitrato (NR) é considerada enzima chave na regulação do metabolismo do N, já que o nitrato absorvido pelas raízes deve ser reduzido a NH4+ antes de ser incorporado em compostos orgânicos no sistema radicular e/ou na parte aérea. Devido seu papel regulador da disponibilidade de N reduzido para o metabolismo das plantas, principalmente em solos onde o nitrato é a principal forma de N disponível, tem-se sugerido que a atividade da NR está relacionada com a produtividade e/ou sua capacidade em responder à adubação nitrogenada. O objetivo deste trabalho é avaliar a atividade da NR nas diferentes partes do cafeeiro em função de diferentes doses e sistemas de aplicação de nitrogênio a fim de determinar as posições adequadas para futuras amostragens do tecido. O trabalho foi desenvolvido no município de Sud Mennucci-SP, e teve como objetivo avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de nitrogênio sobre a redutase do nitrato e estabelecer correlações com a produtividade do cafeeiro. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x3, constituído pela combinação de 5 doses de N (0, 50, 150, 250 e 350 kg ha-1) aplicados na forma de uréia, em 3 épocas de aplicação. Avaliaram-se a produtividade do cafeeiro, teor de nitrogênio foliar, além da atividade da enzima redutase do nitrato durante a fase de frutificação. A atividade da enzima correlacionou-se positivamente tanto com o teor de N foliar (r = 0,96) quanto à produtividade de grãos (r = 0,89), a qual se ajustou a uma função linear e quadrática, respectivamente, com as doses de N aplicadas, na qual a dose 210 kg ha-1 promoveu a maior produtividade.Item Efeito da temperatura em aminoácidos e proteases de café(2005) Shimizu, Milton Massao; Silva, Emerson Alves da; Mazzafera, Paulo; Colombo, Carlos Augusto; Baptista, Guilherme G.; Embrapa - CaféFrutos de café foram mantidos em uma armação plástica, de forma a aumentar a temperatura durante o seu desenvolvimento. Frutos foram coletados verdes e maduros, sendo que como testemunhas foram coletados frutos a pleno sol e da sombra, sob a saia do cafeeiro. O endosperma dos frutos foi retirado para análise de aminoácidos e de proteases. Aminoácidos variaram bastante no aspecto quantitativo e qualitativo. Proteases foram caracterizadas quando à inibição por inibidores específicos para esta classe de enzimas e mostrou-se a presença de serino-proteases no endosperma de café. Discute-se preliminarmente os resultados em relação ao efeito da temperatura na alteração do padrão de compostos nitrogenados e sua relação com a qualidade da bebida.Item Avaliação dos componentes de produção de cafeeiros sombreados em diferentes épocas(2005) Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Koguishi, Mirian Sei; Ribeiro, Ana Maria de Arruda; Embrapa - CaféA arborização de cafeeiros é uma técnica bem sucedida, que vem sendo utilizada para amenizar condições climáticas extremas. Nas regiões sujeitas às geadas, o período de maior probabilidade de ocorrência coincide com a fase de indução e diferenciação floral. Assim, ao mesmo tempo em que é necessária a proteção com árvores, também é fundamental um nível adequado de radiação para não comprometer a produção. Neste trabalho estuda-se o efeito de diferentes épocas de sombreamento sobre o desenvolvimento reprodutivo de Coffea arabica da variedade IAPAR 59, em Londrina, PR, a fim de verificar as épocas mais críticas em que o sombreamento exerce maior interferência na produção. Os dados preliminares mostram uma correlação positiva entre a produção de frutos ainda na planta e o sombreamento com malhas de sombreamento do tipo "sombrite" com 50% de porosidade. Constataram-se maior número de frutos abortados a pleno sol e maior desenvolvimento dos frutos localizados na face norte. Durante o período experimental não houve geadas ou temperaturas baixas significativas que comprometessem a produção.Item Crescimento e produtividade de plantas recepadas de café (Coffea arabica L.) cultivadas em três espaçamentos durante o segundo ano de produção(2005) Felipe, Cristiane Rachel De Paiva; Camarano, Luciene Fróes; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Ribeiro, Daniela Alves; Embrapa - CaféA fim de avaliar o efeito do espaçamento de cultivo entre plantas sobre o crescimento e a produtividade de plantas recepadas de café, cultivar Catuaí Vermelho, linhagem 144, durante o segundo ano de produção, foi conduzido um experimento em Campo Alegre de Goiás. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados para o fator espaçamento com o tempo em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de três espaçamentos entre plantas e quatro períodos de avaliação. O espaçamento 2,0 x 0,6 m resultou na maior produtividade de grãos de café beneficiado por hectare e na menor produtividade por planta. Os maiores diâmetros da copa da planta foram observados nos espaçamentos 4,0 x 0,6 m e 2,0 x 0,6 m. Os maiores diâmetros de caule foram observados nos espaçamentos 2,0 x 1,2 m e 4,0 x 0,6m. Os espaçamentos entre plantas não influenciaram significativamente as taxas de crescimento estudadas e o número de ramos plagiotrópicos primários e secundários. Os períodos de avaliação influenciaram significativamente as características de crescimento tais como: altura da planta, número de ramos plagiotrópicos primários e secundários, diâmetro da copa e do caule, bem como, as taxas de crescimento em altura, número de ramos plagiotrópicos primários, diâmetro do caule e da copa.Item Análise da dinâmica de regiões cafeeiras em Minas Gerais em relação ao ambiente(2005) Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Bertoldo, Mathilde A.; Andrade, Hélcio; Bernardes, Nilson; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi acompanhar a evolução das áreas cafeeiras em relação ao ambiente nas regiões de São Sebastião do Paraíso, Patrocínio e Machado no estado de Minas Gerais entre os anos 2000 e 2003, utilizando o SPRING. Mapas de uso da terra dos anos 2000 e 2003 dessas duas áreas foram gerados a partir de imagens de satélite da região. Os mapas de declividade, altitude, declive e orientação de vertente foram gerados a partir das curvas de nível e os mapas de solos foram obtidos por meio de modelagem baseada na geologia e no mapa de declividade da região. A partir do cruzamento dos dados feito na linguagem LEGAL do SPRING, foi possível avaliar como as modificações das áreas ocupadas pela cafeicultura acarretaram mudanças nas relações com o meio físico. Observou-se que em São Sebastião do Paraíso a cultura cafeeira mudou mais significativamente em relação às classes de solos. Em Patrocínio a mudança foi em relação às classes de orientação de vertente e em Machado, em relação à declividade.Item Direcionamento das linhas de plantio em diferentes orientações cardeais e seus reflexos sobre a produtividade de cafeeiros(2005) Bicalho, Grecia Oiama Dolabela; Alves, José Donizeti; Livramento, Darlan Einstein do; Bartholo, Gabriel Ferreira; Faleiros, Saulo de Carvalho; Guerra, Evaristo Gomes; Embrapa - CaféUma variação ambiental que provoca alterações na morfologia externa da planta de café se refere à localização das fileiras do café em relação a orientações dos pontos cardeais. Objetivou-se neste estudo avaliar a produtividade individual de cada lado de plantas de café implantadas em diferentes orientações cardeais buscando subsídios para otimizar o plantio direcionado e o manejo de lavoura em solo com topografia plana a suave ondulada. Observa-se de maneira geral que, independentemente do direcionamento das ruas de café em relação as orientações cardeais, a produtividade de café, no lado da planta que recebeu sol pela manhã, foi sempre maior que aquela apresentada pelo lado da planta que recebeu sol à tarde. Estas observações levam a concluir que os melhores direcionamentos de rua de café são no sentido leste-oeste e nordeste-sudoeste e que os dois lados da planta, relacionados com o posicionamento solar, comportam-se como se pertencessem a diferentes lavouras, já que os dois lados da planta apresentam diferenças na morfo-anatomia, na partição de carboidratos, na assimilação do CO2 e nas características hídricas a ponto de alterar o crescimento das plantas e sua produção.Item Teste de modelo agrometeorológico de monitoramento e de estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) no Estado de São Paulo(2005) Camargo, Marcelo Bento Paes de; Santos, Marco Antonio dos; Brunini, Orivaldo; Fahl, Joel Irineu; Meireles, Elza Jacqueline Leite; Lorena, Bernardo; Embrapa - CaféO desenvolvimento de modelo agrometeorológico que possibilite a estimativa de quebra de produtividade antecipada é importante para subsidiar programas de previsão de safras de café. Uma boa estimativa da produtividade implica na utilização de modelos que considerem os efeitos ambientais aos processos fisiológicos determinantes da produção. Este trabalho teve o objetivo de testar um modelo matemático agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro para três diferentes escalas produtivas "talhão", "propriedade" e "município" em diferentes regiões do Estado de São Paulo. Dados meteorológicos e de produtividade foram coletados no IAC e CATI para o período de 2000 a 2004. O modelo se baseia na penalização da produtividade potencial da cultura em função do déficit hídrico quantificado através da relação [1- (ETr/ETp)] ajustadas por diferentes coeficientes de sensibilidade da cultura (Ky) ocorridos em diferentes fases fenológicas. O modelo considera também os efeitos da produtividade do ano anterior e temperaturas adversas ocorridas em fases fenológicas críticas. Os modelos parametrizados, nas três escalas produtivas consideradas, apresentaram ajustes satisfatórios entre valores observados e estimados, com valores do índice "d" variando de 0,88 a 0,92, "R" variando de 0,81 a 0,87 e erros aleatórios relativamente baixos de 5,1 a 9,4 sacas.ha-1 e sistemáticos de 3,5 a 7,1sacas.ha-1. O modelo apresentou pequena tendência a superestimar as produtividades estimadas. Os resultados indicam que o modelo parametrizado em diferentes escalas produtivas tem potencial para estimar a produtividade do café, podendo servir como subsídio aos trabalhos de previsão de safra.