Ciência e Agrotecnologia
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Item Trolox equivalent antioxidant capacity of Coffea arabica L. seeds(Editora UFLA, 2022-08-08) Ferreira, Iara Alves; Fávaris, Nathália Aparecida Bragança; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Coelho, Stefânia Vilas Boas; Ricaldoni, Marcela Andreotti; Costa, Marina ChagasThe causes of the low desiccation tolerance and low longevity of coffee seeds have not yet been fully elucidated, and a full understanding of their complex physiology is of great interest. Among several alternatives, the loss of antioxidant capacity in seeds may be related to their rapid loss in quality during storage. The objective of this study was to determine the total antioxidant capacity of coffee harvested at different ripeness stages before and after the storage of seeds with different water contents and to relate antioxidant capacity to physiological quality. Seeds in the greenish-yellow or cherry stages, recently harvested or stored for nine months at 10 °C with 40, 30, 20 and 12% water content (wet basis - wb), were submitted to physiological and biochemical quality evaluations, and the Trolox equivalent antioxidant capacity (TEAC) was determined. The germination and root protrusion of coffee seeds from greenish-yellow and cherry fruits were not affected by drying, but seeds harvested at physiological maturity had greater vigor when the moisture content was lower. The quality of coffee seeds decreased during storage, and this decrease was greater in seeds stored with higher water contents. Coffee seeds in the greenish-yellow stage had a higher antioxidant capacity than those in the cherry stage when recently harvested, but there was a substantial reduction in this capacity during storage at both maturation stages. Coffee seed deterioration is related to a reduction in antioxidant capacity, and the isoenzymatic profiles of the antioxidant process are little affected by the seed maturation stage. The deterioration of coffee seeds during storage is related to a reduction in their total antioxidant capacity, regardless of their maturation stage, being more pronounced in the greenish-yellow stageItem Incidência de ocratoxina A em diferentes frações do café (Coffea arabica L.): bóia, mistura e varrição após secagem em terreiros de terra, asfalto e cimento(Editora UFLA, 2007-05) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sara MariaA incidência de ocratoxina A foi estudada em café mistura, bóia e varrição secas em três tipos de terreiro: terra, cimento e asfalto. Foram analisadas 238 amostras coletadas em 11 municípios da região sul do Estado de Minas Gerais, sendo 35 bóia, 97 - mistura e 106 varrição. Das amostras analisadas, em 40% não foi detectada a presença de ocratoxina A, em 31%, foram detectadas a presença de ocratoxina A em níveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de café. Estes resultados demonstram que 169 amostras (71%) analisadas estariam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de ocratoxina A em grãos de café torrado. As espécies de Aspergillus identificadas como produtoras de ocratoxina A foram Aspergillus ochraceus, A. sclerotiorum e A. sulphureus. Os níveis de contaminação de ocratoxina A em grãos de café foram maiores na fração varrição e nas frações bóia e mistura, secas em terreiro de terra. Os resultados deste estudo concluem que o terreiro de terra aumenta o risco de contaminação com ocratoxina A em grãos de café. A fração varrição devido aos riscos de exposição a ocratoxina A, deve ser reduzida através da adoção de boas práticas agrícolas e não ser utilizada para fins de consumo humano e animal.Item Composição físico-química e e qualidade do café submetido a dois tipos de torração e com diferentes formas de processamento(Editora UFLA, 2006-01) Siqueira, Heloisa Helena de; Abreu, Celeste Maria Patto deEste estudo foi desenvolvido com o objetivo de determinar as alterações na composição físico-química, química e sensorial de café cultivar Rubi, o qual foi submetido a diferentes formas de processamento e dois tipos de torração. Foram colhidos cafés de uma lavoura da UFLA com experimento de pivô central. Após o beneficiamento, as amostras foram divididas em cafés crus e torrados, sendo realizadas as seguintes análises: pH, acidez titulável total, cafeína, ácido clorogênico, polifenóis e índice de coloração. Foi realizada também análise sensorial (prova de xícara) para determinação da qualidade da bebida. Para a variável polifenol, não houve diferença significativa entre as formas de processamento, sendo que a torração clara apresentou maior teor de polifenol. O café natural apresentou um maior valor de cafeína dentro do tipo de processamento, e dentro do tipo de grão, o grão cru apresentou um maior valor de cafeína. Para a variável índice de coloração, os processamentos despolpado e descascado apresentaram os maiores valores e a torração média também apresentou um maior valor. O processamento natural apresentou um maior teor de ácido clorogênico e para o tipo de grão, a torração média também apresentou um maior valor de ácido clorogênico. Para a variável pH, não houve diferença significativa entre as formas de processamento, e dentro do tipo de grão, o grão cru apresentou um maior valor de pH. Com relação à acidez, o café natural apresentou um maior valor desta variável, e a torração média também apresentou um maior valor. Não houve diferença entre as formas de processamento e tipo de torração em relação à análise sensorial, visto que, todos os cafés foram classificados como bebida dura.Item Composição microbiana e ocratoxina a no café (Coffea arabica L.) submetido a diferentes tempos de espera antes da secagem(Editora UFLA, 2003-11) Pimenta, Carlos José; Vilela, Evódio RibeiroCafés (Coffea arabica. L) da cultivar Catuaí vermelho foram colhidos em 1o/7/1998 na região de Carmo do Rio Claro no Estado de Minas Gerais, onde se utilizaram frutos de um mesmo talhão contendo, em média, 53,89% de cereja, 23,14% seco/passa e 22,96% de frutos verdes. Após colhidos, os frutos foram separados em lotes com 180 litros de frutos para cada tempo de espera e divididos em três repetições com 60 litros de frutos cada uma; esses frutos foram ensacados em sacos de polietileno trançado e dispostos no terreiro por diferentes tempos, variando em 0,1,2,3,4,5,6 e 7 dias, após os quais se procedeu à secagem no próprio terreiro até os grãos atingirem de 11 a 13% de umidade. Em seguida, retirou-se uma quantidade suficiente de amostra para análises químicas e microbiológicas. A composição microbiana, com a elevação no tempo de espera para secagem, caracterizou-se por um aumento na infecção por Fusarium sp, Aspergillus niger e Aspergillus ochraceus nos frutos antes da secagem, diminuição da infec- ção por Cladosporium sp nos frutos e grãos, Penicillium sp e Fusarium sp nos grãos, com Penicillium sp, Aspergillus niger e Aspergillus ochraceus não mostrando variação definida nos grãos, porém, com valores eleva- dos em ambos. Considerando-se os níveis de ochratoxina A, não foi detectada presença em nenhum dos tempos de espera para secagem analisados.Item Influência do tempo de armazenagem na cor dos grãos de café pré-processados por “via seca” e “via úmida”(Editora UFLA, 2003-11) Afonso Júnior, Paulo Cesar; Corrêa, Paulo CesarEste trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar a influência do período de armazenagem e do tipo de pré-processamento empregado no preparo do café (Coffea arabica L.), na coloração dos grãos beneficiados. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em um esquema fatorial com quatro períodos de armazenamento (0, 4, 8 e 12 meses) e dois tipos de pré-processamento (via seca e via úmida), com duas repetições. A determinação da cor dos grãos de café foi realizada pela leitura direta de reflectância das coorde- nadas L, a e b em colorímetro tristímulo, empregando o sistema Hunter de cor. Concluiu-se que a armazenagem do café, em condições ambiente, afetou a coloração dos grãos de café, reduzindo, principalmente, a intensidade da cores verde e azul com o aumento do tempo de armazenamento, independentemente do tipo de pré-processamento empre- gado e que o sistema de pré-processamento por via úmida do café foi o que apresentou menor efeito na coloração dos grãos durante os oito primeiros meses de armazenamento.Item Influência de diferentes sistemas de colheita na qualidade do café (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2003-09) Carvalho Júnior, Cássio de; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary G. F. Alvarenga; Silva, Fábio Moreira daCom o objetivo de avaliar a influência da colheita na qualidade do café, foram estudados seis diferentes sistemas. O experimento foi conduzido na Fazenda Rancho Fundo, município de Campos Gerais, MG, no Departamento de Ciência dos Alimentos da UFLA e no Centro Tecnológico do Sul de Minas da EPAMIG. Em uma lavoura da cultivar Acaiá Cerrado, foram sorteadas, ao acaso, dezoito parcelas com trinta metros de comprimento. A colheita foi realizada quando a lavoura apresentava aproximadamente 20% de frutos verdes. Um terço do café derriçado de cada parcela era formado pela mistura de frutos provenientes da lavoura. O restante do café foi lavado e separado em frutos-bóia e verde/cereja. Os diferentes tipos de café foram colocados no terreiro de secagem até atingirem o teor de água de 11% (b.u.). Após a secagem, o café foi beneficiado e submetido às seguintes avaliações: polifenóis, açúcares totais, redutores e não-redutores, sólidos solúveis totais, acidez titulável total e prova de xícara. Analisando os resultados obtidos, apesar de terem sido observadas diferenças significativas entre os valores médios de polifenóis, açúcares, sólidos solúveis e acidez titulável para os diferentes sistemas de colheita, não foi possível estabelecer uma associação definida entre sistema de colheita e composição química. Não foi possível também distinguir, a partir da prova de xícara, diferenças na qualidade do café em função do sistema de colheita, pois, todas as amostras analisadas apresentaram bebida classificada como mole, apenas mole e dura.Item Eficiência do ethephon na uniformização e antecipação da maturação de frutos de cafeeiro (Coffea arabica L.) e na qualidade da bebida(Editora UFLA, 2003-01) Carvalho, Gladyston Rodrigues; Mendes, Antônio Nazareno G.; Carvalho, Lucine Falco; Bartholo, Gabriel FerreiraO experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patrocínio, Minas Ge- rais, com o objetivo de avaliar o efeito do Ethephon na antecipação e uniformização da maturação de frutos de cafeeiro e sua atuação na desfolha do mesmo e na qua- lidade da bebida. Foram utilizadas três cultivares de ca- feeiro (Coffea arabica L.) com diferentes épocas de ma- turação de frutos (precoce, média e tardia), na presença e ausência de Ethephon, na dosagem de 130 ml do pro- duto comercial por 100 l de água. O delineamento esta- tístico utilizado foi em blocos casualizados com 4 repe- tições e 10 plantas por parcela, sendo úteis as 8 centrais. As aplicações foram realizadas quando se obteve índice de frutos no estádio de cereja próximo a 30%, consi- derando o terço superior, médio e inferior da planta. As características avaliadas foram: porcentagem de frutos no estádio de verde, verde-cana, cereja e seco, no mo- mento da aplicação e em intervalos de 5 dias até a colheita, sendo esta realizada quando a porcentagem de frutos verdes foi igual ou menor que 5%; análise senso- rial e química da bebida; classificação do produto final quanto ao tipo e porcentagem de desfolha, em ramos marcados no terço médio das plantas. Pelos resultados obtidos, verifica-se que o uso de Ethephon proporciona uma uniformidade e antecipação de 15 a 30 dias na ma- turação dos frutos do cafeeiro, mas não interfere na qua- lidade da bebida e nem na classificação do café, quando comparado com amostras que não receberam o produ- to e foram colhidas com a mesma porcentagem de café no estádio verde (< 5%). O Ethephon, quando comparado com a testemunha, promove uma desfolha mais acentuada logo após a sua aplicação; porém, por ocasião da colheita, essa desfolha não é significativa na cultivar Acaiá Cerrado, variando de 3,03 na culti- var Catuaí e de 8,45% na cultivar Topázio.Item Qualidade do café natural e despolpado após secagem em terreiro e com altas temperaturas(Editora UFLA, 2008-09) Borém, Flávio Meira; Coradi, Paulo Carteri; Saath, Reni; Oliveira, João AlmirObjetivou-se no presente trabalho verificar a qualidade do café natural e despolpado durante a secagem em terreiro e secagem com ar aquecido a 40o e 60oC. O trabalho foi realizado no Departamento de Engenharia e no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da Universidade Federal de Lavras. A colheita do café, cultivar Topázio, foi seletiva. Parte do café foi despolpado e outra parte processado de forma natural. Uma parcela de cada tipo de café foi conduzida para a secagem em terreiro e outra parcela para secagem com temperaturas de 40oC e 60oC. Para avaliação da qualidade, foram feitos teste de condutividade elétrica e lixiviação de potássio; determinação de acidez titulável total; teste de acidez graxa; açúcares totais e redutores. Os resultados obtidos permitem concluir que: o tempo para secagem é afetado pelos diferentes tipos de secagem e processamentos; a condutividade elétrica, a lixiviação de potássio, a acidez titulável total e a acidez graxa aumentam com a elevação da temperatura de secagem, independente do tipo de processamento; os açúcares redutores e os açúcares totais diminuem com o aumento da tem peratura de secagem independente do tipo de processamento; a secagem com temperatura de 60oC afetou negativamente a qualidade do café.Item Compostos não voláteis em cafés da região Sul de Minas submetidos a diferentes pontos de torração(Editora UFLA, 2009-09) Rodarte, Mirian Pereira; Abrahão, Sheila Andrade; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Malta, Marcelo RibeiroO processo de torração do café induz alterações físicas, químicas e sensoriais na matéria-prima, cuja intensidade e tipo dependem, principalmente, da composição química dos grãos e do tempo e temperatura utilizados na execução do mesmo. Este processo promove a degradação, formação e volatilização de vários compostos. Comercialmente, existem cafés torrados e moídos em diferentes pontos de torração, os quais originam bebidas com diferentes propriedades sensoriais e nutricionais. Os compostos trigonelina, ácidos clorogênicos e cafeína interferem no sabor e aroma do café. A trigonelina e os ácidos clorogênicos vêm sendo estudados também quanto ao aspecto nutricional, uma vez que esses compostos possuem ação benéfica à saúde. Esses compostos são solúveis em água quente, portanto, estarão presentes na bebida em função da sua estabilidade no processo de torração. Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar as concentrações dos compostos trigonelina, ácidos clorogênicos e cafeína em cafés da espécie Coffea arabica L. classificados como bebida mole, dura e rio submetidos a três pontos de torração: claro, médio e escuro. As torrações mais acentuadas promoveram uma maior degradação de trigonelina e ácido 5-cafeoilquínico, enquanto que a torração clara promoveu degradação apenas para o ácido clorogênico, não interferindo nas concentrações de trigonelina. A degradação da cafeína não ocorreu em nenhum ponto de torração.Item Produção de biogás no tratamento dos efluentes líquidos do processamento de Coffea arabica L. em reator anaeróbico UASB para o potencial aproveitamento na secagem do café(Editora UFLA, 2008-05) Prado, Marco Antônio Calil; Campos, Cláudio Milton MontenegroEstudou-se a produção de biogás proveniente do tratamento das águas residuárias do processamento por via úmida do café (ARC) coco em sistema de tratamento anaeróbio em escala laboratorial. O sistema foi composto de um tanque de acidificação e equalização (TAE), um reator anaeróbio de manta de lodo e fluxo ascendente (UASB), uma lagoa aerada facultativa (LAF), um equalizador de pressão e um gasômetro. O tratamento foi realizado durante 190 dias e o pH foi controlado por certos períodos de tempo, pela adição de NaOH no TAE ou no reator UASB. No reator UASB, os valores máximos e mínimos obtidos na entrada foram de 235 a 7.064 mg.L -1 para DQO; 200 a 3.913 mg.L -1 para DBO 5 , 500 a 11.153 mg.L -1 para STV e 4,57 a 7,75 para o pH. Na saída do reator UASB, os valores foram de 39 a 2.333 mg.L -1 para DQO; 15 a 1.300 mg.L -1 para DBO 5 , 272 a 2.749 mg.L -1 para STV e 6,16 a 7,93 para o pH. Os valores mínimos e máximos de vazão afluente foram de 0,18 a 1,56 L.h -1 . O biogás apresentou uma produção teórica de 0,545 a de 0,602 m 3 .kg -1 DBO 5 e porcentagem de metano de 48,60 a 68,14%.