UFLA - Dissertações
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Item Absorção, translocação, compartimentalização e metabolismo do zinco aplicado via foliar em mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000) Malta, Marcelo Ribeiro; Furtini, Antônio Eduardo; Universidade Federal de LavrasConduziu-se um experimento em uma casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras - MG (UFLA), objetivando avaliar a absorção, translocação, compartimentalização e o metabolismo do Zn em plantas de cafeeiro na fase de mudas após a pulverização com este micronutriente. As mudas foram cultivadas em solução nutritiva sem Zn durante um período de quatro meses. Após esse período foram aplicados o tratamentos. As plantas foram pulverizadas com sulfato de zinco a 0,6% na quantidade de 15 ml de calda, pulverizada segundo a posição de aplicação (basal: 06 pares de folhas inferiores ou apical: 06 pares de folhas superiores. Além dos ramos plagiotrópicos). As plantas foram coletadas nos tempos: 0 (tetemunha), 12,24,48 ou 72 horas após aplicação de ZnSO47H2O. As mudas foram então divididas em: raízes, caule (subdividindo em caule apical e basal) e folhas (folhas da região apical, basal e folhas dos ramos plagiotrópicos). No caule, raízes e na medida das folhas foi determinado o teor da Zn. As folhas foram divididas ao meio, sendo uma metade de cada folha utilizada para a avaliação do teor total de Zn e a outra metade foi submetida ao fracionamento celular por centrifugação diferencial, para obtenção dos teores de Zn das frações: parede celular, cloroplasto e da fração "solúvel" (que inclui o suco celular, vascuolar e organelas subcelulares, com exceção dos cloroplastos). Foram solúveis totais e triptofano. Pelos resultados obtidos, observou-se que o Zn foi rapidamente absorvido pelas folhas de cafeeiro, independente da posição aplicada, o que pode ser comparado pelos maiores teores deste nutriente na fração subcelular "solúvel". Pela análise de Zn total, observou-se que praticamente não houve translocação do Zn quando aplicado na posição basal. Já quando foi aplicado na posição apical, observou-se o seu transporte para a base, sugerindo um transporte basípeto, ou seja, via floema. Entretanto, ao analisar os resultados da centrifugação celular, observou-se mobilidade acrópera e basípeta do Zn. Observou-se aumento nas concentrações de aminoácidos totais e proteínas totais após a pulverização com Zn. Observou-se, também, redução nas concentrações de triptofano após a aplicação de Zn no cafeeiro.Item Ação antioxidante da água catódica: estudos preliminares em sementes de café(Universidade Federal de Lavras, 2016-04-20) Ricaldoni, Marcela Andreotti; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco daAs sementes de café apresentam limitações com relação à conservação, devido a sua sensibilidade à dessecação e ao comportamento durante o armazenamento. Uma dificuldade no estabelecimento de metodologia ao armazenamento dessas sementes é devido à deterioração. A deterioração pode potencializar a produção de espécies reativas de oxigênio e causar danos oxidativos letais aos tecidos vegetais. Os danos causados por níveis nocivos de radicais livres podem ser amenizados pela ação de antioxidantes endógenos ou exógenos. Pesquisas recentes estão apresentando novas tecnologias de proteção antioxidativas, sendo a proteção catódica uma técnica promissora e com resultados relevantes em outras espécies recalcitrantes e até mesmo em outros organismos vivos. Assim, objetivou-se neste trabalho verificar o efeito antioxidante da água catódica em sementes da espécie Coffea arabica L. com a finalidade de investigar nova técnica para melhorar a qualidade fisiológica das sementes. O trabalho foi realizado no Laboratório Central de Sementes, do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras. Foram utilizadas sementes de Coffea arabica L. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas, na primeira foi realizada uma análise preliminar da utilização da água catódica em lotes com diferentes níveis de qualidade. Na segunda etapa avaliou-se o efeito da luz e do período de embebição das sementes em água catódica. As sementes foram imersas em água catódica e água destilada por oito períodos distintos de tempo de embebição, com ausência e presença de luz e em seguida foram avaliadas por meio de testes fisiológicos. Conclui-se que água catódica pode influenciar positivamente o desempenho fisiológico das sementes de café com baixa qualidade, principalmente quando embebidas nos períodos entre 4,5 a 7,5 horas, na ausência de luz.Item Ação protetora e curativa dos compostos triadimenol e aldicarbe em mudas de cafeeiro no controle da ferrugem causada por Hemileia vastatrix(Universidade Federal de Lavras, 1991) Souza, Magalhães Teixeira de; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEstudou-se em condições de casa de vegetação o efeito curativo e preventivo dos pesticidas triadimenol e aldicarbe, aplicados via solo, isoladamente e em mistura, em plantas de cafeeiro inoculadas com o fungo causador da ferrugem, Hemileia vastatrix, bem como seus efeitos na abscisão foliar. O ensaio de efeito curativo teve as mudas de Coffea arabica inoculadas com urediniosporos 15 dias antes do tratamento químico e o de efeito preventivo 15 dias após. O fungicida triadimenol nas dosagens do princípio ativo de 0,06: 0,12 e 0,18 g/vaso: aldicarbe 0 ,7 5 g/vaso e a mistura das respectivas d.osagens foram aplicados no solo dos vasos de forma circular e a uma profundidade de 1 cm. Aos 35 e 45 dias após a inoculação, avaliou-se o número total de lesões (NTL), o número de lesões esporuladas (NLE), a razão de esporulação (RE) e aos 55 dias a abscisão foliar. Para os ensaios de quantificação de resíduos, fez-se a coleta das folhas aos 25 dias após o tratamento químico. Nas condições em que foi conduzido o ensaio, conclui-se que os pesticidas não apresentaram ação curativa i Hemileia vastatrix e no ensaio preventivo, o triadimenol em todas as dosagens, isoladamente e em mistura ao aldicarbe foi eficaz no seu controle. A abscisão foliar foi acentuada e indiferente nos tratamentos de efeito curativo, e no ensaio de efeito preventivo, somente no tratamento aldicarbe isolado. Os resíduos de aldicarbe quantificados variaram no ensaio curativo de 656 a 848 ppm e no preventivo de 544 a 928 ppn, não se verificando nenhum tipo de interferência do fungicida triadimenol e das lesões de Hemileia vastatrix na absorção do aldicarbe. O crescimento do fungo-teste Rhizoctonia solani no melo BDA contendo extrato de folhas de planta tratada com triadimenol revelou uma concentração inferior a 40 ppm do produto em todos os tratamentos.Item Acibenzolar-S-metil no manejo integrado da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2009-07-29) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o indutor de resistência acibenzolar-S-metil (ASM) no controle da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro em condições de campo. Avaliou-se também efeito direto sobre urediniósporos de Hemileia vastatrix em teste in vitro, usando microscopia eletrônica de varredura (MEV). O experimento de campo foi conduzido na Fazenda Cascavel, município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerias, com a cultivar Mundo Novo, durante dois anos de avaliação, 2008 e 2009. O tratamento ASM teve comportamento diferente, dependendo do ano de avaliação. O tratamento ASM promoveu o eficiente controle das doenças como o tratamento fungicida apenas em anos de baixa carga pendente, quando a incidência das mesmas não foi tão elevada. Em teste in vitro, ASM não mostrou efeito direto sobre urediniósporos de H. vastatrix, diferente dos tratamentos fosfitos e fungicida. Estudos feitos com MEV confirmaram os resultados do teste in vitro. O tratamento ASM não interferiu na germinação e no desenvolvimento do tubo germinativo de urediniósporos de H. vastatrix, inoculados em folhas de cafeeiro. O efeito direto contra o patógeno foi demonstrado tanto pelo fosfito de manganês quanto pelo fungicida.Item Ações públicas e privadas na implantação e desenvolvimento da indicação geográfica do café em Minas Gerais: evolução e perspectivas das iniciativas na visão de seus gestores(Universidade Federal de Lavras, 2009-02-16) Dutra, Daniel Marcos Resende; Machado, Rosa Teresa MoreiraA indicação geográfica (IG) de produtos agroalimentares é um tema recente na realidade do agronegócio brasileiro, ainda em desenvolvimento pelas instituições do país. A IG apresenta-se como uma alternativa de desenvolvimento social e econômico, importante para valorizar o agronegócio brasileiro. O desenvolvimento das IGs do café se assenta em bases semelhantes às dos vinhos, pois a qualidade da bebida se relaciona intrinsecamente com as condições de clima e solo da região onde são produzidos. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar as divergências e as convergências entre as ações e as iniciativas dos setores público e privado na implantação e no desenvolvimento da indicação geográfica do café, em Minas Gerais, sob dois pontos de vista: da ação estatal, que delimita formalmente o território certificado e protege a propriedade intelectual do produto e do engajamento da comunidade local, que se une em torno de um ideal de valorização do território e de suas raízes culturais, sociais e condições edafoclimáticas. A fundamentação teórica trouxe elementos para uma análise multidimensional, abordando conceitos de vertente social, institucional, organizacional e econômica das Indicações Geográficas. Quanto aos aspectos metodológicos, trata-se de uma pesquisa exploratório- descritiva de natureza qualitativa ,realizada por meio do estudo de dois casos, mais exatamente de duas regiões produtoras de café do estado de Minas Gerais formalmente demarcadas. As técnicas de coleta de dados foram a entrevista com o roteiro semiestruturado e a pesquisa documental. A técnica de análise de dados utilizada foi a análise de conteúdo. Os principais resultados encontrados foram que, desde 1996 até os dias atuais, o governo do estado de Minas Gerais tem implementado as seguintes políticas públicas de incentivo da cadeia produtiva do café: Certicafé, Agrominas e Certifica Minas. O foco do Certicafé foi a implantação da certificação de origem do café a partir de 1996 e a demarcação de quatro grandes áreas produtoras de café. A estrutura de implantação do programa teve uma série de equívocos que prejudicaram o cumprimento de seus objetivos e, a partir de 2000, o programa foi se “esvaziando” e entrou em declínio. Em 2004, veio o Agrominas, com propostas para a melhoria da infra-estrutura da cadeia produtiva do café, mas que não previa uma continuidade do programa anterior ou, mesmo, propunha uma diferente estratégia de certificação ou diferenciação do café de Minas Gerais. A partir de 2008, iniciou-se o programa Certifica Minas, propondo a implementação de um certificado baseado em “boas práticas agrícolas”. Nesse sentido, conclui-se que as políticas públicas não tiveram continuidade ou mesmo complementaridade de ações, prejudicando a implantação programas que visavam obter a diferenciação do café e que demandavam uma estratégia de implementação de longo prazo. Paralelamente às ações do governo de Minas Gerais, associações de cafeicultores empreendiam ações para obter o reconhecimento de IGs em regiões menores que as demarcadas no âmbito do Certicafé. Estas ações privadas foram essenciais no desenvolvimento das IGs do café em Minas Gerais e consolidaram-se, independentemente do apoio dos governos estadual e federal. Estas associações de cafeicultores desempenharam importantes papéis de mobilização dos cafeicultores da região, divulgação da marca da IG e coordenação com o restante da cadeia produtiva. A relação entre público e privado apresentou divergências e convergências de ações e/ou opiniões que influenciaram o desenvolvimento das IGs do café em Minas Gerais.Item Adaptabilidade e estabilidade de progênies de cafeeiro Icatu(Universidade Federal de Lavras, 2004) Tavares, Luiza Vasconcelos; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Universidade Federal de LavrasAvaliar a adaptabilidade e estabilidade de progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) é uma etapa importante anterior à recomendação das mesmas aos cafeicultores. Com este intuito, realizou-se este trabalho, para progênies da cultivar Icatu no sul de Minas Gerais, sendo avaliada a produtividade de grãos em sacas de 60 Kg/há/biênio. Os experimentos foram instalados em Machado e São Sebastião do Paraíso, em estações experimentais da EPAMIG. A interação progênies x biênios x locais teve efeito significativo, justificando a utilização de metodologias de estabilidade fenotípica para classificar as progênies. Foram utilizados dados de 14 progênies de cafeeiro em 12 ambientes, considerando-se cada biênio em cada local como um ambiente. As metodologias utilizadas foram: Eberhart e Russel (1966), que utiliza o coeficiente de regressão e o desvio de regressão como parâmetros para avaliação da adaptabilidade e estabilidade das progênies; Lin e Binns (1988), que avalia o desempenho de cada progênie em relação à resposta máxima e cada ambiente; Annicchiarico (1992), que estima o risco de adoção de determinada progênie e AMMI, que analisa os efeitos aditivos de progênies e ambientes na análise de variância e o efeito multiplicativo da interação na análise de componentes principais. Houve coerência de resultados entre as metodologias. As progênies Icatu IAC-4040-181, Icatu IAC-4040-315, Icatu IAC-4042-114, Icatu IAC-4042-222 e Icatu IAC-4045-47 se destacaram como as mais promissoras em termos de adaptabilidade e estabilidade, assim como em potencial produtivo (produtividades entre 53, 68 e 59,35 sacas de 60 Kg/há/biênio). Por outro lado, as progênies Catuaí IAC-44 e Mundo Novo IAC-379-19, dentro do grupo em estudo, foram classificadas como as mais instáveis.Item Adaptabilidade e estabilidade de progênies de cafeeiro Icatu(Universidade Federal de Lavras, 2004-03-02) Corrêa, Luiza Vasconcelos Tavares; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesAvaliar a adaptabilidade e estabilidade de progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) é uma etapa importante anterior à recomendação das mesmas aos cafeicultores. Com este intuito, realizou-se este trabalho, para progênies da cultivar Icatu no sul de Minas Gerais, sendo avaliada a produtividade de grãos em sacas de 60 kg/ha/biênio. Os experimentos foram instalados em Machado e São Sebastião do Paraíso, em estações experimentais da EPAMIG. A interação progênies x biênios x locais teve efeito significativo, justificando a utilização de metodologias de estabilidade fenotípica para classificar as progênies. Foram utilizados dados de 14 progênies de cafeeiro em 12 ambientes, considerando-se cada biênio em cada local como um ambiente. As metodologias utilizadas foram: Eberhart & Russel (1966), que utiliza o coeficiente de regressão e o desvio de regressão como parâmetros para avaliação da adaptabilidade e estabilidade das progênies; Lin & Binns (1988), que avalia o desempenho de cada progênie em relação à resposta máxima em cada ambiente; Annicchiarico (1992), que estima o risco de adoção de determinada progênie e AMMI, que analisa os efeitos aditivos de progênies e ambientes na análise de variância e o efeito multiplicativo da interação na análise de componentes principais. Houve coerência de resultados entre as metodologias. As progênies Icatu IAC-4040- 181, Icatu IAC-4040-315, Icatu IAC-4042-114, Icatu IAC-4042-222 e Icatu IAC-4045-47 se destacaram como as mais promissoras em termos de adaptabilidade e estabilidade, assim como em potencial produtivo (produtividades entre 53,68 e 59,35 sacas de 60 kg/ha/biênio). Por outro lado, as progênies Catuaí IAC-44 e Mundo Novo IAC-379-19, dentro do grupo em estudo, foram classificadas como as mais instáveis.Item Adaptação do teste rápido (pH do exsudato - fenolftaleína), para estimar a viabilidade de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000) Figueiredo, Tárcio Garcia; Guimarães, Rubens José; Universidade Federal de LavrasA presente pesquisa foi conduzida no Laboratório de Análise de Sementes da UFLA-MG, em duas etapas. A primeira etapa objetivou avaliar a possibilidade de se utilizar o teste de pH do exsudato-fenolftaleína, para determinar, de forma rápida, o potencial de germinação de sementes de cafeeiro. Foram testados 4 tempos de embebição (8, 10, 12 e 14 horas), em duas temperaturas (25 e 30º C), em esquema fatorial, com 4 repetições de 50 sementes. Os resultados foram comparados aos do teste de germinação e tetrazólio, onde se utilizou o delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições de 100 sementes. Não houve efeito significativo para as temperaturas estudadas e foi conduzida a análise de correlação simples entre os resultados para tempos de embebição. Os resultados indicam que o teste de pH do exsudato-fenolftaleína apresenta-se eficiente em estimar a viabilidade de sementes de cafeeiro, no tempo de embebição de 10 horas, à temperatura de 25º C. A segunda etapa foi conduzida, objetivando avaliar a influência do período de embebição e da concentração da mistrura da solução indicadora nos resultados do teste do pH do exsudato-fenolftaleína. Foram considerados no presente estudo 3 lotes de sementes, 3 tempos de embebição (10, 15 e 20 horas) e três concentrações da mistura da solução indicadora (1:1, 1:0.75 e 1:0.50). A embebição foi efetuada na temperatura constante de 25º C. O delineamento foi em esquema fatorial, com 4 repetições de 50 sementes para cada tratamento. Os resultados foram comparados aos dos testes de germinação, tetrazólio e condutividade elétrica, através de teste de correlação simples. Para estimar o potencial de germinação, a metodologia do teste do pH do exsudato-fenolftaleína vai variar, em função da safra do lote de sementes de cafeeiro, sendo que para lotes da safra atual a metodotologia mais adequada foi a utilização da concentração de 1:1 (fenolftaleína/carbonato de sódio) em tempo de embebição de 10 horas.Item Adequação da metodologia do teste de tetrazólio para avaliação da viabilidade de sementes de café no armazenamento(Universidade Federal de Lavras, 2009-07-24) Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Carvalho, Maria Laene Moreira deA germinação de sementes de café ocorre de forma lenta e desuniforme, o que dificulta a obtenção de resultados da avaliação da qualidade de lotes em tempo hábil para formação de mudas. Um dos fatores que atrasa a germinação é a presença do pergaminho que age como uma barreira física à entrada de água e gases. O teste de tetrazólio é uma alternativa para avaliação rápida da viabilidade de sementes e vem sendo adotada para a comercialização dessa espécie. A pesquisa foi realizada em duas fases visando adequar a metodologia de realização do teste de tetrazólio para reduzir o tempo de preparo das sementes e o tempo de condução do teste. Na primeira fase foi comparado o uso de hipoclorito de sódio (200 ml de NaClO à 5%) na remoção do pergaminho com a remoção manual e o tempo de embebição das sementes (36 e 48 horas) para extração do embrião em quatro lotes de cinco cultivares de cafeeiro com qualidade e umidade variáveis. Na segunda fase foi comparada a remoção do pergaminho manualmente com a remoção com hipoclorito de sódio (200 ml de NaClO à 5%) em sementes de cinco cultivares de cafeeiro armazenadas por 6 meses. Além do teste de tetrazólio, foram avaliadas a germinação e determinada a umidade inicial dos lotes de sementes e a cada 30 dias durante o armazenamento. Os resultados de viabilidade pelo teste de tetrazólio foram comparados com os de germinação. Conclui-se que, o uso do hipoclorito de sódio na concentração de 5% por 6 horas de embebição não é eficiente para a retirada do pergaminho e afeta negativamente os resultados do teste de tetrazólio em semente de café com umidade abaixo de 25%. O período de embebição de sementes de café por 48 horas na fase de preparo, para a realização do teste de tetrazólio, facilita a extração dos embriões, não afetando os resultados do teste. O teste de tetrazólio em sementes de café com diferentes níveis de umidade e deterioração deve ser realizado com a retirada manual do pergaminho.Item Adequação de níveis de reposição de água para cafeeiros provenientes de embriogênese somática e sementes(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-19) Pereira, Vinicius Alves; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesA irrigação do cafeeiro tem se tornado prática cada vez mais frequente e necessária. Mesmo com tantas pesquisas e informações já consolidadas, o complexo planta-solo-atmosfera-água exige mais informações que possam contribuir para aperfeiçoar a eficiência da irrigação. Nesse contexto, diferentes métodos de propagação podem gerar necessidades hídricas e respostas diferenciadas ao longo do desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro. Dessa maneira, conduziu-se esta pesquisa, com o objetivo de avaliar a adequação de plantas de cafeeiros provenientes de diferentes métodos de propagação (embriogênese somática e sementes) a diferentes níveis de reposição de água por irrigação, com base no padrão de resposta de características vegetativas. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras. Foram implantados quatro ensaios com mudas provenientes de diferentes métodos de propagação: (I) mudas do clone 3 do grupo Siriema obtidas por embriogênese somática (ES) com 12 meses de idade, (II) mudas da cultivar Catuaí Vermelho IAC-144 obtidas por sementes com 6 meses de idade e produzidas em saquinhos de polietileno (SC), tubetes convencionais (TB) e tubetes longos de PVC, com 50 cm de comprimento (TO). Os tratamentos foram compostos de seis manejos de irrigação baseados em frações do Kc, constituídos de 0,4 (L2); 0,7 (L3); 1,0 (L4); 1,3 (L5); 1,6 (L6) e não irrigado (L1), sendo os tratamentos irrigados pelo sistema de gotejamento O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, cada parcela experimental foi composta por oito plantas, sendo consideradas úteis as seis plantas centrais. Foram avaliadas altura, diâmetro de copa e diâmetro de caule. Com base nas medidas de altura e diâmetro de caule foi estimado o índice de área foliar. Os resultados indicaram que mudas do clone 3 do grupo Siriema propagadas por embriogênese somática e mudas da cultivar Catuaí Vermelho IAC-144 propagadas por sementes em diferentes recipientes apresentam resposta positiva para o cultivo irrigado na região do Sul de Minas Gerais.Item Adição de ácido clorogênico e cafeína ao sêmen suíno resfriado(Universidade Federal de Lavras, 2014-08-13) Pereira, Bárbara Azevedo; Zangeronimo, Márcio GilbertoForam realizados dois experimentos com o objetivo de verificar o efeito da do ácido clorogênico associado ou não à cafeína sobre a qualidade do sêmen de suíno resfriado. O experimento I foi conduzido para avaliar o efeito isolado do ácido clorogênico na qualidade seminal, ao passo que no experimento II avaliou o uso dessa substância associada ou não à cafeína. Doze ejaculados foram utilizados em cada experimento No experimento I, diferentes concentrações de ácido clorogênico (0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 mg/mL) foram adicionadas as doses inseminantes, testadas e comparadas a 200 μg/ml de vitamina E. Avaliações seminais foram realizadas antes e após 24 e 72 horas de armazenamento a 15oC. O ácido clorogênico aumentou a motilidade e a viabilidade espermática, a integridade de acrossoma e a quantidade de mitocôndrias com atividade máxima durante o armazenamento. Comparado à vitamina E, o ácido clorogênico mostrou-se superior em relação à viabilidade espermática, integridade acrossomal e mitocôndrias ativas. Esse ácido também reduziu a concentração de dialdeidomalônico (MDA), às 72 horas de armazenamento. Dessa forma, conclui-se que a adição de ácido clorogênico, durante o processamento das doses melhora a qualidade seminal do sêmen suíno armazenado por até 72 horas a 15oC. No experimento II, seguiu-se o mesmo protocolo de avaliação do sêmen utilizado no experimento anterior, sendo testada a melhor dose de ácido clorogênico (4,5 mg/ml), associada ou não de cafeína a 8,0 mM adicionados no momento da avaliação. O ácido clorogênico melhorou a integridade de acrossoma e a atividade mitocondrial. A cafeína também melhorou a atividade mitocondrial, mas reduziu a viabilidade. Com 24 horas, houve interação entre o ácido clorogênico e cafeína para a viabilidade, acrossoma e atividade mitocondrial, sendo o uso associado dessas substâncias o melhor tratamento. Ás 72 horas de armazenamento, houve interação positiva entre a cafeína e o ácido clorogênico na motilidade e viabilidade, melhorando- os. Sem a adição de ácido clorogênico a cafeína reduz a motilidade e viabilidade espermática. As doses suplementadas com ácido clorogênico apresentaram menores perdas de motilidade com a incubação. O ácido clorogênico não interferiu no vigor espermático, mas as doses que receberam cafeína apresentaram redução desse parâmetro durante a incubação. O uso isolado da cafeína aumentou a quantidade de MDA no plasma seminal, ao passo que o ácido clorogênico reduziu a concentração desse produto. Portanto, a adição de 4,5 mg/ml de ácido clorogênico, durante o processamento de doses inseminantes de suínos, associado ao uso de cafeína a 8 mM, durante o reaquecimento seminal, melhora a qualidade seminal do sêmen suíno armazenado por até 72 horas a 15oC.Item Adição de cafeína ao sêmen suíno resfriado ou descongelado(Universidade Federal de Lavras, 2012-05-28) Nunes, Marcela Borges; Zangeronimo, Márcio GilbertoAvaliaram-se os efeitos da adição de cafeína ao sêmen suíno após o resfriamento e o descongelamento. No experimento 1, 12 ejaculados provenientes de quatro animais foram processados em doses de 100 mL com três bilhões de espermatozoides. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados (ejaculado) em esquema fatorial 5x3 (cinco doses de cafeína 0, 2, 4, 6 e 8 mM/dose inseminante e três tempos de armazenamento a 15 oC – 0, 24 e 48 horas) com parcela subdividida no tempo (tempos de avaliação), com 12 repetições de um ejaculado. A cafeína foi adicionada logo após a incubação de amostras de sêmen e as avaliações foram feitas 10 e 120 minutos depois. No experimento 2, 12 ejaculados provenientes de quatro animais foram coletados e armazenados em palhetas de sêmen de 0,5 mL contendo 500 milhões de espermatozoides. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados (ejaculado) com cinco tempos de avaliação após a adição de cafeína (0, 15, 30, 45 e 60 minutos), com 12 repetições de um ejaculado. Não houve efeito (P>0,05) da cafeína na motilidade, na taxa de degradação da motilidade espermática e no total de alterações morfológicas, em ambos os experimentos. Não houve efeito (P>0,05) da concentração de dialdeído malônico espermático para o sêmen resfriado. Houve interação (P<0,05) entre cafeína e tempo de armazenamento no vigor e na viabilidade espermática, tendo o vigor melhorado (P<0,05), com a adição de cafeína na concentração de 8 mM/dose, apenas no sêmen resfriado armazenado por 48 horas, em que, em tempos inferiores de armazenamento, a cafeína reduziu (P<0,05) de forma linear a viabilidade espermática. Não houve efeito (P>0,05) da cafeína na viabilidade espermática para o sêmen descongelado, mas a taxa de resistência osmótica diminuiu com o aumento da dose de cafeína utilizada (P<0,05). Não houve diferenças para a taxa de resistência osmótica e o tempo de armazenamento do sêmen (P>0,05). Conclui-se que a adição de cafeína ao sêmen suíno resfriado na dose de 8 mM melhora o vigor às 48 horas de resfriamento, porém, afeta negativamente em tempos inferiores de armazenamento e que a adição de cafeína não melhora a qualidade do sêmen suíno descongelado.Item Adoção de sistemas de informações: um estudo comparativo no segmento produtivo da cadeia do café(Universidade Federal de Lavras, 2005-06-29) Santos, Marcos Eduardo dos; Jesus, José Carlos dos SantosDevido à dificuldade em se introduzir novas tecnologias no setor rural, mais especificamente a Tecnologia da Informação (TI), este estudo buscou identificar os fatores que contribuíram para o processo de adoção de sistemas de informações em empresas rurais, bem como as motivações, as resistências, os impactos decorrentes dessa adoção e como eles estão sendo estrategicamente utilizados. Tem-se como objetos de estudo seis empresas cafeeiras situadas na região Sul de Minas Gerais que adotaram dois tipos de TI. Este estudo foi realizado em três etapas: 1) revisão teórica sobre adoção, impactos e resistências de tecnologia e consolidação do modelo teórico de análise; 2) levantamento do histórico das organizações em estudo e de sua estrutura organizacional por meio de observações, análise documental e entrevistas com o responsável pela área de informática e diretor geral; 3) entrevistas com diretores e gerentes para esclarecer os motivos que os levaram a adotar os SIs. Após a comparação dos casos estudados conclui-se que: o principal motivo dos empresários para a adoção das TIs foi melhorar a gestão de custos da empresa, bem como sanar os problemas ocorridos nos processos de informatização passados; as etapas da adoção das TIs em estudo são conhecimento, persuação, decisão, implementação e confirmação; a curta estrutura organizacional, o reduzido número de funcionários administrativos e a metodologia de adoção das TIs contribuiu para que as resistências ao processo de adoção fossem as mínimas possíveis; os fatores que dificultaram o processo de adoção são categorizadas em limitação financeira dos empresários, baixa formação dos operadores, falta de recursos tecnológicos, incompatibilidade de horários entre Instrutor e os funcionários das empresas para realização de treinamento, complexidade do software Gestão, relação contratual, troca de operadores durante a implantação e ineficiência do antigo Instrutor; já os impactos são dimensionados em âmbito da estrutura, dos processos e dos indivíduos e por fim identificou-se que os empresários cafeeiros utilizam as TIs dominantemente visando fins econômicos e em controles produtivos, pouco ou nenhum uso é direcionado à formulação de estratégias.Item Adubação com nitrogênio, fósforo e potássio para experimentos com cafeeiro em Vasos(Universidade Federal de Lavras, 2005-02-25) Oliveira, Sirlei de; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesEste trabalho objetivou identificar a adubação adequada para 0 cultivo de cafeeiro na fase inicial de formação, em Vasos, partindo-se de teores de 100 mg dm'3 no solo para fósforo e 400 mg dm'3 no solo para nitrogênio e potássio. O experimento foi instalado e conduzido no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período de junho a dezembro de 2004. As avaliações foram feitas por meio de métodos para se medir altura de planta, diâmetro de caule e número de pares de folhas. Na instalação do experimento, fez-se a primeira adubação com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Mo, Zn, Mn e Fe. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, em esquema fatorial 7 x 2, sendo utilizados sete níveis de adubação (0,5; 0,75; 1; 1,25; 1,5; 1,75; 2 Vezes em relação à dose de NPK recomendada para o campo pela Comissão... (1999)) e dois tipos de solo (argiloso e arenoso). Utilizou-se duas plantas por parcela, sendo 28 parcelas. Foram colocados 56 Vasos para 0 solo argiloso e 56 Vasos para 0 solo arenoso. Para 0 cultivo de cafeeiros em Vasos, em pesquisas científicas, solos mais arenosos potencializaram o efeito negativo do excesso de adubação. Para a adubação de cafeeiros em Vasos 200 mg dm'3 de fósforo foram insuficientes para 0 desenvolvimento desses. A dose 200 mg dm'3 de nitrogênio e potássio na adubação de cafeeiros em Vasos foi excessiva, prejudicando a nutrição com cálcio e magnésio e, conseqüentemente, 0 desenvolvimento das plantas.Item Adubação do cafeeiro fertirrigado em fase de formação no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2010-02-22) Sobreira, Fabrício Moreira; Guimarães, Rubens JoséOs experimentos foram conduzidos em Lavras – MG, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), de 2007 a 2009. Com este trabalho objetivou-se avaliar o crescimento, o parcelamento e a dose de N e K 2 O mais adequados para o primeiro e segundo anos de formação do cafeeiro fertirrigado. Para isto, dois experimentos foram instalados simultaneamente; em um deles, a adubação foi realizada em quatro aplicações ao ano (P4) e no outro, em doze aplicações ao ano (P12). Em ambos, os tratamentos foram doses de 70%, 100%, 130%, 160% e 190% da recomendada para N e K 2 O por Guimarães et al.(1999) para o cultivo em sequeiro, aplicadas via fertirrigação. Para os dois experimentos foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, quatro repetições e parcela útil de oito plantas. Em cada experimento foi instalado um tratamento testemunha, representando o cultivo convencional em sequeiro. As variáveis respostas foram: número de ramos plagiotrópicos primários (NRA); número de nós no ramo plagiotrópico primário (NNO), altura da planta (ALT); diâmetro do caule (DCA) e diâmetro de copa (DCO). Além dessas, foi quantificado em cada avaliação o teor foliar de N e K. No primeiro ano, em ambos os parcelamentos, não houve diferença significativa entre as doses para o crescimento vegetativo do cafeeiro. Quanto ao parcelamento, o P12 foi superior ao P4 em cerca de 10% para ALT, NRA, NNO e DCA e de 30% para o DCO. Em relação ao cultivo em sequeiro, o P12 foi cerca de 14 a 25% superior para ALT, NRA e NNO e 52% para DCA e DCO. O P12 apresentou teor foliar de N (média anual) entre 2,88 – 3,22 dag kg -1 e para o K de 2,04-2,19 dag kg -1 . No segundo ano, o crescimento foi também semelhante nas diferentes doses. O ganho do P12 em relação ao P4 foi cerca de 6 a 10% para ALT, NRA, NNO e DCO. Em relação à testemunha, o ganho foi de 11 a 15% para ALT, NRA e DCA e 21% para DCO. No P12 o teor foliar oscilou entre 2,97–3,26 dag kg -1 para o N e de 1,83 a 1,96 dag kg -1 para o K 2 O. Com base no estudo, verificou-se que: o parcelamento em doze aplicações de N e K 2 O é mais adequado para adubação de primeiro e segundo anos pós- plantio da lavoura cafeeira fertirrigada; a adubação de N e K 2 O do cafeeiro fertirrigado em formação (1 o e 2 o anos pós - plantio) deve ser 30% inferior à recomendada por Guimarães et al. (1999) para o cultivo em sequeiro; o cafeeiro fertirrigado apresenta crescimento superior ao cultivado em sequeiro, justificando a fertirrigação no Sul de Minas Gerais; a quantidade aplicada de N e K 2 O deve ser diferente nas diferentes fases fenológicas do cafeeiro (épocas) ao longo do primeiro e segundo anos pós - plantio.Item Adubação líquida na implantação da lavoura cafeeira (Coffea arábica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2006-08-25) Fagundes, Alysson Vilela; Guimarães, Rubens JoséA adubação do cafeeiro é uma das práticas culturais que mais oneram o custo de produção e é tradicionalmente realizada com a utilização de adubos de formulação sólida. Todavia, alguns cafeicultores do Cerrado mineiro têm usado adubos líquidos com aparente sucesso e redução do custo de produção. A fim de avaliar esta nova alternativa, instalou-se o presente experimento, visando comparar a eficiência nutricional e a viabilidade econômica da adubação líquida em relação à adubação convencional sólida. O ensaio foi instalado em esquema fatorial 2 x 5 x 4, com três repetições, no delineamento de blocos ao acaso (DBC), em uma lavoura recém-plantada da cultivar Topázio MG1190, na Fazenda Cascata, município de Boa Esperança, MG. Foram utilizados dois modos de adubar (sólido ou líquido) e cinco doses de NK (50%, 75%, 100%, 125% e 150% da recomendação padrão para a região) aplicadas em 2, 4, 8 ou 12 parcelamentos. Os parâmetros analisados foram: altura de planta, diâmetro da copa e teor de clorofila. Constatou-se que a adubação líquida proporcionou maior crescimento vegetativo e menor custo econômico que a adubação sólida. O teor de clorofila foi semelhante para ambos os tratamentos e a incidência de cercosporiose apresentou um índice de infecção considerado baixo, de, aproximadamente, 3%, sendo similar para os dois tipos de adubação.Item Agregação por macromorfometria e “high energy moisture characteristic” em latossolo, cambissolo sob manejo intensivo na cafeicultura(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-25) Silva, Erika Andressa da; Oliveira, Geraldo César deEm solos tropicais, os estudos sobre a estabilidade de agregados com a técnica de High Energy Moisture Characteristic (HEMC) e macromorfometria são incipientes, bem como o uso dessas metodologias na avaliação de impactos gerados por sistemas de manejo conservacionistas.Objetivou-se,neste trabalho, avaliar, por meio dessas metodologias, os efeitos promovidos por um sistema de manejo diferenciado, empregado na cafeicultura, no estado de agregação de Latossolo e Cambissolo. Nos estudos de caracterização macromorfométrica foram coletados agregados nas profundidades de 0,05, 0,20, 0,40 e 0,80 m em um Cambissolo originado de rochas pelíticas, após 17 meses da implantação do sistema de manejo. As análises dos agregados foram realizadas por meio de imagens 2D obtidas em 300 dpi de resolução espacial, por meio de um scanner. As variáveis de agregação área, perímetro, Rugness, compacidade, aspecto e diâmetro de Feret foram calculados com o software QUANTPORO. Para a determinação do estado de agregação de um Latossolo que recebeu diferentes doses de gesso na superfície, foi empregada a técnica HEMC. Agregados foram coletados nas profundidades de 0,05 e 0,20 m do solo na linha do cafeeiro em uma área experimental. Os tratamentos foram: G-0, sem gesso na linha; G-7, 7,0 t ha -1 de gesso distribuído na linha do cafeeiro; G-28, 28 t ha -1 de gesso distribuído na linha do cafeeiro; CV-0, manejo convencional, sem gesso na linha e sem Braquiaria sp. na entrelinha do cafeeiro. Os agregados foram colocados em funil de Buchner (500 mL) e umedecidos (2 mm h -1 ; 100 mm h -1 ), utilizando- se de bomba peristáltica com seringa volumétrica. Depois de saturados, os agregados foram submetidos ao aumento gradual do potencial matricial a partir do deslocamento de uma coluna de água (variando de 0 a 30 cm) para obtenção da curva de retenção de umidade (U = f (Ψ)), que serviu de base para os cálculos dos parâmetros de estabilidade: sucção modal, volume drenável de poros, índices de estabilidade (lento e rápido), razão DPV e razão de estabilidade. As metodologias empregadas, Macromorfometria e HEMC, apresentaram sensibilidade para a quantificação dos parâmetros de estabilidade de agregados e permitiram o diagnóstico dos efeitos do sistema de manejo sobre a qualidade estrutural do Latossolo e do Cambissolo em estudo.Item Ajuste de modelos não lineares na descrição de germinação de sementes de café (coffea arábica L.) cv. Catuaí(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-13) Sousa, Iábita Fabiana; Muniz, Joel AugustoSementes de café com qualidade fisiológica, de procedência conhecida e com alto desempenho germinativo é fundamental para a obtenção de mudas vigorosas. Na avaliação de sementes, o estudo da curva de germinação pode contribuir para melhor entendimento do processo de germinação. O objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade do ajuste dos modelos Logísticos e Gompertz, com estrutura de erros independentes e autorregressivos, com autocorrelação de primeira ordem, AR(1), na descrição de germinação de sementes de café(Coffea arábica L.) linhagem Catuaí vermelho IAC 99, em cinco diferentes percentuais de germinação. Aestimação dos parâmetros para os modelos foi feita pelos métodos de mínimos quadrados e pelo processo interativo de Gauss-Newton, utilizando-se a função gnls do pacote nlme do programa R versão 2.13.1. A seleção do melhor modelo, para descrever o processo germinativo, teve como base a precisão dos ajustes baseados no máximo da função de verossimilhança (MFV) através do teste de razão de máxima verossimilhança utilizado para modelos encaixados, critério de informação de Akaike (AIC) e critério Bayesiano de Schwarz (BIC), além dos avaliadores de qualidade de ajuste (coeficiente de determinação ajustado e desvio padrão residual). Os dados utilizados foram provenientes de um experimento conduzido no ano de 2011 no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Federal de Lavras. Os modelos não lineares Logísticos e Gompertz apresentaram-se adequados para ajuste da porcentagem de germinação. O modelo Gompertz com estrutura de erros autoregressivo de ordem 1 apresentou-se como o melhor para descrever o processo germinativo ao longo do tempo.Item Ajuste de modelos não lineares na descrição de germinação de sementes de café (coffea arábica L.) cv. Catuaí(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-13) Sousa, Iábita Fabiana; Muniz, Joel AugustoSementes de café com qualidade fisiológica, de procedência conhecida e com alto desempenho germinativo é fundamental para a obtenção de mudas vigorosas. Na avaliação de sementes, o estudo da curva de germinação pode contribuir para melhor entendimento do processo de germinação. O objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade do ajuste dos modelos Logístico e Gompertz, com estrutura de erros independentes e autorregressivos, com autocorrelação de primeira ordem, AR(1), na descrição de germinação de sementes de café (Coffea arábicaL.) linhagem Catuaí vermelho IAC 99, em cinco diferentes percentuais de germinação. A estimação dos parâmetros para os modelos foi feita pelos métodos de mínimos quadrados e pelo processo interativo de Gauss-Newton, utilizando-se a função gnls do pacote nlme do programa R versão 2.13.1. A seleção do melhor modelo, para descrever o processo germinativo, teve como base a precisão dos ajustes baseados no máximo da função de verossimilhança (MFV) através do teste de razão de máxima veros- similhança utilizado para modelos encaixados, critério de informação de Akaike (AIC) e critério Bayesiano de Schwarz (BIC), além dos avaliadores de qualidade de ajuste (coeficiente de determinação ajustado e desvio padrão residual). Os da- dos utilizados foram provenientes de um experimento conduzido no ano de 2011 no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Federal de Lavras. Os modelos não lineares Logístico e Gompertz apresentaram-se adequados para ajuste da porcentagem de germinação. O modelo Gompertz com estrutura de erros au- toregressivo de ordem 1 apresentou-se como o melhor para descrever o processo germinativo ao longo do tempo.Item Ajustes temporais de características foliares e de copa em cafeeiro (Coffea arabica L. cv Mundo Novo) sob exclusão parcial de chuva em Lavras, MG(Universidade Federal de Lavras, 2017-08-07) Silva, Debora Valim da; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves DelfinoO Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e a região do Sul de Minas Gerais concentra cerca de 50% de toda a produção nacional. Praticamente quase toda plantação é da espécie Coffea arabica. O aparecimento de condições meteorológicas cada vez mais extremas é um dos grandes desafios que o Brasil enfrenta impactando de várias formas na agricultura. Dada a sua importância econômica e social e os impactos da variação climática sobre a fisiologia do cafeeiro o objetivo do trabalho foi verificar em condições de campo como ocorre a dinâmica temporal de ajustes de características foliares e de copa e o teor relativo de água em plantas de C. arabica sob exclusão parcial de chuva. O experimento foi instalado em uma lavoura de café de seis anos de idade da Universidade Federal de Lavras, e as análises foram realizadas no período de dezembro de 2015 a janeiro de 2017. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, composto de três condições hídricas, com cobertura e com exclusão (CCE), com cobertura e sem exclusão (CSE) e sem cobertura e sem exclusão (SSE), com 2 repetições por bloco. Os valores de potencial mátrico do solo, teor relativo de água (TRA), área foliar específica (AFE), índice de área foliar (IAF) e NDVI foram avaliados pelo teste-t (dados paramétricos) e pelo teste de Mann-Whitney (dados não-paramétricos) (P< 0,05). Já para as análises de anatomia foliar os dados foram analisados por ANOVA, considerando duas fontes de variação (tratamento X épocas do ano) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P< 0,05). Não foram observadas diferenças significativas para TRA e AFE entre as condições hídricas, em cada época avaliada. Entretanto, CCE apresentou redução nas médias de IAF e NDVI no Outono e no Inverno-2016. Isso concorda com a redução observada nos valores de potencial mátrico do solo nas mesmas épocas do ano. Embora não foram observadas diferenças para número e densidade de estômatos, durante o Inverno, as plantas de CCE apresentaram um aumento na espessura da cutícula, além de uma redução na espessura do parênquima paliçádico. SSE no inverno obteve o maior índice estomático e o maior diâmetro polar foi encontrado na primavera em CSE. Assim, sob condições de exclusão de chuva, a maior parte das mudanças das plantas de café foram relativas a modificações na copa, como observado para IAF e NDVI. Além disso, os resultados suportam a ideia de que ocorrem modificações de estruturas anatômicas foliares em plantas de diferentes tratamentos.