SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Teste de envelhecimento acelerado em sementes de cafeeiro
    (2007) Giomo, Gerson Silva; Gallo, Paulo Boller; Lombardi, Ana Paula Zimbardi; Cutolo, Aniello Antônio; Palomino, Edwin Camacho; Lemos, Leandro Borges; Embrapa - Café
    Com o objetivo de estudar períodos de exposição das sementes às condições do teste de envelhecimento acelerado para avaliação do vigor de sementes de cafeeiro, quatro lotes de sementes de Coffea arabica e um de sementes de C. canephora, com diferentes níveis de qualidade fisiológica inicial, foram submetidos a um ambiente com temperatura de 42ºC ± 0,2 e umidade relativa do ar de aproximadamente 100% por períodos de 0, 48, 72 e 96 horas. Efetuaram-se observações referentes ao grau de umidade, à germinação (primeira contagem e contagem final do teste de germinação) e ao vigor das sementes (envelhecimento acelerado e índice de velocidade de germinação). Foram comparados vinte tratamentos (cinco cultivares e quatro períodos de envelhecimento) em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e compararam-se as médias dos tratamentos pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos permitiram verificar que: a) O período de 48 horas de envelhecimento não foi suficiente para causar efeitos às sementes de cultivares de cafeeiro arábica, que fossem mensuráveis na primeira contagem da germinação realizada aos 15 dias após a semeadura; b) Os períodos de envelhecimento de 72 e 96 horas foram adequados para a determinação e discriminação do vigor das sementes de cafeeiro arábica; c) A exposição das sementes de cafeeiro arábica às condições do teste de envelhecimento acelerado antecipou a germinação, com efeito diferenciado em função da qualidade fisiológica inicial das sementes; d) O teste de envelhecimento acelerado permitiu uma boa estimativa do desempenho fisiológico das sementes de cafeeiro arábica, com distinção do vigor de cultivares que apresentavam inicialmente valores semelhantes de germinação; e) As sementes de cafeeiro robusta apresentaram-se mais sensíveis que as de cafeeiro arábica às condições do teste de envelhecimento acelerado.
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    Influência da temperatura e do teor de umidade na respiração dos grãos de café (Coffea arabica L.)
    (2007) Ribeiro, Rodrigo Martins; Corrêa, Paulo César; Afonso, Paulo Cesar; Tótola, Marcos Rogério; Couto, Camila N. B.; Embrapa - Café
    O armazenamento do café sob condições inadequadas é considerado um dos principais fatores determinantes de perdas qualitativas e quantitativas. A perda de matéria seca, associada à atividade respiratória dos grãos, pode estar intimamente relacionada à sua perda qualitativa. No presente estudo objetivou-se quantificar a produção de CO2 e a perda de matéria seca em função do teor de umidade dos grãos de café da espécie Coffea arabica L., em diferentes temperaturas. Foram utilizados grãos de café com pergaminho, da espécie Coffea arabica L., variedade Catuaí Vermelho, com teores de umidade de aproximadamente 0,11; 0,14; 0,16; 0,19 e 0,22 (b.s.) e temperaturas de 15, 25 e 35ºC. A análise quantitativa da produção de CO2 foi realizada por meio de um respirômetro, a perda de matéria seca foi calculada através de relações estequiométricas específicas e fórmulas. Com os resultados obtidos conclui-se que a produção de CO2 e a perda de matéria seca, foram influenciadas pelo teor de umidade e pela temperatura. A maior produção de CO2 e perda de matéria seca foram observadas para o teor de umidade de 21,95% (b.s.) e temperatura de 35°C e a menor foi observada para 11,11 e 13,64% (b.s.) e temperatura de 15°C.
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    Concepção de um sistema misto em concreto armado e alvenaria estrutural aplicado a silos multicelulares para café a granel
    (2007) Marques, José Floriano de Azevedo; Silva, Maria Cecília A. T.; Embrapa - Café
    O agro-negócio café representa atualmente no mundo a segunda maior commodity e observa-se uma tendência cada vez maior em se trabalhar com esse produto a granel, em grandes volumes. Diversos fatores justificam essa tendência: transporte mais barato e mais seguro em caminhão do tipo container; custo mais barato do container para embarcar nos navios para exportação; diminuição significativa da mão-de-obra de manuseio; maior segurança contra incêndio; maior rapidez na carga e descarga e eliminação de gastos com valores não agregados ao produto. Visando uma concepção construtiva racional e econômica, o presente trabalho propõe um sistema de armazenagem para café a granel, na forma alternativa aos sistemas tradicionais, quer seja de armazenagem do café em sacos de 60 kg, ou mesmo em sacos tipo big-bags,. No projeto proposto, o silo é composto de células em alvenaria estrutural, geminadas duas a duas na largura e com um número variável de células no comprimento, em função do volume desejado de armazenagem. Esse sistema simétrico favorece a racionalidade operacional, garantindo a continuidade entre os fluxos de recebimento e de expedição. O fundo da célula é em forma de tremonha dupla tronco-piramidal, com saída central. As tremonhas são construídas em painéis treliçados pré-moldados com capeamento de concreto. A sustentação das células e das tremonhas é feita através de vigas e pilares de concreto armado. O isolamento térmico necessário para que a qualidade do café armazenado seja garantida é estabelecido pela utilização de telhas trapezoidais de aço galvanizado, tanto na cobertura como nos fechamentos laterais. A parte superior das células do silo recebe uma laje que tem como função estrutural o travamento da estrutura. Tendo em vista situações de silos multicelulares, as várias situações de carregamento, resultantes das combinações de células cheias e vazias são analisadas. As propriedades e peculiaridades, relativas ao produto armazenado, são apresentadas e consideradas na definição do sistema proposto.
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    Uniformidade de maturação de frutos e classificação de grãos por peneira de café arábica sombreado e a pleno sol
    (2007) Lunz, Aureny Maria Pereira; Bernardes, Marcos Silveira; Righi, Ciro Abbud; Favarin, Jose Laercio; Costa, José Dias; Camargo, Fabiana Taveira; Embrapa - Café
    A exigência por cafés de qualidade, tanto no mercado nacional como no internacional é cada vez mais intensa. A qualidade transformou-se num fator imprescindível para a manutenção de mercados cativos, bem como para a conquista de novos mercados. Estudos recentes têm demonstrado que altitudes elevadas, bem como sombreamento, promovem a qualidade do café, devido às condições climáticas mais amenas, que proporcionam um período mais longo de maturação do fruto. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do sombreamento de cafeeiro arábica na maturação dos frutos e tamanho de grãos de café. A pesquisa foi conduzida ESALQ/USP, em Piracicaba-SP. O experimento foi composto de seringueira adulta (clone PB 235) e cafeeiro (cultivar Obatã IAC 1669-20), plantado em dezembro de 2001 no sub-bosque do seringal, interfaceando as árvores e em monocultivo. Os tratamentos foram constituídos por um gradiente de luminosidade de 25, 30, 35, 40, 45, 80, 90, 95, 98, 99 e 100%, formado por linhas de cafeeiros plantados a diferentes distâncias das árvores de seringueira, tanto dentro como interfaceando o seringal e em monocultivo (pleno sol). As variáveis analisadas foram: maturação dos frutos e classificação dos grãos por peneira. Verificou-se uma maior uniformidade de maturação dos frutos e um aumento no tamanho dos grãos a medida que se intensificou o sombreamento.
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    Validação de método espectrofotométrico para determinação de caveol em café torrado e moído
    (2007) Dias, Rafael C. E.; Campanha, Fernanda Gonçalves; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    No Brasil, o maior produtor e exportador de café, tem se destacado atualmente o estudo sobre a qualidade do café e da relação café e saúde. Compõem a fração lipídica insaponificável do café os diterpenos caveol e cafestol, interessantes por apresentarem efeitos conhecidos na saúde humana, como a ação quimioprotetora, antioxidante e hipercolesterolêmica. Além disso, os diterpenos poderiam ser utilizados como ferramenta de identificação de espécies (Coffea arabica e Coffea canephora), por estarem presentes em diferentes teores. O presente trabalho objetivou a validação de metodologia espectrofotométrica para determinação de caveol em café torrado e moído. Utilizou terc-butil metil éter para extração da matéria insaponificável, limpeza com água e reação colorimétrica com KI para detecção de caveol. Os ensaios de repetibilidade em diferentes extrações e intra-dia (para mesma extração) apresentaram CV abaixo de 5 %, mostrando boa precisão. A metodologia apresentou linearidade (R2=0,996, p≤0,05) e limites de detecção e quantificação de 0,00258 mg/mL e 0,00861mg/mL, respectivamente. A metodologia foi aplicada com sucesso na quantificação de kahweol em café arábica, conilon e misturas.
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    Análise espacial da qualidade de bebida do café em duas safras consecutivas
    (2007) Alves, Enrique Anastacio; Queiroz, Daniel Marçal de; Abrahão, Selma Alves; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; Maciel, Bruno Ferreira; Embrapa - Café
    É conhecido que a qualidade das culturas dentro de uma mesma área pode variar temporal e espacialmente com o solo, com as condições do ambiente e com a forma de condução das operações agrícolas. Foi desenvolvido um estudo com o objetivo de obter maiores informações a respeito da distribuição espacial da qualidade de bebida do café. O trabalho foi realizado nas safras de 2004 e 2005, no Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa e na fazenda Braúna em Araponga, MG. Nessa propriedade cultivada com café (Coffea arabica L.), foram coletados frutos cereja em todos os talhões produtivos durante duas safras. Estas amostras foram despolpadas, secas e submetidas ao teste de qualidade de bebida. De posse desses dados (notas de qualidade de bebida) foram gerados mapas. Então, a partir desses mapas foi realizado o estudo da autocorrelação ou arranjo espacial da qualidade, por meio do coeficiente de autocorrelação espacial Índice de Moran. Conclui-se que existe na propriedade variabilidade espacial da qualidade de bebida e a mesma apresentou padrões semelhantes para as duas safras consecutivas em estudo. Houve diferença entre as regiões estudadas quanto à autocorrelação espacial e a maneira que a mesma se distribui, destacando-se uma região que, além de possuir distribuição aglomerada, apresentou tendência a produzir melhor qualidade de bebida do café.
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    Avaliação do efeito da frequência e amplitude de vibração sobre a eficiência de derriça dos frutos do cafeeiro
    (2007) Santos, Fábio Lúcio; Queiroz, Daniel Marçal de; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; Santos, Nerilson Terra; Embrapa - Café
    A colheita é uma das operações mais importantes nos sistemas de produção de café devido ao seu elevado custo e ao impacto que tem na qualidade do produto final. Para reduzir os custos de produção, tem-se buscado formas de mecanizar essa operação. As máquinas de colheita de café geralmente derriçam os frutos por meio de vibração mecânica e impacto. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se estudar o efeito da amplitude e freqüência de vibração sobre a eficiência de derriça dos frutos de café. Para isso, ensaios usando uma máquina vibradora eletromagnética foram realizados em laboratório. Foram testadas amplitudes na faixa de 7,50 a 15,00 mm e freqüências na faixa de 13,33 a 26,67 Hz. Os testes foram conduzidos utilizando-se ramos das variedades Catuaí Vermelho e Mundo Novo. A partir da análise dos resultados verificou-se que a eficiência de derriça dos frutos está diretamente relacionada à aceleração imposta aos frutos durante o procedimento de derriça. As freqüências entre 23,33 e 26,67Hz e amplitudes variando entre 12,5 e 15,00 mm proporcionaram uma maior eficiência de derriça dos frutos cereja para ambas as variedades estudadas. A eficiência de derriça por vibração na variedade Mundo Novo foi superior à da variedade Catuaí Vermelho para os intervalos de freqüência e amplitudes avaliados.
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    Metodologia cromatográfica para avaliação de diterpenos em tecidos de café: polpa, perisperma, endosperma e folhas
    (2007) Dias, Rafael C. E.; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    Caveol e cafestol, principais diterpenos do café, compõem a fração lipídica insaponificável e apresentam efeitos conhecidos na saúde humana, em alguns casos indesejáveis como a ação hipercolesterolêmica, mas atuam também como anticarcinogênicos e antioxidantes. A determinação dos diterpenos em diferentes tecidos da planta e do grão em cereja permitiria, pela integração com a Engenharia Genética, o estudo das vias metabólicas e identificação de genes envolvidos na produção destes compostos. Na literatura encontram-se apenas referências a avaliações em grãos de café verde ou torrado e bebidas. O objetivo do trabalho foi testar uma metodologia por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência para determinação de cafestol e caveol em folhas de café, polpa, endosperma e perisperma do grão. Empregou-se como condição cromatográfica coluna de fase reversa, eluição com acetonitrila 55 % em água e detecção a 230 e 290 nm. A saponificação direta, extração com terc-butil metil éter e limpeza com água mostrou ser eficiente para o preparo da amostra dos diferentes tecidos, sem necessidade de emprego de outras técnicas de limpeza. Tendo em vista as diferenças de concentração observadas, a detecção dos dois compostos a 230 nm não se mostrou adequada, recomendando-se a leitura de cada diterpeno no seu máximo. As condições cromatográficas empregadas permitiram a identificação dos diterpenos de interesse em todas as matrizes estudadas e indicando a possibilidade de quantificação de caveol e cafestol por uma metodologia simples e rápida.
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    Secagem de grãos de café utilizando energia solar em estufa com ventilação forçada
    (2007) Ribeiro, Rodrigo Martins; Corrêa, Paulo César; Afonso, Paulo Cesar; Couto, Camila N. B.; Embrapa - Café
    A qualidade do café é fator preponderante para o êxito no processo produtivo. No Brasil, conforme os aspectos tecnológicos envolvidos, utilizam-se basicamente dois métodos para secagem de café: secagem natural em terreiro ou secagem artificial utilizando secadores mecânicos. O tempo de secagem do café em terreiro é entorno de 12 a 20 dias dependendo das condições climáticas. Objetivou-se com o presente trabalho estudar alternativas para a secagem do café, que proporcionem redução de tempo e custos, e com garantia de uniformidade, sem ocorrência de contaminação do produto devido ao contato com o solo. Para tanto, foram realizados o desenvolvimento e o estudo de viabilidade técnica de um sistema de secagem de café cereja descascado em estufa secadora (casa de vegetação) com camada delgada de grãos. Construiu-se uma estufa secadora com bandejas com fundo perfurado e ventilação forçada em sucção através de ventiladores de baixa potência. Foi utilizada uma camada de 10 cm de espessura de café da espécie Coffea arábica L., variedade Catuaí Vermelho com umidade média inicial de 51,5% (b.s.). Como testemunha e para comparação foi colocado para secagem no terreiro a mesma quantidade de café utilizado nas bandejas da estufa e com o mesmo teor de umidade inicial. As condições internas e externas à estufa de temperatura e umidade relativa foram monitoradas por um psicrômetro aspirado. A temperatura e a umidade relativa médias dentro da estufa foram de 30ºC e 60,0% e no terreiro foram de 21°C e 65,0%. Com os resultados obtidos observou-se uma melhor uniformidade do teor de umidade e menor tempo de secagem dentro da estufa em relação ao do terreiro. A qualidade do produto final foi “bebida mole”, tanto para o terreiro quanto para a estufa.
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    A importância das operações de pós-colheita na ocorrência de fungos produtores de OTA e na qualidade do café
    (2007) Silva, Juarez de Sousa e; Roberto, Consuelo Domenici; Nogueira, Roberta Martins; Embrapa - Café
    Uma melhoria contínua da qualidade tem sido usada para garantir a sustentabilidade do agronegócio café. Para garantir resultado econômico, preservação do meio ambiente, processo produtivo socialmente correto, segurança dos produtos e rastreabilidade, são necessárias a aplicação de várias técnicas ao longo da cadeia produtiva de café. Pelo fato de a secagem ser uma das fases mais importantes no controle de fungos e na obtenção do produto com qualidades desejáveis, foi desenvolvido neste estudo, planos de manejo como elementos de produção durante a fase de secagem. Técnicas seguras de preparo e de secagem foram avaliadas em relação ao risco de contaminação de OTA. Como resultado, foi verificado que a implementação de simples práticas de higiene pode ser usada como procedimento para eliminar a ocorrência de fungos indesejáveis e garantir alta qualidade do produto.