USP - Teses

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    O emprego da análise harmônica no estudo da incidência da ferrugem alaranjada do cafeeiro O emprego da análise harmônica no estudo da incidência da ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk et Br) no estado de Minas Gerais
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1981) Duarte, Gilnei de Souza; Campos, Humberto de; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar uma equação para representar matematicamente a incidência da ferrugem alaranjada do cafeeiro no Estado de Minas Gerais. Os dados, porcentagem de infecção, foram obtidos das parcelas testemunhas de experimentos realizados em nove localidades do Estado de Minas Gerais: Ponte Nova, Alfenas, Jacutinga, São Gotardo, Santo Antônio do Amparo, Tres Pontas, São Sebastião do Paraíso, Machado e Nepomuceno, durante três anos; nas três primeiras localidades as observações se prolongaram até completar seis anos. Em cada local, foram obtidas médias mensais de porcentagem de infecção, durante os anos estudados, os quais se aplicou a análise harmônica de acordo com a m etodologia usual. A seguir foi esquematizado um modelo matemático a partir do qual foram deduzidas as somas de quadrados e os componentes de variância para a realização da análise harmônica conjunta. As análises individuais mostraram que em seis localidades o 1o. componente harmônico foi significativo; em duas apenas o 3o. componente e na localidade restante o 2o. componente foi o único a apresentar significância. Em todos os locais a interação de anos com o 1o. componente harmônico foi significativa o que indica que esta influência do 1o. componente harmônico varia de ano para ano. Para os locais onde as observações foram realizadas por seis anos, apenas o 1o. componente harmônico foi significativo, apesar de sua interação com anos persistir significativa. A análise conjunta para as localidades estudadas durante três anos, mostrou que os três primeiros componentes harmônicos foram significativos, nos fornecendo a equação: Yj = 18,4646 + 1,8853 . cos (30.j) - 13,6027 . sen (30.j) - 0,0899 . cos (60.j) + 0,7681 . sen (60.j) + 2,0922 . cos (90.j) + 1,4086 . sen (90.j). Este mesmo resultado foi obtido para a análise realizada corn as localidades do Sul de Minas, sendo a equação neste caso: Yj = 14,8241 + 2,6234 . cos (30.j) - 12,1097 . sen (30.j) - 0,1422 . cos (60.j) - 0,1060 . sen (60.j) + 1,9746 . cos (90.j) + 1,2502 . sen (90.j). No entanto quando se fez a análise conjunta para os locais onde as observações foram feitas por seis anos, apenas o 1o. componente harmônico foi significativo, sendo a equação que representa a incidência da ferrugem do cafeeiro, neste caso: Yj = 11,7232 - 0,5821 cos (30.j) - 11,2523 sen (30.j). Os resultados obtidos mostraram que o 1o. componente harmônico (onda anual) é o principal responsável pela variação na incidência de ferrugem do cafeeiro e também que o máximo desta incidência ocorre nos meses de maio e junho e o mínimo em novembro e dezembro.
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    Efeitos do fósforo e de alguns micronutrientes no crescimento e composição química do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Caturra, K. M. G.) cultivado em solução nutritiva
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1956) Menard, Louis Neptune; Malavolta, Euripedes; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Resumo e conclusões: 1) - O presente experimento foi dirigido no intuito de estudar:- a) - os efeitos do fósforo, ferro, manganês, zinco, cobre e molibdênio sobre o crescimento e composição química do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Caturra K.M.C.). b) - a interdependência dos elementos citados e a dêstes com os macronutrientes. c) - os sintomas que apareceram. Para tal, cultivamos as plantas na estufa, em solução nutritiva, com três níveis dos elementos supra-citados - nível zero, em que deixamos de fornecer um dêsses elementos (-P, -Fe, -Mn, -Zn, -Cu, -Mo) - nível um (plantas testemunhas), em conformidade com a solução 2 de HOAGLAND e ARNON (1950), tanto para os macronutrientes como para os micronutrientes - nível dois, com maior dosagem do elemento suprimido no nível zero e que veio a ser: para P - 310 p.p.m. (+P); Fe - 28 p.p.m. (+ Fe); Mn - 12,5 p.p.m. (+ Mn); Zn - 1,25 p.p.m. (+ Zn); Cu - 0,5 p.p.m. (+Cu) e para Mo - 0,25 p.p.m. (+ Mo). Fizemos 13 tratamentos com 4 repetições para as plantas testemunhas e 2 para os restantes. O pH das soluções foi mantido entre 5,0 - 5,5. 2) - A análise estatfstica revelou, no que concerne o peso das plantas, que a testemunha era superior aos outros tratamentos, seguindo-se os tratamentos, +Zn, -Zn, -Mo, +Mo, -Cu, -Mn, -P, +Fe, +Cu. 3) - Quanto à altura total das plantas, resultou não diferir a testemunha dos tratamentos: -Mn, -Cu, +Mo, .mas diferir dos tratamentos: -Mo, -Zn, -P, +Zn, +Cu, +Fe. 4) - Fizemos cortes anatômicos das folhas e descrição morfológica das plantas dos diversos tratamentos. Para anotação das cores, utilizamos o "Atlas de los colores" de VILLALOBOS - DOMINGUEZ e VILLALOBOS (1947). Estabelecemos a seguinte relação para a clorose das folhas: +Mn > +Cu > +Zn > +P com uma cor verde amarelado desde LLG-14-9o ate' YYL-11-10o. O grau de toxidez das raízes obedece à seguinte gradação: +Mn > +Fe > +P > +Cu >+Zn > +Mo. Nas plantas testemunhas, as folhas novas são de cor verde claro (GGL-9-12o), que se vai acentuando ate' ser, quando maduras, bem intenso (GGL-5-12o). Os cloroplastos do parênquima paliçádico apresentam-se poliédricos,globosos e fusiformes. Nas células do mesófilo, ocorre um corpúsculo arredondado maior que os cloroplastos, de aspecto poroso e que dá a reação das graxas. As plantas -P paralisaram em seu crescimento, as raízes apresentaram uma coloração amarelo escuro (O-16-12o), as folhas novas revestiram um tom verde claro (LG-15-9o) com manchas verde azeitonado escuro (Y-6-3o) e as velhas, a mesma cor com manchas necróticas nas margens. Os cloroplastos da região manchada são pouco numerosos e alterados na forma e no tamanho. Muitas células possuem diminutos grânulos verdes, e apresentam o corpúsculo de matéria graxa. Nas plantas com +P, os cloroplastos têm, nos parênquimas paliçádico e lacunoso, coloração verde e superfície granulosa, como se a clorofila se houvesse condensado em pequeninos grânulos. Nas plantas -Fe, a nervura principal e as secundárias são de cor verde escuro (GGL-5-12o) e a porção do limbo compreendida entre as nervuras e as veias, de côr verde amarelado (LE-17-12o). Os cloroplastos em ambos os parênquimas, estão separados uns dos outros e são de tamanho menor que os da folha testernunha, cor verde limão, de contorno irregular. Nas plantas com +Fe, o mesófilo é de aspecto quase nornal; os cloroplastos são menos numerosos que nas plantas testemunhas e no parênquima lacunoso, além de pouco abundantes, são esparsos, pequenos e fusiformes. Abundantes os corpúculos de matéria graxa, de tamanho reduzido. Nas plantas -Mn, as folhas são mais largas do que as das testemunhas. O limbo é pintalgado de pequeninos pontos ou "ilhas" amarelo esverdeado (Y-15-12o). As folhas velhas mostram manchas necróticas. As raízes, bem desenvolvidas, eram desde amarelo claro (OY-19-12o) até amarelo escuro (OOY-16-11o). Os cloroplastos do mesófilo são pequenos, numerosos, de forma variável. Tudo indica que se deu uma fragmentação dos cloroplastos. Nas plantas com +Mn, os cloroplastos das manchas, tanto no paliçádico como no lacunoso, são de cor verde pardacento, com grânulos de clorofila fusiformes sobre o estroma. Nas plantas com -Zn, o sistema radicular era regular e as folhas novas de tamanho pequeno apareciam dispostas em roseta na extremidade de alguns ramos. Cloroplastos escassos, esmaecidos, extremamente pequenos. Iguais características notamos nos cloroplastos das plantas com +Zn. Nas plantas -Cu, as folhas apicais apresentam-se enroladas, com coloração verde garrafa vivo (T-8-10o). O limbo das folhas verdes é de cor verde pálido (GGL-19-9o). As folhas destacam-se com facilidade e as raízes são de cor marron claro (OOS-15-7o). Os cloroplastos do mesófilo, pequenos, descorados e de forma irregular. Nas plantas com +Cu e +Fe, observamos retardamento no crescimento e internódios bem curtos. Nas com +Cu, as células do mesófilo são de forma irregular. Alguns possuem um conteúdo pardacento. Produziram-se alterações no cloroplasto tanto na forma como no tamanho e cor. Não encontramos diferenças morfológicas entre as folhas com -Mo, +Mo e as testemunhas. Em ambos os tratamentos (-Mo e +Mo) notamos formação de raízes novas, que apresentam coloração acinzentada (OOY-10-11o). Os cloroplastos no parênquima lacunoso estão, também em ambos os tratamentos, em fase de fragmentação, apresentando-se pequenos, à maneira de grânulos esféricos. 5) - Das análises químicas, colhemos os seguintes resultados: a) - na ausência de -P, observamos alto teor de nitrogênio nas folhas, caule, raíz, provavelmente para obtenção do equilíbrio eletrostático. Obtivemos também um alto teor de K e um alto teor de Fe nas foIhas, o que indica, no úItimo caso, que não se deu a precipitação do Fe. A falta de Mn determinou um aumento no teor de N e forte acumulação de Zn nas raizes. A falta de Zn determinou um teor baixo de P nas folhas e menor absorção de Mn. A faIta de Fe determinou alto teor de N. A falta de Cu, maior absorção de Zn e baixo teor de Mo. b ) - ao aumento do nível de P, corresponde maior teor de Mg. Isso sugere que o Mg funciona como transportador do P na planta, e a importância a ser dada à aplicação do elemento Mg no solo para que o fósforo presente possa ser utilizado eficientemente. Ao mesmo tempo observamos um decréscimo nos teores de Fe. Ao aumento do nível de Fe, baixo teor de P nas folhas e caule e aIto teor nas raízes. O alto nível de Fe diminuiu o teor de Mn nas raízes e foIhas. O alto nível de Mn trouxe grande acumulação de Fe nas raizes e de Ca nas fôlhas. O mesmo acontece com o excesso de Zn, refletindo-se na acumulação de Fe nas raízes. O excesso de Mo acarretou diminuição na absorção de Zn. Curioso, anotar, nesse caso, um aumento no teor de Ca nas folhas, como também uma acumulação de S nas raízes. No alto nível de Cu, verificamos alto teor de S nas fôlhas. Quiçá, existe uma interação entre o Cu e os compostos sulfídricos para ativação de certos sistomas enzimáticos, como já foi mencionado na revisão da literatura. c ) - no tratamento com e sem Mn, o nível de Mo varia inversamente com o do Mn Com e sem Fe, a absorção de Zn varia inversamente com o nível do Fe. Esses fatos podem ser interpretados como resultado de uma competição interiônica entre estes elementos. d ) - o teor de Mo aumenta tanto na ausência como no excesso de Zn. e ) - após as conclusões apresentadas, uma outra se nos impõe. É que, examinando as tabelas III a VIII, vemo-nos forçados a expender uma última observação:- os macronutrientes estão na dependência dos micronutrientes. Até que ponto, perguntamos, podemos acreditar na diagnose foliar? Citamos um simples exemplo: no tratamento com o alto nível de ferro (+Fe), o teor em P é maior nas raízes e baixo nas folhas e caule. De acordo com a diagnose foliar, diríamos que, o solo precisa de uma adubação fosfatada, o que não é certo, pois que o fósforo pode ser imobilizade pelo excesso de ferro. Não será o caso de opinarmos que se impõe a necessidade de uma revisão do conceito da diagnose foliar? Já havíamos terminado nosso trabalho quando chegou a nossas mãos o "Report of the Rothamsted Experimental Station for 1955" e HUMPHRIES, no artigo "Nutrient uptake by excised roots" (pág. 71) declara:- "É provável que a raíz reflita com mais precisão o conteúdo mineral do solo que qualquer outra parte da planta". Ora, tal opinião vem corroborar a nossa conclusão. A análise foliar não se nos apresentava como critério absoluto de diagnose das necessidades da planta. Agora, o trabalho que acabamos de citar, traz um diferente critério - a análise da raíz - que, digamos, nos parece bem lógico. Ao menos, ocorra-nos a necessidade da importância de ambas as análises.
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    Anatomia e desenvolvimento ontogenético de Coffea arabica L. var. typica Cramer
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1955) Dedecca, Dalvo Mattos; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    O presente estudo anatômico de Coffea arabica L. var. typica Cramer, tem por finalidade fornecer as informações básicas necessárias ao estudo da anatomia comparada das principais especies e variedades de cafeeiros cultivados no Estado de São Paulo. Nesta primeira contribuição o autor realiza o estudo anatômico detalhado dos órgãos vegetativos e reprodutivos da variedade typica, não se limitando apenas à anatomia descritiva dos diversos órgãos, mas também, sempre que possível, discute o desenvolvimento ontogenético das diversas partes do cafeeiro. No estudo da raíz e do caule procurou-se estabelecer a duração do desenvolvinento primário, assinalando o local de aparecimento, primeiramente, do câmbio vascular e, posteriormente, do felógeno ou câmbio suberoso. Na discussão da anatomia das folhas mereceu especial atenção o estudo das domácias, sua morfologia e possível função. As flores são estudadas detalhadamente nos seus diversos elementos. Nos capítulos referentes à anatomia do fruto e da semente, além do estudo puramente descritivo das suas estruturas são ainda discutidas as diversas modificações verificadas durante o desenvolvimento do ovário e dos óvulos, respectivamente em fruto e sementes.
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    Efeitos das deficiências e excessos de macronutrientes no crescimento e na composição do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Bourbon (B. Rodr.) Choussy) cultivado em solução nutritiva
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1958) Haag, Henrique Paulo; Malavolta, Euripedes; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    No presente trabalho os nossos intuitos foram: 1- Obter um quadro sintomatológico das deficiências e dos excessos dos macronutrientes; 2- Constatar se os diversos tratamentos afetavam a constituição histológica das folhas; 3- Verificar os efeitos da ausência, da presença e do excesso de N, P, K, Ca, Mg e S sobre o crescimento do cafeeiro; 4- Verificar a interdependência dos macronutrientes e os teores mínimos e máximos encontrados no cafeeiro. Para isso, cultivamos as plantas na estufa, em solução nutritiva, con tres níveis de cada elemento. 1- nível zero, em que não fornecemos um dos macronutrientes (-N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S). 2- nível normal, solução de HOAGL.AND e ARNON (1950), contendo todos os elementos (N, P, K, Ca, Mg e S). 3- nível de excesso, dose maior do que no nível normal, o que veio a ser: N = 602 p.p.m., P = 83 p.p.m., K = 1.000 p.p.m., Ca = 280 p.p.m., Mg = 240 p.p.m., S = 256 p.p.m. O presente trabalho consta de 13 tratamentos com 4 repetições. O pH das soluções foi mantido entre 5,0 - 5,5, sendo as soluções renovadas semanalmente. A aeração foi contínua durante todo o experimento. 5.1. Sintomas de carência e de excesso: (1) Constatamos sintomas visuais bem característicos nos seguintes tratamentos: -N, -P, +P, -Ca, -Mg, -S e +S. (2) Nos tratamentos +N, -K, +K, os sintomas não se apresentaram bem definidos. 5.2. Alterações anatômicas causadas devido à deficiência e excesso dos macronutrientes: As alterações mais acentuadas ocorreram nos tratamentos +P, -Mg e +S. Os distúrbios ocorriam de um modo geral nos cloroplastos, principalmente na sua forma e no seu número. Nas células em que se manifestavam as alterações, os cloroplastos perdiam a cor verde, tornavam-se esmaecidos, aglutinavam-se, formando massas irregulares. 5.3. Mensurações: As deficiências e os excessos dos macronutrientes influiram no crescimento do cafeeiro na seguinte ordem para: (1) Peso seco das folhas: todos os tratamentos determinaram diminuição de peso relativamente ao tratamento completo (51,8 g). (2) Peso seco do caule: todos os tratamentos determinaram diminuição de peso em relação ao completo (13,7 g). (3) Peso seco da raíz: Nos tratamentos -N, +N, +P, +K,-Ca, +Mg, e -Mg era inferior ao tratamento completo (4,6 g), sendo que nos restantes apresentava-se mais elevado. (4) Peso seco de galhos: Somente no tratamento +N notou-se peso igual ao tratamento completo (4,5 g) sendo que nos tratamentos restantes era menor. Nos tratamentos -N e -Ca as plantas não apresentavam galhos. (5) Percentagem de folhas: Todos os tratamentos apresentavam percentagem menor do que no tratamento completo (67%). (6 ) Percentagem de caule: Nos tratamentos +S, +Ca, +P, -K e +N a percentagem era menor do que no tratamento completo (21%), sendo que no restante dos tratamentos a percentagem era mais elevada. (7 ) Percentargem de raíz: somente o tratamento +N apresentava uma percentagem menor de raíz do que o tratamento completo (7,5%). O restante dos tratamentos apresentavam percentagem maior de raíz. (8 ) Relação raíz : parte aérea x 100 : Somente o tratamento +N apresentava uma relação menor do que a do tratamento completo (8), sendo que no restante dos tratamentos a relação era mais elevada. 5.4. Análises químicas: 5.4.1. Efeitos dos tratamentos sobre o teor percentual de N: A- Folhas superiores: (1) - Nos tratamentos +N, +P, -K e +S houve um aumento significativo em relação ao tratamento completo (3,06% N). (2) - No tratamento -N houve uma diminuição significativa. B- Folhas inferiores: (1) - Nos tratamentos +N, +P e +S, constatamos um aumento significativo em relação ao tratamento completo (3,01% N). (2) - No tratamento -N houve uma diminuição significativa. C - Caule: (1) - Nos tratamentos +N, +P e -K, constatamos um aumento significativo em relação ao tratamento completo (1,55% N). (2) - No tratamento -N, constatamos uma diminuição significativa. D - Raíz: Nos tratamentos +N , +P e +S, houve um aumento significativo em relação ao tratamento completo (2,20% N). 5.4.2. Efeitos dos tratamentos sobre o teor percentual de P: A - Folhas superiores: (1) - Nos tratamentos -N e +P constatamos um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,21% P). (2) - No tratamento -P houve uma diminuição significativa. B - Folhas inferiores: (1) - No tratamento +P constatamos um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,31% P). (2) - Os tratamentos -P e +K acusaram um aumento significativo. C - Caule: Somente o tratamento -P acusou uma diminuição significativa em relação ao tratamento completo (0,24% P). D. Raíz: Nos tratamentos +K e -S houve um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,39% P). 5.4.3. Efeitos dos tratamentos sobre o teor percentual de K: A - Folhas superiores: Somente o tratamento -K acusou uma diminuição significativa em relação ao tratamento completo (1,90% K). B - Folhas inferiores: (1) - Os tratamentos +K e -Mg acusaram um aumento significativo em relação ao tratamento completo (1,73% K). (2) - No tratamento -K houve uma diminuição significativa. C - Caule: Somente o tratamento -K acusou uma diminuição significativa em relação ao tratamento completo (1,55% K). D. Raíz: Os tratamentos -N e -Mg acusaram um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,69% K). 5.4.4. Efeitos dos tratamentos sobre o teor percentual de Ca: A - Folhas superiores: Somente o tratamento +S acusou uma diminuição significativa em relação ao tratamento completo (1,00% Ca). B - Folhas inferiores: Nenhum tratamento apresentou uma diferença significativa em relação ao tratamento completo (0,92% Ca). C - Caule: Igualmente não notamos nenhuma diferença significativa em relação ao tratamento completo (0,88% Ca). D. Raíz: Somente o tratamento -Ca acusou uma diferença significativa em relação ao tratamento completo (1,03% Ca). 5.4.5. Efeitos dos tratamentos sobre o teor percentual de Mg: A - Folhas superiores: (1) - Nos tratamentos -K e -Ca, notamos um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,25% Mg). (2) - Somente o tratamento -Mg, acusou uma diminuição significativa. B - Folhas inferiores: (1) - 0 tratamento -Ca apresentou um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,24% Mg). (2) - O tratamento -Mg acusou uma diminuição significativa em relação ao tratamento completo. C - Caule: Os tratamentos -P, -Ca e +Mg, acusaram um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,14% Mg). D - Raíz: Somente o tratamento -Ca acusou um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,11% Mg). 5.4.6. Efeitos dos tratamentos sobre o teor percentual de S: A - Folhas superiores: Somente o tratamento -S acusou uma diferença significativa em relação ao tratamento completo (0,22% S). B - Folhas inferiores: Nenhum tratamento apresentou uma diferença significativa em relação ao tratamento completo (0,23% S). C - Caule: Somente o tratamento -S acusou uma diminuição significativa em relação ao tratamento completo (0,14% S). D - Raiz: (1) - Os tratamentos -N, -Mg e +S, apresentaram um aumento significativo em relação ao tratamento completo (0,25% S). (2) - O tratamento -S acusou uma diminuição significativa. 5.5. Teores mínirnos e máximos encontrados no cafeeiro: Os teores mínimos e máximos encontrados nas folhas foram os seguintes: Elemento Teor mínimo (%) Tratamento Teor máximo (%) Tratamento N 1,92 -N 4,31 +N P 0,05 -P 0,43 -N K 0,39 -K 2,67 +K Ca 0,20 +S 1,67 -K Mg 0,05 -Mg 0,80 -Ca S 0,10 -S 0,25 +S
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    Possibilidade de emprego de seleção nas colheitas iniciais de café (Coffea arabica L. cv. Acaiá)
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1987) Sera, Tumoru; Vello, Natal Antonio; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Esta pesquisa visa verificar a possibilidade de antecipar a seleção de plantas para produção de grãos para as colheitas iniciais de café (Coffea arabica L). Avaliaram-se a produção de grãos por planta e outros caracteres agronômicos durante 1972-79 em 12 plantas (4 plantas/parcela x 3 repetições) de 72 progênies do cultivar Acaiá, provavelmente na geração F5. O experimento foi conduzido pela Seção de Genética do Instituto Agronômico de Campinas, IAC, em Mococa, Estado de São Paulo, Brasil. Confirmou-se a adequação da análise da variância como parcelas sub-divididas no tempo de dados bienais de produção para superar o problema decorrente da acentuada oscilação anual de produção e para isolar a componente de interacão genótipo x biênios ae colheitas do efeito genótípico das progênies.Em razão da correlação não significativa e com tendência negativa entre os parâmetros predizibilidade de comportamento produtivo (EBERHART& RUSSEL,1966) e a oscilação anual de produção, este último caráter deve ser empregado diretamente na seleção. A seleção antecipada para produtividade pode basear-se nos seouintes caracteres avaliados nos três primeiros anos de colheita: produção, oscilação anual da produção, tamanho dos grãos, altura da copa, incremento anual da produção e diâmetro da copa. Para garantir que as progênies selecionadas antecipadamente incluam a s progênies realmente superiores em produção total é aconselhável utilizar intenidades de seleção mais brandas tanto entre como dentro de progênies. -
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    Espécies de cigarras (Homoptera - Cicadidae) associadas ao cafeeiro
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1985) Martinelli, Nilza Maria; Zucchi, Roberto Antonio; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o objetivo de identificar as espécies de cigarras (Homoptera-Cicadidae) que atacam o cafeeiro e elaborar chaves de identificação para gêneros e espécies desses cicadídeos, foram realizados levantamentos em condições de campo nos municípios de Franca, Patrocínio Paulista, Itirapuã e Lençóis Paulista (Estado de São Paulo), São Sebastião do Paraíso e Alfenas (Estado de Minas Gerais). Além disto, foram solicitados exemplares de coleções das seguintes Instituições: EPAMIG, ESALQ, IAC e MZUSP. As identificações foram feitas com base na literatura e posteriormente confirmadas através de comparação com exemplares do British Museum (Natural History) pelo Prof. Dr. R. A. Zucchi e através das identificações do Dr. Michel Boulard do Muséum National D'Histoire Naturelle de Paris. Ao cafeeiro estão associadas 10 espécies de cigarras, as quais estão distribuídas em 1 família, 2 subfamílias e 4 gêneros. Estas espécies foram redescritas e com base em suas características taxonômicas foram elaboradas três chaves de identificação, com base em características gerais, genitália masculina e ovipositor. Elaborou-se ainda um mapa de distribuiçao geográfica das espécies. Os resultados obtidos permitem concluir que as espécies de cigarras infestando cafeeiros atualmente são: Quesada gigas (Olivier, 1790), Dorisiana drewseni (Stal, 1854), Carineta fasciculata (Germar, 1821), Fidicina pronoe (Walker, 1850), Dorisiana viridis (Olivier, 1790), Carineta matura (Distant, 1892) e Carineta spoliata (Walker, 1858), sendo que as quatro últimas são espécies constatadas pela primeira vez em cafeeiros, e as duas primeiras as que apresentam os maiores níveis populacionais. As espécies Quesada sodalis (Walker, 1850), Fidicina mannifera (Fabricius, 1803), Fidicina pullata (Berg, 1879) não estão relacionadas atualmente com as plantações de cafeeiros. Observações de campo revelaram que a emergência do adulto inicia-se em setembro-outubro (Q. gigas, F. pronoe e D. viridis), dezembro (D. drewseni) e fevereiro (C. matura e C. spoliata).
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    Respostas do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Catuaí) à adubação mineral e orgânica em solos de baixa fertilidade do sul de Minas Gerais
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1986) Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Malavolta, Euripedes; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    A baixa produtividde brasileira, dentre várias causas, deve-se à falta de uma adubação adequada. Aliado a este fato sabe-se que nos últimos anos os novos plantios de cafeeiros em Minas Gerais principalmente, têm sido feitos em solos de baixa fertilidade natural. O presente trabalho teve como objetivo conhecer: a) as curvas de respostas do cafeeiro submetido a adubação NPK em solos de baixa fertilidade; b) os efeitos da matéria orgânica como fonte e melhorando o suprimento de nutrientes para o cafeeiro; c) níveis adequados e ajuste nas adubações para os anos de alta e baixa produção e, d) relações entre teores dos nutrientes no solo e as produções, estabelecendo níveis críticos e classes de fertilidade do solo. Os ensaios foram instalados em quatro solos onde se planta o cafeeiro no Sul d e Minas Gerais, um Latossolo Vermelho Escuro (LE ) em Machado e Alfenas, um Latossolo Vermelho Escuro Húmico (LEH) em Alfenas, todos sob vegetação de cerrado e um Latossolo Roxo (LRD) sob vegetação de floresta tropical subperenifólia transicional para cerrado em S.S. do Paraíso. O delineamento experimental foi um fatorial 3 x 3 x 3 com parcelas subdivididas onde combinou-se doses de N, P e K na presença e ausência de matéria orgânica, com esterco de galinha Plantou-se cafeeiros da cultivar Catuaí espaçados de 4.0 x 1,O m util izando-se uma muda por cova e durante a condução dos ensaios, foram coletados os dados de produção e periodicamente feita s análises de solos. As curvas de resposta no LE de Machado e Al fenas e no LEH de Alfenas evidenciaram que doses intermediárias de N foram suficientes para produções máximas ocorrendo também nestes solos respostas relevantes a P e quanto ao K , este pareceu ser o nutriente mais limitante à produção nos quatro solos estudados. Ocorreram respostas generalizadas a adição de matéria orgânica, a exceção quando feita no LRD de S. S. do Paraíso. As adubações NPK em suas melhores relações, na ausência de matéria orgânica, proporcionaram produções elevadas mostrando que nestas condições esta poderia ser dispensada. Em relações desfavoráveis a matéria orgânica, corrigiu desbalanços nutricionais aumentando a produção. As correlações entre doses de fertilizantes e produções relativas demonstraram que a produção máxima na primeira colheita correspondeu a uma dose de 122.0 g de P205/cova aplicada no plantio; a uma dose de 75,0 g/cova na 3a. Colheita e a 58,5 g/cova na 5a. Colheita, nos locais onde as respostas a P foram siginificativas. Em nenhum local, nos anos de baixa produção as respostas a P foram significativas. Quanto ao K, produções máximas na primeira colheita corresponderam a uma dose de 72.0 g de K20/cova; a uma dose de 113,O e de 118.0 g de K20/cova respectivamente na ausência e presença de matéria orgânica, na 3a. colheita e a 191,O g de K20/cova na 5a. colheita. O nível crítico de P no solo, correspondente a uma produção relativa de 90% da produção máxima foi de 0,089 e.mg/100 cm3 de solo (9.2 ppm), nos locais e anos ern que as respostas foram significativas. O nível crítico de K no solo foi de O.287 e.mg/lOO cm3 de solo (112 ppm) nos anos de alta produção e d e 0,15 e.mg/100 cm3 de solo (60 ppm) nos anos de baixa produção, nos locais em que as respostas a este nutriente foram significativas.
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    Acumulação de matéria seca e absorção de nutrientes pelo cafeeiro (Coffea arabica L.) cv. Catuaí em solução nutritiva com diferentes doses de zinco e pH
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1988) Moyses, Elba Lucy de Freitas Donald; Sarruge, Jose Renato; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o propósito de observar o efeito de doses crescentes de zinco em três valores de pH, sobre o desenvolvimento de plantas de café (Coffea arabica L.) cultivar Catuai, conduziu-se um experimento usando-se solução nutritiva de HOAGLAND & ARNON, 1950, modificado por SARRUGE, 1975. As doses de zinco foram 0,05; 0,lO e 0,20 ppm, na forma de sulfato de zinco, os valores de pH foram: 4,5; 5,5 e 6,5. As plantas foram coletadas e separadas em folhas do 3o. e 4o. pares, folhas total, ramos e caule. Determinou-se a matéria seca, e as concentrações de nutrientes nas partes das plantas, em função das doses de zinco e do pH. conclui-se: - As maiores variações na absorção em função dos tratamentos e do pH ocorreram nos 3o. e 4o. pares de folhas indicando serem estas partes as mais sensiveis as diferenças nutricionais. - O pH da solução nutritiva interferiu na absorção total de zinco. - O teor de zinco nos 3o. e 4o. pares de folhas é diretamente proporcional a concentração do zinco na solução nutritiva. - A concentração de P nos 3o. e 4o. Pares de folhas do cafeeiro é função quadrática crescente da aplicação de Zn no substrato, com valores máximos estimados de 0,205% de P e 0,14 ppm de Zn. - A quantidade de fósforo extraida pelo cafeeiro, diminui nos 3o. e 4o. pares de folhas quando a concentração de zinco aumenta na solução nutritiva, a partir de 0,13 ppm em pH 6,5. - O aumento da concentração do ZnSO4 na solução nutritiva aumenta os teores de Ca e Fe nos ramos e da quantidade de S na planta toda. - O aumento da concentração de zinco na solução nutritiva reduz o teor de K nos ramos. - A absorção de boro é ascendente até 0,13 ppm de zinco na solução, decrescendo dai em diante.
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    Efeito da temperatura na biologia de três raças de Meloidogyne incognita (Tylenchida - Meloidogynidae) em cafeeiro (Coffea arabica L.) e estimativa do número de gerações para o Estado de São Paulo
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1989) Jaehn, Anário; Lordello, Luiz Gonzaga E.; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    A biologia das raças 1, 2 e 4 de M. incognita foi estudada em mudas de cafeeiro arábico 'Mundo Novo' 376/4. O ensaio para cada raça foi inteiramente casualizado com 5 tratamentos ou seja, 4 em temperaturas constantes em câmaras de crescimento a 20, 24, 28 e 32o C, e um em temperatura ambiente de campo (média de 21.9o C, com desvio padrão de 1,9o.C, mínima de 18,9o C e máxima de 26,5o C). O trabalho constou de 2 partes: uma sobre a viabilidade dos ovos das raças 'in vitro', nas mesmas condições e temperaturas citadas e, outra sobre a biologia propriamente dita. Para a biologia inocularam-se em média 5.000 ovos e eventuais larvas por recipiente. Aos 16 dias iniciou-se a coleta que continuou até aos 60 dias, à razão de duas repetições a cada 4 dias, por raça e temperatura, totalizando 360 plantas. Quanto à eclosão total de larvas 'in vitro' , para a raça foi observada eficiência acima de 80% em todas as temperaturas das câmaras de crescimento, diferindo apenas entre si quanto ao número de dias para o seu nascimento. Para as raças 2 e 4 a eficiência variou entre 70 e 80% nos intervalos de temperatura entre 20 e 28o C, e que também diferiram entre si quanto ao período de nascimento. Na temperatura de campo a eficiência de eclosão foi sensivelmente nmais baixa, sendo que seu período de incubação foi ainda mais longo. A porcentagem de nascimento total foi de apenas 67,74% para a raça 1; 46,6% para a 2; e 53,5% para a 4. Quanto à porcentagem de penetração do número de larvas nas raízes, as temperaturas mais baixas (20, 24o C e temperatura de campo), foram as mais favoráveis, enquanto que as mais elevadas (28 e 32o C ) reduziram o período de penetração. Quando comparados com a raça 1, a raça 2 teve 67% e a 4, apenas 52% de eficiêcia do número de larvas que penetraram nas raízes. Para o desenvolvimento do nematóides nas raízes as temperaturas de 28 e 32o C foram igualmente favoráveis para as raças 1 e 2 e, embora com menor tempo, também para a raça 4. Nestas temperaturas o período de crescimento foi sensivelmente reduzido. A exemplo da redução do período de desenvolvimento, o ciclo total também teve comportamento similar às temperaturas de 28 e 32o C para as 3 raças. No tocante à pré-postura, para as raças 1, 2 e 4 foram necessários 28, 32 e 36 dias, respectivamente. Para o tratamento de campo (Tc ) em função das oscilações de temperatura e necessidades da constante térmica (K) os períodos de postura prolongaram-se para 36, 40 e 52 dias, respectivanrente, para as raças 1, 2 e 4. As exigências térmicas (K ) das raças 1, 2 e 4 foram, respect ivamente, 534, 580 e 718 graus dias. A estimativa do número de gerações nas diferentes isotermas do Estado da São Paulo na profundidade do solo entre 5 e 40 cm, mostrou que a raça 1 pode reproduzir-se à razão de 6,0 a 12,3 gerações anuais; a raça 2, entre 5,5 a 11,7 e, a raça 4, entre 4,5 a 9,4. Foi concluido que as três raças estudadas embora tenham o melhor desenvolvimento na mesma faixa térmica (28-32o C ) apresentaram constantes térmicas diferentes. Portanto tambem são distintas em sua biologia pelo parâmetro temperatura.
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    Sobre la cafeina
    (Universidad Nacional de Colombia, 1946) Molano, Dora Turk; Banús, Antonio García; Universidad Nacional de Colombia
    Este trabajo tiene por objeto fijar las condiciones experimentales, bajo las que podrían utilizarse, industrialmente, algunos productos residuales, muy abundantes en Colombia, con el fin, no sólo de evitar la importación de ciertas drogas, farmacológicamente muy importantes, sino con la mira más amplia de convertir a nuestro país en un exportador de las drogas en cuestión. He fijado la atención en la cafeína, por razones obvias. Aunque la cafeína no es droga que se emplee en cantidades enormes, su consumo, sobre todo asociada a otros medicamentos, tiene un volumen notable; basta pensar en la cantidad de productos antineurálgicos patentados, a base de ácido acetilsalicílico, que se consumen en el país y a los que generalmente va asociada la cafeína, para comprender la ironía que supone que Colombia, cuyo producto agrícola más importante es el café, esté importando pura, o asociada, la cafeína. Además, un estudio somero de la bibliografía pertinente, hizo ver desde un principio, que la producción en escala industrial de este alcaloide, era una empresa relativamente sencilla, que exige poca maquinaria, mano de obra limitada y reactivos o productos auxiliares baratos y fáciles de conseguir en el país. Este trabajo no tiene la pretensión de ser ni original, ni trascendental; me he limitado al estudio experimental de los datos que se han encontrado en la bibliografía consultada, bastante numerosa, seleccionando los métodos que han parecido más convenientes para el fin que me había propuesto; corrigiéndolos, simplificándolos o ampliándolos, según dictaba la experiencia; y a pesar de la sencillez del programa trazado, y de los resultados, seguramente muy limitados que se han obtenido, no fueron pocas ni pequeñas las dificultades que tuvieron que vencerse, dadas las condiciones nada fáciles, en que pude trabajar. Tuve ocasión, aprovechando la ya relativamente bien surtida biblioteca que posee nuestra Facultad de Química, de consultar, como he dicho, una bibliografía bastante numerosa; por parecerme interesante, se resumió en este trabajo parte de la bibliografía estudiada, sin tener tampoco la pretensión de hacer una monografia completa sobre la cafeína, pues sólo recogí aquellos datos que pueden tener algún interés para su preparación, a partir de productos naturales, y para su manejo analítico. Este trabajo comprende los capitulos siguientes: I- Breve resumen histórico sobre la cafeína, prescindiendo exprofeso, de cuanto se refiere a su fórmula o constitución, ya que esto no tiene ningún interés para nuestro objeto y se encuentra en cualquier tratado elemental de Química Orgánica. II- Resumen de los productos naturales donde se encuentra la cafeína. III- Productos y caminos posibles que permiten sintetizar, o aislar, la cafeína. IV- Propiedades físicas y químicas de la cafeína. VI- Determinación cuantitativa de la cafeína. VII- Estudio de los productos residuales del café para el aprovechamiento de la cafeína. VIII- Estudio del té colombiano, como posible manantial de cafeína. IX- Anteproyecto de una planta de extracción de cafeína. V- Reacciones analíticas de la cafeína.