Coffee Science - v.04, n.2, 2009

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    Classificação física e composição química do café submetido a diferentes tratamentos fungicidas
    (Editora UFLA, 2009-07) Abrahão, Adriano Andrade; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flavio Meira; Rezende, Juliana Costa de; Barbosa, Jose Carlos
    Objetivando verificar a influência de diferentes métodos de controle de doenças fúngicas do cafeeiro (Coffea arabica L.) na classificação física e na composição química dos grãos de café, foi conduzido este ensaio nos anos agrícolas 2002/03 e 2003/04. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com parcelas subdivididas, utilizando quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 3, compreendendo duas safras e três tratamentos fungicidas (fungicida sistêmico, nome comercial Ópera®, fungicida cúprico, nome comercial Cobox®, e testemunha não tratada com fungicidas). Os frutos foram separados em cereja descascado e boia. Os tratamentos fungicidas Ópera® e Cobox® utilizados para o controle da ferrugem e cercóspora, influenciam de maneira positiva a classificação por tipo e a composição química do café boia. A aplicação do fungicida Ópera® proporciona melhores resultados nos teores de açúcares totais do café boia do que os demais tratamentos aplicados.
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    Drosofilídeos e seus himenópteros parasitoides em Coffea arabica L.
    (Editora UFLA, 2009-07) Fernandes, Daniell Rodrigo Rodrigues; Lara, Rogéria Inês Rosa; Perioto, Nelson Wanderley
    Objetivou-se neste estudo avaliar a ocorrência de drosofilídeos e de seus parasitoides em frutos de café em Cravinhos, SP. Foram coletados frutos em estádio de cereja diretamente das plantas e parte deles foi exposta em bandejas sob suas copas, simulando frutos caídos no solo. Foram obtidos 59 pupários de drosofilídeos, dos quais emergiram 29 adultos (viabilidade pupal = 49,2%) e dois exemplares de Ganaspis sp. (Hymenoptera: Figitidae), o que totalizou 31 adultos emergidos. A partir dos frutos coletados diretamente das plantas, foram obtidos 35 pupários, dos quais emergiram 24 drosofilídeos pertencentes a três espécies: Zaprionus indianus Gupta, Drosophila nebulosa Sturtevant e D. simulans Sturtevant. A partir dos frutos mantidos sob a copa das plantas, foram obtidos 24 pupários, de onde emergiram cinco drosofilídeos pertencentes a quatro espécies: Z. indianus, D. cardini Sturtevant, D. immigrans Sturtevant e D. willistoni Sturtevant; também foi observada a emergência de dois exemplares de Ganaspis sp., o que resultou em taxa de parasitismo de 8,3%. A metade das espécies de drosofilídeos encontradas neste estudo é introduzida e representaram 79% do total de adultos emergidos. São relatadas as associações de Z. indianus, D. cardini, D. immigrans, D. nebulosa, D. simulans e D. willistoni com a cultura do cafeeiro.
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    Fungos micotoxigênicos e ocratoxina A em cafés com permanência prolongada na planta e no solo, colhidos nas regiões do cerrado mineiro e baiano
    (Editora UFLA, 2008-07) Campos, Rodrigo da Silveira; Freitas-Silva, Otniel; Cunha, Flávio Quitério da; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Freitas, Sidinéa Cordeiro de
    No Brasil, as regiões do Cerrado Mineiro e Baiano são destaque pela produtividade e qualidade dos grãos produzidos. A florada desuniforme do café no Brasil implica em frutos com diversos estágios de amadurecimento no período da colheita. Assim, frutos não colhidos oportunamente permanecem na planta ou caem no solo, e quando aproveitados farão parte de uma safra de baixa qualidade. Portanto, foi objetivo deste trabalho estudar frutos de café com exposição prolongada na planta e no solo, avaliando a colonização por fungos micotoxigênicos, a produção de ocratoxina A (OTA) e a dinâmica de umidade e atividade de água nos frutos nessas regiões produtoras. O café com permanência prolongada na planta não apresentou grandes variações nos teores de umidade e atividade de água durante os 120 dias estudados. Entretanto, o café com permanência prolongada no solo, apresentou, após 90 dias, variação drástica nos teores de umidade e atividade de água entre as regiões estudadas. Nesse período, a umidade e atividade de água foram de 14,15% e 0,74, 6,64% e 0,63 para o Cerrado Mineiro e Baiano, respectivamente. Apesar do café com permanência prolongada na planta ter sido intensamente colonizado por Aspergillus ochraceus G. Wilh. (1877), não foi detectada a presença de OTA. No café com permanência prolongada no solo detectaram-se níveis muito elevados, 49,42 e 30,93 μg.kg-1 de OTA, no Cerrado Mineiro e Baiano, respectivamente. Pode-se constatar que independente da região de interesse, cafés com permanência prolongada na planta ou no solo interferem decisivamente na qualidade do café colhido.