Food Science and Technology
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Item Ochratoxin a in Brazilian green coffee(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2001-01) Leoni, Luís A.B.; Furlani, Regina P.Z.; Soares, Lucia M. Valente; Oliveira, Paulo Lauro C.Ochratoxin A is a nephrotoxic, teratogenic and imunotoxic compound produced by Aspergillus and Penicillium spp. It is a suspected carcinogen to humans and it is carcinogenic to rats. Recently it has drawn attention because it has been found in coffee and it has been the object of regulation by coffee importing countries. Brazil is the largest coffee producing country and its largest consumer. In order to conduct an initial assessment of the situation of the coffee produced in the country and offered to its population, one hundred and thirty two samples of Brazilian green coffee from 5 producing states (Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Espírito Santo and Bahia) and destined for the home market, were collected at sales points at the cities of Londrina and Santos, Brazil, and analyzed for ochratoxin A. The toxin was isolated in immunoaffinity columns and quantified by HPLC with florescence detection. The limit of detection was 0.7ng/g and the average RSD for duplicates of the samples was 11%. Twenty seven samples were found contaminated with the toxin and the average concentration for the contaminated samples was 7.1ng/g ochratoxin A. Neither the total number of defects nor the number of specific defects according to the Brazilian coffee classification system (black, partly – black, sour, stinkers-black, stinkers-green, pod beans) showed any relation to the contamination of the samples with ochratoxin A.Item Identificação e quantificação de voláteis de café através de cromatografia gasosa de alta resolução / espectrometria de massas empregando um amostrador automático de “Headspace”(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2001-01) Amstalden, Leonardo César; Leite, Flávio; Menezes, Hilary Castle deUsando um amostrador automático, os “headspaces” de três marcas comerciais de café torrado e moído foram analisados qualitativa e quantitativamente quanto a composição dos voláteis responsáveis pelo aroma através da técnica de cromatografia gasosa/espectrometria de massas. Uma vez que a metodologia não envolveu isolamento ou concentração dos aromas, suas proporções naturais foram mantidas, além de simplificar o pre- paro das amostras. O emprego do amostrador automático per mitiu também boa resolução dos picos cromatográficos sem o emprego de criogenia, contribuindo para redução no tempo de análise. Noventa e um componentes puderam ser identificados, sendo que alguns compostos conhecidos como presentes em café como o dimetilsulfeto, metional e furfuril mercaptana não foram detectados. Os voláteis presentes em maior concentração puderam ser quantificados com o auxílio de dois padrões internos. A técnica se provou viável, tanto para caracterização como para quantificação de voláteis de caféItem Determinação de minerais em café cru(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2002-01) Morgano, Marcelo Antonio; Pauluci, Luís Fernando; Mantovani, Dilza Maria Bassi; Mory, Emília Emico MiyaDois métodos de preparo de amostra foram avaliados: via seca e via úmida, para a determinação e quantificação dos minerais Al, Ba, Ca, Co, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Ni, P e Zn em café cru, empregando-se a técnica de Espectrometria de Emissão Ótica em Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-OES). As concentrações dos minerais não diferiram significativamente ao nível de 5% (Teste F) entre os dois métodos empregados. Para avaliar a exatidão dos métodos testados foi realizada a recuperação dos minerais em uma amostra de café. Os resultados obtidos pelos métodos empregando via seca e via úmida foram, respectivamente: Al = 93% e 104% ; Ba = 85% e 54% ; Ca = 99% e 108% ; Co = 98% e 96% ; Cu = 78% e 96% ; Fe = 96% e 96% ; K = 91% e 82% ; Mg = 100% e 95% ; Mn = 104% e 101% ; Ni = 95% e 107% ; P = 101% e 104% ; Zn = 89% e 96% . O método por via seca foi empregado para a determinação dos teores de minerais em 45 amostras de café provenientes de diferentes regiões de cultivo dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Os teores de minerais (em mg kg -1 ) encontrados nas diferentes amostras variaram entre: Al (0,612 a 32,2), Ba (1,11 a 17,6), Ca (925 a 1889), Co (0 a 1,16), Cu (6,21 a 369), Fe (23,3 a 367), K (12252 a 17205), Mg (1526 a 2059), Mn (14,2 a 60,4), Ni (0 a 44,2), P (1172 a 1826) e Zn (3,71 a 57,0). O emprego da técnica instrumental de ICP-OES e digestão da amostra por via seca mostraram-se adequados para a determinação simultânea de elementos minerais em café, uma vez que os níveis de precisão e exatidão obtidos foram satisfatórios.Item Chá-mate e café como fontes de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) na dieta da população de Campinas(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2002-01) Camargo, Mônica Cristiane Rojo de; Toledo, Maria Cecília FigueiredoCom o objetivo de determinar os níveis dos contaminantes hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) em chá-mate e café e avaliar a contribuição desses produtos como fonte de HPAs na dieta da população de Campinas, três marcas com três diferentes lotes de chá-mate e café em pó, totalizando 18 amostras, foram analisadas. Os dados de consumo de chá-mate e café foram obtidos de uma pesquisa de hábitos alimentares feita no ano de 1993 junto à população local, através do método de freqüência de alimentos. A determinação de HPAs foi conduzida por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência. A presença de diferentes hidrocarbonetos foi observada em todas as amostras de café analisadas, em níveis variando tanto entre as marcas quanto em função da técnica de preparo da bebida. A quantidade média de HPAs totais encontrada no café (bebida pronta para consumo) foi de 10,12μg/kg, enquanto que o chá- mate apresentou um nível de contaminantes significativamente menor (Σ=0,70μg/kg). Considerando-se a estimativa de consumo diário médio per capita de 69,79g de chá-mate e de 86,77g de café, pode-se considerar que o chá-mate e o café aportam diariamente cerca de 0, 05μg e 0, 88μg de HPAs totais, respectivamente, na dieta da população estudada (n=600 indivíduos).Item Influência da idade da planta e da maturação dos frutos no momento da colheita na qualidade do café(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2002-05) Borges, Fernanda Barbosa; Jorge, José Tadeu; Noronha, ReginaSão de grande importância os cuidados no preparo do café desde a colheita até o consumo e o estudo de parâmetros que possam influenciar na classificação comercial do grão e na qualidade da bebida. Teve-se como objetivos analisar a influência da idade das plantas, pertencentes à mesma variedade, e dos estágios de maturação dos grãos (secos, cerejas e verdes) no resultado da classificação comercial e na qualidade da bebida. Realizou-se a colheita, por derriça no pano, de uma área com café arábica variedade Catuaí de 12 anos e de outra de 3 anos. Constituiu-se, para cada idade das plantas, os seguintes lotes: 100% cereja, 60% cereja e 40% verde, 80% cereja e 20% verde, 60% cereja e 40% seco, 80% cereja e 20% seco, e composição obtida na colheita. Na classificação comercial, obedeceu-se as normas estabelecidas pela Tabela Oficial Brasileira de Classificação (tipo), peneira, aspecto, cor e seca. Na classificação da bebida, optou-se por utilizar consumidores como provadores, com o objetivo de analisar a aceitabilidade da bebida pelo mercado consumidor. Como resultados, obteve-se, na classificação por tamanho e determinação de peneira média que os lotes de 12 anos apresentaram-se, com peneira média 15, resultado inferior aos lotes de 3 anos, com peneira média 16. Na classificação comercial e na da bebida, os resultados foram melhores, em geral, para os lotes de 3 anos em diferentes misturas, sem influência dos diferentes estágios de maturação.Item Constituintes voláteis de cafés “gourmet” e mole do cerrado do Triângulo Mineiro em função da torra(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2003-05) Nascimento, Evandro Afonso do; Morais, Sérgio Antônio Lemos de; Rocha, Rafael SouzaNeste trabalho foi estudada a variação da composição dos voláteis de dois cafés gourmet e de um café mole em função do grau de torrefação. Os cafés provenientes de Araguari, cerrado do Triângulo Mineiro, foram submetidos à torra americana (grãos marrons claros), média (grãos marrons) e forte (grãos pretos) e, em seguida, moídos e submetidos a uma destilação por arraste de vapor em contra- corrente com diclorometano. A análise de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM) dos constituintes voláteis mostrou que piridina, pirazina e derivados, furfural e derivados são os principais constituintes voláteis dos cafés analisados. Mostrou ainda que não é possível diferenciar os três tipos de café pelos compostos dominantes (concentração acima de 1%) no aroma. Foi observado também que a torra afeta sensivelmente os resultados, sendo que a torra americana, usada normalmente na prova da xícara para classificação sensorial de cafés, produz alguns voláteis de forte impacto no aroma que não aparecem na torra média nem na forte, além de apresentar concentrações dos componentes mais comuns muito diferentes daquelas observadas nas outras duas torras.Item Secagem de café cereja descascado por ar quente e microondas(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2003-09) Cunha, M.L.; Canto, M.W.; Marsaioli JR, A.Este trabalho objetivou estudar a viabilidade de produzir café cereja descascado seco pela aplicação de microondas para assistir a secagem convencional a ar quente, a fim de reduzir o tempo de processo, com o aumento do rendimento industrial e da qualidade do produto perante os métodos tradicionais de secagem. Dois ciclos de secagem foram testados: a) processo em secador rotativo convencional a ar quente, com umidade do produto reduzida de 45-50 a 11-13% b.u.; b) processo subdividido em uma primeira etapa de pré- secagem convencional a ar quente de 45-50 a 30% b.u., seguida de etapa de secagem final por ar quente e microondas, com redução de 30 a 11-13% b.u. de umidade do produto. O tempo global do primeiro para o segundo ciclo de secagem foi reduzido de 15 a 37,5 para pouco mais de 10 horas, respectivamente. A qualidade sensorial do produto foi avaliada pela “prova da xícara”, complementada por análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV), com resultados satisfatórios. Um estudo preliminar dos aspectos econômicos envolvidos na ampliação de escala para uma linha industrial de processamento de café com a inclusão de um sistema a microondas foi também delineado.Item Café torrado e moído em embalagens inertizadas(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2003-12) Alves, Rosa M. Vercelino; Mori, Emília E.; Milanez, Cibele R.; Milanez, Cibele R.; Padula, MarisaAvaliou-se o efeito das propriedades de barreira de materiais de embalagem e das condições do enchimento em equipamento flow pack vertical (com e sem injeção de nitrogênio), sobre a vida útil de café torrado e moído. Avaliou-se três tipos de materiais de embalagem de estrutura composta de um laminado de poliéster metalizado (PETmet) e polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) que diferiam na camada de metalização (TPO 2 de 0,5; 2,9 e 5,5cm 3 (CNTP)/m 2 /dia a 25oC, a seco e 1atm). Após formação, enchimento e termossoldagem das embalagens, as amostras foram estocadas a 25±2oC /65±3%UR. Durante a estocagem observou-se redução na concentração de oxigênio residual do espaço livre das embalagens devido ao consumo em reações de oxidação, o que causou alterações sensoriais no produto e limitou sua vida útil. Os resultados obtidos sugerem vida útil para o café de, no mínimo, 6 meses a 25°C/65%UR em embalagens inertizadas (2 a 3% de O 2 residual em um espaço livre de, em média, 680mL a 25°C e 0,92atm), enquanto no sistema sem injeção de nitrogênio a vida útil foi de 3 meses. Também verificou-se que materiais de embalagem com taxas de permeabilidade ao oxigênio próximas aos dos materiais avaliados não diferem no nível de proteção oferecida a café torrado e moído até 6 meses de estocagem em embalagem inertizada.Item Avaliação do gosto amargo da bebida de café (Coffea arabica L.) orgânico por meio da análise tempo-intensidade(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2004-07) Silva, Aline Fonseca da; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Chaves, José Benício Paes; Stringheta, Paulo César; Ribeiro, Milene MoreiraOs consumidores estão preocupados em adquirir produtos que atendam as questões ambientais, sociais e consequentemente sejam saudáveis, contribuindo para o crescimento da comercialização de produtos orgânicos em todo mundo. O café, produto tradicionalmente cultivado no Brasil e de grande aceitação (70% da população brasileira consome café diariamente), é um dos produtos cultivados sob manejo orgânico. Este trabalho teve por objetivo avaliar as características temporais do gosto amargo na bebida de café orgânico. Foram avaliadas quatro marcas de café orgânico (ORG-1, ORG-2, ORG-3 e ORG-4) e uma marca de café convencional (CON) por meio da Análise Tempo Intensidade. Sete provadores selecionados e treinados avaliaram as amostras de café utilizando o programa “Sistema de Coleta de Dados Tempo Intensidade-SCDTI” para Windows. Os resultados obtidos foram estatisticamente analisados por Análise de Variância (ANOVA), teste de Duncan e Análise de Componente Principal (ACP). A marca ORG-3 apresentou maior intensidade máxima (Imax), apresentando diferença estatística significativa (p≤0,05) em relação as demais amostras para a percepção desse atributo. Entre as amostras ORG-1, ORG-2, ORG-4 e CON não houve diferença estatística significativa (p≥0,05) em relação aos seis parâmetros avaliados.Item Survey on ochratoxin A in brazilian green coffee destined for exports(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2004-10) Gollücke, A. P. B.; Taniwaki, M. H.; Tavares, D. Q.The presence of ochratoxin A (OTA) in foods has led some countries to establish regulatory limits. Although coffee is not a major source of OTA in human consumption, the European Community (EC) may establish limits in the near future, with possible economic impact on producing countries. This study measured the OTA content with HPLC in 37 samples of Brazilian green coffee exclusive destined to the export market and also verified a possible relation between coffee defects and OTA content. The results showed an OTA concentration ranging from < 0.16ng/g (detection limit) to 6.24ng/g (average of 3.20ng/g) for 37 samples. Of the five samples observed for defects, toxin content of sound beans ranged from 0.22 to 0.80ng/g (average 0.46ng/g) and of defective beans from 0.42 to 17.46 (average 4.52ng/g). Morphological differences among sound and defective beans showed no susceptibility for mould invasion under optical microscopy observation. One black bean depicted the presence of mould and spores on observation under Scanning Electron Microscope (SEM). According to this investigation, Brazilian green coffee for export complies with most limits in place.Item Determinação de proteína em café cru por espectroscopia nir e regressão PLS(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-01) Morgano, Marcelo A.; Faria, Cristiano Gomes; Ferrão, Marco F.; Bragagnolo, NeuraA combinação da espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) e calibração multivariada (método dos mínimos quadrados parciais – PLS) para a determinação do teor de proteína total em amostras de café cru, foi investigada. Os teores de proteína total foram inicialmente determinados usando-se como método de referência o de Kjeldhal, e, posteriormente foram construídos modelos de regressão a partir dos espectros na região do infravermelho próximo das amostras de café cru. Foram coletados 159 espectros das amostras de café cru utilizando um acessório de reflectância difusa, na faixa espectral de 4500 a 10000cm –1 . Os espectros originais no NIR sofreram diferentes transformações e pré-tratamento matemático, como a transformação Kubelka-Munk; correção multiplicativa de sinal (MSC); alisamento (SPLINE); derivada primeira; média móvel e o pré-tratamento dos dados escalados pela variância. O método analítico proposto possibilitou a determinação direta, sem destruição da amostra, com obtenção de resultados rápidos e sem o consumo de reagentes químicos de forma a preservar o meio ambiente. O método proposto forneceu resultados com boa capacidade de previsão do teor de proteína total, sendo que os erros médios foram inferiores a 6,7%.Item Parâmetros bromatológicos de grãos crus e torrados de cultivares de café ( Coffea arabica L.)(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-04) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesO objetivo deste trabalho foi determinar o teor de sólidos solúveis e medir a acidez total e o pH de grãos crus e torrados de oito culti- vares mais plantadas na região Sul de Minas Gerais, assim como verificar a influência da torração nestes parâmetros. Para tal, fru- tos das cultivares Mundo Novo, Topázio, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi, Icatu Amarelo e Icatu Amarelo foram colhidos na Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Minas Gerais - Brasil. Os frutos foram secos com todas as partes dando origem ao café conhecido como natural. Os grãos torrados foram obtidos por torração clara, determinada visualmente. A análise dos resultados obtidos permitiu observar di- ferenças para o teor de sólidos solúveis e o pH dos grãos crus e torrados. As cultivares Icatu Amarelo (H 2944) e Acaiá Cerrado apre- sentaram maiores valores do pH nos grãos crus e os menores nos grãos torrados. Os teores de sólidos solúveis foram maiores nos grãos torrados das cultivares Mundo Novo e Rubi, os menores valores observados para o grão cru foi nas cultivares Topázio e Rubi. A acidez total apresentou diferenças apenas nos grãos torrados. Houve um aumento da acidez com a torração, e redução nos valo- res de pH e sólidos solúveis, que se mostraram variáveis entre as cultivares. Observou-se que as cultivares apresentam diferenças na composição química, e que ocorrem variações distintas desta composição com o processo de torraçãoItem Carboidratos na bebida do café preparado sob diferentes processos(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-04) Martins, Marina Câmara Mattos; Silva, Clóvis Oliveira; Buckeridge, Marcos Silveira; Vieira, Cândida Conceição de JesusO café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e seus polissacarídeos têm sido investigados devido a sua grande importân- cia comercial. Os principais polissacarídeos de café são os galactomananos e arabinogalactanos, considerados como fibras ali- mentares não digeridas no sistema digestivo humano. O presente trabalho teve por objetivo quantificar e determinar a composição de monossacarídeos e de polissacarídeos na bebida do café. As preparações foram realizadas em coador de papel tradicional, em cafeteira elétrica e em máquina expresso, utilizando café Arábica (Coffea arabica) . Determinações quantitativas e qualitativas dos açúcares foram realizadas, respectivamente, por análises colorimétricas e cromatografia de troca aniônica (HPAEC). O rendimen- to de sólidos solúveis foi maior em café expresso, sendo os valores cerca de 3,6 vezes superiores àqueles de café de cafeteira elétrica com filtro de papel. Preparações de café expresso foram as que resultaram em maiores teores de açúcares totais não redutores por volume de bebida. Entretanto, os valores de açúcares totais foram significativamente maiores na preparação em cafeteira elétrica, quando expressos pelo total de sólidos solúveis extraídos, indicando que o tempo de extração é provavelmente mais eficiente do que a temperatura. A composição em monossacarídeos foi similar em todas as amostras e independente do modo de preparação do café. Todos apresentaram arabinose (14-15%), galactose (29-30%), glucose (6%) e manose 48-49%). Não se sabe se os polissa- carídeos de café exercem as mesmas funções que a goma guar como fibra, mas, se isto ocorrer, esta é possivelmente uma das mais importantes fibras alimentares que ingerimos, levando em consideração a popularidade do café.Item Effect of processing and roasting 1 on the antioxidant activity of coffee brews(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-04) Duarte, Stella Maris da Silveira; Abreu, Celeste Maria Patto de; Menezes, Hilary Castle de; Santos, Marcelo Henrique dos; Gouvêa, Cibele Marli Cação PaivaThe aim of this work was to evaluate the effect of processing and roasting on the antioxidant activity of coffee brews. Brews prepared with light, medium and dark roasted coffees were analyzed. The pH, total solids content, polyphenols content, reducing substances and chlorogenic acids content were determined. The antioxidant activity of aqueous extracts, the guaicol decolorizing and the capacity to inhibit lipid peroxidation were also analyzed. The antioxidant activity of coffee brews were concentration- dependent. A progressive antioxidant activity and polyphenols content was observed decreasing with roasting. The light roasted coffee showed the highest antioxidant activity and dark roasted coffee showed the lowest antioxidant activity. The results indicate that the ingestion of coffee brews prepared with light and medium roasted coffees might protect cells from oxidative stress damages.Item Avaliação físico-química de cafés torrados e moídos, de diferentes marcas comerciais, da região sul de Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-07) Licciardi, Renata; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Furtado, Elisângela FerreiraA manutenção das características sensoriais de uma determinada marca de café torrado e moído, a cada produção de um novo lo- te, tem sido uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas torrefadoras, devido à heterogeneidade da matéria-prima utilizada na elaboração dos blends . A composição química do café cru é responsável pelos atributos sensoriais da bebida, que são formados durante o processo de torração e variações nestes componentes acarretam bebidas diferenciadas. Com base neste fato, amostras de onze marcas comerciais de café torrado e moído, comercializadas na região Sul de Minas Gerais, foram coletadas nos meses de janeiro, abril e julho, e avaliadas quanto aos teores de extrato aquoso, extrato etéreo e cafeína. Os resultados demonstraram exis- tir diferenças entre as marcas avaliadas e as épocas de coleta; cuja interação foi significativa para todas as variáveis analisadas. Apenas o teor de cafeína não apresentou diferença entre as marcas, durante o mês de janeiro. Os resultados obtidos para extrato aquoso, extrato etéreo e cafeína encontram-se dentro dos limites estipulados pela legislação vigente. Foram observadas diferenças nos valores das variáveis estudadas para uma mesma marca, em função da época de coleta, demonstrando a necessidade de maior padronização da matéria-prima utilizada e do processo de elaboração de blends para a fabricação do café torrado e moído.Item Brazilian roasted coffee oil obtained by mechanical expelling: compositional analysis by GC-MS(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-10) Oliveira, Alessandra L. de; Cruz, Paulo Marcio; Eberlin, Marcos N.; Cabral, Fernando A.Análise preliminar utilizando GC-MS através da comparação dos espectros de massas dos compostos com aqueles da base de dados Wiley 275 L foi feita para identificar ácidos graxos e principalmente componentes voláteis responsáveis pelo aroma e odor do óleo de café torrado. O óleo foi obtido por prensagem dos grãos de café brasileiro (Coffea arabica), torrado a 238 o C por 10 min. Diferentes metodologias de preparo de amostra como “headspace”, adsorção por sucção em armadilha com polímero e esterificação foram usadas. Foi possível identificar pirazinas, piridinas, derivados de furanos e outros componentes ainda não apresentados na literatura.Item Perfil sensorial da bebida café (Coffea arabica L.)determinado por análise tempo-intensidade(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-10) Monteiro, Marlene A. M.; Minim, Valéria P. R.; Silva, Aline F.; Chaves, José B. P.; Cardello, Helena Maria A. B.O presente trabalho teve como objetivo avaliar o gosto amargo, sabor fermentado e sabor queimado de nove amostras (mole/clara, dura/clara, rio/clara, mole/expresso, dura/expresso, rio/expresso, mole/escura, dura/escura e rio/escura) da bebida café (Coffea arabica L.) por meio da análise Tempo-Intensidade (TI). Foram avaliados seis parâmetros da curva: tempo para atingir a intensidade máxima (TImáx), intensidade máxima do estímulo (Imáx), tempo correspondente ao ponto onde a intensidade máxima começa a declinar (Td), tempo de duração da intensidade máxima (Platô), área sob a curva (Área) e tempo total de duração do estímulo (Ttot). A análise demonstrou que as amostras de torra escura tiveram maior intensidade máxima (Imáx) e tempo de duração do estímulo (Ttot) para gosto amargo e sabor queimado, sendo que as amostras de torra clara apresentaram menor intensidade destes estímulos. Em relação ao sabor fermentado, a amostra rio/expresso foi a que apresentou maior intensidade.Item Desenvolvimento de formulações de biscoitos tipo cookie contendo café(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2007-01) Rodrigues, Melissa de Abreu Andrade; Lopes, Geovana Silva; França, Adriana Silva; Motta, Silvana daEste trabalho teve como objetivo desenvolver formulações de biscoitos tipo cookie contendo café. Desenvolveram-se três formulações com inserção de café como: bebida tipo expresso, café solúvel e café torrado e moído, utilizando como base uma formulação americana adaptada aos ingredientes brasileiros e à inserção de café. A composição centésimal média (base seca) foi: 7% umidade, 70% carboidratos, 8% proteínas, 21% gorduras e 1% minerais, com valor calórico médio de 499 kcal.100 g -1 . A composição centesimal e o valor calórico observados foram similares a valores reportados para biscoitos cookie comercialmente disponíveis. A forma de inserção de café afetou as características sensoriais dos produtos, avaliados por metodologia descritiva de perfil de sabor e de textura. A Formulação 1 (bebida tipo expresso) apresentou valores inferiores para a intensidade dos atributos referentes à presença de rachaduras, fragmentação, presença de pontos escuros, aroma de café e queimado. A Formulação 2 (café solúvel) apresentou notas superiores de intensidade dos atributos de cor marrom, brilho, sabor amargo e de queimado, sabor residual de açúcar mascavo e crocância da borda e inferiores para concavidade. A Formulação 3 (café torrado e moído) apresentou valores superiores para a presença de pontos escuros. As três formulações apresentaram notas satisfatórias e equivalentes de aceitação por crianças.Item Fatores da embalagem de café orgânico torrado e moído na intenção de compra do consumidor(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2007-07) Lucia, Suzana Maria Della; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Carlos Henrique Osório; Minim, Luis AntonioO efeito de algumas características da embalagem de café orgânico sobre a intenção de compra do consumidor foi avaliado, utilizando-se a conjoint analysis. Quatro características, cada uma com dois níveis, foram manipuladas: preço do produto (alto e baixo), cor da embalagem (vermelha e verde), marca (conhecida e desconhecida) e informação sobre orgânicos (com e sem os dizeres “produto isento de agrotóxicos” e “não agride o meio ambiente”). Dezesseis embalagens hipotéticas foram criadas seguindo o delineamento fatorial completo e avaliadas por 144 consumidores, de acordo com a intenção de compra. O modelo clustering segmentation foi utilizado para a análise dos dados. A marca conhecida afetou positivamente a intenção de compra de 93% dos consumidores. Embalagens possuindo preço alto conferiram impacto negativo na intenção de compra de todos os participantes. A cor da embalagem teve pouco impacto na avaliação. As informações adicionais sobre orgânicos afetaram positivamente a intenção de compra de 79% dos participantes, demonstrando que consumidores gostam de encontrar informações sobre o produto descritas na embalagem.Item Determinação de umidade em café cru usando espectroscopia NIR e regressão multivariada(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2008-01) Morgano, Marcelo Antonio; Faria, Cristiano Gomes; Ferrão, Marco Flores; Bragagnolo, Neura; Ferreira, Márcia Miguel de CastroA espectroscopia na região do infravermelho próximo (NIR) foi usada para determinar o teor de umidade em amostras de café cru. Foram construídos modelos de regressão usando o método dos mínimos quadrados parciais (PLS) com diferentes pré-tratamentos de dados e 157 espectros NIR coletados de amostras de café usando um acessório de reflectância difusa, na região entre 4500 e 10000 cm –1 . Os espectros originais passaram por diferentes transformações e pré-tratamentos matemáticos, como a transformação Kubelka-Munk; a correção multiplicativa de sinal (MSC); o alisamento com SPLINE e a média móvel, e os dados foram escalados pela variância. O modelo de regressão permitiu determinar o teor de umidade nas amostras de café cru com erro quadrático médio de calibração (SEC) de 0,569 g.100 g –1 ; erro quadrático médio de validação de 0,298 g.100 g –1 ; coeficiente de correlação (r) 0,712 e 0,818 para calibração e validação, respectivamente; e erro relativo médio de 4,1% para amostras de validação.
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