UFLA - Dissertações

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    Progresso espaço-temporal da mancha aureolada em mudas de cafeeiro no viveiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-27) Oliveira, Júlia Marques; Pozza, Edson Ampélio
    A mancha aureolada do cafeeiro (Pseudomonas syringae pv. garcae), tem ocorrido com frequência em viveiros e lavouras, preocupando produtores e técnicos por causar perdas consideráveis e ser de difícil controle. Para entender o progresso de epidemias, a origem e a quantidade do inóculo inicial, as formas de disseminação do patógeno, a influência dos fatores climáticos e ambientais na dispersão de patógenos e na infecção, e propor práticas de manejo da doença, é necessário conhecer a distribuição espacial das plantas doentes. Visto isso, o objetivo deste estudo foi caracterizar o progresso espaço-temporal da mancha aureolada a partir de inóculo inicial pré-definido, e sua relação com variáveis meteorológicas. O experimento foi realizado em viveiro de mudas, onde foram delimitados três canteiros ou blocos, com 1,05 m de largura por 2 m de comprimento, contendo 496 mudas cada um, dispostas em linhas e colunas. As mudas de cafeeiro da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 foram cultivadas em sacolas de polietileno (0,065 m de diâmetro por 0,20 m de altura), preenchidas com substrato. Quando as mudas atingiram o estádio de primeiro par de folhas definitivas, foram inseridas no centro do canteiro quatro mudas inoculadas com a bactéria P. syringae pv. garcae com sintomas da mancha aureolada. Houve epidemia da mancha aureolada nos canteiros 15 dias após a introdução do inóculo inicial, com duração de seis semanas e valor máximo de 6% de incidência. Houve dependência espacial e a doença atingiu até 55,18 cm de distância. Quanto maior o número de horas com molhamento foliar durante quatro dias consecutivos, em conjunto com menores valores de velocidade do vento por mais de oito dias, maior foi a incidência da mancha aureolada em mudas de cafeeiro no viveiro.
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    Técnicas de agricultura de precisão para avaliação da variabilidade de solo e do cafeeiro em pequenas propriedades do sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-07-09) Melo, Bruno Manoel Rezende de; Paglis, Carlos Maurício
    A cafeicultura apresenta relevância no contexto da produção agrícola no estado de Minas Gerais. O sul de Minas Gerais produz 50% de todo café do estado, estando presente em pequenas e grandes propriedades, contudo verifica-se menor produtividade por parte dos pequenos produtores quando comparado aos cafeicultores empresariais. Essa baixa produtividade muitas vezes está associado ao baixo acesso às tecnologias. Diante desse cenário, uma alternativa a essa realidade é a difusão adequada de tecnologia que atenda a essa classe de produtores. Nesse contexto o emprego de malhas de amostragem de solo apresenta potencial para ser introduzido em pequenas propriedades com a finalidade de otimizar a utilização dos recursos, uma vez que o processo de amostragem convencional de solo não caracteriza a variabilidade existente, dessa forma o emprego de insumos é realizado através dos teores médios provenientes do processo de amostragem convencional. Objetivou-se avaliar a viabilidade econômica e agronômica do uso de técnicas de Agricultura de Precisão na recomendação de fertilizantes com diferentes malhas de amostragem comparativamente ao modelo tradicional de amostragem de solo na cafeicultura de pequenas propriedades e a definição de zonas de manejo homogênea em função das variáveis químicas de solo e produtividade. O experimento foi realizado na cidade de Inconfidentes MG, na propriedade Fazenda Escola, onde foi utilizado malhas amostrais de solo com 52, 28 e 15 pontos de coleta e no Sítio Água Limpa onde foi testado malhas com 49, 26 e 17 pontos amostrais. Em cada propriedade também foi feito amostragem convencional para verificar a utilização de insumos no processo de amostragem em malhas e no modelo convencional. Foram relacionados os custos de cada processo de amostragem de solo com a receita obtida da produção de café em cada lavoura em estudo. Foi utilizado a Geoestatística para caracterizar a dependência espacial e predizer valores dos atributos nos locais não amostrados. Verificou-se que em algumas malhas de amostragem não foi possível observar dependência espacial. Para alguns parâmetros químicos do solo verificou-se que o modelo de amostragem convencional apresenta potencial para continuar sendo utilizado desde que seja considerada a paisagem na determinação dos limites das lavouras. No estudo da análise econômica global para ambos os processos de amostragem de solo, foi verificada receita negativa. Conclui-se que foi constatada receita positiva apenas para a zona de manejo com 2,1 L/café/planta para o primeiro ano de produção para a Fazenda Escola. Contudo a receita líquida total para a amostragem de solo em malhas e no sistema tradicional foram negativas. Para o Sítio Água Limpa não foram calculados os custos de produção, tendo em vista a falta de dependência espacial para o atributo fósforo. Verifica-se pelos mapas de produtividade, potássio, matéria orgânica e saturação por bases na Fazenda Escola que esses atributos possibilitam definir duas zonas de manejo em função da posição da lavoura no relevo. Para o fósforo e argila, na Fazenda Escola, não houve possibilidade da definição de zonas de manejo. No Sítio Água Limpa não foi possível definir zonas de manejo homogêneas.
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    Estudo da variabilidade espacial da ocorrência do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Menèville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cultivo de cafeeiro (Coffea arabica L.) orgânico em formação, usando geoestatística
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-01-24) Alves, Gabriella de Freitas; Scalon, João Domingos
    O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae)) é a praga que mais preocupa os cafeicul- tores do Brasil. Nos últimos anos, o combate a essa praga tem sido feito por meio dos controles químico e biológico. A prática do controle químico pode resultar em problemas, tais como o desequilíbrio biológico e o desenvolvimento de outras pragas, como o ácaro-vermelho. Este problema tem levado os pesquisadores a buscarem novas soluções para o controle da praga. Compreender a distribuição espacial do bicho-mineiro pode ser importante no contexto do controle biológico da praga. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi utilizar métodos de estatística espacial para superfícies contínuas (geoestatística) no estudo da distribuição espacial do bicho-mineiro em uma plantação de café orgânico. Utilizaram-se dados de um hectare de pro- dução de café orgânico da cultivar Catucaí, localizada no município de Santo Antônio do Amparo, MG. Foram analisadas as seguintes variáveis (contagens): folhas minadas, minas novas, minas predadas e vespas. O período de coleta de dados foi de janeiro de 2005 a março de 2007. Utilizaram- se semivariogramas experimentais com envelopes simulados para verificar a hipótese de aleatoriedade espacial do bicho-mineiro na plantação de café. Ajustaram-se modelos teóricos de semivariogramas nos meses em que se rejeitou a hipótese de aleatoriedade espacial. Para a seleção do melhor mo- delo de semivariograma foi utilizado o Critério de Informação de Akaike. Foi realizado um estudo de simulação para verificar se a quantidade de pontos amostrais usada na análise estatística teria sido suficiente para detectar uma possível estrutura de dependência espacial. Os semivariogramas experimentais, juntamente com envelopes simulados, mostraram que a hipótese de aleatoriedade espacial do bicho-mineiro não foi rejeitada para todos os meses, com exceção dos meses de dezembro de 2005 (folhas minadas) e julho de 2006 (minas predadas). Pelo critério de Akaike pode-se mostrar que o modelo que melhor se ajustou a variável número de folhas minadas foi o gaussiano, indicando que esta variável apresenta autocorrelação espacial até 21,6 metros. Os resultados do trabalho de simulação permitem concluir que a quantidade de pontos amostrais seria suficiente para detectar uma estrutura de dependência espacial do bicho-mineiro entre os cafeeiros.
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    Variabilidade espacial de atributos físicos do solo e características agronômicas da cultura do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Carvalho, Luis Carlos Cirilo; Silva, Fábio Moreira da
    A agricultura de precisão difere da convencional por unir relações espaciais à variabilidade existente no campo, tornando-se uma importante ferramenta de gestão do sistema agrícola. Desta forma, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de, por meio de técnicas geoestatísticas e princípios da agricultura de precisão, identificar a variabilidade espacial de atributos físicos do solo indicadores de compactação e de características agronômicas da cultura do café (Coffea arabica L.), bem como a relação existente entre as variáveis de solo com as de café. O trabalho foi realizado na fazenda Brejão, localizada no município de Três Pontas, MG. Em uma malha irregular de 24 pontos, foram coletados dados de densidade do solo, resistência mecânica do solo à penetração e teor de argila, em diferentes profundidades, bem como a altura e produtividade das plantas de café. De modo geral, as variáveis apresentaram dependência espacial moderada ou forte. Por meio dos mapas confeccionados, nota-se a variação de valores que as variáveis podem apresentar ao longo da área. Observando os mapas de solo com os de mapas da cultura do café, de modo geral, percebe-se que a produtividade e a altura são maiores em regiões em que há maiores valores de densidade do solo e menor teor de argila e resistência mecânica do solo à penetração, para todas as camadas de solo avaliadas.