UFLA - Dissertações

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    Análise da resistência à desidratação dos tecidos do pericarpo e do endosperma do fruto de café arábica
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-08-25) Dias, Camila de Almeida; Andrade, Ednilton Tavares de; Borém, Flávio Meira
    O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Processamento de Produtos Agrícolas do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras. Os frutos de café foram colhidos, em propriedade comercial, localizada no munícipio de Ingaí – MG, Brasil. Foram colhidos frutos de café (Coffea arábica L.) da cultivar Catuaí vermelho, selecionando apenas frutos maduros. Objetivouse neste trabalho avaliar a cinética de secagem dos frutos do café, bem como de suas partes separadamente (exocarpo + parte do mesocarpo; mesocarpo; endocarpo e endosperma), determinar as isotermas de sorção e elaborar um modelo de secagem para as partes constituintes dos frutos de café. Os frutos de café colhidos e selecionados possuíam um teor de água inicial médio de 68%. As partes dos frutos do café (exocarpo + parte do mesocarpo; endocarpo e endosperma) foram separadas manualmente e, para extração do mesocarpo, foi utilizada uma máquina centrífuga; já para a obtenção da porção de café descascado, foi utilizado um conjunto de equipamentos que realiza o trabalho de descascar, separar a polpa e os frutos verdes. O café foi submetido à secagem, em um sistema composto de condicionamento de ar acoplado a um secador de camada fixa (SCAL), com fluxo de ar de 20m³.min¹. m-² , temperatura do ar de 40°C e umidades relativas de 10%; 17,5%; 25% e 32,5%. Para o ajuste dos modelos matemáticos, foram realizadas análises de regressão não linear pelo método Gauss-Newton, utilizando-se o software STATISTICA 7.0® (Statsoft, Tulsa, USA). A escolha do melhor modelo foi uma função dos parâmetros estatísticos: desvio padrão da estimativa (SE), erro médio relativo (P) e coeficiente de determinação (R²). Para o teor de água de equilíbrio, os melhores ajustes aos dados experimentais foram obtidos pelos modelos de Sigma Copace, Sabbab, Gab modificado e Henderson modificado para o café natural; para cereja descascado e endosperma; para exocarpo + parte do mesocarpo, mesocarpo e endosperma; e endocarpo, respectivamente. O modelo de Midilli foi o que teve melhor ajuste para o café natural; descascado; exocarpo + parte do mesocarpo; mesocarpo; endocarpo, nas UR de 17,5; 25; 32,5%; e endosperma nas UR de 10; 17,5 e 32,5%. Para o endocarpo na UR de 10%, o melhor modelo foi o da Aproximação da difusão e, para o endosperma na UR de 25%, o melhor ajuste foi apresentado pelo modelo de Page. A resistência quanto à saída de água, independente do processamento ou da parte do fruto do café, é maior quando o café é secado com a menor umidade relativa. O café natural foi o tratamento que apresentou maior resistência, enquanto a menor resistência foi apresentada pelo exocarpo + parte do mesocarpo.
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    Conservação de cafés especiais em ambiente refrigerado: estudo técnico e econômico
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-02-12) Sousa, Pedro Henrique Assis; Rosa, Sttela Delyzette Veiga Franco da; Fontes, Renato Elias
    A comercialização do café depende de sua qualidade, sendo que seu valor varia significativamente com a melhoria dos seus atributos qualitativos. A qualidade se tornou um fator cada vez mais importante, o que levou ao surgimento e valorização do mercado de cafés especiais. Tem sido demonstrado que baixas temperaturas do ar, na armazenagem e a manutenção do exocarpo (casca) e do endocarpo (pergaminho), além de diminuir a incidência e o desenvolvimento de microrganismos, é eficaz na preservação e conservação das características qualitativas dos grãos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a viabilidade técnica e econômica do armazenamento, em ambiente com controle da temperatura e em condições não controladas, de cafés especiais de diferentes pontuações e diferentes regiões produtoras. Cafés Natural e Cereja Descascado (CD) ou Desmucilado de produtores de três importantes regiões foram armazenados, na forma íntegra ou beneficiada, sob ar refrigerado, a 15°C, ou em condições não controladas, sob temperatura média de 25°C. Os cafés foram avaliados, por meio de análise sensorial e testes de condutividade elétrica, durante o armazenamento, aos 0, 3, 6, 9 e 12 meses. Além do estudo técnico, também foi realizada análise do custo operacional da tecnologia de refrigeração, ao longo do armazenamento. Os ganhos financeiros obtidos com a manutenção da qualidade dos cafés armazenados sob baixas temperaturas foi comparado com o custo operacional da refrigeração. Conclui-se que cafés especiais com pontuação acima de 84 pontos, na análise sensorial, conforme protocolo da SCA, têm a qualidade reduzida, quando armazenados em ambiente sem controle da temperatura, podendo perder as características de café especial. O armazenamento refrigerado propicia a manutenção da qualidade, principalmente, dos café especiais de maior pontuação. A qualidade dos cafés especiais é melhor preservada, quando os grãos são armazenados na forma íntegra, sem beneficiamento, tanto em ambiente com temperatura controlada como sem este controle. O armazenamento sob refrigeração é economicamente vantajoso, durante o período de seis e de doze meses, para café Natural e para o café CD ou Desmucilado, ambos armazenados na forma beneficiada. Para os cafés especiais, processados por via úmida, armazenados na forma íntegra (pergaminho ou coco), sem beneficiamento, a refrigeração é eficiente na manutenção da qualidade sensorial, garantindo a classificação como cafés especiais, mas o custo operacional da tecnologia deve ser avaliado.