UFLA - Dissertações

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    Fosfito de potássio no controle de Colletotrichum gloeosporioides, isolado de plantas de cafeeiro com sintomas de mancha manteigosa
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-02-24) Ogoshi, Cláudio; Abreu, Mário Sobral de
    O presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito do fosfito de potássio na germinação, formação de apressórios e no crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides; verificar o controle in vivo do patógeno; estudar os mecanismos envolvidos na resposta de defesa em mudas de cafeeiro e analisar os eventos de germinação e penetração do patógeno por meio da microscopia eletrônica de varredura. Foram realizados quatro experimentos. Os tratamentos utilizados foram: fosfito de potássio nas doses 1,25 mL L -1 ; 2,5 mL L -1 ; 5,0 mL L -1 e 10,0 mL L -1 ; Acibenzolar-S-Metil 0,1g L -1 e água destilada esterilizada que foi a testemunha padrão. As doses 5,0 mL L -1 e 10,0 mL L -1 de fosfito de potássio se destacaram na redução da porcentagem de conídios germinados, na inibição da formação de apressórios e na redução do índice de velocidade do crescimento micelial. O fosfito de potássio na dose 10,0 mL L -1 reduziu a área abaixo da curva de progresso da severidade da doença em 62,5% destacando-se dos demais tratamentos. Esse mesmo tratamento sem inoculação aumentou a atividade da peroxidase um dia depois da pulverização, da polifenoloxidase seis dias após e da quitinase três dias. Já quando inoculado, não induziu aumento da atividade da peroxidase, mas aos 13 dias após pulverização houve um pico de formação das enzimas polifenoloxidase e da quitinase. Todos os tratamentos não induziram aumento da formação da β-1,3 glucanase. A germinação dos conídios, observados por meio da microscopia eletrônica de varredura, iniciou-se quatro horas após a inoculação do patógeno com máximo de formação 12 horas após, onde se iniciou a formação dos apressórios. A penetração ocorreu na maioria das vezes mecanicamente e com 16 horas após inoculação, constataram-se hifas do patógeno dentro dos tecidos da planta. Este trabalho mostrou que o fosfito de potássio é um produto promissor no controle de Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiro, mas para que o mesmo venha se tornar uma inovação tecnológica para os produtores são necessários mais estudos em campo.
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    Intensidade da mancha de Phoma em função da densidade de plantio e manejo de irrigação em cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Vasco, Gabriel Brandão; Pozza, Edson Ampélio
    O sistema de plantio da lavoura e o método de irrigação utilizado podem influenciar o progresso de doenças na cultura do cafeeiro. Assim, objetivou-se, neste trabalho, verificar a incidência e a severidade da mancha de Phoma em folhas de cafeeiro, em lavoura irrigada por gotejamento sob diferentes manejos de irrigação e densidades de plantio. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiro adulto da cultivar Rubi. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a quatro densidades de plantio nas parcelas e seis manejos de irrigação nas subparcelas. Foram quantificadas, mensalmente, a incidência e a severidade da mancha de phoma no terço médio da planta, amostrando-se oito folhas por planta, entre os meses de setembro de 2009 e agosto de 2011, totalizando 24 avaliações. Em seguida, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença, que foi submetida à análise de variância (P<0,05) e realizada a curva de progresso da doença. Houve diferença significativa para a interação de manejos de irrigação e densidade de plantio no progresso da mancha de phoma para a incidência. Houve maior incidência da doença no tratamento não irrigado (9.569,31) quando comparado aos irrigados, na densidade de 2.500 plantas.ha -1 . A curva de progresso para a incidência da doença permitiu a inferência no mês de julho e agosto de 2010 e no mês de julho de 2011, maior incidência da mancha de phoma. Para a severidade, houve diferença significativa para a interação. Houve maior severidade da doença no tratamento não irrigado (468,77), quando comparado aos irrigados, na densidade de 2.500 plantas.ha -1 . No tratamento não irrigado, a disponibilidade de nutrientes das plantas é menor, favorecendo maior infecção da Phoma tarda. A curva de progresso da doença para a severidade mostrou que, nos meses de junho, julho e agosto, houve maior severidade da mancha de phoma.
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    Transformação genética de Colletotrichum gloeosporioides agente etiológico da mancha manteigosa em cafeeiro com o gene gfp
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-07-30) Armesto, Cecília; Abreu, Mário Sobral de
    A cultura do café sofre com diversos problemas fitossanitários, dentre os quais evidenciam-se doenças de natureza fúngica, como a mancha-manteigosa, causada por Colletotrichum gloesporioides Penz, cuja ocorrência vem se agravando nas regiões produtoras de café (Coffea arabica L.). A falta de informações sobre o patossistema Colletotrichum x Cafeeiro dificulta a elucidação de aspectos relacionados à patogenicidade de raças e de transmissibilidade. A utilização de microrganismos geneticamente modificados por meio de marcadores moleculares tem sido uma ferramenta importante para esses tipos de estudos. Desse modo, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência de dois sistemas de transformação genética utilizando o gene marcador gfp, assim como as características culturais, a estabilidade dos transformados e a patogenicidade dos isolados transformados de Colletotrichum gloeosporioides. Utilizando os dois sistemas de transformação (PEG e eletroporação) constatou-se a eficiência de ambos, confirmada por meio de microscopia de epifluorescência e pela resistência ao antibiótico higromicina-B, quando incorporado ao meio de cultivo. O fungo manteve suas características morfológicas e culturais quando comparado aos isolados selvagens. Ao ser inoculado em plântulas de café, verificou-se que a patogenicidade dos isolados transformados não foi alterada após a transformação.
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    Resistência em cafeeiro a Colletotrichum gloeosporioides, isolado da mancha manteigosa
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Santos Neto, Helon; Abreu, Mário Sobral de
    Fungos do gênero Colletotrichum vêm ganhando destaque na cafeicultura nos últimos anos, desse modo, este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência de diferentes genótipos de cafeeiro utilizados no Estado de Minas Gerais ao Colletotrichum gloeosporioides isolado da mancha manteigosa. Primeiramente, oito genótipos de cafeeiro foram classificados quanto à resistência ao patógeno. Dois grupos diferiram quanto à resistência. No primeiro grupo as cultivares Paraíso MG h419-1, Catiguá MG-2, Oeiras MG-6851 e Sacramento MG-1 apresentaram uma maior resistência, diferindo das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144, Mundo Novo IAC 376/4, Pau-Brasil MG-1 e Araponga MG-1 que foram menos resistentes e não diferiram entre si. Posteriormente foi realizada a avaliação da resposta de defesa de cafeeiro contra Colletotrichum gloeosporioides das cultivares Paraíso MG h419-1 e Catuaí Vermelho IAC 144, classificadas anteriormente como mais resistente e menos resistente respectivamente. Foram avaliadas as atividades das enzimas Peroxidase (POX), Polifenoloxidase (POL) e Fenilalanina Amônia Liase (FAL). Foi verificado que essas enzimas estão relacionadas à defesa do cafeeiro ao Colletotrichum gloeosporioides e que a cultivar Paraíso MG h419-1 apresenta uma maior atividade da POX e da POL em relação a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144.