Revista Brasileira de Zootecnia
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Item Avaliação da casca e da polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) pela técnica de degradabilidade in vitro de produção de gás(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Peréz, Juan Ramón Olalquiaga; Teixeira, Júlio César; Cardoso, Roberto MacielCom o objetivo de avaliar a casca e a polpa desidratada de café, quanto à degradabilidade in vitro pela técnica de produção de gás, conduziu-se o experimento, utilizando as cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até alcançar 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, por um ano, amostradas em triplicata a cada 90 dias. Incubaram-se in vitro 400 mg de cada amostra (MS e FDN), em triplicata em banho maria a 39 o C. A produção cumulativa de gás foi obtida nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60 e 72 horas. A cinética da produção cumulativa de gás para a MS e FDN foi analisada utilizando-se o modelo V t = V t1 / (1 + exp(2 + 4m(L – T))) e SDN pelo modelo V t = V t1 x (1 – exp (-m x T)). A produção cumulativa de gás da fração SDN foi obtida pela diferença entre a produção cumulativa da MS e FDN. O armazenamento da casca e polpa desidratada de café melhorou a taxa de degradação e reduziu a fração fibrosa e não degradável, disponibilizando açúcares solúveis para a flora ruminal. Na casca de café de todas as cultivares, a maximização da contribuição da fração de SDN e FDN na fermentação ocorreu, respectivamente, em torno de 24 e 48 horas. A máxima produção de gás na MS da polpa ocorreu entre 48 e 60 horas, para todas as cultivares, e foi conseqüência da máxima produção de gás da fração FDN ocorrida em torno de 60 horas. Longo período de colonização pode constituir limitação no uso da casca e polpa desidratada de café, na alimentação de ruminantes, comprometendo a utilização do alimento pelos microorganismos do rúmen, devido à rápida passagem pelo rúmen.Item Balanço de compostos nitrogenados e produção de proteína microbiana em novilhas leiteiras alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-09) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campo, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Oliveira, André Soares de; Pina, Douglas dos SantosObjetivou-se avaliar o efeito da substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas para novilhas leiteiras sobre as variáveis ruminais, o balanço de compostos nitrogenados e a produção de proteína microbiana. Foram utilizadas 24 novilhas leiteiras da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis blocos, formados de acordo com o peso inicial dos animais. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro níveis de casca de café: 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0 (% MS total) em substituição à silagem de milho. Diariamente, todas as novilhas foram alimentadas com 2 kg de concentrado. O consumo de compostos nitrogenados (N) e a excreção de N fecal e urinário aumentaram linearmente com a substituição da silagem de milho pela casca de café, o que resultou em balanço de N positivo, com média de 22,31 g/dia para todas as dietas, porém, a porcentagem de N absorvido em relação ao consumido reduziu linearmente. A concentração de amônia ruminal e a concentração de uréia no plasma (NUS), média de 11,03 e 10,08 mg/dL, respectivamente, não foram afetadas pela inclusão da casca de café na dieta. As excreções de ácido úrico, alantoína e de derivados de purina, as purinas absorvidas, o N microbiano (Nmic) e a eficiência microbiana (Efic M) reduziram linearmente com a substituição parcial da silagem de milho pela casca de café, com redução de 1,08 g/dia of Nmic e de 1,96 gPB/kg NDT de Efic M por unidade de casca de café adicionada à dieta. A inclusão de casca de café em níveis de até 21% MS em dietas para novilhas leiteiras reduz a produção de nitrogênio microbiano e a eficiência microbiana, o que pode prejudicar o desempenho animal.Item Capim-elefante ensilado com casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2009-01) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeEste experimento foi conduzido para avaliar a composição química, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e as características fermentativas de silagens de capim-elefante com 15% de casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca. A adição dos co-produtos no momento da ensilagem foi realizada na base da matéria natural (peso/ peso), com dez repetições por tipo de silagem. As silagens com casca de café e farelo de mandioca apresentaram maiores teores de matéria seca. A silagem com farelo de mandioca apresentou os menores teores de nitrogênio total, extrato etéreo e componentes fibrosos. O maior valor de DIVMS foi observado na silagem com farelo de mandioca (74,1%) e o menor, na silagem com casca de café (54,3%). As silagens controle e com farelo de cacau apresentaram valores de digestibilidade semelhantes, 61,4 e 61,2%, respectivamente. Na avaliação das características fermentativas das silagens, não houve diferença entre os teores de ácidos orgânicos, porém o pH da silagem com casca de café (4,6) foi superior ao das demais silagens (4,1). A utilização de farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante reduz os componentes da parede celular e aumenta a DIVMS das silagens. Tanto a casca de café como o farelo de cacau adicionados no momento da ensilagem reduzem o valor nutritivo da silagem.Item Características de carcaça de cordeiros Texel x Bergamácia, Texel x Santa Inês e Santa Inês puros, terminados em confinamento, com casca de café como parte da dieta(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2000-01) Garcia, Iraides Ferreira Furusho; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Oliveira, Marcus Vinícius deTrinta e seis cordeiros (18 machos inteiros e 18 fêmeas) de três diferentes grupos genéticos: 12 cordeiros cruzas Texel x Bergamácia (T x B), 12 cordeiros cruzas Texel x Santa Inês (T x S) e 12 cordeiros puros Santa Inês (SI) foram alimentados com três diferentes dietas experimentais: A- sem casca de café; B. com casca de café in natura; e C- com casca de café, tratada com uréia e grão de soja moído. Os pesos das carcaças quente e fria, o rendimento de carcaça quente (RC), a quebra de peso da carcaça devido ao resfriamento, as medidas de comprimento interno e total da carcaça, o comprimento de perna, o comprimento total de perna (CTP), o perímetro da garupa (PG), a largura da garupa (LG), a profundidade do tórax (PT) e a gordura subcutânea (GS), de acordo com a dieta, o grupo genético e sexo foram avaliados. Não houve efeito das dietas sobre as variáveis avaliadas. Os cordeiros cruzas T x B e T x S apresentaram menor CTP e maiores PG, LG e GS. Os cordeiros T x B apresentaram valores superiores para PT. Houve superioridade dos animais cruzados nos pesos das carcaças quente e fria, não ocorrendo diferenças para o rendimento da carcaça quente entre os grupos genéticos. Não houve diferença entre machos e fêmeas para GS. As fêmeas apresentaram melhor RC que os machos. Para as outras características, os machos mostraram valores superiores em relação às fêmeas.Item Casca de café em dietas de carneiros: consumo e digestibilidade(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2004-12) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Rocha, Fernanda Cipriano; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Pires, Aureliano José VieiraAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente de dietas contendo 0,0; 6,25; 12,5; 18,75 e 25% de casca de café, em base da MS, em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizados 20 carneiros, sem raça definida, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas isoprotéicas, com 10% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de feno de capim-coastcross e 40% de ração concentrada, em base da MS. Os animais foram mantidos em gaiolas de estudos metabólicos por 19 dias (12 de adaptação e sete de coletas). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não-fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais observados (NDT) não foram influenciados pelos níveis de casca de café utilizados, observando-se valores médios de 1,41; 1,34; 0,15; 1,16; 0,71, 0,45; e 0,85 kg/dia, respectivamente. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, FDN, CT e CNF não foram influenciadas pelos níveis de casca de café utilizados, registrando-se valores médios de 60,1; 62,1; 66,3; 46,9; 61,5 e 84,1%, respectivamente. A casca de café pode ser incluída em até 25,0% na dieta de ovinos, substituindo o milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas de vacas em lactação: consumo, digestibilidade e produção de leite(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005-12) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rocha, Fernanda Cipriano; Campos, José Maurício de Souza; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade, a produção e a composição do leite de vacas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas, isoprotéicas e com 14,0% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, com base na MS. Os consumos de matéria seca (MS), PB e carboidratos totais (CT) não foram alterados, enquanto o de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou com adição de casca de café. As digestibilidades da MS, PB, CT, FDN e carboidratos não-fibrosos (CNF) diminuíram com adição de casca de café na ração. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais e suas concentrações no leite não foram alteradas com adição de casca de café nas dietas. Apesar de a casca de café ter reduzido a digestibilidade dos nutrientes da dieta essas alterações não foram capazes de reduzir a produção e a composição do leite, recomendando-se a inclusão deste resíduo em até 10,5% na MS total da dieta em substituição ao milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas para novilhas leiteiras: consumo, digestibilidade e desempenho(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-06) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente e o desempenho de novilhas recebendo dietas contendo diferentes teores de casca de café (0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS da ração concentrada) em substituição ao milho. Foram utilizadas 24 novilhas Holandês-Zebu, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados. As dietas foram isonitrogenadas, com 15,5% de PB, constituídas de 60% de pré-secado de tifton 85 e 40% de ração concentrada na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT e FDN não foram alterados, registrando-se valores médios de 6,75; 6,23; 1,04; 5,01 e 3,11 kg/dia, respectivamente. Os consumos de CNF e NDT observados reduziram linearmente com a adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT, FDN e CNF e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente com a inclusão de casca de café na dieta, estimando-se queda de 6,94 g de PV/unidade porcentual de casca de café adicionada ao concentrado. Todavia, a inclusão deste resíduo em até 17,5% de substituição ao milho da ração concentrada (7,0% na MS da dieta) pode ser considerada benéfica, pois os ganhos médios diários observados foram próximos aos obtidos com a inclusão de 0,0 e 8,75% de casca de café na ração concentrada.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: balanço de compostos nitrogenados e síntese de proteína microbiana(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-08) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Cabral, Luciano da Silva; Valadares Filho, Sebastião de CamposAvaliaram-se o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana (PBmic) de vacas alimentadas com dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS, correspondentes a 0,0; 3,5; 7,0 e 10,5% de casca de café na MS total da dieta) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa com produção média de leite de 23,4 kg. A síntese de PBmic foi estimada utilizando-se os derivados de purinas na urina e no leite. Amostras de urina spot dos animais foram coletadas aproximadamente 4 horas após a alimentação da manhã. A análise de regressão não detectou efeito dos níveis de casca de café sobre o consumo de nitrogênio total (441,3 g.dia) e a excreção de N na urina (190,8 g/dia) e no leite (114,7 g/dia). A casca de café aumentou a excreção de N nas fezes e promoveu balanço de N negativo. As excreções de alantoína na urina (294,6 mmol/dia), alantoína no leite (21,3 mmol/ dia), ácido úrico na urina (42,3 mmol/dia) e de derivados de purinas totais (358,2 mmol/dia) e a síntese de proteína microbiana (266,3 g/dia) não foram influenciadas pela adição de casca de café. Todavia, a casca de café não alterou a eficiência de síntese de PBmic, estimada em 136,8 g de PBmic/kg de nutrientes digestíveis totais.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: consumo, digestibilidade, produção e composição de leite(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005-09) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freita, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Gobbi, Kátia Fernanda; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente da dieta, a produção e a composição do leite de vacas recebendo quatro níveis de casca de café na dieta (0,0; 6,0; 12,0 e 18,0% da MS total) em substituição à silagem de milho na dieta. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,0% de PB, constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de concentrado, com base na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT, CNF, EE e NDT decresceram linearmente com a adição da casca de café, ao passo que o consumo de FDN aumentou linearmente. As digestibilidades aparentes de MS, MO, PB, CT, FDN e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café, mas a digestibilidade do EE não foi influenciada pelos níveis desse subproduto na dieta. A produção de leite apresentou comportamento quadrático, com produção máxima estimada de 26,83 kg leite/dia para o nível de 8,44% de casca de café, que não influenciou os componentes do leite. A casca de café apresentou potencial para ser utilizada em dietas para vacas em lactação, podendo substituir até 12% da silagem de milho, dependendo da disponibilidade e conveniência econômica.Item Changes in composition, antioxidant content, and antioxidant capacity of coffee pulp during the ensiling process(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2014-09) Rios, Teodulo Salinas; Torres, Teresa Sánchez; Cerrilla, María Esther Ortega; Hernández, Marcos Soto; Cruz, Antonio Díaz; Bautista, Jorge Hernández; Cuéllar, Cuauhtémoc Nava; Huerta, Humberto VaqueraThe objective of the present study was to determine the nutritive value, the presence of antioxidant compounds, and the antioxidant capacity of coffee pulp ensiled or non-ensiled. Dry matter (DM), crude protein (CP), ash, acid detergent fiber (ADF), neutral detergent fiber (NDF), and lignin, as well as the antioxidant compounds present in coffee pulp and their antioxidant capacity, were determined. A completely randomized design was used. Data were analyzed by analysis of variance. Ensiling of coffee pulp increased the CP content from 98.6 to 111.6 g kg −1 DM, NDF from 414.6 to 519.5 g kg −1 DM, ADF from 383.9 to 439.3 g kg −1 DM, and lignin from 122.9 to 133.6 g kg −1 DM. Caffeine decreased from 5.72 to 5.02 mg g −1 DM. Three antioxidant compounds were detected. Caffeic acid decreased due to ensiling (16.49 vs 14.69 mg g −1 DM). Gallic acid (2.88 vs 2.58 mg g −1 DM) and chlorogenic acid (62.12 vs 56.00 mg g −1 DM) did not differ, and there was similar antioxidant capacity of non-ensiled (215.66 μmol trolox g −1 DM) and ensiled coffee pulp (206.59 μmol trolox g −1 DM). Despite the decrease in the caffeic acid content due to the ensiling process, it is possible to use either ensiled or non-ensiled coffee pulp for animal feeding because of its high antioxidant capacity.Item Coffee hull in the diet of dairy heifers: nitrogen balance and microbial protein synthesis(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2010-05) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Cabral, Luciano da Silva; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Valadares, Rilene Ferreira DinizIt was evaluated nitrogen compounds and microbial protein synthesis in heifers fed diets containing coffee hulls (0.0; 8.75; 17.25; and 26.25% of dry matter) replacing ground corn concentrate at the following levels of coffee hulls in the total diet dry matter: 0.0, 3.5, 7.0 or 10.5%. It was used 24 crossbreed heifers (7/8, 15/16 and 31/32 Holstein-Zebu), which were distributed in a random block design made up accordingly to the weight of the animals. Spot samples of urine were colleted aproximatelly four hours after morning feeding and were used to estimate microbial protein synthesis by using urine purine derivatives. It was not observed effect of coffee hull levels in the diet on total nitrogen intake (160 g/day) and nitrogen excretion in the urine (87.4 g/day). The inclusion of coffee hull in the diet linearly increased nitrogen excretion in feces, as well as nitrogen balance. There was linear reduction in urinary excretion of allantoin, in total purine derivative and absorbed purine, which reduced 0.715, 0.873, and 0.954 mmol/day to each coffee hull unity added to the concentrate, respectively. Coffee hull altered microbial protein synthesis, which reduced in 0.687 g/day to each coffee hull unity added to the concentrate. Reduction in microbial protein synthesis can reduce weight gain in heifers fed coffee hulls.Item Componentes corporais e órgãos internos de cordeiros Texel x Bergamácia, Texel x Santa Inês e Santa iInês puros, terminados em confinamento, com casca de café como parte da dieta(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2003-11) Furusho-Garcia, Iraides Ferreira; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Oliveira, Marcus Vinicius Morais deForam utilizados 12 cordeiros cruzas Texel x Bergamácia (TB), 12 cordeiros cruzas Texel x Santa Inês (TS) e 12 cordeiros puros Santa Inês (SI), confinados individualmente por 50 dias (dos 130 aos 180 dias de idade). Cada grupo genético constou de seis machos inteiros e seis fêmeas, recebendo três dietas diferentes: 1 = sem casca de café (controle); 2 = com casca de café in natura; 3 = com casca de café tratada com uréia. O rúmen/retículo (RR) dos animais que receberam as dietas 2 e 3 foram mais pesados em relação ao RR dos animais submetidos a dieta 1. O abomaso (ABO), fígado (FIG) e pâncreas (PAN) dos cordeiros alimentados com a dieta 3 foram mais leves comparados aos que receberam as dietas 1 e 2. Os cordeiros cruzas TB e TS apresentaram maior peso para a cabeça (CAB), pés/canelas (PEC), omaso (OMA), ABO, intestinos delgado (IND) e grosso (ING). Os machos apresentaram sangue (SAN) e RR mais pesados que as fêmeas. Os pesos de pele (PEL), gordura (GOR), esôfago/traquéia (ET), coração (COR) e pulmão (PUL) também foram analisados e não foram afetados pelas dietas, pelos grupos genéticos e pelo sexo. As fêmeas apresentaram tendência de maior proporção de GOR.Item Componentes de Carcaça e composição de alguns cortes de cordeiros Texel x Bergamácia, Texel x Santa Inês e Santa Inês Puros, terminados em confinamento, com casca de café como parte da dieta(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2003-11) Garcia, Iraides Ferreira Furusho-; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Teixeira, Júlio CésarTrinta e seis cordeiros, 12 cruzas Texel x Bergamácia (TB), 12 cruzas Texel x Santa Inês (TS) e 12 puros Santa Inês (SI), foram confinados individualmente, por um período de 50 dias. Cada grupo genético consistiu de seis machos inteiros e seis fêmeas, recebendo três diferentes dietas experimentais: 1 = sem casca de café (dieta controle); 2 = com casca de café in natura; e 3 = com casca de café tratada com uréia e grão de soja moído. Os animais foram abatidos com idade média de 180 dias; posteriormente, foram avaliados os cortes da carcaça fria e a composição em músculo, osso e gordura da perna, paleta e do lombo. Para os outros cortes da carcaça e composição da perna, paleta e lombo, a utilização da casca de café, tratada ou não, não afetou os pesos. Os cordeiros SI mostraram menor peso para o músculo da perna e do lombo. O grupo genético não influenciou significativamente os pesos dos outros componentes, somente a paleta apresentou significância, indicando ser mais pesada para os animais TB e TS. Os machos apresentaram pesos maiores para braço posterior e anterior, pesos dos músculos da paleta, perna e lombo, e ainda, pesos maiores dos ossos da paleta e do lombo.Item Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com silagens de capim- elefante contendo casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2009-12) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeUm experimento foi conduzido para avaliar o comportamento ingestivo de ovinos alimentados com dietas contendo silagem de capim-elefante com diversos aditivos. Foram utilizados 20 ovinos machos, não-castrados, em um delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 5 repetições. Os animais receberam dietas com média de 11% de proteína, compostas de 60% de volumoso e 40% de concentrado, com base na matéria seca (MS). Como volumoso, utilizou-se silagem de capim-elefante sem aditivo ou com 15% de casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca, misturados ao capim-elefante no momento da ensilagem, com base na matéria natural (peso/peso). As variáveis comportamentais foram obtidas a cada dez minutos, durante 24 horas de observação. Os tempos despendidos em alimentação e ruminação foram semelhantes entre as silagens utilizadas nas dietas. Contudo, os animais que consumiram silagem de capim-elefante com farelo de mandioca apresentaram maior tempo de ócio. O consumo de matéria seca e as eficiências de alimentação (g de MS e de FDN/hora) e ruminação (g MS/hora) foram maiores nos animais alimentados com a silagem contendo 15% farelo de mandioca, o que indica que esse subproduto é um bom aditivo para utilização na ensilagem de capim-elefante. A inclusão de farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante melhora alguns parâmetros do comportamento ingestivo.Item Composição químico-bromatológica da casca de café tratada com amônia anidra e sulfeto de sódio(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001-06) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Pereira, Odilon Gomes; Cecon, Paulo Roberto; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Paulino, Mario FonsecaUm experimento foi conduzido para avaliar os efeitos de diferentes combinações de amônia anidra (0,0; 2,2; 3,2; e 4,2% na matéria seca) e sulfeto de sódio (0,0; 2,1; 3,1; e 4,1%) sobre a composição químico-bromatológica e a digestibilidade in vitro da matéria seca da casca de café (DIVMS). O teor de proteína bruta aumentou em função dos níveis crescentes de amônia anidra. A retenção de nitrogênio diminuiu com os aumentos dos níveis de amônia e de sulfeto. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total foram sensivelmente reduzidos em função dos níveis crescentes de amônia, sendo, porém, pouco alterados pela adição de sulfeto. Apesar de a aplicação de amônia anidra e sulfeto de sódio nas diferentes combinações utilizadas ter elevado a quantidade de nitrogênio disponível e reduzido os teores de hemicelulose, estas mudanças não foram suficientes para aumentar a DIVMS da casca de café.Item Composição químico-bromatológica da silagem de capim-elefante com níveis de casca de café(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-03) Faria, Dawson José Guimarães; Garcia, Rasmo; Pereira, Odilon Gomes; Fonseca, Dilermando Miranda da; Mello, Renius; Rigueira, João Paulo SampaioObjetivou-se avaliar os efeitos do processamento (inteira ou moída) e da inclusão de diferentes níveis de casca de café (0, 6, 12, 18 e 24% da matéria natural) sobre a composição químico-bromatológica, as características fermentativas e a digestibilidade in vitro da MS (DIVMS) de silagens de capim-elefante. A s variáveis foram analisadas em esquema fatorial 2 x 5, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições. O processamento e a inclusão de casca de café aumentaram os teores de MS das silagens, observando-se que a inclusão de casca inteira, em comparação à casca moída, proporcionou maior teor de MS. O processamento e os níveis de casca de café não influenciaram os teores de PB das silagens. Os níveis de casca de café tiveram efeito linear sobre os teores de FDN e FDA, ocasionando decréscimo de FDN e aumento de FDA. O processamento e os níveis de inclusão influenciaram os teores de lignina. Os níveis de casca de café, não o processamento, tiveram efeito quadrático sobre os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e ácido. Houve efeito da interação processamento × nível de inclusão sobre o pH, que sofreu efeito quadrático dos níveis de inclusão nos dois processamentos. Verificou-se efeito linear dos níveis de casca de café sobre os valores de nitrogênio amoniacal, que diminuíram conforme aumentaram os níveis de inclusão, sendo menores para a casca moída. A DIVMS sofreu efeito quadrático dos níveis de inclusão, sendo inferior na silagem com casca inteira em comparação à casca moída. A casca de café foi eficiente como aditivo absorvente nas silagens e, apesar de não ter melhorado as características bromatológicas das silagens, pode ser utilizada inteira ou moída, em proporções de até 12%, para melhorar as características fermentativas da silagem.Item Consumo e digestibilidade de dietas formuladas com diferentes níveis de casca de café para vacas em lactação(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-10) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Rigueira, João Paulo Sampaio; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente da dieta, a produção e composição do leite e a economicidade de dietas formuladas com quatro níveis de casca de café na MS total (0, 5, 10, 15% da MS) em substituição ao milho no concentrado. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, de acordo com o período de lactação. As dietas (isoprotéicas, 15,5% de PB) foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado, com base na MS. O consumo de EE não foi alterado, mas os de MS, MO, PB, carboidratos totais (CT) e carboidratos não-fibrosos (CNF) e a concentração de NDT das dietas decresceram linearmente com adição de casca de café, elevando, também de forma linear, o consumo de FDN. As digestibilidades de MS, MO, PB, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com a adição de casca de café no concentrado. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas pelos níveis de casca de café nas dietas. O saldo com alimentação por vaca e por litro de leite aumentou linearmente com o incremento de casca de café nas dietas. A substituição do milho do concentrado por casca de café pode ser feita em até 15% da MS total da dieta.Item Consumo, digestibilidade e desempenho de novilhas alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-07) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Oliveira, André Soares de; Oliveira, André Soares de; Assis, Anderson Jorge; Pina, Douglas dos SantosObjetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas de novilhas leiteiras sobre os consumos, as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes e o desempenho dos animais. Foram utilizadas 24 novilhas holandesas, puras e mestiças, distribuídas, de acordo com o peso inicial dos animais, em delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos (níveis de casca de café: 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0% na base da MS total) e seis repetições. Diariamente, todas as novilhas foram alimentadas com 2 kg de concentrado. Os consumos de MS aumentaram linearmente, enquanto os consumos de matéria natural (MN) não foram influenciados pela inclusão de casca de café nas dietas. O aumento no consumo de MS foi de aproximadamente 20 g para cada unidade de casca de café adicionada na dieta (% MS) e o consumo médio de MN foi de 13,84 kg/dia. As digestibilidades de MS, MO, PB, CT e FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com a substituição da silagem de milho pela casca de café, observando-se redução de 0,158 unidades percentuais na digestibilidade da MS para cada unidade de casca de café adicionada na dieta (% MS). A inclusão de casca de café afetou de modo negativo o ganho de peso, que reduziu linearmente (5,51 g de PV por unidade de casca de café adicionada a dieta) conforme aumentaram os níveis de casca de café em substituição a silagem de milho. Em dietas para novilhas leiteiras, a casca de café pode substituir a silagem de milho em níveis de até 14% na MS total.Item Desempenho de cordeiros Texel x Bergamácia, Texel x Santa Inês e Santa Inês puros, terminados em confinamento, alimentados com casca de café como parte da dieta(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2000-03) Garcia, Iraides Ferreira Furusho; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Teixeira, Júlio César; Barbosa, Cristina Maria PachecoO objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de cordeiros e cordeiras cruzas Texel x Bergamácia (T x B), Texel x Santa Inês (T x S) e Santa Inês (SI) puros. Trinta e seis animais foram confinados individualmente, durante um período de 50 dias, recebendo, além de silagem de capim elefante, três dietas: A = sem casca de café (controle), B = com casca de café in natura e C = com casca de café tratada com uréia e grão de soja moído. Os animais foram abatidos com idade média de 180 dias. Consumos de matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB) e fibra em detergente neutro (CFDN), conversão alimentar (CA), peso final (PF), ganho de peso diário (GPD), peso de abate (PA), diferença de peso devido ao jejum (DPJ), conteúdo do aparelho digestório (CAD) e peso do corpo vazio (PCV) foram avaliados. A utilização de casca de café na dieta, tratada ou não, não influenciou os consumos de MS, PB, PF, GPD, CA, PF, GPD, PA, DPJ, CAD e PCV. O consumo de FDN aumentou com a utilização da casca de café, sendo menor para os animais que consumiram a dieta contendo casca de café tratada com uréia. Os animais cruzas T x B e T x S apresentaram menores consumos MS, PB e FDN e maiores PF, PA, CAD e PCV, comparados aos cordeiros SI. Não foi observada diferença entre os grupos genéticos para CA, GPD e DPJ, apesar dos valores ligeiramente maiores, mas não-significativos, para CA e GPD dos cordeiros T x B e T x S. Os machos apresentaram valores inferiores de consumos de MS, PB, FDN e CA e superiores para PF, GPD, PA e PCV que femeas. Machos e fêmeas mostraram-se semelhantes para DPJ e CAD.Item Effects of coffee husk as floor covering on the behavior of boars(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2017-12) Teles, Mariele Cristina; Pereira, Bárbara Azevedo; Rabelo, Stênia Severo; Pontelo, Thais Preisser; Chaves, Bruna Resende; Ferreira, Rony Antonio; Gil, Joan Enric Rodríguez-; Zangeronimo, Márcio GilbertoThe objective was to evaluate the influence of coffee husks as floor covering on the aspects of animal welfare such as behavioral characteristics, body surface temperature, and salivary cortisol levels of stabled boars. Sixteen boars were housed in individual stalls; eight were maintained in a conventional system with a concrete floor and eight were maintained on a concrete floor lined with coffee husks. The experimental period was 60 days. All animals were filmed two days prior to the start of the experiment, on both the 7th and 60th days after exposure to coffee husks, and finally two days after the removal of the material. During this period, the number of times that the animals ate, drank, stood, sat, lay down, and dug was recorded. Furthermore, both body surface temperature and salivary cortisol levels were measured at the beginning and end of the experiment. The use of coffee husks did not influence body surface temperature. Salivary cortisol levels increased during the experimental period only in the animals maintained on coffee husks. In the morning, the coffee husks decreased the number of times that the animals sat and increased the number of times that they lay down. In the afternoon, the use of coffee husks decreased the number of times that the animals stood, sat, or dug and increased the number of times that the animals lay down. Although coffee husks do not change the behavior of the animals in an expressive way, they should not be used as floor covering for boars.