UNESP - Dissertações

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    Avaliação dos efeitos de Coffea arabica L., Brassica campestris L. e de sua associação na obesidade induzida por dieta hipercalórica
    (Instituto de Biociências - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2014) Del Ben, Adriana; Di Stasi, Luiz Claudio
    A obesidade, juntamente com o sobrepeso, tem sido considerada um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo, especialmente por serem os principais fatores de risco para inúmeras doenças crônicas, como a doença coronariana, diabetes mellitus tipo II, hipertensão e alguns tipos de tumores, as quais estão associadas a altas taxas de mortalidade. Devido à gravidade da obesidade para a população mundial, a padronização de modelos experimentais é necessária para realização de estudos em busca de novos tratamentos. O uso de compostos vegetais com apelo de promoção da saúde tem crescido como mecanismo de prevenção, controle e tratamento de doenças crônicas como a obesidade. Vários estudos etnofarmacológicos indicam espécies vegetais para o tratamento de distúrbios relacionados à obesidade com um importante atrativo de que estes compostos podem reduzir os efeitos adversos provocados pelo tratamento com anorexígenos tradicionais. Considerando a necessidade de um bom modelo experimental e que tanto a ingesta de alimentos como o tratamento por via oral com diferentes compostos pode manter as funções vitais do organismo, o objetivo deste projeto foi padronizar o modelo experimental de obesidade induzida por dieta hipercalórica em ratos e camundongos e avaliar os efeitos dos extratos padronizados de óleo de café verde (Coffea arabica L.), fitoesteróis de canola (Brassica campestres L.) e da associação dos dois extratos na obesidade induzida por dieta hipercalórica em roedores. Após indução da obesidade, os animais foram tratados por 21 dias com os extratos por via oral e sacrificados no 22o dia para avaliação dos efeitos destes produtos. Os experimentos mostraram que a indução da obesidade foi efetiva tanto em camundongos como em ratos, sendo que em camundongos foram necessárias apenas 8 semanas para se desenvolver obesidade severa. O óleo de café verde foi eficaz na redução do peso corporal, dos níveis de insulina, proteína C reativa e leptina dos animais obesos. Os fitoesteróis da canola foram hábeis em diminuir os níveis de proteína C reativa e colesterol. A associação dos dois produtos reduziu o colesterol, os triacilgrliceróis e o VLDL-colesterol. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o modelo de indução em camundongos é mais adequado e o extrato mais eficaz é o de óleo de café verde.
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    Manejo da irrigação por gotejamento na cultura do café arábica
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012-07-30) Sampaio Neto, Givaldo Dantas; Cruz, Raimundo Leite
    A cafeicultura irrigada vem crescendo nos últimos anos no Brasil devido aos bons resultados apresentados em várias regiões do país, porém um dos grandes problemas de se utilizar a irrigação na cultura do café tem sido o manejo, pois são poucas as informações em relação a esse assunto. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo e as características fisiológicas do cafeeiro irrigado com diferentes lâminas de água, calculadas em função da evaporação de água do Tanque Classe A, durante as fases de expansão e granação dos frutos que são as, mas críticas da cultura em relação ao déficit hídrico. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2011 até março de 2012, na Fazenda Nova América situada no município de Botucatu-SP, localizada nas coordenadas geográficas 22°56’ S e 48°21’W, altitude de 663m, em um cafezal da cultivar Obatã IAC 1669-20 com oito anos de idade. O experimento foi composto por seis tratamentos onde T1 foi a testemunha sem irrigação, as demais lâminas de água aplicadas foram correspondentes a 60% (T2), 80% (T3), 100% (T4), 120% (T5), 140% (T6) da evapotranspiração da cultura (Etc) calculada conforme a evaporação de água do Tanque Classe A. O crescimento de ramos e números de par de folhas, foram superiores nos tratamentos T5 e T6. O número de entrenós do T5 foi superior em relação aos demais tratamentos. As variáveis correspondentes à condutância estomática (g s ) e temperatura foliar (T f ) não apresentaram diferenciação entre os tratamentos. Porém, os valores médios da assimilação líquida de carbono (A) dos tratamentos irrigados, apresentaram valores maiores em relação à testemunha sem irrigação.
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    Amostragem de folhas em cafeeiro para fins de diagnose do estado nutricional
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2012) Cintra, Antonio Carlos De Oliveira; Natale, William
    O café é um dos principais produtos na pauta das exportações agrícolas, constituindo-se numa das mais importantes fontes de divisas para a economia brasileira. Além disso, a cafeicultura tem importante papel social no país, empregando considerável volume de mão-de-obra, devido à exigência da cultura em relação aos tratos culturais. A análise foliar é uma importante ferramenta para auxiliar no aumento de produtividade das culturas perenes em geral e, particularmente para o cafeeiro, sendo imprescindível conhecer o tamanho ideal da amostra de folhas a ser coletada, a fim de otimizar a mão-de-obra e diminuir os erros inerentes aos critérios de diagnose do estado nutricional. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo determinar em lavouras comerciais de café com idades entre 8 e 12 anos, instaladas em Latossolo Vermelho Distrófico, submetidas a dois regimes hídricos, o tamanho de amostras foliares e a variação do erro amostral para a diagnose do estado nutricional da cultura. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos que constaram da amostragem de folhas em 5, 10, 20 e 40 plantas de cafeeiro e cinco repetições, no sistema de sequeiro e irrigado. Concluiu-se que para a determinação de macronutrientes, a amostragem de folhas em 10 e 20 plantas por unidade amostral nos sistemas irrigado e sequeiro respectivamente, são suficientes para manter o erro amostral menor que 10%. Para realizar as determinações químicas de macro e micronutrientes, 20 plantas são suficientes para manter o erro na estimativa da média amostral menor que 10% no sistema irrigado e sequeiro, exceto para o Cu e Mn que necessitam de amostragem superior a 40 plantas no sistema de sequeiro.
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    Espécies de Meloidogyne goeldi em cafeeiro no município de Araguari-MG
    (Câmpus Jaboticabal - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2014) Carneiro, Franciele Alves; Santos, Jaime Maia dos
    O município de Araguari representa uma das principais microrregiões produtoras de café no Brasil. Entretanto, a produtividade dos cafezais vem sendo sensivelmente reduzida em consequência dos danos causados pelos nematoides de galha (Meloidogyne spp.). Em face disso, este estudo foi conduzido em cafezais infestados por esses nematoides no mencionado município, com o objetivo de se identificar as espécies presentes. Foram coletadas amostras de solo e raízes em 18 cafezais no município, com sintomas de depauperamento e transportadas para o Laboratório de Nematologia do Departamento de Fitossanidade da UNESP/FCAV, Câmpus de Jaboticabal, SP para o estudo. As espécies foram identificadas com base na morfologia do padrão perineal e na morfologia e morfometria da região labial dos machos, e confirmadas pelo fenótipo isoenzimático para esterase. Nas populações estudadas, foram identificadas as espécies: Meloidogyne incognita, que predominou nos cafezais examinados; seguida de M. exigua, encontrada em 5 propriedades amostradas e M. paranaensis, presente em apenas 3 amostras. Também, foi registrado o cultivo de plantas intercalares utilizadas para complementação da renda dos produtores, como a abóbora, cujas raízes estavam infectadas por M. paranaensis e M. incognita. Na planta daninha melão-de-são-caetano (Momordica indica L.), coletada em um dos cafezais amostrados encontrou-se uma espécie de Meloidogyne não identificada. As informações obtidas neste estudo serão úteis para o desenvolvimento de programas de manejo dessas pragas.
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    Aspectos biológicos de Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) em cafeeiro
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013) Kubota, Mirian Maristela; Martinelli, Nilza Maria
    As cigarras são insetos que vivem a maior parte da vida no interior do solo. No Brasil, a espécie Quesada gigas possui importância, principalmente, devido aos danos causados ao cafeeiro. Entretanto, informações sobre a biologia são pouco conhecidas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a duração do período ninfal, o efeito da umidade e da temperatura na eclosão de ninfas de Q. gigas, e avaliar a época de imersão dos ramos com postura, em condições de laboratório. Foram realizadas coletas de ramos secos de café em 2009 e em 2012 na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em São Sebastião do Paraíso, MG, Brasil. Para o estudo de biologia, os ramos foram colocados em recipientes de 1000 mL e submetidos à imersão em água, por três minutos, para induzir a eclosão das ninfas. As ninfas provenientes das imersões de dezembro de 2009 foram colocadas em nove plantas de café, plantadas em caixas de alvenaria na área experimental do Departamento de Fitossanidade da Fcav/Unesp, Câmpus de Jaboticabal, SP, Brasil, teladas na parte aérea, para evitar oviposição indesejada. Em todas as plantas foram colocada parte dos ramos secos, na expectativa de eclosão de ninfas destes. A avaliação foi em agosto de 2010 e em julho de 2011. Além do experimento em Jaboticabal, foram realizadas duas avaliações na área experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, em abril de 2012 e março de 2013. Para o estudo da influência da umidade e da temperatura na eclosão das ninfas, os ramos secos de café coletados em 2012 foram colocados em recipientes de 1000 ml e submergidos em água por três minutos e posteriormente, mantidos em duas câmaras incubadoras para BOD em duas condições de temperatura, a 25 ± 2 o C e a 29-19 ± 2 o C (dia-noite). As datas de início de imersão foram 15, 20, 25, 30 de dezembro de 2012 e 04 de janeiro de 2013. Os ramos secos foram submergidos a cada três dias. Foi mantido um tratamento sem imersão, a fim de verificar se ocorreria a emergência de ninfas dos ramos de café na ausência de água. Os ramos foram observados diariamente e as ninfas contadas e retiradas dos recipientes. Quanto ao aspecto biológico de Q. gigas, no experimento iniciado em 2009, foram encontradas ninfas de terceiro ínstar nas plantas de café, em agosto de 2010. Em julho de 2011, as ninfas encontravam- se no quinto ínstar. Os adultos de Q. gigas emergiram em setembro de 2011. Na EPAMIG, as ninfas encontravam-se no quarto e quinto ínstar tanto em abril de 2012 quanto em março de 2013. A duração do período ninfal de Q. gigas é de um ano e nove meses e o quinto ínstar tem duração de cinco a seis meses. Quanto à influência da temperatura e da umidade na eclosão das ninfas, não houve eclosão de ninfas nos ramos não submergidos em água, em ambas as temperaturas. Entretanto, nos ramos submergidos, houve diferença significativa no número de ninfas eclodidas nas diferentes datas e temperaturas. A câmara a 25 o C teve maior número médio de ninfas. Quanto maior o número de imersões, maior o número de ninfas eclodidas, porém as imersões devem ser iniciadas na data próxima a coleta dos ramos, no final de novembro.