UFLA - Dissertações
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Item Desenvolvimento de cafeeiros (Coffea arabica L.) enxertados submetidos a diferentes níveis de reposição de água(Universidade Federal de Lavras, 2003-02-28) Oliveira, Alexandrino Lopes de; Guimarães, Rubens JoséO presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de diferentes cultivares de cafeeiro, enxertadas ou não, na fase de viveiro e sua resistência quando submetidas a diferentes níveis de reposição de água na fase de implantação da lavoura, na ausência de nematóides. O experimento foi conduzido em viveiro e casa de vegetação no setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período julho de 2001 a setembro de 2002. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial na primeira e segunda fases. Na primeira fase utilizou-se o fatorial 4x2, com 3 repetições e três plantas por parcela, sendo 4 cultivares, (Acaiá Cerrado MG-1474, Icatu Amarelo IAC-3282, IAPAR-59 e Rubi MG-1192), com e sem enxertia, num total de oito tratamentos, 24 parcelas e 72 plantas. Na segunda fase, em casa de vegetação, utilizou-se o fatorial 4x2x5, envolvendo quatro cultivares, dois tipos de mudas (pé-franco e enxertadas) e cinco níveis de reposição de água (40%, 60%, 80%, 100% e 120%) com intervalos entre as irrigações de dois dias. Na segunda fase, foram utilizadas 3repetições com três plantas por parcela, perfazendo um total de 40 tratamentos, 120 parcelas e 360 plantas. Na primeira fase, as mudas foram avaliadas sete meses após o semeio e, na segunda fase, as plantas foram avaliadas pelo mesmo período após o plantio em vasos, simulando condição de campo na implantação de lavouras. As características avaliadas em ambos os ensaios foram: diâmetro de caule (mm), altura das mudas e plantas (cm), número de pares de folhas no ramo ortotrópico, massa seca das raízes (g), massa seca da parte aérea (g) e a relação da massa seca das raízes pela massa seca da parte aérea. Na segunda fase, também foram avaliadas as características: número de ramos plagiotrópicos e número de pares de folhas nos ramos plagiotrópicos. Conclui-se que: na fase de mudas em viveiro, as cultivares testadas quando em "pé-franco" apresentam maior desenvolvimento que quando enxertadas em Apoatâ IAC-2258; para as cultivares testadas, enxertadas ou não em Apoatâ IAC-2258 e conduzidas em vasos em ausência de nematóides durante 7 meses, conclui-se que: todas as cultivares estudadas quando em "pé-franco" apresentam maior desenvolvimento de plantas do que quando enxertadas; o desenvolvimento do sistema radicular da Apoatâ IAC-2258 (porta enxerto) não é alterado pelo uso de enxertos de porte alto ou baixo; em condições de maior disponibilidade de água, as plantas oriundas de mudas "pé-franco" se desenvolvem mais que as plantas provenientes de mudas enxertadas.Item Produção de cafeeiros enxertados em área isenta de nematóides(Universidade Federal de Lavras, 2011-05-20) Paiva, Renato Fonseca de; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesNeste trabalho, objetivou-se avaliar a influência da enxertia e do porta- enxerto Apoatã IAC 2258 nas características produtivas e fitossanitárias de sete cultivares da espécie Coffea arabica L. O experimento foi instalado em janeiro de 2004, em área isenta de nematoides, espaçamento de 3,0 m x 0,6 m, no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, de janeiro de 2006 a outubro de 2009. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (7 x 3), com 4 repetições, sendo: a) sete cultivares de Coffea arabica: Obatã IAC 1669-20, Acauã, Oeiras MG 6851, Catucaí Amarelo 2SL, Topázio MG 1190, IBC Palma II e Paraíso MG H 419-1; b) três tipos de mudas: enxertada em “Apoatã IAC 2258” (Coffea canephora), autoenxertada e pé-franco. As enxertias e as autoenxertias foram realizadas quando as plântulas atingiram o estádio de “palito de fósforo”. Avaliou-se a produção das quatro primeiras safras (2006/2007 a 2009/2010). Rendimento, porcentagem de frutos chochos, uniformidade de maturação dos frutos e porcentagem de grãos peneira 17 acima foram avaliadas nas três últimas safras. Foram avaliadas incidência de cercosporiose em folhas e frutos por ocasião da colheita dos anos agrícolas 2007/2008 e 2008/2009. Conclui-se que existe relação direta entre o porta-enxerto e características produtivas, de maturação e tamanho dos grãos e incidência de cercosporiose nas cultivares Coffea arabica. Em áreas infestadas por fitonematoides com a necessidade de enxertia, à exceção da cultivar Paraíso MG H 419-1, as demais cultivares utilizadas são boas opções de escolha para uso como copas, principalmente ‘IBC Palma II’.Item Avaliação de porta enxertos de Coffea canephora P(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-25) Carvalho, João Paulo Felicori; Carvalho, Gladyston RodriguesEste trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de clones de Coffea canephora na nutrição e desenvolvimento de cafeeiros Coffea arabica. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras. O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados (DBC) em esquema de fatorial 5 x 2 + 14, sendo cinco clones de Coffea canephora (Apoatã IAC3598-3B, Apoatã IAC3597-1A, Apoatã IAC3599-2A, Apoatã IAC3598-1A e Apoatã IAC3597-9B) utilizadas como porta-enxertos, duas cultivares de Coffea arabica (Oeiras e Palma II) como enxertos e 14 adicionais, estruturados em esquema fatorial 7 x 2, sendo cinco clones de Coffea canephora mais duas cultivares de Coffea arabica e dois tipos de muda (autoenxertado e pé-franco). Foram realizadas as avaliações: altura de planta, diâmetro de caule, número de nós no ortotrópico e área foliar. No final do experimento, foi avaliada a massa seca da parte aérea (caule e folhas), massa seca do sistema radicular e os teores de macro e micronutrientes para calcular os valores de eficiência de absorção, eficiência de translocação e eficiência de uso dos macro e micronutrientes. O clone Apoatã IAC3598-3B apresentou maiores médias de desenvolvimento, absorção, translocação e eficiência de uso quando autoenxertado em relação ao pé-franco. Os clones Apoatã IAC3597-1A e Apoatã IAC3597-3B quando enxertados nas cultivares Oeiras e Palma II apresentaram maiores médias de absorção, translocação e eficiência de uso dos nutrientes, promovendo um maior desenvolvimento vegetativo.Item Eficiência do porta-enxerto Apoatã IAC 2258 (Coffea canephora) na nutrição mineral e no desenvolvimento de cafeeiros (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2008-05-15) Ferreira, André Dominghetti; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesA cafeicultura é uma das atividades agrícolas mais importantes para o agronegócio brasileiro, pois gera riquezas e divisas para o país. Por se tratar de uma cultura perene, é de suma importância que a implantação da lavoura seja iniciada com mudas de qualidade, procurando sempre que possível, cultivares resistentes a pragas e doenças. Uma das questões relacionadas à qualidade das mudas é a possibilidade de disseminação de fitonematóides, que atacam o sistema radicular do cafeeiro, sendo a prevenção a melhor forma de controle destes. Entretanto, em áreas já infestadas há a necessidade de se utilizar nematicidas, que são altamente tóxicos para o homem e meio ambiente, manejar a matéria orgânica e também utilizar mudas enxertadas em materiais genéticos tolerantes a estes fitonematóides. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do porta-enxerto Apoatã IAC 2258 (Coffea canephora Pierre ex Froehner) na nutrição mineral e desenvolvimento de cafeeiros (Coffea arabica L.). O experimento foi instalado em casa de vegetação da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se o método de cultivo em solução nutritiva. Foi utilizado um fatorial 7 x 3 + 2, sendo sete cultivares de C. arabica L. (Palma II, Catucaí 2SL, Oeiras MG 6851, Obatã IAC 1669-20, Acauã, Topázio MG 1190 e Paraíso MG H 419-1), três tipos de mudas (pé-franco, auto-enxertada e enxertada sobre a cultivar Apoatã IAC 2258) e dois adicionais (Apoatã auto- enxertado e Apoatã pé-franco). Com os dados obtidos foi possível concluir de maneira geral que o porta-enxerto utilizado não influenciou a absorção e translocação dos macronutrientes. Quanto a eficiência de uso dos nutrientes, verificou-se inferioridade da cultivar Topázio MG 1190, e superioridade da Palma II em relação às demais. As mudas enxertadas apresentaram desempenho semelhante às mudas de pé-franco, não evidenciando qualquer tipo de incompatibilidade. O porta-enxerto utilizado – Apoatã IAC 2258 – não demonstrou qualquer tipo de influência, tanto por parte das cultivares utilizadas quanto pela técnica da enxertia. De maneira geral, as cultivares que melhor se adaptam à enxertia foram a Palma II, Obatã e Oeiras, podendo então, ser utilizadas em programas de produção de mudas de cafeeiros enxertadas.Item Utilização de diferentes tipos de mudas visando à antecipação da primeira colheita do cafeeiro(Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2007-09-03) Oliveira, Alexandrino Lopes de; Guimarães, Rubens JoséEste estudo foi realizado com o objetivo de avaliar diferentes tipos de mudas na implantação de lavouras cafeeiras, visando à antecipação da primeira produção. O trabalho foi conduzido no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, no período de julho de 2003 a dezembro de 2005 em viveiro e de dezembro de 2005 a julho de 2007 em campo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) em esquema de parcelas subdivididas no tempo (“Split Plot in Time”), sendo as parcelas representadas pelos tratamentos e as subparcelas pelas épocas de avaliações. O experimento foi composto de 15 tipos de mudas em 3 repetições. Cada parcela constou de 3 linhas de plantas com 6 plantas em cada fileira, perfazendo um total de 18 plantas, sendo avaliadas apenas as 4 plantas da fileira central. O espaçamento utilizado foi de 3,8 x 0,7 m entre linhas e entre plantas, respectivamente. A cultivar utilizada foi a Topázio MG 1190, o porta-enxerto foi ‘Apoatã IAC 2258’. Utilizaram-se os seguintes recipientes: sacolas 27 x 32 cm tratamento 1; sacolas 16 x 25 cm nos tratamentos 2, 3, 4, 5, 7 e 8; tubetes de 120 ml tratamento 6, 9, 10 e 11; sacolas 15 x 20 cm no tratamento 12 e sacolas 11 x 22 cm nos tratamentos 13, 14 e 15. Os tratamentos 1 e 2 se encontravam com 30 meses; os tratamentos 3, 4, 5 e 6 com 18 meses; os tratamentos 7 e 8 com 12 meses; os tratamentos 9 e 10 com 7 meses e os tratamentos de 11 a 15 com 6 meses na época do plantio no campo. Os tratamentos 1, 2, 4, 5 e 6 foram podados no mês de junho do ano do plantio e conduzidos com duas hastes. As características avaliadas foram altura (cm) e diâmetro (mm) de caule de plantas, número de pares de folhas dos ramos ortotrópicos e plagiotrópicos, número de pares de ramos plagiotrópicos, massa seca das raízes e parte aérea (g) e produção em sacas de café beneficiadas/ha. Conclui-se ser possível antecipar a produção do cafeeiro com os tratamentos 1, 2, 3 e 7.