Ciência e Agrotecnologia
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Item Avaliação sensorial do café cereja descascado, armazenado sob atmosfera artificial e convencional(Editora UFLA, 2008-11) Borém, Flávio Meira; Nobre, Gilberto Westin; Fernandes, Simone Miranda; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Oliveira, Pedro Damasceno deObjetivou-se, com o presente trabalho, avaliar sensorialmente as bebidas e classificar quanto ao tipo o café cereja descascado submetido a diferentes acondicionamentos, ao longo do armazenamento. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 2x5x5, com três repetições. Foram testados cinco acondicionamentos, com e sem modificação de atmosfera, em cinco épocas de avaliação, em dois lotes de café cereja descascado, sendo um em pergaminho e o outro beneficiado. Os acondicionamentos em embalagens impermeáveis (sacos de náilon, sacos de náilon com 40% de CO 2 e sacos aluminizados a vácuo) apresentaram capacidade de preservar a qualidade de bebida do café cereja descascado, na duração e nas condições do experimento. Os cafés acondicionados em embalagens permeáveis (sacos de juta e sacos de juta com casca de café picada) apresentaram alterações sensoriais que depreciaram a qualidade do café. Na classificação física, o tipo do café não sofreu alteração nos diversos acondicionamentos usados durante o experimento.Item Avaliação de máquinas e equipamentos que oferecem riscos à segurança do trabalhador nas etapas de pós-colheita do café(Editora UFLA, 2008-11) Carvalho, Cinara da Cunha Siqueira; Borém, Flávio Meira; Rabello, Giovanni FranciscoA Lei Brasileira no 6.514, de 22 de dezembro de 1977 (BRASIL, 2004) e as leis aprovadas pela portaria n°3.067, de 12 de abril de 1988 que cuida das questões de saúde e segurança do trabalhador, prometem o direito subjetivo do trabalhador urbano e rural, a redução dos riscos do trabalho mediante normas de saúde, higiene e segurança. Considerando que essas leis atualmente estão sendo aplicadas em fazendas e unidades de processamento de café, no intuito de preservar o bem-estar do trabalhador, conduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar o estado de conservação de máquinas e equipamentos que podem oferecer riscos à saúde e comprometer a segurança do funcionário, e verificar sua conformidade com as normas regulamentadoras durante a fase de pós-colheita de café. Foram observados e registrados os riscos oferecidos pelas máquinas e equipamentos, existentes em trinta unidades de beneficiamento de café do município de São Sebastião do Paraíso – MG, e avaliados de forma qualitativa. Foi observado que o estado de conservação desses equipamentos é irregular, pois apresentam ruído, temperaturas extremas, poeira e oferecem riscos de choques e acidentes mecânicos que comprometem a saúde do trabalhador.Item Composição química de grãos crus de de cultivares de Coffea arabica suscetíveis e resistentes à Hemileia vastatrix Berg et Br.(Editora UFLA, 2007-03) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Borém, Flávio Meira; Marques, Elizabeth RosemeireCom este trabalho, buscou-se caracterizar a composição química e físico-química dos grãos crus de 16 cultivares de café Coffea arabica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg. et Br.) em comparação aos tradicionais. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós- Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados a 15 o C. Os frutos avaliados correspondiam às cultivares Acaiá , Acauã , Bourbon Amarelo , Canário , Catuaí Amarelo , Catuaí Vermelho , Catucaí Amarelo , Catucaí Vermelho , Icatu Amarelo , Icatu Vermelho Mundo Novo , Palma , Rubi , Sabiá 398 , Siriema e Topázio , do ano safra 2002. Os grãos crus foram moídos em moinho de bola com nitrogênio líquido. As análises realizadas foram: açúcares totais, redutores e não-redutores, extrato etéreo, polifenóis e cafeína. Diferenças foram consideradas significativas e as cultivares apresentaram variações para os teores de todos os compostos avaliados, indicando haver uma influência do genótipo sobre esses constituintes.Item Qualidade do café-cereja descascado produzido na região sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2004-11) Silva, Reginaldo Ferreira da; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Borém, Flávio Meira; Muniz, Joel AugustoO café-cereja descascado vem conquistando cada vez mais espaço nas diversas regiões produtoras de café. Considerando os diversos questionamentos sobre a qualidade dos grãos resultantes desse tipo de processamento, os poucos estudos sobre o assunto e as contradições observadas nos resultados obtidos até o momento, com o presente estudo teve-se por objetivo caracterizar a qualidade do café-cereja descascado produzido na região sul do Estado de Minas Gerais, bem como averiguar a influência da altitude na qualidade desse café por meio de análises físicas, químicas e sensoriais das amostras em seu estado original e após a retirada de grãos defeituosos. Foram aleatoriamente selecionadas lavouras de empresas cafeeiras situadas em faixas de altitude que variaram de 720 a 920 metros e de 920 a 1120 metros. As amostras de café da safra 2001/2002 foram coletadas em 32 propriedades distribuídas em 10 municípios. No Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foram realizadas as seguintes análises: teor de água, acidez titulável total, açúcares totais e análise sensorial. As análises físicas, químicas e sensoriais realizadas nos grãos de café demostraram que a maioria dos cafés descascados apresenta teor de água abaixo do valor recomendado; os valores médios de acidez titulável total e açúcares totais em todas as amostras analisadas encontram-se dentro dos valores característicos de bebidas finas; os cafés sem a presença dos defeitos, produzidos na faixa de altitude de 920 a 1120 metros, apresentam corpo e acidez mais fracos e doçura mais alta do que os produzidos na faixa de 720 a 920 metros; e que maiores altitudes possibilitam a produção de cafés de melhor qualidade.Item Influência de diferentes sistemas de colheita na qualidade do café (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2003-09) Carvalho Júnior, Cássio de; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary G. F. Alvarenga; Silva, Fábio Moreira daCom o objetivo de avaliar a influência da colheita na qualidade do café, foram estudados seis diferentes sistemas. O experimento foi conduzido na Fazenda Rancho Fundo, município de Campos Gerais, MG, no Departamento de Ciência dos Alimentos da UFLA e no Centro Tecnológico do Sul de Minas da EPAMIG. Em uma lavoura da cultivar Acaiá Cerrado, foram sorteadas, ao acaso, dezoito parcelas com trinta metros de comprimento. A colheita foi realizada quando a lavoura apresentava aproximadamente 20% de frutos verdes. Um terço do café derriçado de cada parcela era formado pela mistura de frutos provenientes da lavoura. O restante do café foi lavado e separado em frutos-bóia e verde/cereja. Os diferentes tipos de café foram colocados no terreiro de secagem até atingirem o teor de água de 11% (b.u.). Após a secagem, o café foi beneficiado e submetido às seguintes avaliações: polifenóis, açúcares totais, redutores e não-redutores, sólidos solúveis totais, acidez titulável total e prova de xícara. Analisando os resultados obtidos, apesar de terem sido observadas diferenças significativas entre os valores médios de polifenóis, açúcares, sólidos solúveis e acidez titulável para os diferentes sistemas de colheita, não foi possível estabelecer uma associação definida entre sistema de colheita e composição química. Não foi possível também distinguir, a partir da prova de xícara, diferenças na qualidade do café em função do sistema de colheita, pois, todas as amostras analisadas apresentaram bebida classificada como mole, apenas mole e dura.Item Eficácia do teste de acidez graxa na avaliação da qualidade do café arábica (Coffea arabica L.) submetido a diferente períodos e temperaturas de secagem(Editora UFLA, 2008-09) Marques, Elizabeth Rosemeire; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Biaggioni, Marco Antônio MartinConduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes temperaturas e períodos de pré-secagem em terreiro na composição química e qualidade da bebida do café 1⁄2cereja descascada1⁄2. Foram usadas temperaturas na massa de 40°C, 50°C e 60°C com fluxo de ar de 20m 3 m -1 m 2 . Após a secagem, foram retirados os defeitos visíveis das amostras de café. Para avaliação da qualidade, foram realizadas as seguintes análises: análise sensorial, açúcares totais, açúcares redutores e não redutores, condutividade elétrica, lixiviação de potássio e acidez graxa. Verificou-se que menores temperaturas de secagem e um maior período de pré-secagem contribuíram para obtenção de uma bebida de melhor qualidade. Os açúcares não redutores diminuíram com o aumento da temperatura e com o aumento da pré-secagem, enquanto que elevaram-se os valores de açúcares redutores. A condutividade elétrica, lixiviação de potássio e acidez graxa aumentaram significativamente com a elevação da temperatura e a lixiviação de potássio reduziu com o aumento do período de pré-secagem. O teste de acidez graxa mostrou-se sensível a temperatura de secagem.Item Qualidade do café natural e despolpado após secagem em terreiro e com altas temperaturas(Editora UFLA, 2008-09) Borém, Flávio Meira; Coradi, Paulo Carteri; Saath, Reni; Oliveira, João AlmirObjetivou-se no presente trabalho verificar a qualidade do café natural e despolpado durante a secagem em terreiro e secagem com ar aquecido a 40o e 60oC. O trabalho foi realizado no Departamento de Engenharia e no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da Universidade Federal de Lavras. A colheita do café, cultivar Topázio, foi seletiva. Parte do café foi despolpado e outra parte processado de forma natural. Uma parcela de cada tipo de café foi conduzida para a secagem em terreiro e outra parcela para secagem com temperaturas de 40oC e 60oC. Para avaliação da qualidade, foram feitos teste de condutividade elétrica e lixiviação de potássio; determinação de acidez titulável total; teste de acidez graxa; açúcares totais e redutores. Os resultados obtidos permitem concluir que: o tempo para secagem é afetado pelos diferentes tipos de secagem e processamentos; a condutividade elétrica, a lixiviação de potássio, a acidez titulável total e a acidez graxa aumentam com a elevação da temperatura de secagem, independente do tipo de processamento; os açúcares redutores e os açúcares totais diminuem com o aumento da tem peratura de secagem independente do tipo de processamento; a secagem com temperatura de 60oC afetou negativamente a qualidade do café.Item Levantamento dos riscos existentes à segurança e à saúde do trabalhador na pós-colheita de café (Coffea arabica) conforme as exigências das normas regulamentadoras(Editora UFLA, 2008-03) Carvalho, Cinara da Cunha Siqueira; Borém, Flávio Meira; Rabelo, Giovanni FranciscoA segurança no trabalho é um tema que vem chamando muito a atenção do setor agrícola, devido à sua importância como um dos itens considerados para a aquisição da certificação, que agrega valor ao café e conseqüentemente, melhora o preço para o produtor. Considerando a existência dos riscos em todas as atividades e a falta de percepção por parte do empregador e do trabalhador no processo de pós-colheita do café, bem como a falta de conformidade das propriedades quanto à aplicação das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e do Emprego (M.T.E), o objetivo deste trabalho foi diagnosticar os riscos envolvidos em cada uma das etapas da pós-colheita do café e sua percepção por parte dos trabalhadores e proprietários. Além disso, precisamos verificar se unidades de processamento de café estão em conformidade com as normas regulamentoras, a fim de determinar os pontos de risco que levem os órgãos governamentais a auxiliar os produtores na modificação do processo para possibilitar a exportação do café. O trabalho foi realizado a partir da aplicação de questionário em trinta propriedades localizadas em três associações rurais do município de São Sebastião do Paraíso MG, definidas por sorteio. A análise dos questionários mostrou que, somente 23% das pessoas entrevistadas possuíam percepção dos riscos existentes nas propriedades e somente 3% delas estavam dentro dos padrões de conformidade com as NR s. Esses dados estão relacionados ao baixo nível tecnológico, à falta de treinamento dos funcionários e às dificuldades de acesso à informação por parte dos produtoresItem Influência de safras agrícolas e tratamentos fungicidas no café cereja descascado e bóia(Editora UFLA, 2009) Abrahão, Adriano Andrade; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Rezende, Juliana Costa de; Barbosa, José CarlosO manejo adequado de doenças foliares, como a ferrugem e a cercosporiose do cafeeiro, é fator primordial para a produção de bebidas de qualidade. Nesse sentido, torna-se de extrema importância o conhecimento dos procedimentos técnicos e de produtos fitossanitários, bem como o efeito exercido pelos mesmos na qualidade do café. Objetivou-se, com este trabalho, estudar a qualidade dos grãos de café cereja descascado e bóia procedentes de tratamentos fungicidas, em duas safras agrícolas. Foram conduzidos ensaios nos anos agrícolas 2002/03 e 2003/04. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com parcelas subdivididas, utilizando- se quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 3 x 2, compreendendo duas safras, três tratamentos fungicidas (fungicida sistêmico, nome comercial Ópera ® , fungicida de contato, nome comercial Cobox ® , e testemunha não tratada com fungicidas) e dois tipos de processamento, cereja descascado e bóia. As avaliações da qualidade dos grãos foram realizadas por meio das análises químicas: acidez titulável, pH, lixiviação de potássio e condutividade elétrica. Os resultados indicaram que os tratamentos fungicidas afetaram apenas a lixiviação de potássio para o café bóia, no qual o Cobox ® apresentou menor lixiviação comparado aos demais. Em ambos os processamentos estudados, o segundo ano de ensaio apresentou maior condutividade elétrica, e quando considerado o café bóia, maior lixiviação de potássio. O resultados apontam ainda que, no primeiro ano de ensaio o café cereja descascado apresentou efeito superior para a acidez titulável.