SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Avaliação do crescimento e desenvolvimento de cafeeiros Coffea arabica L. var Bourbon em duas regiões de Minas Gerais
    (2007) Sandy, Eder Carvalho; Lage, Patrik Avelar; Silva, Guilherme Henrique; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Cunha, Rodrigo Luz da; Embrapa - Café
    O agronegócio café no Brasil vem passando por várias transformações desde a década de 70. O consumidor percebendo a grande diferença entre as diversas qualidades dos produtos, passa a valorizar, junto com o café expresso, também o torrado e o moído de melhor sabor, aroma, fragrância e pureza. Assim, cafés de melhor qualidade passam a ter preços mais altos no mercado nacional e internacional incentivando os cafeicultores a produzir cafés com melhor qualidade de bebida. A distinção entre os produtos faz-se por suas características de pureza, sabor e corpo, demandando matérias-primas diferenciadas para a fabricação de expresso, cafés especiais e gourmet. Embora a prova final seja feita pelo paladar do consumidor, a preocupação com a qualidade do café começa no campo. Baseando-se nisso, este experimento visa comparar genótipos de plantas de cafeeiro, variedade Bourbon, obtidas em diferentes locais. O experimento encontra-se instalado em dois locais e em diferentes condições edafo-climáticas. Foram utilizados materiais provindos de diferentes locais e plantados no campo em blocos casualizados com três repetições e vinte tratamentos, com 10 plantas por parcela. Para o experimento instalado em Lavras houve diferenças somente para as características número de nós, com destaque para os tratamentos: 18, 16, 19, 17, 5, 13 e 14. Já para o de Santo Antonio do Amparo houve diferenças para todas as características, com destaque para os seguintes tratamentos: 4, 5, 2 e 14, que apresentaram maior desenvolvimento para todas as características avaliadas.
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    Desenvolvimento inicial de cafeeiros Coffea arabica L. var. Bourbon em duas regiões: Santo Antônio do Amparo - MG e Lavras - MG
    (2007) Lage, Patrik Avelar; Silva, Guilherme Henrique; Sandy, Eder Carvalho; Guimarães, Rubens José; Malta, Marcelo Ribeiro; Ferreira, André Dominghetti; Nannetti, André C.; Embrapa - Café
    No Brasil, o agronegócio café é fonte de renda para milhares de produtores. Assim cafés de melhor qualidade passam a ter preços mais altos no mercado, incentivando os cafeicultores a produzirem cafés com melhor qualidade de bebida. Neste contexto, o presente trabalho objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial de diferentes variedades de Bourbon nas cidades de Lavras-MG e Santo Antônio do Amparo-MG, com potencial para a produção de cafés especiais associado a alta produtividade. Para isso, os experimentos foram instalados em blocos casualizados, com três repetições, num total de vinte tratamentos. O experimento foi implantado em dezembro de 2005. As avaliações foram realizadas aos treze meses após o plantio através das características de crescimento. Os resultados obtidos permitiram verificar que, existe variabilidade entre as cultivares estudadas, e que além do potencial para produção de cafés finos, algumas cultivares de Bourbon apresentaram elevado desenvolvimento vegetativo superando as testemunhas em algumas características.
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    Crescimento e desenvolvimento inicial de cafeeiros (Coffea arabica L.) var. Bourbon na região de Três Pontas - MG
    (2007) Carvalho, Alex Mendonca de; Guimarães, Rubens José; Benjamim, Leonardo Henrique; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Botelho, Cesar Elias; Medeiros, Ronaldo Nogueira de; Embrapa - Café
    Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento inicial de seleções de Bourbon originários em diferentes regiões, foi instalado e conduzido o experimento na Fazenda Experimental da Epamig localizada em Três Pontas -MG. Foram avaliadas 20 seleções sendo 17 pertencentes ao grupo da cultivar Bourbon conhecida pelo potencial para produção de cafés especiais e três, amplamente cultivadas nas diferentes regiões do estado e que foram utilizadas como padrão dentro do ensaio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições e parcelas constituídas por 10 plantas. O espaçamento adotado foi de 3,50 x 0,70 m sendo avaliadas seis plantas por parcelas. Foram analisadas as características: diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos, altura de plantas, número de nós dos ramos plagiotrópicos e comprimento do 1ºramo plagiotrópico. Os resultados obtidos permitiram verificar que houve destaque de progênies para a característica diâmetro de caule, porém para outras características o teste de média não detectou diferença significativa.
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    Extrato etanólico de própolis (EEP) no controle da cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cooke) e no desenvolvimento de mudas de cafeeiro
    (2007) Pereira, Cassiano Spaziani; Silva, Adriano Alves da; Guimarães, Rubens José; Pozza, Edson Ampélio; Embrapa - Café
    Neste trabalho foi verificado o efeito do Extrato etanólico de própolis (EEP) sobre a intensidade da cercosporiose e o desenvolvimento de mudas, de cafeeiro. O experimento foi instalado em casa-de-vegetação, em mudas da cultivar Catuaí vermelho IAC-99, submetidas às doses do contraste 0 % (testemunha) e 10 doses (0,05; 0,1; 0,2; 0,6; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 5,0 %) de EEP confeccionado com 16 % de Própolis bruta e 84 % de álcool, diluídas em água, aplicadas a cada quinze dias, a partir do dia 01 de junho até o dia 05 de setembro de 2002. Conclui-se que: O EEP aplicado via foliar, em mudas de cafeeiro, diminui a incidência e a severidade da cercosporiose, de forma mais eficiente na concentração de 1,79, e o EEP não prejudica o desenvolvimento das plantas.
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    Extrato etanólico de própolis (EEP) no controle da cercosporiose do cafeeiro (Cercospora coffeicola Berk. & Cooke)
    (2007) Pereira, Cassiano Spaziani; Carvalho, Sebastião Júlio de; Guimarães, Rubens José; Pozza, Edson Ampélio; Embrapa - Café
    Foi utilizada uma lavoura em produção da cultivar Rubi MG-1192, de fevereiro a agosto de 2003, testando-se diferentes porcentagem de própolis bruta no extrato (2,52; 16 e 28 %) e doses de EEP na calda de pulverização (0,0; 1; 2; 3 e 4%), avaliando-se tanto o controle da cercosporiose do cafeeiro (Cercospora coffeicola Berk & Cooke), concluiu-se que: A cercosporiose teve sua incidência diminuída, porém nos meses de abril e maio. b) A severidade da cercosporiose, não reduziu com a aplicação foliar do EEP, em lavouras em produção.
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    Extrato etanólico de própolis (EEP) no controle da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk e Br.)
    (2007) Pereira, Cassiano Spaziani; Carvalho, Sebastião Júlio de; Guimarães, Rubens José; Pozza, Edson Ampélio; Embrapa - Café
    Neste trabalho foi se avaliado o uso de EEP no controle da ferrugem do cafeeiro em lavoura de cinco anos em plena produção, da cultivar Rubi MG-1192. O período de avaliação da doença foi de fevereiro a agosto de 2003. Foram testadas, diferentes porcentagem de própolis bruta no extrato (2,52; 16 e 28 %) e diferentes concentrações de EEP na calda de pulverização (0,01; 1; 2; 3 e 4%). Foi avaliado o controle da ferrugem do cafeeiro e ainda possíveis retenções das folhas às plantas, devido a presença da própolis. Neste experimento concluiu-se que: Em cafeeiros em produção, a aplicação foliar da própolis, mostrou efeito protetor, por meio da diminuição da incidência da ferrugem, principalmente nos meses de junho, julho e agosto, a aplicação foliar de EEP não reduziu a severidade dessas doenças, em lavouras em produção e a aplicação foliar do EEP, não proporcionou retenção ou desfolha do cafeeiro, após a colheita.
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    Extrato etanólico de própolis (EEP) na inibição da germinação de urediniosporos da ferrugem do cafeeiro Hemileia vastatrix Berk & Cooke
    (2007) Pereira, Cassiano Spaziani; Carvalho, Sebastião Júlio de; Guimarães, Rubens José; Pozza, Edson Ampélio; Embrapa - Café
    Foram realizados dois experimentos em laboratório com o propósito de verificar a possibilidade do uso de Extrato etanólico de própolis no controle de doenças de plantas. No primeiro experimento foi testado o contato de urediniosporos de ferrugem com cinco diferentes concentrações de um extrato etanólico de própolis (EEP), (0; 0,5; 1,0; 1,5; 2) da região de Lavras - MG. No segundo foram testadas no laboratório cinco diferentes própolis brutas de diferentes regiões de Minas Gerais e São Paulo, na confecção de cinco extratos diferentes, neste experimento, para todos os extratos foi usada a mesma concentração de 5ml de extrato/litro de água. As própolis brutas testadas do segundo experimento foram as seguintes: Própolis verde da região de Lavras - MG, própolis marrom (brown) de Lavras - MG, Própolis marrom (brown) de São Carlos - SP; Própolis marrom (brown) de Ribeirão Vermelho - MG e Própolis (Brown) de Hortolândia - SP (CH). Todos os extratos utilizados no dois experimento foram confeccionados com 350 gramas de cera de própolis em 2 litros de álcool de cereais, sendo o período de confecção dos extratos de 30 dias.
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    Estudo de doses do adubo de liberação lenta (osmocote) em mudas de cafeeiro(Coffea arabica L.) produzidas em tubetes.
    (2007) Gonçalves, Sergio Moraes; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Janice Guedes de; Embrapa - Café
    A produção de mudas de café em tubetes oferece uma série de vantagens em relação ao sistema convencional (sacolas de polietileno). Além do maior rendimento, no que diz respeito ao lado operacional de formação e plantio das mudas, observa-se uma formação mais acelerada no estágio de viveiro. Porém, a formulação do substrato padrão não é capaz de fornecer nutrientes durante todo o ciclo da muda, em função da lixiviação e da condutividade elétrica. Por isso, tem-se utilizado como complemento nutricional um fertilizante de liberação lenta ou controlada (Osmocote), onde os grânulos são constituídos por uma mistura de macro e micronutrientes solúveis revestidos por uma resina de material orgânico que controla a liberação dos nutrientes em função da temperatura do substrato, por um período de três a seis meses.. Nesse trabalho foram testadas seis doses do osmocote, tomando como base a dose padrão de 8,2Kg de osmocote por m3 de substrato. Semelhante ao que aconteceu nos diversos trabalhos realizados nessa mesma linha, o melhor desempenho das mudas foi alcançado com uma dose acima da dose padrão utilizada. A dose ideal obtida nesse trabalho foi de 13,06Kg de osmocote por m3 de substrato.
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    Atividade microbiana em lavoura cafeeira na transição agroecologica.
    (2007) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Guimarães, Rubens José; Franco, H.D.; Sandy, E. C.; Embrapa - Café
    O experimento foi instalado em uma lavoura cafeeira anteriormente cultivada de forma convencional há seis anos, a qual foi submetida ao processo de transição para o sistema orgânico. Durante o primeiro ano de transição agroecológica avaliaram-se os efeitos dos manejos orgânico e convencional sobre os atributos microbiológicos do solo. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 com cinco repetições em esquema fatorial 3x2x2 mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu (Cajanus cajan L.) nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. Não há diferença na biomassa microbiana, em função dos manejos orgânico e convencional, entretanto nos tratamentos de manejo orgânico é maior a diversidade biológica das populações de fungos micorrízicos arbusculares.
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    Consumo de água para cafeeiros irrigados por gotejamento sob diferentes sistemas de plantio
    (2007) Scalco, Myriane Stella; Colombo, Alberto; Mendes, Rubens de B.; Carvalho, Everton M.; Guimarães, Rubens José; Oliveira, Polyanna Mara de; Embrapa - Café
    O consumo de água para cafeeiros sob diferentes sistemas de plantio é um parâmetro importante no planejamento de lavouras irrigadas. Neste estudo, foi determinado o consumo médio de água aplicada em cafeeiros irrigados por um sistema de gotejamento quando a tensão de água no solo atingiu valores próximos a 20 e 60 kPa nas densidades de plantio de 2 500 (4,0x1,0m), 3 333 (3,0x1,0m), 5 000 (2,0x1,0m) e 10 000 plantas ha-1 (2,0x0,5m). As avaliações abrangem o consumo médio de um período de seis anos com determinações por área (mm), volume metro-1 linear e volume planta-1 em cada densidade de plantio. A umidade do solo foi monitorada através do uso de tensiômetros (com tensímetro de punção digital) instalados, em duas das quatro repetições, nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 e 0,60 m. A irrigação de cada subparcela ocorreu quando a leitura média, na profundidade de 0,25 m, indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. Até o quarto ano, ss lâminas de irrigação foram calculadas considerando-se as leituras obtidas nos tensiômetros nas profundidades de 0,10, 0,25, 0,40 m, após esse período foram incluídas as leituras obtidas nos tensiômetros instalados a 0,60 cm. O consumo médio (seis anos) por área (mm) resultou em lâminas crescentes em função do aumento do número de plantas por área para as tensões de 20 e 60 kPa. O volume de água aplicado por metro linear e por planta não variou de forma significativa para as densidades de 2 500 até 5 000 plantas ha-1. Com a redução do espaçamento entre plantas na linha e conseqüente aumento do número de plantas por área (10 000 plantas ha-1), o volume aplicado por metro aumentou em 124,6 litros metro-1 (20kPa) e 108,9 litros metro-1 (60kPa) em relação ao aplicado na densidade de 5.000 plantas ha-1.