UFLA - Dissertações
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Resultados da Pesquisa
Item Efeito da adulteração do café na atividade antioxidante in vitro(Universidade Federal de Lavras, 2011-11-18) Gandra, Fernanda Paola de Pádua; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca AlvarengaO presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adulteração do café sobre a atividade antioxidante in vitro. O café foi adulterado com diferentes concentrações de casca de café, milho e palha melosa (0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100%) testados separadamente. Em todos os experimentos, a bebida foi preparada segundo uma mesma metodologia. Foram determinados os teores de compostos fenólicos, cafeína, trigonelina e ácido clorogênico nas bebidas. A avaliação da atividade antioxidante in vitro foi verificada através dos métodos de sequestro do radical DPPH, poder redutor, atividade quelante de ferro e inibição da lipoperoxidação. A concentração de compostos fenólicos, cafeína e ácido clorogênico das amostras diminuíram com o aumento da concentração de adulterantes. Os teores de trigonelina de cafés com casca e palha melosa aumentaram com a adição destes resíduos. Cafés com milho apresentaram teores decrescentes de trigonelina com o aumento da concentração do adulterante. A adição de adulterantes reduziram a capacidade sequestrante de radicais livres, o poder redutor, a atividade quelante de ferro e a capacidade de inibir lipoperoxidação da bebida da café. Os resultados demostram que a adição de casca, milho e palha melosa ao café prejudica a capacidade antioxidante da bebida de café, reduzindo a proteção contra o estresse oxidativo.Item Deficiência e excesso de zinco em mudas de cafeeiro : metabolismo de carboidratos e respostas antioxidantes(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-27) Santos, Jacqueline Oliveira dos; Alves, José DonizetiO presente trabalho foi realizado com o intuito de avaliar as respostas fisiológicas de mudas de cafeeiro cultivar Catuaí frente à deficiência e ao excesso de zinco. Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completas, com a exclusão do nutriente Zn e solução com 4x o nutriente Zn. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 30 e 60 dias. A deficiência e o excesso de zinco reduziram o crescimento, os teores carboidratos na parte aérea, já nas raízes os teores de amido e AR se mantiveram enquanto os teores de AST aumentaram. Os níveis de clorofila a e b e massa seca foliar reduziram em plantas sob excesso e deficiência de zinco. Ambos os tratamentos induziram o aumento na produção peróxido de hidrogênio e uma maior atividade da CAT, APX e maiores teores de ascorbato e prolina. No entanto, essa maior atividade do sistema antioxidante não foi suficiente para evitar que danos causados pelas EROs ocorressem, possibilitando um aumento nos teores de malondealdeído, que é um produto secundário da peroxidação lipídica.Item Deficiência de magnésio na fisiologia e no metabolismo antioxidante de cultivares de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2013-07-31) Silva, Dayane Meireles da; Alves, José DonizetiO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os impactos bioquímicos e fisiológicos, em mudas de Coffea arabica L., cultivares Catuaí e Acaiá, frente à deficiência de magnésio (Mg). Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completa e com a exclusão do nutriente Mg. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 10, 20 e 30 dias. Foram avaliadas as alterações no particionamento de carboidratos, sistema antioxidante, crescimento, acúmulo de massa seca e conteúdo de clorofilas e carotenoides das plantas expostas a esse estresse, bem como nas plantas controle. Uma das características iniciais da deficiência em Mg foi um aumento na relação de massa seca parte aérea/raiz, o que pode estar relacionado ao acúmulo de carboidratos nas folhas. É provável que esse acúmulo seja responsável por desencadear uma redução no consumo de equivalentes redutores, oferecendo condições favoráveis para a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs). O aumento na produção de EROs foi acompanhado por aumentos na concentração de ascorbato e na atividade das enzimas do metabolismo antioxidante. A cultivar Catuaí é mais sensível à deficiência de magnésio, do que a Acaiá, uma vez que as mudas desta cultivar apresentaram redução no crescimento e uma atividade menos eficiente do metabolismo antioxidante na remoção das EROs quando expostas à deficiência em Mg.