UFLA - Dissertações

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    Coeficiente de cultura (Kc) e desenvolvimento inicial de duas variedades de cafeeiro (Coffea arabica L.) associados a graus dia
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-12-07) Coelho, Márcio Ronaldo; Silva, Elio Lemos da
    A irrigação é uma prática que, além de incrementar a produtividade, pode proporcionar a obtenção de um produto diferenciado. Necessitando assim do conhecimento adequado da demanda hídrica da cultura, que é regulada por suas características biológicas e por condições climáticas. As informações existentes de coeficiente de cultura para o cafeeiro geralmente caracterizam as fases da cultura utilizando o calendário Juliano. Curvas de Kc tendo como abscissa dias do ano parecem não representar as diferentes condições das lavouras nas diferentes condições de clima. Dessa forma, objetivou-se, neste trabalho, determinar o coeficiente de cultura (Kc), para duas variedades de cafeeiro (Coffea arábica L.), estabelecendo a relação entre Kc e graus-dia de desenvolvimento, além de avaliar o crescimento inicial do cafeeiro irrigado e estabelecer a sua relação com graus-dia de desenvolvimento. O trabalho foi conduzido no setor de experimentos do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Determinou-se o balanço hídrico no solo por meio da contabilização das entradas e saídas de água no volume de controle. De posse dos valores da evapotranspiração de referência (ETo) e da evapotranspiração da cultura (Et), determinou-se o coeficiente da cultura (Kc) e estabeleceu-se a relação como acúmulo das unidades térmicas de calor (GDD). Foi realizado também o acompanhamento das variáveis de desenvolvimento vegetativo. Os resultados obtidos permitem concluir que: obtém-se boa relação entre desenvolvimento inicial do cafeeiro e graus-dia, demonstrando que um contador de tempo baseado em graus-dia de desenvolvimento pode ser uma boa alternativa. O coeficiente de cultura (Kc) variou de 0,1 até 0,5 para as duas variedades, apresentando também boa relação com os graus-dia de desenvolvimento (GDD).
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    Micropropagação e caracterização bioquímico anatômica em Coffea arabica e Coffea canephora
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-08-28) Santos, Cíntia Guimarães dos; Paiva, Renato
    CAPITULO II – Cultura in vitro de embriões de Coffea arábica e Coffea canephora. Este trabalho avaliou o desenvolvimento das plântulas originadas a partir da cultura de embriões, oriundos de frutos armazenados em diferentes condições ambientais e o efeito do BAP (benzilaminopurina), em Coffea arábica 'Rubi', 'Topázio' e 'Acaiá Cerrado' e Coffea canephora 'Apoatã'. Embriões oriundos de frutos armazenados por 7 dias, em sacos de papel, em temperatura ambiente e sob refrigeração foram inoculados em meio MS solidificado com 7 g.L-¹ de ágar, suplementado com 30 g.L-¹ de sacarose e pH 5,8. Para avaliar o efeito do BAP, no desenvolvimento das plântulas, o meio MS foi acrescido com diferentes concentrações deBAP (0, 3, 6, 9,12 mg.L-¹). Após a inoculação, os embriões foram mantidos em sala de crescimento, sob fotoperíodo de 16 horas, 25±1°C e intensidade luminosa de 13 umol.s-¹.m-² durante 30 dias. Frutos de Coffea arábica 'Acaiá Cerrado', 'Rubi' e 'Topázio' e Coffea canephora 'Apoatã' podem ser armazenados em temperatura ambiente durante 7 dias. Maior comprimento da parte aérea é obtido com7 dias de armazenamento para 'Apoatã' e 'Rubi' e por 3 dias, para 'Topázio'; maior comprimento de raiz é obtido por 7 dias para 'Apoatã' e por 5 dias para 'Topázio'; maior peso da matéria fresca é obtido por 7 dias para 'Apoatã' e 'Rubi' e por 4 dias para ‘Topázio’. O BAP proporcionou maior número de folhas para 'Apoatã' e 'Topázio'; maior comprimento da parte aérea para 'Acaiá Cerrado' e 'Rubi' na concentração de 12 mg.L-¹; maior comprimento da parte aérea para 'Apoatã' e 'Topázio' na concentração de9 mg.L-¹. CAPÍTULO III. Enraizamento in vitro e Ex vitro de brotações de Coffea arábica e Coffea canephora O objetivo deste trabalho foi de promover o enraizamento in vitro e ex vitro, em brotações de Coffea arábica 'Acaiá Cerrado', 'Rubi' e 'Topázio' e Coffea canephora 'Apoatã', obtidas a partir da cultura de embriões. Para o enraizamento in vitro, as brotações foram inoculadas em meio MS suplementado com 3% de sacarose e 0,65% de ágar, acrescido de diferentes concentrações de AIB (0, 2, 4, e 6 mg.L-¹). Para o enraizamento ex vitro, as brotações foram transferidas para caixa de gerbox, contendo vermiculita, envolvidas por sacos plásticos transparentes e mantidas sob sombrite, em sala de crescimento sob temperatura controlada de 25±1°C. As brotações foram mantidas sob sombrite 70%, em intervalos de 7 dias foi substituído por sombrite 50% e em seguida por sombrite 30%. Após esse período, a cobertura plástica e o sombrite foram retirados, permanecendo por mais 7 dias. A aplicação de AIB aumenta a percentagemde enraizamento das brotações de cafeeiro. Maiornúmero de raízes é obtido usando 6 mg.L-¹ de AIB ao meio de cultura. Maiores comprimentos de raízes são obtidos na ausência do regulador de crescimento. E possível o enraizamento ex vitro de Coffea canephora 'Apoatã'. Baixas percentagens de enraizamento ex vitro são obtidos com Coffeaarábica 'Acaiá Cerrado', 'Rubi' e 'Topázio'. CAPÍTULO IV. Aclimatização de Plântulas de Coffea arabica e Coffea canéfora Este trabalho teve por objetivo testar uma metodologia para a aclimatização de plântulas de Coffea arábica 'Acaiá Cerrado', 'Rubi' e 'Topázio' eCoffea canephora 'Apoatã', obtidas in vitro por meio da cultura de embriões. As plântulas foram transferidas para caixa de gerbox, contendo vermiculita, envolvidas por sacos plásticos transparentes e mantidas sob sombrite, em sala de crescimento, sob temperatura controlada de 25±1°C. As brotações foram mantidas sob sombrite 70%, em intervalos de 7 dias esse foi substituído por sombrite 50% e, em seguida por sombrite 30%. Durante esse período a cobertura plástica foi parcialmente aberta, para redução gradual da umidade relativa. Após esse período a cobertura plástica e o sombrite foram retirados, permanecendo por mais 7 dias. É possível a aclimatização das plântulas de Coffea arábica 'Acaiá Cerrado', 'Rubi' e 'Topázio' e Coffea canephora 'Apoatã', utilizando-se sombrite 70, 50 e 30%, respectivamente, por período de 7 dias cada. CAPÍTULO V. Indução de formação de calos a partir de segmentos foliares e nodais de Coffea arabica e Coffea canéfora O objetivo deste trabalho foi estabelecer uma metodologia para induzir à formação de calosde Coffea arábica e Coffea canephora através do uso de duas auxinas e a combinação entre auxina e citocinina. Para avaliar o uso de duas auxinas, segmentos foliares e nodais de plântulas das cultivares 'Rubi', 'Topázio' e 'Apoatã', obtidas in vitro, foram inoculados em meiode cultura MS 50%, suplementado com 3%de sacarose, 0,7% de ágar e diferentes combinações de 2,4-D e AIB. Para estudar o efeito entre auxina e citocinina, segmentos foliares das cultivares Rubi e Apoatã, de plântulas obtidas in vitro, foram inoculados em meio de cultura MS 50%, suplementado com 3% de sacarose, 0,7%de ágar e diferentes combinações de 2,4-D e BAP. Após a inoculação, os explantes, foram mantidos no escuro, em sala de crescimento à temperatura de 25±1°C, por um período de 45 dias. Segmentos foliares e nodais inoculados em meio desprovido de 2,4-D, AIB ou BAP não apresentaram formação de calos. O uso de BAP, em condições isoladas não apresentou formação de calos em segmentos foliares. A produção máxima de calos em explantes foliares é obtida utilizando-se 1mgL-¹ de 2,4-D para 'Rubi' e 'Topázio' (C. arábica) e 0,5 mg.L-¹ e para Apoatã (C. canephora). O 2,4-D induziua melhorformação de calos no explante nodal, independente de sua concentração em relação ao AIB. CAPÍTULO VI. Curva de crescimento, análise bioquímica e padrão proteico de calos obtidos a partir de segmentos foliares e nodais de Coffea arabica e Coffea canéfora O objetivo deste trabalho foi determinar a curva de crescimento e analisar bioquimicamente calos originados de segmentos foliares e nodais de plântulas de Coffea arábica 'Rubi' e 'Topázio' e Coffea canephora 'Apoatã', obtidas in vitro, a partir da cultura de embriões. Explantes foliares e nodais com aproximadamente 0,25 cm2 foram inoculados em meio MS 50%, suplementado com 3% de sacarose e 1mg.L-¹ de 2,4-D. Após a inoculação, os explantes foram mantidos em sala de crescimento, na ausência de luz, sob temperatura controlada de 25± 1°C. Para obtenção da curva de crescimento, os calos foram pesados a intervalos de 7 dias. A curva de crescimento de calos formados a partir de explantes foliares de 'Apoatã' apresenta crescimento tipo sigmoide, com cinco fases distintas de 'Rubi' e 'Topázio' 3 fases. As curvas de crescimento de calos, formados a partir de explantes nodais de 'Apoatã' e 'Rubi', apresentam um crescimento tipo sigmoide, com cinco fases distintas e 'Topázio' 3 fases. O teor máximo de proteína total, em calos originados de explante foliar, ocorrem com 63 dias de cultivo para 'Apoatã', e calos originados de segmento nodal apresenta teores máximos aos 63 dias de cultivo para 'Rubi' e entre 42 e 63 dias para 'Apoatã'. Os teor máximo de açúcar redutor em calos originados de explante foliar, ocorrem no dia de sua inoculação, para 'Apoatã' e 'Rubi' e com 21 dias de cultivo para 'Topázio', e calos originados do segmento nodal, no dia de sua inoculação para 'Apoatã' e 'Topázio' e com 63 dias para 'Rubi'. Diferenças quantitativas (intensidade das bandas) e qualitativas (presença ou ausência de bandas) são observadas entre o período de desenvolvimento de calos de 'Apoatã' e 'Rubi', originados de explante foliare nodal. CAPÍTULO VII. Características anatômicas do tecido foliar durante os processos de cultivo in vitro e in vivo de Coffea arabica e Coffea canephora Neste estudo objetivou-se determinar as características anatômicas do tecido foliar, durante os processos de cultivo in vitro e in vivo de Coffea arábica 'Rubi' e Coffea canephora 'Apoatã'. Folhas completamente expandidas, de ramos do terço superior de plantas mantidas no campo e de plântulas cultivadas in vitro, oriundas da cultura de embriões foram utilizados. As folhas foram fixadas em FAA 70% e conservadas em álcool etílico 70%. Os cortes anatômicos foram efetuados à mão. As estruturas foliares desenvolvidas in vitro e in vivo apresentaram organizações anatômicas diferentes. Os parênquimas paliçádico e lacunoso apresentam-se mais espessos no cultivo in vivo em relação ao cultivo in vitro. Não é observada a presença de esclerênquima no cultivo in vitro. O sistema vascular in vivo é mais desenvolvido que o in vitro.
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    Dinâmica populacional da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em Lavras, MG
    (Universidade Federal de Lavras, 1998-10-08) Ferreira, Antônio José; Bueno, Vanda Helena Paes
    O monitoramento da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) foi realizado na cultura do café Coffea arábica L., em Lavras - MG, Brasil, no período de outubro de 1996 a junho de 1997, com o objetivo de verificar a sua dinâmica populacional na safra e entressafra da cultura. Delimitou-se uma área experimental de aproximadamente 1500 m2 numa lavoura de café, cultivar Catuaí Amarelo, onde se procederam a amostragens mensais. Foram coletados frutos pendentes e frutos caídos no solo, sob a copa dos cafeeiros, os quais foram examinados quanto a presença de adultos e formas jovens (ovo, larva e pupa) da broca-do-café e de parasitóides. Em outra área experimental, localizada no município de Ijaci- MG, formada com as cultivares Mundo Novo, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho, foi realizada uma amostragem, por ocasião da colheita, determinando-se a percentagem de frutos broqueados/planta/estágio de maturação. O único parasitóide observado foi Prorops nasuta Waterston, 1923, e com ocorrência apenas no período da entressafra. A precipitação pluviométrica e o parasitóide P. nasuta foram os fatores que mais contribuíram para o baixo crescimento populacional de H. hampei na área estudada. Com relação à cor dos frutos, observou-se uma preferência de H. hampei pela cor vermelha em comparação com a cor amarela.
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    Caracterização de sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-05-22) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens José
    Com o objetivo de caracterizar sistemas de produção de café orgânico {O}, em conversão {E} e convencional {CV}, foram avaliadas a qualidade de grãos e algumas características químicas, físicas e microbiológicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE), em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas sob influência de condições similares de solo, clima e relevo apresentando a mesma cultivar (Acaiá MG-474-19) e idade da lavoura (5 anos), foi realizado um levantamento de dados por um período de um ano, sendo a amostragem para as análises físicas e químicas do solo e qualidade do grão realizada em julho/99. A amostragem microbiológica do solo foi feita nos períodos seco (julho/99) e chuvoso (dezembro/99). A qualidade do grão foi avaliada a partir de dois tipos de colheita: café colhido no pano e no chão. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições. O solo foi amostrado em duas profundidades (0-20 e 20-40cm) para determinação da fertilidade. Constatou-se que os sistemas {O}, {E} e {CV} melhoraram a fertilidade do solo em comparação ao solo sob fragmento de mata nativa e contribuíram positivamente para a conservação dos atributos físicos do solo após cinco anos de implantação da lavoura. A biomassa carbono apresentou influência da época de amostragem. Não foram registradas diferenças significativas nos resultados obtidos para a colonização micorrízica. Em relação às espécies de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares identificados, a frequência foi maior para os gêneros Acaulospora, Glomus e Gigaspora em todos os tratamentos. A qualidade do grão para os cafés colhidos no pano foi superior, havendo uma tendência a maiores concentrações de açúcares redutores e não-redutores no café convencional e a maiores valores da atividade da polifenoloxidase, açúcares totais e cafeína no café orgânico.
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    Compatibilidade vegetativa e sexual do complexo Glomerella-Colletotrichum associado ao cafeeiro e estudos histopatológicos
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-02-28) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mario Sobral de
    Existem ainda muitas lacunas para o melhor entendimento do complexo Colletotrichum-cafeeiro. Destacam-se, entre elas, a origem da variabilidade encontrada entre os isolados de C. gloeosporioides e o seu modo de colonização. Em se tratando de variabilidade, a técnica que utiliza mutantes n/7 para estudos de grupos de compatibilidade vegetativa, adaptada para estudos com o gênero Colletotrichum, tem demonstrado resultados satisfatórios. Quanto aos estudos histopatológicos, a microscopia eletrônica é uma importante ferramenta na compreensão dos processos de pré e pós-infecção, entretanto, pouco usada no referido complexo. Objetivou-se, neste trabalho, examinar a variabilidade da população de C. gloeosporioides e C. acutatum por meio da compatibilidade vegetativa e sexual e realizar estudos histopatológicos por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os experimentos foram realizados no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (Lavras, MG) no período de janeiro a dezembro de 2004. Pode-se comprovar a alta variabilidade genética de C. gloeosporioides, representada por 16 grupos de compatibilidade vegetativa. Observou-se a formação da fase ascogênica em alguns isolados de C. gloeosporioides do cafeeiro, demonstrando ser esta uma espécie tanto homotálica quanto heterotálica. Comprovou-se, dessa forma, a origem da alta variabilidade, dado o elevado número de VCGs e a constatação da fase ascógena. Utilizando-se a MEV, pode-se observar a colonização por Colletotrichum em frutos de café, no tecido próximo à epiderme, em diferentes estádios de maturação. Os ramos murchos apresentaram colonização, tanto nos vasos do xilema quanto floema. Quando se inoculou C. gloeosporioides sobre hipocótilos, pôde-se observar germinação nos hipocótilos feridos 6 horas após a inoculação. Os conídios ficaram aderidos preferencialmente nas regiões depressivas dos hipocótilos e evidenciavam um ou dois tubos germinativos terminais. Apressórios globosos a subglobosos e de contorno regular surgiram 12 horas após a inoculação. Até 72 horas, não se observou a formação de acérvulos.
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    Indução de resistência e reação de cultivares de Coffea arabica L. a Phoma costarricensis Echandi
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-02-13) Barguil, Beatriz Meireles; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    Este estudo foi realizado no Departamento de Fitopatologia – UFLA, Lavras – MG, e teve como objetivos: 1) avaliar a eficiência dos extratos de folhas de cafeeiro infectadas com Hemileia vastatrix e de resíduos da “casca do fruto de café” e de dois produtos à base de polpa cítrica na inibição do crescimento micelial de Phoma costarricensis; 2) avaliar a eficiência dos extratos de folhas de cafeeiro infectadas com Hemileia vastatrix e de resíduos da “casca do fruto de café” e de dois produtos à base de polpa cítrica na severidade de P. costarricensis em folhas destacadas de cafeeiro; 3) avaliar a resistência de cultivares de cafeeiro à mancha de Phoma; 4) verificar o efeito protetor de fosfito em campo contra à mancha Phoma. No experimento in vitro os tratamentos com os extratos preparados com metanol e os dois produtos a base de vitaminas e ácidos orgânicos, nas diluições testadas, tiveram efeito inibidor no crescimento micelial de P. costarricensis. No experimento in vivo os dois produtos à base de polpa cítrica e o extrato aquoso de folha (diluição 1:6) reduziram significativamente a doença. Os extratos foram mais eficientes em reduzir a área abaixo da curva de progresso da lesão (AACPL) e o processo da área lesionada quando aplicados em doses menores, indicando uma possível ação coo indutores de resistência. Nos experimentos em que se avaliou a reação de cultivares de cafeeiro à inoculação com P. costarrricensis, as cultivares com menores AACPL foram Acaiá Cerrado e Mundo Novo. No experimento de campo todas as doses de fosfito utilizadas reduziram a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), não diferindo significativamente do fungicida tebuconazole.
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    Diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação no crescimento, produtividade e qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-03-15) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves de
    Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre o crescimento, a produtividade e a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arábica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100%, 80%, 60% e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento Lo (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em 3, 6 e 9 vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. Dentro das avaliações de crescimento, os tratamentos de lâmina influenciaram significativamente o diâmetro de caule, altura das plantas, diâmetro de copa, comprimento dos ramos plagiotrópicos e número de internódios nos ramos plagiotrópicos, sendo que L1 proporcionou o maior e Lo o menor índice de crescimento destas características. O parcelamento da adubação só influenciou o comprimento dos ramos plagiotrópicos, sendo que a aplicação em 9 parcelamentos foi a que obteve os melhores resultados nesta característica. A altura das plantas foi influenciada pela interação entre os tratamentos, sendo que a divisão da adubação em 9 parcelamentos surtiu o melhor efeito em Lo e L2. O número de ramos plagiotrópicos e o número de ramificações secundárias nos plagiotrópicos não sofreram influência de nenhum tratamento aplicado. A produtividade analisada em todas as suas formas apresentou sensíveis acréscimos nos tratamentos irrigados comparativamente ao não irrigado, chegando ao final de duas safras com um incremento médio da ordem de 93,12% em L1; 71,80% em L2; 64,61% em L3 e 46,65% em L4, mostrando claramente, até o momento, proporcionalidade entre os níveis de água aplicados e produtividade. Os parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade; porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em 3 ou 9 parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. As análises de bebida do café demonstraram que a utilização de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação não interferiram em sua qualidade. Na separação por peneiras, pôde-se observar a melhor granação dos frutos provenientes dos tratamentos irrigados em relação aos não irrigados.
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    Recuperação do cafeeiro (Coffea arabica L.) após recepa, sob diferentes manejos de irrigação na região Sul Mineira
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-02-06) Arantes, Kelte Resende; Faria, Manoel Alves de
    Visando a reprodução do período de recuperação das lavouras após a recepa, a irrigação é proposta como uma técnica capaz de aumentar o crescimento dos cafeeiros. Neste contexto, objetivou-se avaliar a influência de diferentes lâminas e épocas de irrigação, bem como do parcelamento da adubação, sobre o crescimento do cafeeiro após recepa. Para tanto foram realizados dois experimentos: o primeiro comparou a influência de 4 diferentes lâminas de irrigação (0%, 40%, 80% e 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação) e de 3 parcelamentos da adubação (4, 8 e 12 vezes) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, segundo comparou a influência da irrigação em 5 diferentes épocas do ano (abril a junho, abril a julho, setembro a novembro, maio a junho e agosto a outubro) sobre o crescimento e produção do cafeeiro, sendo a lâmina aplicada neste caso equivalente a 100% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação. A lavoura avaliada situa-se na região Sul de Minas Gerais e é da espécie Coffea arábica cv. Topázio MG-1190, tendo sido recepada aos 65 meses após o plantio e implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m em uma área total de 0,14 há de Latossolo vermelho distroférrico com textura muito argilosa. As avaliações foram iniciadas 8 meses após a recepa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas para o experimento 1 e em blocos casualizados para o experimento 2, ambos com quatro repetições. As características avaliadas foram: altura da planta, diâmetro do ramo ortotrópico, número de internódios, diâmetro da copa e produção. Os parcelamentos da adubação, bem como as épocas de irrigação não proporcionaram incrementos no crescimento e na produção do cafeeiro. A lâmina de 120% da Evaporação do Tanque Classe A – Precipitação proporcionou maior crescimento e produção do cafeeiro quando comparada às demais.
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    Irrigação e fertirrigação de cafeeiros em produção
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-12-23) Sorice, Leonardo Santos Dumont; Silva, Antônio Marciano da
    Em experimento instalado numa lavoura de café Catuaí cultivado há 12 anos na fazenda Múquem – FAEPE/UFLA, localizada em Lavras MG, com espaçamento de 3,5 m entre linhas e 1m entre plantas, analisou-se o efeito de parcelamento da adubação inclusive via fertirrigação e da época de início da irrigação sobre a produtividade e qualidade do produto dos cafeeiros. O delineamento experimental apresentou 4 blocos, constituídos de 4 parcelas casualizadas, representando as condições de parcelamento (P4 = 36; P3 = 24; P2 = 12, parcelamentos via fertirrigação (A = 01/06; B = 15/07; C = 01/09 e D correspondem à testemunha, sem irrigação e adubação parcelada em 4 vezes). A produtividade da cultura (safra 97/98) foi analisada considerando-se café beneficiado colhido por derriça no pano, café colhido no chão e o somatório destes. Os dados de pesagem obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de comparação de médias. Da análise de variância constatou-se efeito significativo para parcelamento de fertirrigação e época de início de irrigação do cafeeiro, não existindo efeito significativo para a interação destes. O teste de comparação de médias mostrou que a parcela que recebeu 36parcelamentos de fertirrigação (P4) produziu 106% s mais na quantidade de café no pano em relação à testemunha; com relação a época de início da irrigação nota-se que a subparcela que teve sua irrigação iniciada em 1º de junho apresentou um aumento na produção (120%) em relação à testemunha. Para os tratamentos que receberam maiores lâminas de irrigação, a desuniformidade de maturação dos frutos foi superior, tendo uma elevada porcentagem de frutos verdes (233 e 98% em relação à testemunha) e em contrapartida reduzindo o número de grãos chochos e/ou secos (65, 58 e 25% em relação à testemunha). Quanto à qualidade de bebida o tratamento que recebeu 24 parcelamentos com as irrigações iniciadas em junho (P3E1), proporcionou melhor qualidade de bebida (mole e apenas mole), além de apresentar melhor respostas na porcentagem de peneira igual ou superiora 16, que é a mais importante par a comercialização do café.
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    Boas práticas agrícolas e certificação na cafeicultura
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-21) Prado, Agda Silva; Reis, Ricardo Pereira
    A representatividade da cafeicultura no agronegócio brasileiro se justifica pela geração de renda do mercado nacional e internacional e pelo potencial produtivo em relação aos outros países produtores de café. Grande parte dos cafés brasileiros é comercializada no mercado de commodity e, a outra parcela que não é comercializada neste mercado é considerada como cafés diferenciados. Entre o seguimento de cafés diferenciados, estão os cafés certificados. Os cafés certificados obtêm um selo que representa os processos de produção adotados. O objetivo da certificação agrícola é manter uma produção ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável, a fim de promover a sustentabilidade na atividade. Os cafés certificados podem conseguir valor agregado na comercialização, devido ao mercado consumidor estar atento a qualidade e rastreabilidade dos alimentos. Os padrões adotados pela certificação estão baseados nos conceitos das Boas Práticas Agrícolas (BPA), que visam a condução apropriada da lavoura através de técnicas produtivas e gerenciais. Assim, com o objetivo de verificar a importância da certificação agrícola para a adoção das Boas Práticas Agrícolas nas propriedades cafeeiras, foi realizada uma pesquisa entre os cafeicultores associados a cooperativa agrícola do município de Paraguaçu, Sul de Minas Gerais. Para isso, foi aplicado um questionário estruturado contendo questões que abrangeram os critérios das BPA entre cafeicultores certificados e não certificados. Os resultados gerados pelo programa estatístico SPSS, por meio de análises estatísticas discriminante e multivariada, apontaram que as BPA são adotadas com maior frequência entre os cafeicultores certificados, e as técnicas gerenciais são as que discriminaram em maior proporção os dois grupos. Conclui-se que a certificação pode ser considerada como uma ferramenta capaz de auxiliar os cafeicultores a adotarem técnicas de produção e gerenciamento em suas propriedades, proporcionando maiores produtividades e obtenção em qualidade de bebida. Porém a certificação ainda não gerou para o público estudado valorização das sacas vendidas. Assim a certificação será considerada totalmente válida quando os cafeicultores forem recompensados financeiramente pela dedicação ao cumprirem as BPA em suas propriedades, como forma de apoio e motivação para adotá-las e atenderem ao mercado consumidor.