UFLA - Dissertações

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    Teste de envelhecimento acelerado em sementes de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2019-07-08) Carvalho, Marcos Vinícios de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Fantazzini, Tatiana Botelho
    O café é comumente propagado, por meio de mudas produzidas por sementes, as quais apresentam germinação lenta e desuniforme, o que dificulta a produção de mudas com desejável padrão de qualidade, no momento ideal do plantio. No entanto os testes oficiais exigidos, para a comercialização, fornecem poucas informações sobre o a qualidade das sementes. Neste sentido, o teste de envelhecimento acelerado tem se mostrado uma ferramenta importante utilizada, no controle de qualidade interno pelas empresas sementeiras, pois é um método sensível à avaliação do vigor, fornecendo informações confiáveis sobre o potencial fisiológico, assegurando tomada de decisões mais assertivas quanto ao destino dos lotes. Entretanto, para sementes de café, há poucas informações quanto ao seu uso e eficiência como teste de vigor. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar métodos adequados do teste de envelhecimento acelerado para a avaliação do vigor de sementes de Coffea arábica. Dois estudos foram realizados, sendo que, no primeiro, foram investigados diferentes temperaturas e tempos de exposição, para a realização do teste de envelhecimento acelerado em sementes de Coffea arabica. No segundo estudo, as melhores combinações de temperatura e tempos de exposição foram testados, em diferentes lotes de diferentes cultivares, na avaliação do vigor de lotes de sementes de Coffea arábica. Para o primeiro estudo, foram utilizados dois lotes de sementes de Coffea arabica L., cultivar Catucaí Amarelo IAC/62, três temperaturas de incubação em BOD (42°C, 44°C e 46°C) e nove tempos de exposição (0, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192 horas). Para o segundo estudo, foram utilizados sete lotes de sementes de sete cultivares de Coffea arabica L., cultivar Catucaí Amarelo 2 SL, Catucaiam, Asa Branca, Acauã, Arara, Guará e Topázio, duas temperaturas de incubação em BOD (44°C e 46°C) e quatro tempos de exposição (24, 48, 72, 96 horas). Para ambos os estudos, foi utilizado o método do gerbox. Foi feita uma caracterização inicial dos lotes, para comparar com os resultados obtidos, no teste de envelhecimento acelerado. Após cada período de envelhecimento, foi determinado o teor de água das sementes e foi realizada a avaliação da qualidade fisiológica, no teste de germinação, pela porcentagem de plântulas normais aos 30 dias. No primeiro estudo, concluiu-se que a temperatura de 42°C promove uma deterioração lenta das sementes, não sendo indicada à avaliação do vigor de sementes de Coffea arábica e que a temperatura de 44ºC, após 72 horas de exposição e a temperatura de 46ºC entre os períodos de 48 a 96 horas de exposição, são sensíveis para a avaliação vigor de sementes de Coffea arábica L. No segundo estudo, concluiu-se que o teste de envelhecimento acelerado, realizado em uma temperatura de 46ºC, por 48 horas, é a combinação mais adequada para comparar lotes de sementes de Coffea arábica com diferentes níveis de vigor.
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    Determinação das propriedades termofísicas de café cereja descascado
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-04-30) Ribeiro, Ruben César de Maria Souza; Borém, Flávio Meira
    Este trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal de Lavras e no Laboratório de Propriedades Físicas e Avaliação de Qualidade de Produtos Agrícolas do Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem - CENTREINAR, localizado na Universidade Federal de Viçosa – M.G., O objetivo deste trabalho foi determinar algumas propriedades termofísicas e ajustar equações matemáticas para relacionar essas propriedades com o teor de água de cinco diferentes cultivares de café em pergaminho. Foram determinadas a massa específica aparente, a porosidade, o calor específico, a condutividade térmica e a difusividade térmica das variedades Catuaí, Catuaí vermelho, Catuaí amarelo, Acaiá e Rubi. Nove níveis de umidade entre 9 e 50%(b.u) foram obtidos retirando-se a água dos grãos em estufa com ventilação forçada com temperatura de 60 ºC. Após a secagem, o teor de água foi determinado usando-se o método padrão de estufa a 105 +_ 3 ºC durante 24 horas. A massa específica foi calculada a partir da relação entre a massa e o volume de grãos. A determinação da porosidade foi feita num picnômetro de comparação a ar. O calor específico foi determinado utilizando o método das misturas. Para determinação da condutividade térmica empregou-se o método do cilindro teoricamente infinito para conter as amostras, considerando o processo transiente para medir a temperatura. A difusividade térmica foi determinada indiretamente, usando-se os valores experimentais da condutividade térmica, do calor específico e da massa específica aparente. Os valores observados foram submetidos à análise de regressão. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que, os valores observados ajustaram-se melhor a uma equação polinomial do segundo grau, e que, exceto a massa específica e a porosidade, as propriedades analisadas no café em pergaminho apresentaram comportamento, em função do teor de água, semelhante à maioria dos produtos agrícolas já estudados, ou seja, o calor específico e a condutividade térmica aumentaram com a elevação do teor de água enquanto a difusividade térmica diminuíram com o aumento do teor de água do produto. Não foi possível ajustar um modelo matemático único que explicasse as variações das propriedades estudadas em função do teor de água para as cinco variedades.
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    Avaliação de métodos para o monitoramento da qualidade do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-02-18) Barbosa, Francile Dias; Borém, Flávio Meira
    Objetivou-se no presente trabalho a avaliação de metodologias existentes e novas para monitoramento da qualidade dos grãos de café durante seu processamento, bem como a adaptação das metodologias que determinam a qualidade de sementes, para uso na avaliação da qualidade de grãos de café, visando uma maior eficiência na avaliação destes . Os cafés utilizados no experimento foram separados de acordo com seu estádio de maturação, formando dois lotes: frutos maduros e frutos imaturos, que posteriormente foram descascados e levados ao terreiro para uma pré-secagem.A secagem mecânica foi conduzida em três secadores de camada fixa nas seguintes temperaturas: 35°C, 40°C e 45°C, ocorrendo amostragem dos grãos de duas em duas horas, para análises pelo Lercafé e Biospeckle.Após secos os dois lotes foram subdivididos, sendo uma parcela beneficiada mecanicamente e a outra parcela teve seu pergaminho retirado manualmente. Após a aplicação dos tratamentos, os cafés foram degustados segundo o sistema de avaliação proposto pela Associação Americana de Cafés Especiais. Além da análise sensorial foram feitas as análises da Condutividade elétrica, Tetrazólio, Lercafé e Biospeckle Laser. Pode-se observar que os testes Lercafé e Biospeckle não conseguiram identificar nos grãos de cafés danos ocorridos durante o processo de secagem. No entanto o Lercafé apresentou-se eficaz, como também uma metodologia rápida na avaliação final dos grãos, sendo capaz de diferenciar danos térmicos, diferentes estádios de maturação e injúrias ocorridas pelo beneficiamento. O método do Biospeckle Laser não se mostrou assertivo em relação as análises conduzidas, todavia apresentou resultados que apontam para sua capacidade de perceber o grau de desestruturação molecular sofrido após a secagem.
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    Potencial para expresso de cafés especiais do Sul de Minas : avaliação física, química e sensorial
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-02-28) Barbosa, Flávia Oliveira Bastos Antunes; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.
    O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo. Com isso há uma preocupação crescente com a qualidade. A preparação de um café expresso exige matéria-prima de qualidade, pois sua extração é realizada com alta pressão e temperatura, extraindo-se as substâncias presentes nos grãos. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o potencial de cafés especiais para a produção de expresso. Foram utilizadas 21 amostras de cafés (Coffea arabica L.), certificadas pelo Programa Certifica Minas Café, com pontuação na análise sensorial de 80 a 90 pontos, obtidas pelos processamentos via seca (natural) e via úmida (cereja descascado, cereja desmucilado e cereja despolpado – CDs) - safra 2011/2012 da região Sul de Minas. O processamento obtido de cada amostra não influenciou na qualidade sensorial dos expressos. O atributo corpo se mostrou altamente correlacionado ao atributo doçura, e os atributos acidez e sabor também foram correlacionados ao atributo cor de crema dos expressos. Os cafés que apresentaram melhores pontuações nos atributos sensoriais analisados resultaram em melhores bebidas de expresso.