A Rural

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    Preços do café - Reunião em Washington - Visita de parlamentares americanos
    (1955-12)
    Na reunião semanal da Sociedade Rural Brasileira de 9 de Novembro findo, passou o sr. Raul Diederichsen a tratar inicialmente da questão dos preços do café, dando ciência dos comentários que a respeito fez a revista do Banco Nacional do Comércio Exterior do México e que em resumo são os seguintes: „O futuro da América Latina está estreitamente vinculado à posição internacional de um número limitado de matérias primas, especialmente do café.‟ [...] Ainda o Sr. Diederichsen, chamou a atenção para a notícia de New York sobre a reunião dos representantes dos países do mundo que produzem café, no dia 28 de Outubro, em Washington.
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    Empossada a nova diretoria da Associação Paulista de Cafeicultores
    (1958-04)
    Realizou-se em 28 de fevereiro p. p., o ato de posse da nova diretoria da Associação Paulista de Cafeicultores. A reunião foi instalada pelo sr. José Americo Sampaio, presidente cujo mandato cessara S.s. convidou para ocuparem a mesa o cap. Ademar Ferreira, representante do governador do Estado; Jaime de Almeida Pinto, secretário da Agricultura; Francisco Sales Lorena Fernandes, chefe do Escritório do Instituto Brasileiro do Café em São Paulo, Clovis de Sales Santos, presidente da FARESP, Garibaldi Reali, representante da Federação das Associações Rurais do Paraná; Alcides Pavan, representante da APAC; Plinio Cavalcanti de Albuquerque, diretor do Departamento do Café da Sociedade Rural Brasileira; Caio Simões, presidente da Cooperativa dos Lavradores de Café; e representantes da Associação Comercial de Santos e da Associação Comercial de São Paulo.
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    Política do café, SRB conclama Pimentel à liderança
    (1966-05)
    Visando ‘consecução das providencias essenciais e das quais resultem a composição valida e construtiva de uma verdadeira política de café’, a Sociedade Rural Brasil enviou ao sr. Governador Paulo Pimentel, do Paraná, o seguinte ofício: [...] A sequência dos fatos tem comprovado a completa inconsistência das medidas até agora adotadas, e que só tem alimentado perturbações desfavoráveis na economia interna da Nação e reduzido de forma considerável as naturais e indiscutíveis possibilidades de obtenção de maior renda externa. [...] a Sociedade Rural Brasileira toma a iniciativa de sugerir a v. excia., como homem público, cujo tirocínio administrativo se consagrou em memorável e democrático pleito eleitoral e também pela sua condições de agricultor esclarecido, que assuma a liderança para a consecução das providências essenciais e das quais resultem a composição válida e construtiva de uma verdadeira política de café.
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    Para a fixação de uma política cafeeira constante e consciênte
    (1950-11) Maurino, Vicente
    A <> convocada, e em boa hora, pelo Centro de Comércio do Café do Rio de Janeiro, traduz o anseio nacional pela fixação das bases de uma política cafeeira constante, e diríamos melhor, consciente.
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    O trânsito do café pelo território nacional
    (1956-01)
    A resolução da junta administrativa do IBC a favor da extinção do regulamento de embarque. Em sua reunião de abril a Junta Administrativa do Instituto Brasileiro de Café se declarou a favor da extinção completa do regime de embarque, o qual, durante três décadas, tem constituído parte mais importante da defesa dos preços. Consiste esse sistema em dosar a entrada de cafés provenientes das zonas de produção para os portos de exportação, bem como na fixação de estoques máximos nesses portos. As vantagens do regime do embarque consistem em proporcionar ao governo o meio de reduzir o montante das disponibilidades exportáveis existentes nos próprios portos de embarque. O principal inconveniente do sistema é que muitos lavradores são levados a descuidar da qualidade, premidos pela necessidade de conseguir um bom lugar na ‘fila’ do café à espera da liberação para a entrada nos portos. Houve ocasião também em que o Instituto, tendo o arbítrio de reduzir ou acelerar o volume das entradas nos portos, serviu a especulações prejudiciais aos interesses da economia cafeeira, às vezes, dificultando igualmente a formação de lotes procurados pelos nossos clientes estrangeiros.
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    Os resultados das geadas na cafeicultura
    (1963-09)
    O presidente da Sociedade Rural Brasileira, sr. Salvio de Almeida Prado, a propósito das geadas verificadas nos Estados cafeeiros da zona sul do País, declarou: ‘Pode-se dividir seus efeitos em duas fases distintas, uma, atingindo a planta e, outra, somente prejudicando a colheita futura. A incidência das geadas nas lavouras, queimando as árvores de forma a afastá- las da produção, por um ou mais anos, pode ser calculada em 50% nas lavouras do Paraná, onde ela foi intensa no chamado ‘Paraná novíssimo’ e mais branda no Paraná novo’ e no ‘Paraná velho’. No Estado de São Paulo, foi ela de talvez 10%, atingindo as baixadas e causando maiores prejuízos nas colheitas futuras. No que se refere à colheita futura, a situação apresenta-se de suma gravidade, pois, juntamente com São Paulo, os Estados da zona norte, - Minas, Estado do Rio, Espírito Santo e Goiás – as lavouras estão com uma estiagem há mais de 7 meses, agravada agora pelos danosos efeitos das geadas na zona sul. Como é sabido, o frio intenso é grande inimigo das colheitas de café, pois os galhos mais tenros, onde estavam em formação os botões para a florada de setembro, sentem o seu efeito de forma positiva e destruidora.
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    O rei do café
    (1966-01) Martins, Araguaya F.
    Geremia Lunardelli foi personalidade de muito conhecimento dos paulistas e, sobretudo, dos associados da Sociedade Rural Brasileira. Sobre Geremia Lunardelli o escritor L. V. Giovannetti escreveu em 1951 o livro O REI DO CAFÉ, obra editada pela Empresa Gráfica da ‘Revista dos Tribunais. No prefácio dessa obra L. V. Giovannetti assinala: ‘Um homem que, começando como modesto colono, soube e pôde, no decurso de poucos decênios, ocupar o primeiro lugar na produção cafeeira do mundo e na agricultura brasileira, que criou uma organização econômica e financeira grandiosa, que se tornou, como o exemplo prático, um verdadeiro mestre – este homem representa sem dúvida um prodígio.’ O autor fala da imigração, do progresso do Brasil, da capacidade da raça veneta, da meninice e mocidade de Lunardelli.’
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    Surgem novos e temíveis competidores dos nossos cafeicultores
    (1960-10)
    Os centros de consumo em todo o mundo derivam suas preferências para os cafés de boa qualidade e a conquista de novos mercados só com essa arma se tornará efetiva. O Brasil terá de enfrentar seus concorrentes num mesmo plano de igualdade: produto melhor a preço menor.
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    Seminário sobre economia cafeeira
    (1961-04)
    Realizou-se, no mês transacto, uma interessante série de conferências e debates organizados pelo Seminário de Problemas Econômicos Brasileiros e Pesquisas Correlatas, da Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos, sobre o „Problema do Café‟. A iniciativa reuniu categorizados teóricos e práticos do assunto e teve amplo apoio das Classes interessadas e estudiosos de problemas econômicos brasileiros [...]” “Foi construída uma comissão permanente de estudos sobre o problema do café, integrada pelos participantes desse ciclo.
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    SUMOC: normas para amparo a indústria do café solúvel
    (1963-02)
    O conselho da SUMOC aprovou, recentemente, os princípios norteadores do amparo governamental à implantação da indústria do café solúvel no País, a fim de permitir a conquista de novas áreas consumidoras do produto. Faz-se, ainda, necessária a publicação do regulamento para concessão da garantia federal à implantação dessa indústria, para que possam ter vigência as cláusulas ora aprovadas.