Ciência e Agrotecnologia

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    Exigência térmica do café arábica cv. Mundo Novo no subperíodo florescimento-colheita
    (Editora UFLA, 2008-11) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Pedro Júnior, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Fazuoli, Luiz Carlos
    Foram determinados para o café arábica cv. Mundo Novo, a temperatura base inferior e a soma térmica, expressa em graus- dia, além do acúmulo de evapotranspiração de referência (ETo) e real (ETr), para o subperíodo florescimento-colheita, utilizando-se dados fenológicos de cultivos dos anos de 1971 a 2004. Foi proposto ainda um fator de correção para o cálculo de graus-dia em função da disponibilidade hídrica nos oito primeiros decêndios após o florescimento. Os valores de temperatura-base e soma térmica obtidos foram de 10,2oC e 2887 graus-dia e 10,5oC e 2761 graus-dia, quando determinados sem e com correção pelo fator hídrico, respectivamente. O acúmulo médio de Eto para o subperíodo do florescimento à colheita foi de 761mm e para Etr 689 mm; quando se levou em consideração o acúmulo de ETr apenas no início do desenvolvimento dos frutos (oito primeiros decêndios), o valor médio foi de 721mm. A utilização de métodos que levaram em consideração a influência da disponibilidade hídrica melhorou a estimativa da temperatura base e a soma térmica no subperíodo do florescimento à colheita do cafeeiro Mundo Novo.
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    Crescimento vegetativo e produção de cafeeiros (Coffea arabica L.) recepados em duas épocas, conduzidos em espaçamentos crescentes
    (Editora UFLA, 2007-05) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens José; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Alves, José Donizeti
    O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais EPAMIG em Machado, Sul de Minas Gerais, em 1992, com o objetivo de avaliar as conseqüências da redução dos espaçamentos entre as linhas e entre as plantas na linha de plantio sobre a produção e a fenologia do cafeeiro(Coffea arabica L.). O delineamento experimental foi o blocos casualizados DBC, em um arranjo fatorial 4 x 3 com parcela subdividida, sendo quatro distâncias entre as linhas (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 m) e três distâncias entre as plantas na linha de plantio (0,5; 0,75; 1,0 m), e duas épocas de poda (uma precoce feita logo após a colheita em de julho 2002 e a outra tardia em de janeiro de 2003), totalizando 24 tratamentos com três repetições. Em julho de 2002 e em janeiro de 2003 foi realizada a poda tipo recepa , na qual foram conduzidas duas brotações por planta. Em agosto de 2004, avaliou-se o crescimento dos componentes vegetativos e a produção das parcelas. Os espaçamentos adotados não influenciaram o crescimento de nenhum dos componentes vegetativos das brotações no período avaliado. Todas as características vegetativas foram influenciadas positivamente pela adoção da poda precoce, assim como a produtividade da primeira colheita realizada após a poda, que foi também influenciada positivamente pela adoção de espaçamentos mais adensados. Os cafeeiros que foram submetidos à poda tardia não produziram, em julho de 2004, como aqueles podados precocemente.