UFLA - Dissertações
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Resultados da Pesquisa
Item Casca de café em rações isoenergéticas para suínos em crescimento e terminação (digestibilidade e desempenho)(Universidade Federal de Lavras, 1999-03-26) Oliveira, Vladimir de; Fialho, Elias TadeuCom o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e econômica da inclusão de casca de café (MS: 86,7%; PB: 10,2%; FDN: 55% e 2500 kcal ED/kg) em rações para suínos em crescimento e terminação, foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), dois ensaios de metabolismo e um de desempenho. Os ensaios de metabolismo foram realizados com 12 suínos na fase de crescimento (34,80 ± 4,05 kg/PV) e 12 suínos na fase de terminação (60,70 ±1,61 kg/PV), todos mestiços (LD x LW) e machos castrados os quais foram mantidos em gaiolas de metabolismo e distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo , totalizando 12 parcelas e 24 subparcelas para cada fase estudada. No ensaio de desempenho, foram utilizados 96 suínos (LD x LW) de ambos os sexos, com peso vivo inicial de 34,4 ± 3,4 kg, distribuídos em um delineamento de blocos ao acaso. Os tratamentos experimentais consistiram de 4 rações isoenergéticas com níveis crescentes de casca de café (0, 5, 10 e 15%), em substituição ao milho. A inclusão de casca de café reduziu linearmente (P<0,01) a matéria seca digestível, o coeficiente de digestibilidade da proteína bruta, o coeficiente de digestibilidade da fibra em detergente neutro, a retenção de nitrogênio, o balanço energético, a energia digestível e a energia metabolizável. Quanto ao desempenho, verificou-se redução linear no consumo de ração médio diário (Y=2.685 - 34.26 r2 =0.899), no ganho de peso médio diário (Y=876.32 - 13.17 r2 = 0.932) e piora na conversão alimentar (P<0,10) em função do aumento de casca de café nas rações. De acordo com a análise econômica constatou-se que a ração com 5% de casca de café apresentou o menor custo médio por quilograma de peso vivo de suíno produzido, calculado com base nos preços praticados no Sul de Minas Gerais, em março de 1999. Conclui-se que a inclusão de casca de café em rações para suínos em crescimento e terminação é viável técnica e economicamente em até 5%.Item Avaliação da casca de café melosa em rações para suíno em terminação(Universidade Federal de Lavras, 2001-03-02) Oliveira, Silvio Luiz de; Fialho, Elias TadeuCom o objetivo de avaliar a viabilidade técnica da inclusão de casca de café melosa ou CCM (MS: 80,72; PB: 10,47; FDN: 29,09% e 2800 kcal de ED/kg) em rações de suínos em terminação, foram conduzidos 02 experimentos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras-MG. O ensaio de metabolismo foi conduzido com o objetivo de avaliar a digestibilidade dos nutrientes da CCM, utilizando 06 animais mestiços (LD x LW), machos castrados, mantidos em gaiolas metabólicas e distribuídos em blocos ao acaso. Foi utilizada a metodologia de coleta total de fezes e urina. Os valores encontrados foram 65,65% de MSD; 68,39% de CDPB; 2799 kcalTkg de ED e 2684 kcal/kg de EM. No ensaio de desempenho foram utilizados 120 suínos puros LW, sendo 2 fêmeas e 1 macho por unidade experimental e peso inicial de 53,5 ± 2,4kg. Os animais foram distribuídos em um delineamento em blocos ao acaso. Foram utilizadas 5 rações tratamentos a base de milho e farelo de soja com níveis crescentes de CCM (0, 5, 10, 15 e 20%) em substituição ao milho. Estes animais após abate (95,0kg) foram utilizados para estimação do peso dos órgãos digestivos vazios e não-digestivos e avaliação de carcaças pelo Método Brasileiro de Classificação de Carcaças (1973). No desempenho verificou-se redução linear no ganho de peso médio diário (P<0,01) e no consumo de energia digestível diária (P<0,05), assim como uma piora na conversão alimentar (P<0,01) em função do aumento de CCM nas rações. No ensaio de pesagem dos órgão do trato gastrointestinal, não houve diferenças entre os tratamentos (P<0,05). Na avaliação de carcaças a presença de casca de café melosa nas rações causou redução linear (P<0,01) no rendimento de carcaça e melhorou a qualidade das carcaças por menor deposição de gordura. Conclui-se que a adição de CCM até 20% em rações para suínos em terminação piora o desempenho destes animais e melhora as carcaças por menor deposição de gordura.