UFLA - Dissertações
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Item Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado e fertirrigado por gotejamento(Universidade Federal de Lavras, 1999-04-13) Talamini, Viviane; Souza, Paulo Estevão deCondições de manejo como a irrigação e fertilização podem afetar a intensidade das doenças devido a alterarem o estado nutricional e o microclima da cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito da irrigação e da fertirrigação na incidência da ferrugem e da cercosporiose em plantas de café de um ano e 12 anos de cultivo, analisar a curva de progresso dessas doenças e sua correlação com as variáveis climáticas. No cafeeiro com 1 ano, cultivar Acaiá Cerrado MG1474, as avaliações de incidência foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 8 folhas por planta durante o período de 13 de fevereiro de 1998 a 12 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco níveis de lâminas nas parcelas (0, 40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe “A” – ECA), as parcelas foram divididas em 3 subparcelas que receberam 3 parcelamentos diferentes na adubação (3, 6, 9 parcelamentos). Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) a qual foi submetida à análise de variância e análise de regressão. Para a ferrugem do cafeeiro, não houve diferença significativa entre os tratamentos, a curva de progresso mostrou baixa incidência da doença em todos os tratamentos e não houve correlação significativa entre os tratamentos de lâmina 0, 60, 100%, da ECA com as variáveis climáticas, para o tratamento 80% ECA obteve-se correlação com a precipitação (1% de probabilidade). Para a cercosporiose, nas menores lâminas de irrigação, observou-se maior incidência da doença. As curvas de progresso da cercosporiose mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa entre a incidência da doença e as variáveis climáticas na maioria dos tratamentos, com exceção da umidade relativa do ar. No cafeeiro, cultivar “Catuai”, com 12 anos de cultivo, avaliações de incidência da ferrugem e da cercosporiose foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 6 folhas por planta durante o período de 21 de março de 1998 a 6 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos de diferentes parcelamentos de adubação (1: 12 aplicações manuais, 2:12 aplicações via fertirrigação, 3: 24 aplicações fertirrigado, 4: 36 aplicações fertirrigado). As parcelas foram divididas em 5 subparcelas que receberam tratamentos de diferentes épocas de início de irrigação (subparcelas A: Io de junho, B: 15 de julho, C: Io de setembro) e testemunhas (subparcelas D: adubado em 4 vezes e não irrigado, E: manejo convencional, não irrigado). Calculou-se a AACPD procedendo-se a análise de variância e teste de médias. Para a ferrugem do cafeeiro, nenhum tratamento foi significativo, as curvas de progresso mostraram incidências máximas nos meses de julho a setembro. Houve correlação significativa a 1% de probabilidade entre todos os tratamentos e variáveis climáticas com exceção da temperatura máxima. Para a cercosporiose, foram significativos a 1% de probabilidade os tratamentos atribuídos às parcelas e os tratamentos das subparcelas, porém não foi significativa a interação entre ambos. Observou-se, nas parcelas, maior AACPD para os tratamentos 2 e 4; nas subparcelas a testemunha E apresentou maior AACPD, seguida pela testemunha D. As curvas de progresso da doença mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa da incidência da cercosporiose na maioria dos tratamentos com relaçãoas variáveis climáticas.Item Efeito da nutrição com cálcio e potássio na severidade da mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae) do cafeeiro (Coffea arabica)(Universidade Federal de Lavras, 2016-09-21) Carvalho, Nathan Moura; Souza, Paulo Estevão deA Mancha aureolada do cafeeiro causada por Pseudomonas syringae pv. garcae apresenta grande potencial destrutivo. Nutrientes como o Cálcio (Ca) e o Potássio (K) são frequentemente estudados em diversos patossistemas, por estarem relacionados às barreiras de defesa das plantas. Desse modo, neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes doses de Ca e de K na incidência e na severidade da mancha aureolada em mudas de cafeeiro cultivadas em solução nutritiva. Os tratamentos consistiram de 5 doses de Ca (0,5; 3; 6; 9 e 12 mmol.L -1 ) combinadas com 5 doses de K (0,5; 3; 7; 12 e 15 mmol.L -1 ) em esquema fatorial. Plantas da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 foram cultivadas em solução nutritiva de Hoagland, alterando somente as dosagens de Ca e K de acordo com o tratamento. A bactéria foi inoculada por pulverização e ao aparecer os primeiros sintomas, foi avaliada aa severidade da doença com auxílio de escala diagramática e posteriormente calculada a área abaixo da curva de progresso da severidade de todas as combinações de Ca e K. Doses de Ca inferior a 3 mmol.L -1 independente das doses de K e a combinação de doses de Ca e K ambos acima de 8 mmol.L -1 proporcionaram maior severidade da mancha aureolada. Enquanto as doses de Ca entre 6 e 10 mmol.L -1 combinadas com doses de K entre 4 e 8 mmol.L -1 proporcionarem baixa severidade da doença, maior acúmulo de matéria seca e menores teores de Nitrogênio no tecido foliar.Item Manganês e flúor para o manejo da mancha aureolada do cafeeiro (Pseudomonas syringae pv garcae)(Universidade Federal de Lavras, 2015-08-07) Velloso, Jeanny Alice; Souza, Paulo Estevão deCom o objetivo de avaliar o efeito de concentrações de manganês (Mn) e flúor (F) para o manejo da mancha aureolada do cafeeiro, conduziu-se experimento instalado inicialmente em casa de vegetação e posteriormente sob condições controladas em câmara de crescimento, para avaliar a intensidade da doença e fotossíntese. O ensaio foi conduzido no Departamento de Fitopatologia (DFP), da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A cultivar suscetível Catuaí Vermelho IAC 99 foi utilizada. Os tratamentos consistiram na combinação de cinco concentrações de Mn (0; 0,7; 1,4; 2,8; e 5,6 g. L -1 ) e cinco concentrações de F (0; 0,01875; 0,0375; 0,075; e 0,15 g. L -1 ), em esquema fatorial 5 x 5, totalizando 25 tratamentos com quatro repetições. O delineamento foi em blocos casualizados. Houve interação significativa entre as concentrações de Mn e F para a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e para a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS). Não houve influência da interação entre as concentrações de Mn e F na fotossíntese das mudas de cafeeiro, bem como não houve efeito isolado para as concentrações de F. As concentrações de Mn influenciaram significativamente a fotossíntese, havendo redução decorrente ao aumento das concentrações deste nutriente.Item Interação do nitrogênio com o potássio na intensidade da ferrugem e da mancha aureolada do cafeeiro em solução nutritiva(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-26) Pérez, Cristian David Plaza; Pozza, Edson AmpélioObjetivando-se avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica, dois experimentos foram conduzidos, um em casa de vegetação e o outro em câmara de crescimento, para avaliar a intensidade da ferrugem e da mancha aureolada, respectivamente. Ambos os ensaios foram conduzidos no Departamento de Fitopatologia (DF P), da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Utilizou-se a cultivar suscetível Mundo Novo 376/4. Os tratamentos para ambos os experimentos foram os mesmos, os quais consistiram de cinco doses de N (3, 7, 11, 15 e 19 mmol.L'1) combinadas com cinco doses de K (3, 5, 7, 9 e 11 mmol.L'1), em esquema fatorial 5 x 5, totalizando 25 tratamentos e três repetições compostas por duas mudas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. No primeiro experimento (Ferrugem), observou-se interação significativa entre o N e K para a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) e o peso seco das folhas. Não houve influência combinada ou isolada de N e K nas variáveis ecofisiológicas estudadas (Clorofilas a, b e total e fotossíntese). No segundo experimento (Mancha aureolada), observou-se diferença significativamente apenas para o N na AACPS, matéria seca total e clorofilas a, b e total. Houve correlação significativa e positiva para as clorofilas a, b e total com o N e a AACPS.Item Intensidade da Mancha de Phoma em cafeeiro irrigado por gotejamento sob diferentes manejos de água(Universidade Federal de Lavras, 2012-07-10) Santos, Leone Stabile Dias; Pozza, Edosn AmpélioModificações microclimáticas devido à utilização de manejos de irrigação e a disposição da lavoura no campo podem interferir no hospedeiro e no desenvolvimento de doenças. O conhecimento dessas mudanças é de grande importância para a quantificação das doenças, bem como realizar o melhor manejo da lavoura. Objetivou-se, com a realização deste trabalho, avaliar a influência do manejo de irrigação por gotejamento na intensidade da Mancha de Phoma em folhas de cafeeiro, nas diferentes faces de exposição da planta, durante os anos agrícolas de 2009/2010 e 2010/2011. Realizou-se o estudo na área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro adulto (‘Acaiá’ MG-1474), espaçamento 3,0 x 0,6 m, recepada em 2004. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, com os seguintes tratamentos: A = não irrigado (testemunha); B = irrigação o ano todo, sempre que o teor da água disponível no solo (ADS) atingisse 25% da disponibilidade total de água (DTA) na camada de 0-40 cm; C = irrigação o ano todo, sempre que o teor da ADS atingisse 75% da DTA na camada de 0-40 cm; D = irrigação o ano todo, porém, nos meses de janeiro, fevereiro, março, julho, outubro, novembro e dezembro, apenas foram irrigados quando o teor da ADS atingisse 75% da DTA na camada de 0-40 cm. Nos demais meses, ou seja, abril, maio, junho, agosto e setembro, apenas foram irrigados quando o teor da ADS atingisse 25% da DTA na camada de 0-40 cm; E = irrigação somente nos meses abril, maio, junho, agosto, setembro, sempre que o teor da ADS atingisse 75% da DTA na camada de 0-40 cm. Fez-se a avaliação da doença, pelo método não destrutivo, amostrando-se 48 folhas do terço médio/superior da planta. Em 2010/2011, a intensidade da doença foi maior. Houve diferença significativa dos manejos de irrigação para a incidência da Mancha de Phoma, sendo maior nos manejos A e B; para a severidade, apenas ocorreu diferença entre manejos em 2009/2010, sendo maior no manejo A. Somente houve diferença significativa para AACPDI em 2009/2010, onde o maior índice foi no manejo A. Apenas houve diferença significativa para a face de exposição na incidência nos meses de abril a junho de 2010 e em abril de 2011 e, para a severidade, nos meses de outubro de 2009, junho de 2010, julho de 2010, abril de 2011 e agosto de 2011. Em 2009/2010, a intensidade da doença foi maior na face sul e, em 2010/2011, a intensidade da doença foi maior na face norte. Plantas que sofrem maior estresse hídrico ficam suscetíveis à infecção do patógeno. A curva de progresso da intensidade da doença foi maior no período de abril a agosto.Item Intensidade da mancha de Phoma em mudas de cafeeiro em função de doses de cálcio e de potássio(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-18) Catarino, Aricléia de Moraes; Pozza, Edson AmpélioO presente trabalho teve como objetivo, avaliar a intensidade da mancha de Phoma do cafeeiro e a nutrição em mudas supridas com doses de Ca e de K em solução nutritiva. O ensaio foi repetido duas vezes, sob as mesmas condições, para confirmar os resultados. Utilizou-se um isolado de Phoma tarda, proveniente da Coleção Micológica de Lavras - 720. Mudas da cultivar Catuaí Vermelho IAC 62, foram submetidas à solução de adaptação a 20%, 50%, 75% e 100% da força iônica, permanecendo por 15 dias em cada uma. Posteriormente, foram transferidas para a solução completa que constou de cinco doses de K (3, 4, 5, 6 e 7 mmol.L -1 ) e cinco doses de Ca (2, 4, 6, 8 e 10 mmol.L -1 ). O pH foi mantido entre 5,0 e 5,5. O delineamento foi em blocos casualizados, com 25 tratamentos, três repetições e duas plantas/unidade experimental. Inoculou-se as mudas com uma suspensão de 2 x 10 6 conídios.mL -1 na face adaxial dos folíolos, realizando-se sete avaliações para a incidência e severidade da doença, a cada sete dias e, ao término, encaminhou-se a parte aérea das mudas ao Departamento de Ciência dos Solos, para determinar os teores de macro e micronutrientes. O suprimento de Ca e de K apresentou interação significativa para a área abaixo da curva da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS) da mancha de Phoma do cafeeiro, para a matéria seca total (MST) e para o teor de nutrientes na mudas de cafeeiro. Na menor dose de Ca (2 mmol.L -1 ) e maior de K (7 mmol.L -1 ), houve menor AACPI. Nas menores doses de Ca e de K, houve menor AACPS e maior produção de MST. O aumento das doses de K na solução nutritiva, promoveu aumento significativo nos teores de K e Mn e redução significativa de P, Ca, Mg, S, Cu, Zn, B e Fe. Com o aumento das doses de Ca, houve aumento significativo nos teores de N, K, Ca e Zn e redução significativa de P, Cu, Mn, B e Fe.