SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Eficiência de acaricidas na mortalidade do ácaro Brevipalpus phoenicis em torre de potter.
    (2007) Fernandes, A P; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    A cultura do café (Coffea arabica L.) é de grande importância para a economia do País. O Brasil é o maior produtor de café, exportando 1,43 milhão de tonelada por ano. Dentre as pragas de importância na cultura está o ácaro Brevipalpus phoenicis, relatado em cafeeiros desde a década de 1950, sendo relacionado posteriormente com a doença mancha-anular, como vetor do vírus. Esta praga, devido à sua biologia e comportamento na planta, não é atingida facilmente pelas pulverizações, exigindo estudos e critérios na tecnologia de aplicação empregada. Considerando os fatos expostos, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito dos acaricidas spirodiclofen (Envidor), abamectina (Vertimec 18 CE), enxofre (Kumulus DF) e cyhexatin (Sipcatin 500 SC) sobre o ácaro-praga do cafeeiro, B. phoenicis. Os ácaros foram transferidos para lâminas de microscópio, fixados dorsalmente sobre fita adesiva dupla face, divididas em cinco repetições com seis ácaros em cada. A pulverização foi efetuada em torre de Potter e o volume utilizado para cada um dos tratamentos foi de 0,5 mL por lâmina, sendo os tratamentos utilizados os acaricidas espirodiclofeno 0,05 mL/100 mL água, espirodiclofeno 0,03 mL/100 mL água, abamectina 0,04 mL/100 mL água, enxofre 0,5 g/100 mL água, cyhexatin 0,06 mL/100 mL água e testemunha sem aplicação. Foram feitas avaliações da mortalidade dos ácaros 2, 12 e 24 horas após a pulverização, tocando-se as pernas dos indivíduos com um pincel de uma cerda para verificar se havia reação. Foram considerados ácaros mortos os indivíduos sem reação aparente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos e cinco repetições. A análise de variância foi realizada pelo teste F e comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Observa-se uma maior mortalidade dos ácaros para a abamectina que não diferiu do cyhexatin, duas horas após a aplicação. Isto denota um efeito de choque do produto, agindo rapidamente sobre o ácaro. Nas avaliações de 12 e 24 horas confirmam-se como melhores tratamentos os produtos cyhexatin e abamectina com vantagem numérica para o cyhexatin. Apenas o produto espirodiclofeno, em ambas as dosagens não diferiu da testemunha, resultando em baixa mortalidade dos indivíduos. Pelos resultados obtidos no presente trabalho é possível concluir que os produtos cyhexatin e abamectina possuem efeito satisfatório na mortalidade do ácaro Brevipalpus phoenicis vetor do Coffee Ringspot Vírus, causador da mancha anular do café.
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    Eficiência do agente biológico (AB 057) na adsorção de cobre como alternativa para tratamento de efluentes gerados no processamento do café.
    (2007) Chalfoun, Sara Maria; Rebelles, P P R; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    Cobre utilizado na agricultura contribui para a poluição de efluentes gerados pelo processamento do café. A utilização de microrganismos para purificação dessas águas tem mostrado ser viável. O objetivo deste trabalho foi testar um agente biológico (AB 057) previamente identificado quanto a sua capacidade de adsorção de cobre quando adicionado a água contendo diferentes concentrações do produto oxicloreto de cobre. Inicialmente foram adicionadas a água destilada e esterilizadas em erlenmeyers 500ml, com três concentrações de oxicloreto de cobre correspondentes a dose recomendada na cafeicultura (dose completa), metade e uma vez e meia a dose recomendada, respectivamente 3,0, 1,5 Kg e 4,5 Kg/ 400 litros de água. Os erlenmeyers contendo as soluções de cobre em diferentes concentrações com e sem os diferentes níveis do agente biológico, foram mantidos em agitação a temperatura ambiente por duas horas. Após este período três amostras de água por tratamento foram coletadas e enviadas para o laboratório química da UFLA para análise dos teores de cobre pelo método de espectrofotometria. O agente biológico (AB 057), testado apresentou elevada eficácia (99%), na redução do teor de cobre presente na água prestando-se para utilização em biofiltros destinados a reduzir a contaminação por cobre quando presente em níveis elevados, em efluentes derivados do processamento do café.
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    Efeito da cafeína e do ácido cafeico sobre o desenvolvimento de fungos e síntese de micotoxinas em café (Coffea arabica L.)
    (2007) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Pimenta, Carlos José; Angélico, Caroline Lima; Embrapa - Café
    Os efeitos de diferentes concentrações (0,0%; 0,5%; 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína e de diferentes concentrações de ácido cafeico (0,0%; 0,25%; 0,5%, 0,75% e 1,0%) foram determinados sobre o crescimento micelial, produção de ocratoxina A e aflatoxinas dos fungos Aspergillus ochraceus e A. parasiticus isolados de grãos de café. Os resultados confirmaram a ação inibitória parcial (dose dependente) da cafeína sobre o crescimento micelial do fungo A. ochraceus e inibição total da síntese de OTA nas concentrações de 1,5% e 2,0% e elevada redução da síntese nas concentrações 0,5% e 0,8%. A cafeína inibiu totalmente o crescimento micelial do fungo A. parasiticus, o que explica a ausência do problema de aflatoxinas no café. O ácido cafeico teve pequeno efeito sobre o crescimento micelial e esporulação do fungo A. ochraceus, mas não inibiu a síntese de OTA, o crescimento micelial e a esporulação do fungo A. parasiticus, mas inibiu totalmente a síntese de aflatoxina B1 nas concentrações de 0,5%; 0,75% e 1,0%. Ao contrário da afirmação de alguns autores, a descafeinação, como um processo industrial, não aumenta o risco potencial de contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas dos frutos e grãos desde que os pontos críticos para que tais eventos ocorram encontram-se durante os períodos de cultivo e pós colheita do café. Por outro lado, o cultivo de híbridos, naturalmente contendo baixos níveis de cafeína, pode aumentar a susceptibilidade do café a contaminação por fungos toxigênicos e micotoxinas, considerando o relevante papel inibidor exercido por este alcalóide como demonstrado no presente trabalho.
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    Seletividade de produtos utilizados na cafeicultura sobre o agente biológico (AB 057) bioprotetor do café.
    (2007) Chalfoun, Sara Maria; Meneses, Alisson Gonçalves; Pimenta, Carlos José; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    Agentes de biocontrole de doenças e de outros microrganismos associados com a deterioração da qualidade do café, estão sendo pesquisados como alternativas para os fungicidas sintéticos devido a percepção de seu crescente nível de segurança e mínimo impacto ao meio ambiente. Agentes de biocontrole possuem vários mecanismos de ação para controlar patógenos e outros microrganismos, incluindo micoparasitismo, produção de antibióticos ou enzimas, competição por nutrientes e a indução de mecanismos de defesa do hospedeiro. Embora os produtos sintéticos sejam efetivos no controle de pragas e doenças, podem, por outro lado colocar em risco as espécies “não alvos” a exemplo do agente de biocontrole AB 057. A seletividade de 14 produtos foi testada em relação a este agente e dos quatro fungicidas e dos três acaricidas, o oxicloreto de cobre e o espirodiclofeno, respectivamente, foram os que apresentaram os maiores níveis de seletividade. Dos três inseticidas e acaricidas a abamectina foi o que apresentou maior seletividade, embora tenha exercido 62,5% de inibição sobre o agente biológico. O único produto testado de ação exclusivamente inseticida (Cartape) não apresentou seletividade sobre o agente biológico.