Food Science and Technology

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    Carboidratos na bebida do café preparado sob diferentes processos
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-04) Martins, Marina Câmara Mattos; Silva, Clóvis Oliveira; Buckeridge, Marcos Silveira; Vieira, Cândida Conceição de Jesus
    O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e seus polissacarídeos têm sido investigados devido a sua grande importân- cia comercial. Os principais polissacarídeos de café são os galactomananos e arabinogalactanos, considerados como fibras ali- mentares não digeridas no sistema digestivo humano. O presente trabalho teve por objetivo quantificar e determinar a composição de monossacarídeos e de polissacarídeos na bebida do café. As preparações foram realizadas em coador de papel tradicional, em cafeteira elétrica e em máquina expresso, utilizando café Arábica (Coffea arabica) . Determinações quantitativas e qualitativas dos açúcares foram realizadas, respectivamente, por análises colorimétricas e cromatografia de troca aniônica (HPAEC). O rendimen- to de sólidos solúveis foi maior em café expresso, sendo os valores cerca de 3,6 vezes superiores àqueles de café de cafeteira elétrica com filtro de papel. Preparações de café expresso foram as que resultaram em maiores teores de açúcares totais não redutores por volume de bebida. Entretanto, os valores de açúcares totais foram significativamente maiores na preparação em cafeteira elétrica, quando expressos pelo total de sólidos solúveis extraídos, indicando que o tempo de extração é provavelmente mais eficiente do que a temperatura. A composição em monossacarídeos foi similar em todas as amostras e independente do modo de preparação do café. Todos apresentaram arabinose (14-15%), galactose (29-30%), glucose (6%) e manose 48-49%). Não se sabe se os polissa- carídeos de café exercem as mesmas funções que a goma guar como fibra, mas, se isto ocorrer, esta é possivelmente uma das mais importantes fibras alimentares que ingerimos, levando em consideração a popularidade do café.
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    Efeito da bebida de café descascado sobre a atividade antioxidante, os parâmetros hematológicos e bioquímicos em ratos
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2009-10) Duarte, Stella Maris da Silveira; Abreu, Celeste Maria Patto de; Menezes, Hillary Castle de; Paula, Fernanda Borges de Araujo; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Gouvêa, Cibele Marli Cação Paiva
    O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da bebida filtrada, preparada com café-arábica descascado, sobre a peroxidação de lipídios, os parâmetros hematológicos e bioquímicos in vivo. Para isso foram utilizados ratos que ingeriram 280 mg/kg/dia da bebida de café por 7 dias (tratamento agudo) e 30 dias (tratamento crônico). A fim de determinar se a bebida de café é capaz de reduzir o estresse oxidativo, foi analisada a peroxidação de lipídios isolados de cérebro de rato analisando-se as substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico. A ingestão da bebida por 7 e 30 dias inibiu significativamente a peroxidação lipídica (p < 0,05 e p < 0,001), respectivamente, em comparação ao controle. No entanto, não houve diferença significativa entre a porcentagem de inibição da peroxidação quando foram comparados os tratamentos agudo (48,6%) e crônico (53,4%). A ingestão crônica de doses moderadas da bebida filtrada de café não produziu modificação significativa no nível plasmático dos parâmetros bioquímicos e hematológicos analisados. Os resultados indicam que a ingestão moderada de café filtrado pode ter efeito benéfico para a saúde, por inibir a peroxidação lipídica e não interferir nos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos em ratos.
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    Comparison of capillary electrophoresis and high performance liquid chromatography methods for caffeine determination in decaffeinated coffee
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2013-01) Bizzotto, Carolina Schaper; Meinhart, Adriana Dillenburg; Ballus, Cristiano Augusto; Ghiselli, Gislaine; Godoy, Helena Teixeira
    Decaffeinated coffee accounts for 10 percent of coffee sales in the world; it is preferred by consumers that do not wish or are sensitive to caffeine effects. This article presents an analytical comparison of capillary electrophoresis (CE) and high performance liquid chromatography (HPLC) methods for residual caffeine quantification in decaffeinated coffee in terms of validation parameters, costs, analysis time, composition and treatment of the residues generated, and caffeine quantification in 20 commercial samples. Both methods showed suitable validation parameters. Caffeine content did not differ statistically in the two different methods of analysis. The main advantage of the high performance liquid chromatography (HPLC) method was the 42-fold lower detection limit. Nevertheless, the capillary electrophoresis (CE) detection limit was 115-fold lower than the allowable limit by the Brazilian law. The capillary electrophoresis (CE) analyses were 30% faster, the reagent costs were 76.5-fold, and the volume of the residues generated was 33-fold lower. Therefore, the capillary electrophoresis (CE) method proved to be a valuable analytical tool for this type of analysis.
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    Development and validation of a method for detection and quantification of ochratoxin A in green coffee using liquid chromatography coupled to mass spectrometry
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2012-10) Bandeira, Raquel Duarte da Costa Cunha; Uekane, Thaís Matsue; Cunha, Carolina Passos da; Cunha, Valnei Smarçaro da; Rodrigues, Janaína Marques; Godoy, Ronoel Luiz de Oliveira; Cruz, Marcus Henrique Campino de la
    A method using Liquid Chromatography Tanden Mass Spectrometry (LC-MS/MS) with matrix-matched calibration curve was developed and validated for determining ochratoxin A (OTA) in green coffee. Linearity was found between 3.0 and 23.0 ng.g –1 . Mean recoveries ranged between 90.45% and 108.81%; the relative standard deviation under repeatability and intermediate precision conditions ranged from 5.39% to 9.94% and from 2.20% to 14.34%, respectively. The limits of detection and quantification were 1.2 ng.g –1 and 3.0 ng.g –1 , respectively. The method developed was suitable and contributed to the field of mycotoxin analysis, and it will be used for future production of the Certified Reference Material (CRM) for OTA in coffee.
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    Chá-mate e café como fontes de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) na dieta da população de Campinas
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2002-01) Camargo, Mônica Cristiane Rojo de; Toledo, Maria Cecília Figueiredo
    Com o objetivo de determinar os níveis dos contaminantes hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) em chá-mate e café e avaliar a contribuição desses produtos como fonte de HPAs na dieta da população de Campinas, três marcas com três diferentes lotes de chá-mate e café em pó, totalizando 18 amostras, foram analisadas. Os dados de consumo de chá-mate e café foram obtidos de uma pesquisa de hábitos alimentares feita no ano de 1993 junto à população local, através do método de freqüência de alimentos. A determinação de HPAs foi conduzida por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência. A presença de diferentes hidrocarbonetos foi observada em todas as amostras de café analisadas, em níveis variando tanto entre as marcas quanto em função da técnica de preparo da bebida. A quantidade média de HPAs totais encontrada no café (bebida pronta para consumo) foi de 10,12μg/kg, enquanto que o chá- mate apresentou um nível de contaminantes significativamente menor (Σ=0,70μg/kg). Considerando-se a estimativa de consumo diário médio per capita de 69,79g de chá-mate e de 86,77g de café, pode-se considerar que o chá-mate e o café aportam diariamente cerca de 0, 05μg e 0, 88μg de HPAs totais, respectivamente, na dieta da população estudada (n=600 indivíduos).
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    Ochratoxin a in Brazilian green coffee
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2001-01) Leoni, Luís A.B.; Furlani, Regina P.Z.; Soares, Lucia M. Valente; Oliveira, Paulo Lauro C.
    Ochratoxin A is a nephrotoxic, teratogenic and imunotoxic compound produced by Aspergillus and Penicillium spp. It is a suspected carcinogen to humans and it is carcinogenic to rats. Recently it has drawn attention because it has been found in coffee and it has been the object of regulation by coffee importing countries. Brazil is the largest coffee producing country and its largest consumer. In order to conduct an initial assessment of the situation of the coffee produced in the country and offered to its population, one hundred and thirty two samples of Brazilian green coffee from 5 producing states (Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Espírito Santo and Bahia) and destined for the home market, were collected at sales points at the cities of Londrina and Santos, Brazil, and analyzed for ochratoxin A. The toxin was isolated in immunoaffinity columns and quantified by HPLC with florescence detection. The limit of detection was 0.7ng/g and the average RSD for duplicates of the samples was 11%. Twenty seven samples were found contaminated with the toxin and the average concentration for the contaminated samples was 7.1ng/g ochratoxin A. Neither the total number of defects nor the number of specific defects according to the Brazilian coffee classification system (black, partly – black, sour, stinkers-black, stinkers-green, pod beans) showed any relation to the contamination of the samples with ochratoxin A.