UFLA - Dissertações
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Item Técnicas de agricultura de precisão para avaliação da variabilidade de solo e do cafeeiro em pequenas propriedades do sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2015-07-09) Melo, Bruno Manoel Rezende de; Paglis, Carlos MaurícioA cafeicultura apresenta relevância no contexto da produção agrícola no estado de Minas Gerais. O sul de Minas Gerais produz 50% de todo café do estado, estando presente em pequenas e grandes propriedades, contudo verifica-se menor produtividade por parte dos pequenos produtores quando comparado aos cafeicultores empresariais. Essa baixa produtividade muitas vezes está associado ao baixo acesso às tecnologias. Diante desse cenário, uma alternativa a essa realidade é a difusão adequada de tecnologia que atenda a essa classe de produtores. Nesse contexto o emprego de malhas de amostragem de solo apresenta potencial para ser introduzido em pequenas propriedades com a finalidade de otimizar a utilização dos recursos, uma vez que o processo de amostragem convencional de solo não caracteriza a variabilidade existente, dessa forma o emprego de insumos é realizado através dos teores médios provenientes do processo de amostragem convencional. Objetivou-se avaliar a viabilidade econômica e agronômica do uso de técnicas de Agricultura de Precisão na recomendação de fertilizantes com diferentes malhas de amostragem comparativamente ao modelo tradicional de amostragem de solo na cafeicultura de pequenas propriedades e a definição de zonas de manejo homogênea em função das variáveis químicas de solo e produtividade. O experimento foi realizado na cidade de Inconfidentes MG, na propriedade Fazenda Escola, onde foi utilizado malhas amostrais de solo com 52, 28 e 15 pontos de coleta e no Sítio Água Limpa onde foi testado malhas com 49, 26 e 17 pontos amostrais. Em cada propriedade também foi feito amostragem convencional para verificar a utilização de insumos no processo de amostragem em malhas e no modelo convencional. Foram relacionados os custos de cada processo de amostragem de solo com a receita obtida da produção de café em cada lavoura em estudo. Foi utilizado a Geoestatística para caracterizar a dependência espacial e predizer valores dos atributos nos locais não amostrados. Verificou-se que em algumas malhas de amostragem não foi possível observar dependência espacial. Para alguns parâmetros químicos do solo verificou-se que o modelo de amostragem convencional apresenta potencial para continuar sendo utilizado desde que seja considerada a paisagem na determinação dos limites das lavouras. No estudo da análise econômica global para ambos os processos de amostragem de solo, foi verificada receita negativa. Conclui-se que foi constatada receita positiva apenas para a zona de manejo com 2,1 L/café/planta para o primeiro ano de produção para a Fazenda Escola. Contudo a receita líquida total para a amostragem de solo em malhas e no sistema tradicional foram negativas. Para o Sítio Água Limpa não foram calculados os custos de produção, tendo em vista a falta de dependência espacial para o atributo fósforo. Verifica-se pelos mapas de produtividade, potássio, matéria orgânica e saturação por bases na Fazenda Escola que esses atributos possibilitam definir duas zonas de manejo em função da posição da lavoura no relevo. Para o fósforo e argila, na Fazenda Escola, não houve possibilidade da definição de zonas de manejo. No Sítio Água Limpa não foi possível definir zonas de manejo homogêneas.Item Estudo econômico da cafeicultura no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-08) Fontes, Renato Elias; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deO presente trabalho teve por objetivo geral identificar os principais recursos econômicos utilizados no processo produtivo do café, além de elaborar uma proposta de planilha de custo de produção. A pesquisa que se baseia na teoria do custo e da produção procurou estimar os custos de produção do café (Coffea arábica L.) em três estratos de produtividade, com sistema tradicional de manejo e no manejo de café orgânico. Os dados dos cafeicultores que estão no sistema tradicional referem-se à safra 98/99, onde foram estudados quarenta e três cafeicultores tradicionais, e um cafeicultor que utiliza o manejo orgânico, com dados da safra 99/00. A área de estudo inclui diversas cidades do Sul de Minas Gerais. Considerando os indicadores econômicos obtidos na pesquisa, pode-se concluir que as despesas com os recursos variáveis foram as que mais oneraram o custo final do café em todos os dois tipos de manejo. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram a formação de lavoura, no caso dos recursos fixos, e os gastos com a mão-de-obra, principalmente a temporária. Concluiu-se, também, que a cafeicultura responde à economia de escala e, no geral, a safra cafeeira tradicional de 1998/1999 e o café orgânico em 1999/2000 apresentaram uma situação de lucro econômico, com tendência de expansão da atividade.Item Viabilidade econômico-financeira da cafeicultura no Sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2010-02-26) Lanna, Giovani Blasi Martino; Reis, Ricardo PereiraO presente estudo foi realizado com o objetivo central de avaliar a viabilidade econômico-financeira da implantação da cafeicultura na região sul do estado de Minas Gerais. Para isso, foram analisadas três situações de investimentos com diferentes sistemas de produção: Produção A - produção média anual de 40 sacas por hectare e mecanização da colheita do café, Projeto B - produção média anual de 30 sacas por hectare e colheita manual do café e Produção C - produção média anual de 30 sacas por hectare e mecanização da colheita do café. Desse modo, foram utilizadas técnicas ou indicadores de análise de projetos para verificar a viabilidade econômico-financeira do investimento na atividade cafeeira. Como principais resultados pode-se concluir que, para a implantação da cafeicultura na região sul de Minas Gerais, o fator que deve ter a maior atenção por parte dos empresários rurais é o preço do café, pois este tem maior influência na viabilidade econômico-financeira do investimento cafeeiro. Dessa forma, o empresário rural deve efetuar um gerenciamento que priorize o planejamento e a gestão de custos, buscando a otimização dos recursos produtivos aplicados na cafeicultura, além de poder utilizar mecanismos de comercialização para minimizar o risco de variabilidade dos preços do café, como o mercado de futuros, por exemplo. O aumento da produtividade é outro ponto de extrema importância. Quanto maior a produtividade, menor é o custo unitário da saca de café, aumentando, assim, a possibilidade de o empresário auferir maior margem de lucro. Por fim, o estudo demonstrou que a utilização da mecanização na colheita do café, quando possível, tem impacto significativo na composição de custos, o que influencia diretamente o desempenho do empreendimento.