SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Seleção e avaliação do desempenho produtivo de clones de café conilon na região sul do Estado do Espírito Santo
    (2007) Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Volpi, Paulo Sérgio; Verdin, Abraão Carlos; Fialho, Gustavo Sessa; Caliman, Liandra Falqueto; Embrapa - Café
    Embora a produção de café conilon no Espírito Santo se concentre na região norte, cerca de 20% da produção total da espécie no Estado é obtida na região sul. Essa região apresenta características de clima e solo adequados ao cultivo da espécie e vem renovando e mesmo aumentando gradativamente suas áreas de cultivo. Para essa renovação tem sido utilizadas cultivares cujos clones foram selecionados e avaliados na região norte. Esse trabalho visa avaliar nas condições do sul do Estado, o comportamento de clones selecionados nessa e noutras regiões. Os dados obtidos na primeira safra (produtividade de até 89,40Sc benef./ha), indicam um grande potencial da região para que sejam alcançados altos níveis de produtividade. Indicam também a existência de grande variabilidade genética para a característica em questão.
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    Bancos de germoplasma de café no Brasil: base do melhoramento para produtividade e qualidade
    (2007) Eira, Mírian T. S.; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Sera, Tumoru; Pereira, Antônio Alves; Sakiyama, Ney Sussumu; Zambolim, Laércio; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Padilha, Lilian; Souza, Flávio de França; Embrapa - Café
    O melhoramento genético do café visa o desenvolvimento de cultivares que atendam as novas exigências do mercado consumidor. Isto é alcançado com a introdução de novas características mediante hibridações dentro ou entre espécies, aumentando, assim, a variabilidade genética do material a ser trabalhado. A utilização de materiais genéticos com características agronômicas desejáveis, tais como resistência a pragas e doenças, tolerância a seca, solos pobres em nutrientes, a baixos/altos teores de compostos químicos e melhor qualidade de bebida, entre outras, é de fundamental importância para o sucesso do agronegócio café. Este fato ressalta a grande importância da preservação dos acessos nos bancos de germoplasma, a fim de evitar a perda desses genes valiosos.
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    Correlações entre características de clones de café conilon
    (2007) Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Cruz, Cosme Damião; Cecon, Paulo Roberto; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; Ferreira, Adésio; Silva, Márcia Flores da; Embrapa - Café
    O objetivo do trabalho foi estimar as correlações genotípica, fenotípica e ambiental de materiais genéticos do Programa de Melhoramento Genético de café Conilon do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), referentes a doze características, no Estado do Espírito Santo. Quarenta materiais genéticos foram avaliados no período de 1996 a 2000, num total de cinco colheitas, nas Fazendas Experimentais de Sooretama e Marilândia/Incaper, ES, no delineamento de blocos casualizados, com seis repetições. As características avaliadas foram: período, em número de dias, da florada principal à completa maturação dos frutos, peso médio de grãos, relação café cereja e café beneficiado, relação café coco e café beneficiado, porcentutal de grãos "chochos", porcentual de grãos "chatos", porcentual de grãos "mocas", porcentual de grãos retidos na peneira 17, porcentutal de grãos retidos nas peneiras 17, 15, 13 e 11, respectivamente e, porcentual de grão peneira média. Em 95,45% dos casos as correlações genotípicas foram superiores às fenotípicas, indicando a maior influência dos fatores genéticos em relação ao ambiental e condições propícias ao melhoramento para os diferentes caracteres. Em 72,23% dos casos houve concordâncias de sinais entre as correlações fenotípicas, genotípicas e ambientais, apontando a baixa influência ambiental na associação entre os caracteres.
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    Comportamento de genótipos de café arábica em condição de baixa altitude no Estado do Espírito Santo
    (2007) Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Leite, Maria do Socorro Ribeiro da Silveira Felix; Caliman, Liandra Falqueto; Fialho, Gustavo Sessa; Embrapa - Café
    32 genótipos de Coffea arabica foram avaliados por seis colheitas na região norte do Estado do Espírito Santo, a 70 m de altitude na Fazenda Experimental de Sooretama/Incaper. Sobressaíram os materiais genéticos ‘Tupi IAC 1669-33’, ‘Obatã IAC 1669-20’, ‘Katipó 245-3’ e ‘Perobal L21’, com produtividade média de grãos de 50,963; 46,803; 38,813; e 38,378 Sc. benef./ha, respectivamente.
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    Comportamento de clones de café Conilon em dois macroambientes da região Norte do Estado do Espírito Santo
    (2007) Ferrão, Romário Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; Cruz, Cosme Damião; Cecon, Paulo Roberto; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; Ferreira, Adésio; Silva, Márcia Flores da; Embrapa - Café
    O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento de materiais genéticos de café conilon para diferentes características em dois macroambientes do Estado do Espírito Santo. Foram avaliadas oito características de quarenta genótipos do programa de melhoramento genético de café conilon do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em Sooretama e Marilândia (ES), no período de 1996 a 2000. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com seis repetições. A análise de variância conjunta e avaliação de similaridade entre os genótipos, pelo critério Scott e Knott a 5% de probabilidade, mostraram: necessidade de maior atenção do melhorista para interação temporal; as condições são favoráveis para a obtenção de ganhos genéticos para a maioria das características estudadas; os clones de destaque foram os ES 313, ES 325, ES 326, ES 327, ES 328, ES 329, ES 336, ES 337 e ES 340 (Sooretama, ES) e os ES 309, ES 310, ES 312, ES 314, ES 327, ES 328, ES 329 e ES 337 (Marilândia, ES).
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    Diferentes coeficientes de similaridade para análise de agrupamento de genótipos de Coffea canephora com base em marcadores moleculares
    (2007) Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Souza, Elaine Manelli Riva; Ferrão, Romário Gava; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi comparar o agrupamento de 80 genótipos de C. canephora com 15 diferentes coeficientes de similaridade, obtidos por meio de marcadores moleculares RAPD. Os coeficientes de similaridade analisados foram: Jaccard, Nei e Li, Ochiai, Índice II, Coincidência simples, Rogers e Tanimoto, Sokal e Sneath, Yule, Índice I, Haman, Ochiai II, Índice III, Russel e Rao, Baroni et al. e Sokal. As estimativas de similaridade (Sgii’) entre todos os pares de genótipos (ii’) foram convertidas em dissimilaridade por meio do complemento aritmético dos coeficientes utilizados (Dgii’ = 1 - Sgii’). Para a análise de agrupamento dos genótipos foi empregado o método de otimização de Tocher. Verificaram-se diferenças quanto ao número de grupos formados com a utilização dos diferentes coeficientes de similaridade, variando de quatro a 43. Houve concordância entre os coeficientes de Jaccard, Nei e Li, Ochiai, Índice II, Coincidência simples, Rogers e Tanimoto, Sokal e Sneath, Yule, Índice I, Haman, Ochiai II, Índice III e Baroni et al. quanto ao agrupamento dos genótipos mais dissimilares e mais similares. Os coeficientes de Russel e Rao e Sokal apresentaram dados discrepantes e sugere-se que não sejam utilizados. Os resultados em conjunto caracterizam a necessidade de estudos complementares para acurácia na definição do (s) coeficiente (s) para a análise de dados moleculares obtidos por meio de marcadores dominantes RAPD em C. canephora.
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    Análise da expressão de genes candidatos para a tolerância à seca em folhas de clones de Coffea canephora var. Conillon, caracterizados fisiologiamente
    (2007) Marraccini, Pierre Roger Rene; Silva, Vânia Aparecida; Elbelt, Sonia; Guimarães, Breno Lourenzzo Salgado; Loureiro, Marcelo Ehlers; DaMatta, Fábio Murilo; Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Silva, Felipe R. da; Andrade, Alan Carvalho; Embrapa - Café
    Genes candidatos envolvidos na tolerância à seca no cafeeiro, foram selecionados através de uma analise in silico (Northern eletrônico) das bibliotecas de cDNA SH2 e SH3 presentes na Base de Dados do Genoma Café. Assim, 18 "contigs" apresentando, uma expressão diferencial nas análises in silico, foram identificados e caracterizados por análises de Northern-blot, utilizando-se RNA total extraído de folhas de clones de Coffea canephora var. Conillon, sensíveis e tolerantes à seca, caracterizados fisiologicamente em experimentos com vasos realizados em casa de vegetação. Os resultados de caracterização fisiológica indicam que o clone 22 (sensível) apresentou queda mais rápida do potencial hídrico, devido à maior condutância estomática. Além disso, sob -3,0MPa, o clone 22 apresenta menor fotossíntese que os demais, devido ao maior estresse oxidativo que ocorre nas folhas. Os resultados das análises da expressão gênica indicam que a maioria dos genes candidatos identificados pelas análises de Northern eletrônico, também apresentavam expressão diferencial nas análises por Northern-blot. Além disso, alguns desses genes candidatos, apresentavam perfil de expressão diferencial entre os quatro materiais genéticos testados (clones sensíveis vs. tolerantes à seca). Perspectivas de uso dessas informações são discutidas. Palavras-chave: tolerância seca, estresse
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    Avaliação de plantas de Coffea arabica L. submetidas a déficit hídrico em diferentes fases de seu desenvolvimento inicial
    (2007) Fialho, Gustavo Sessa; Silva, Danilo Paulúcio da; Reis, Edvaldo Fialho dos; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; Embrapa - Café
    Este trabalho objetivou estudar a influência do déficit hídrico no desenvolvimento inicial da lavoura cafeeira, aplicado em diferentes épocas: 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram na submissão das mudas recém transplantadas a déficits hídricos com duração fixa de 30 dias, sendo D0 = sem déficit hídrico, D1 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 30º e 60º dia após o transplantio, D2 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 60º e 90º dia após o transplantio, D3 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 90º e 120º dia após o transplantio e, D4 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 120º e 160º dia após o transplantio. Após 180 dias do transplantio avaliou-se a matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, a área foliar, o diâmetro da copa e altura das plantas. O efeito do déficit hídrico foi especialmente importante nas variáveis estudadas quando aplicado aos 30, 60 ou 90 dias após o transplantio e não influenciou de forma significativa as variáveis área foliar, diâmetro da copa e altura das plantas, quando aplicado aos 120 dias após o transplantio.
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    Maturação de frutos em clones de café Conilon submetidos ou não ao sombreamento com seringueira
    (2007) Ronchi, Cláudio Pagotto; Ferreira, Joelson S. J.; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Embrapa - Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do sombreamento promovido por seringueira, na maturação de frutos em diversos clones de café conilon. Utilizou-se de uma lavoura adulta, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m, sexta colheita, sendo cada linha composta por um único clone, no total de 31 clones, plantados perpendicularmente às fileiras de seringueira. As avaliações foram realizadas em plantas de café situadas em duas posições relativas às fileiras (ou renques) de seringueira: sob a copa da seringueira, portanto sombreadas, e distante da fileira de seringueira (no meio do renque), portanto a pleno sol. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis repetições. Para avaliação da maturação, em várias épocas, utilizou-se de uma escala visual de cores, representando cinco classes de maturação: classe 1: fruto verde; classe 2: fruto verde-amarelado; classe 3: fruto vermelho-claro; classe 4: fruto vermelho-escuro; e classe 5: fruto preto. Em comparação aos cafeeiros cultivados a pleno sol, o sombreamento promovido pela seringueira retardou ou alongou o período de maturação dos frutos de clones de café conilon, principalmente daqueles de maturação tardia.
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    Efeito de épocas de poda na brotação em clones de café conilon de diferentes épocas de maturação dos frutos.
    (2007) Ronchi, Cláudio Pagotto; Comério, F; Martins, Andre Guarconi; Volpi, P S; Costa, Jéferson M; Verdin, Abraão Carlos; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; DaMatta, F.M.; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes épocas de poda, em clones de café conilon de maturação precoce, intermediária e tardia, na operação de desbrota e no crescimento dos brotos selecionados para renovação da lavoura. Utilizou-se de uma lavoura adulta, no espaçamento de 2,5 x 1,0 m, terceira colheita, sendo cada linha composta por um único clone. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os clones precoces foram colhidos em maio e podados em maio, junho, julho e agosto; os intermediários foram colhidos em junho e podados em junho, julho e agosto; os tardios foram colhidos em julho e podados em julho e agosto. Imediatamente após a poda, a lavoura permaneceu com 8.000 hastes produtivas por hectare (2 hastes/planta) e sem brotos. A colheita e a primeira época de poda ocorrem no mesmo dia. Em seguida, foram feitas duas desbrotas, sendo uma em outubro, aos 60 dias após a última época de poda, e outra em dezembro, aos 120 dias após a última época de poda. Avaliaram-se o tempo gasto (por pessoa) para desbrota de uma planta, a massa fresca de brotos por planta, o número de brotos por planta e o comprimento médio dos brotos. Na primeira desbrota foram selecionados (deixados) três brotos mais vigorosos em cada planta, para a renovação da lavoura. O crescimento em altura e diâmetro desses brotos foi mensurado mensalmente, de outubro a fevereiro. A poda, quando realizada imediatamente após a colheita (maio/junho), principalmente para os clones de maturação precoce, estimulou o aparecimento e crescimento antecipado dos brotos de forma que, no momento da primeira desbrota, os brotos dessas plantas apresentaram-se maiores e mais vigorosos que aqueles originados de plantas cuja poda foi tardia (julho/agosto). Entretanto, ao longo da estação de crescimento (outubro a janeiro), ocorreu crescimento compensatório dos brotos menores e, em janeiro, não mais se verificou efeito da época de poda sobre o crescimento dos brotos. A época de poda não afetou o número de brotos emitidos por planta. O tempo gasto na operação de desbrota correlacionou-se diretamente com a quantidade de brotos por planta e não com o tamanho ou vigor dos brotos.