Ciência e Agrotecnologia
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Item Composição físico-química e e qualidade do café submetido a dois tipos de torração e com diferentes formas de processamento(Editora UFLA, 2006-01) Siqueira, Heloisa Helena de; Abreu, Celeste Maria Patto deEste estudo foi desenvolvido com o objetivo de determinar as alterações na composição físico-química, química e sensorial de café cultivar Rubi, o qual foi submetido a diferentes formas de processamento e dois tipos de torração. Foram colhidos cafés de uma lavoura da UFLA com experimento de pivô central. Após o beneficiamento, as amostras foram divididas em cafés crus e torrados, sendo realizadas as seguintes análises: pH, acidez titulável total, cafeína, ácido clorogênico, polifenóis e índice de coloração. Foi realizada também análise sensorial (prova de xícara) para determinação da qualidade da bebida. Para a variável polifenol, não houve diferença significativa entre as formas de processamento, sendo que a torração clara apresentou maior teor de polifenol. O café natural apresentou um maior valor de cafeína dentro do tipo de processamento, e dentro do tipo de grão, o grão cru apresentou um maior valor de cafeína. Para a variável índice de coloração, os processamentos despolpado e descascado apresentaram os maiores valores e a torração média também apresentou um maior valor. O processamento natural apresentou um maior teor de ácido clorogênico e para o tipo de grão, a torração média também apresentou um maior valor de ácido clorogênico. Para a variável pH, não houve diferença significativa entre as formas de processamento, e dentro do tipo de grão, o grão cru apresentou um maior valor de pH. Com relação à acidez, o café natural apresentou um maior valor desta variável, e a torração média também apresentou um maior valor. Não houve diferença entre as formas de processamento e tipo de torração em relação à análise sensorial, visto que, todos os cafés foram classificados como bebida dura.Item Enzimas digestivas do bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (GuérinMmèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Editora UFLA, 2009) Rossi, Guilherme Duarte; Santos, Custódio Donizete dos; Carvalho, Gislaine Aparecida; Corrêa, Angelita Duarte; Abreu, Celeste Maria Patto de; Carvalho, Geraldo AndradeOs insetos possuem diferentes enzimas digestivas que catalisam as reações de hidrólise do alimento consumido e essas se diferenciam entre os insetos de acordo com suas dietas e estado fisiológico. Foram avaliadas as atividades de algumas enzimas digestivas da praga do cafeeiro - Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) – popularmente conhecida como bicho-mineiro do cafeeiro, para o entendimento de seu processo digestivo. Lagartas do bicho-mineiro do cafeeiro foram coletadas em campo e em casa-de-vegetação. O extrato enzimático utilizado foi obtido pela maceração das lagartas em água (4oC). Determinaram-se os pH’s ótimos e as atividades das enzimas e -glicosidases, -amilase, aminopeptidase, fosfatase alcalina, sacarase, trealase e tripsina, incubando o extrato enzimático do bicho-mineiro do cafeeiro com substratos específicos. A análise dos resultados sugere que o processo digestivo e o ambiente intestinal do bicho-mineiro do cafeeiro sejam similares com o dos demais lepidópteros encontrados na literatura.Item Inibição da tripsina de bicho-mineiro do cafeeiro por um fator não-protéico presente em extratos de folhas de mamona(Editora UFLA, 2010-03) Rossi, Guilherme Duarte; Santos, Custódio Donizete dos; Cardoso, Maria das Graças; Corrêa, Angelita Duarte; Abreu, Celeste Maria Patto de; Paiva, Luciano VilelaInibidores de tripsina representam uma estratégia de controle de insetos e, por isso, a identificação e caracterização desses inibidores são etapas muito importantes para que novas formas de controle de pragas sejam desenvolvidas. Os inibidores de tripsina atuam na digestão primária de proteínas e comprometem o processo digestivo por completo, reduzindo a disponibilidade de aminoácidos ao inseto. A incorporação de inibidores de tripsina na dieta de insetos-praga é uma forma de controle cuja eficácia foi verificada por diferentes autores. Este projeto foi conduzido a fim de se observar a eficiência de extratos de folhas de mamona na inibição “in vitro” de proteinases do tipo tripsina do bicho-mineiro do cafeeiro. Após testes realizados com os extratos de folhas de mamona não-fervidos e fervidos com e sem a adição de -mercaptoetanol 0,2% (v/v) e mediante precipitações com acetona, verificou-se que o inibidor é uma molécula termoresistente e não-protéica. Desta forma, iniciou-se um processo de purificação da molécula inibidora por meio de cromatografia de adsorção com posterior análise em espectrômetro de massas. Os resultados dos testes de inibição indicaram a presença de um inibidor de tripsina eficaz contra o bicho-mineiro do cafeeiro nos extratos de folhas de mamona capaz de inibir 2,48 + 0,15 UTI, o que representa aproximadamente 40% de inibição. Em testes realizados com tripsina bovina observou-se que o extrato de folhas de mamona não apresenta poder de inibição sobre essa enzima.