Organizações Rurais & Agroindustriais

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    A percepção de gestão de negócios em um grupo de pequenos cafeicutores familiares
    (Universidade Federal de Lavras, 2019) Lemos, Isabelle Werner de; Teixeira, Arilda
    O objetivo deste artigo é identificar a maturidade da gestão de pequenas unidades agricultoras cafeeiras do leste de Minas Gerais. Foi uma pesquisa quantitativa, descritiva, com corte transversal. Os dados primários foram obtidos através da aplicação de questionário composto de perguntas baseadas nas quatro perspectivas do modelo Balanced Scorecard (BSC). O questionário foi respondido por 58 agricultores. Para confirmar a presença de maturidade da gestão (Aprendizado e Crescimento, Clientes, Interna e Financeira) foi feito teste de correlação de Spearman e regressão ordinal para cada variável explicativa. Os resultados apontaram que, nesse grupo amostral, não há maturidade da gestão empresarial, segundo as quatro perspectivas do BSC. Assim sendo, é possível admitir que, essa amostra de agricultores não utiliza os parâmetros do BSC como critério para decidir os rumos de seu negócio.
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    Análise das intervenções nas exportações brasileiras de café solúvel para união europeia no período de 1995 a 2014
    (Universidade Federal de Lavras, 2019) Siqueira, Larissa Carla; Chain, Caio Peixoto; Campos, Renato Silvério
    O presente trabalho teve por objetivo analisar o efeito de choques internacionais no mercado de café solúvel sobre a quantidade exportada de café solúvel do Brasil para a União Europeia, do primeiro trimestre de 1995 ao último trimestre de 2014. Como referencial analítico, utilizou-se o modelo de análise de intervenção para modelos ARIMA multivariados. Os resultados indicam que o PIB da União Europeia é significativo para as exportações brasileiras, além disso identificou-se que a Crise de 2008 e a intervenção na OMC DS 154 de 1998 afetaram negativamente o comportamento das exportações conforme esperado. Porém, a intervenção junto a OMC, DS209 de 2000 e a taxa de câmbio para o setor cafeeiro conilon não se comportaram conforme esperado. De maneira geral os resultados demonstraram efetivos para uma boa análise do comportamento das exportações brasileiras de café solúvel para União Europeia no período proposto.
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    Marketing dos agentes da cadeia do agronegócio do café: uma análise sob a ótica do marketing mix
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-01) Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Antonialli, Luiz Marcelo; Sette, Ricardo de Souza; Mário, Talestre Maria do Carmo; Luna, Rosemar Martins
    O objetivo da presente pesquisa foi analisar as estratégias de marketing adotadas pelos agentes da cadeia do agronegócio do café nas regiões do Sul de Minas Gerais e do Cerrado Mineiro, na tentativa de indicar ações que possam vir a aumentar o consumo do produto no mercado interno. Quanto à metodologia, utilizaram-se técnicas qualitativas, como a análise de documentos e entrevista pessoal em profundidade com representantes dos diversos agentes da cadeia do café. Os resultados demonstraram que, além da busca pela melhoria da qualidade, foram identificadas estratégias de segmentação do produto nos diversos agentes da cadeia, ressaltando-se a rastreabilidade como base da maioria destas estratégias. Identificou-se também o apoio institucional com destaque ao processo de certificação de origem e o Programa Cafés do Brasil, que buscam valorizar e disseminar da cultura do café na sociedade. Apesar deste aspecto, ficou evidente a necessidade de maior integração para que as estratégias tenham abrangência sobre a cadeia como um todo. Nesse sentido, as estratégias direcionadas à segmentação do produto e à busca por mercados diferenciados, enaltecendo a sua qualidade, podem se mostrar como uma forma de aumentar a competitividade do setor. A comunicação ao consumidor final torna-se, portanto, fator imprescindível, neste processo de segmentação.
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    Restrições à exportação de café torrado e moído
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-04) Vegro, Celso Luis Rodrigues; Pino, Francisco Alberto; Moricochi, Luiz; Nogueira Júnior, Sebastião
    A despeito das diversas vantagens de exportar café torrado e moído ao invés de café verde, como ganhos de valor e de empregos, existem muitas limitações aos esforços privados nesse sentido. Tentativas efetivas têm sido desencorajadas por um mercado interno grande e estável, pelos altos riscos associados ao mercado internacional e por uma aterradora burocracia. Ainda assim, algum progresso tem sido percebido em anos recentes, como mostrado neste artigo, baseado em entrevistas com exportadores, indústrias e cooperativas brasileiras. Algumas restrições são inerentes às empresas, como questões gerenciais e capacidade inovadora, enquanto que outras são sistêmicas. Apresentam-se sugestões para aumentar as exportações de café processado.
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    Eficiência econômica na cultura do café: um estudo no sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-01) Reis, Ricardo Pereira; Richetti, Alceu; Lima, André Luis Ribeiro
    Por meio deste estudo, buscou-se avaliar a eficiência da utilização dos recursos produtivos na cultura do café no sul de Minas Gerais. A eficiência econômica foi estimada pela função fronteira de produção em uma amostra de 43 produtores de café. Considerando-se a fronteira de eficiência estabelecida e com base nos parâmetros observados neste trabalho, os resultados indicam que a maioria dos cafeicultores está operando abaixo do nível de eficiência econômica adotado na pesquisa. O nível médio de eficiência alcançado pelos produtores de café no Sul de Minas foi de 80,14%. A princípio, este índice não é baixo, mas indica que a tendência de ganhos adicionais na produtividade e/ou redução de custos podem ser obtidos com melhor alocação dos fatores produtivos, levando-os a operar na fronteira de produção.
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    Custos de produção da cafeicultura no sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-01) Reis, Ricardo Pereira; Reis, Antônio João dos; Fontes, Renato Elias; Takaki, Heloísa Rosa Carvalho; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de
    Apresenta-se, neste estudo, uma proposta de planilha com os custos de produção do café em diferentes faixas de produtividade. A pesquisa baseia-se na teoria dos custos e o local de estudo foi a Região Sul de Minas Gerais, onde foram levantados dados de 48 propriedades de café na safra 1998/99. Considerando os indicadores econômicos obtidos na pesquisa, pode-se concluir que as despesas com os recursos variáveis são as que mais oneram o custo final do café. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram a formação de lavoura, no caso dos recursos fixos, e os gastos com a mão-de-obra, principalmente a temporária. Conclui-se, também, que a cafeicultura responde à economia de escala e, no geral, a safra cafeeira de 1998/99 apresentou uma situação de lucro econômico.
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    Análise do comportamento dos consumidores de café no município de Lavras, MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-04) Silveira, Ana Carla Prado da; Sousa, Magno de; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.
    A redução do consumo de café tem exigido das organizações cafeeiras o desenvolvimento de técnicas de marketing, de forma a criar valor ao seu produto, ou seja, torná-lo mais valorizado e alcançar a satisfação do consumidor. Este trabalho teve por objetivo identificar questões sobre os desejos, percepções, preferências e hábitos dos consumidores de café em Lavras, MG. Utilizou-se a pesquisa do tipo conclusiva descritiva, em que foram coletados dados primários, por meio de entrevista pessoal e individual, com o uso de questionários estruturados. Verificou-se que os consumidores não são fiéis a marcas de café e que os itens determinantes de suas escolhas na hora da compra são: sabor, preço e rendimento. O local de produção, datas de fabricação e validade, tipo de bebida, classificação do produto, dados sobre selo de garantia, rendimento e marca são informações que devem estar presentes nas embalagens.
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    O risco de base e a efetividade do Hedge para o agronegócio do café em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-01) Fileni, Dener Hollanda; Marques, Pedro Valentim; Machado, Hermógenes Moura
    O retorno do agronegócio do café é influenciado pela volatilidade das mudanças de preço durante o processo de comercialização. O objetivo deste trabalho foi avaliar se os agentes de comercialização em Minas Gerais podem dividir este risco com outros agentes de mercado e especuladores, usando contratos futuros da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). As informações sobre a base e o risco de base no mercado local foram observadas como parâmetro de decisão, como também, o modelo de carteira de investimento foi utilizado para avaliar a efetividade do hedge e a razão de hedge para uma posição de mínima variância. A substituição do risco de preço pelo risco de base mostrou uma significativa redução do risco e o hedging pelo modelo de portfolio foi também efetivo para reduzir a variabilidade do preço, sendo que a razão de hedge de mínima variância geralmente difere de um. Como conclusão final, o contrato futuro foi considerado eficiente para o controle do risco de preço.
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    Avaliação do programa “Circuito Sul-mineiro de Cafeicultura” nas regiões sul e sudoeste do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-01) Romaniello, Marcelo Márcio; Gomes, Marcos Affonso Ortiz; Oliveira, Luís Carlos Ferreira de Souza; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Bartholo, Gabriel Ferreira
    Visando à manutenção de destaque da cafeicultura sul-mineira no cenário nacional, o estado de Minas Gerais, por intermédio de suas instituições públicas, criou um programa de desenvolvimento regional para atender aos principais problemas referentes à cafeicultura regional. Com essa finalidade, foi implantado o “Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultura”, na busca dos seguintes objetivos: melhorar a qualidade do café, manter e criar novos empregos, aumentar a produtividade, reduzir os custos de produção e, por conseqüência, melhorar a renda dos cafeicultores. Entretanto, apesar da importância desse programa como subsídio para a solução de problemas referentes à cafeicultura da região sul e sudoeste do estado de Minas Gerais, ele ainda não foi avaliado. Portanto, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o Circuito Sul- Mineiro de Cafeicultura, considerando-se uma abordagem metodológica orientada por diferentes métodos de pesquisa, analisando-se os objetivos declarados pelo programa e a sua efetividade quanto aos resultados alcançados. Com esta pesquisa, evidenciou-se que a combinação de métodos quantitativos e qualitativos demonstrou ser uma abordagem adequada e complementar para extrair dados e avaliar o programa sob foco. Também verificaram-se evidências de que os objetivos declarados pelo programa foram parcialmente atingidos, baseando-se nas percepções dos cafeicultores que são os usuários diretos do programa.
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    Introdução e expansão do café na Região Sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-01) Filetto, Ferdinando; Alencar, Edgard
    Este trabalho teve como objetivo analisar historicamente a introdução e a expansão do café da região sul de Minas Gerais. Consideramos objeto de estudo historiográfico obras literárias, documentos, textos de natureza jornalística, memorialística, biográfica, documental e didática. Outro método utilizado foi o quantitativo, além da história oral e a história de vida que suplementaram os documentos oficiais. Nosso objeto empírico de investigação foi a região sul de Minas Gerais e a temática de estudo o desenvolvimento histórico do café nesta região. A expansão do cafeeiro no sul mineiro fez surgir uma paisagem nova – a paisagem do café. Onde era mata virgem, apareceram as fazendas auto-suficientes, emoldurando o planalto. Provocou o crescimento de muitas cidades. Multiplicou as vias férreas, substituindo as trilhas onde predominavam as tropas de burros. As primeiras culturas de café no sul mineiro foram estabelecidas em Aiuruoca, Jacuí e Baependi, no vale do rio Sapucaí e rio Grande, em fins do século XVIII, por intermédio dos tropeiros que faziam a ligação do sul mineiro com o Rio de Janeiro. Determinamos que o maior entrave à expansão da cafeicultura sul mineira foi a dificuldade de transportes. As vias de comunicação eram precárias e as distâncias a serem percorridas muito longas. Até o final do século XIX, a produção e exportação foram modestas, frente à concorrência das áreas produtoras localizadas mais próximas aos portos de embarque. O início do século XX trouxe uma nova dinâmica produtiva, graças às linhas ferroviárias. São 200 anos de cultura cafeeira no sul mineiro, motivo maior que justifica a denominação de “tradicional região cafeeira”.