SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Difusão de tecnologia: terreiro de baixo custo (lama asfáltica)
    (2001) Abrahão, Edinaldo Jose; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A espécie Coffea arabica, quando cultivada em regiões aptas, recebendo tratos culturais adequados e colhendo-se os frutos em estádio de cereja (45 a 55% de umidade), com ausência de qualquer ferimento ou injúria em sua superfície, produz grãos de café que mantêm um potencial máximo de qualidade. Entretanto, esses grãos podem se deteriorar, caso permaneçam na planta ou, o que é mais comum, tenham preparo inadequado. Normalmente na fase de pós colheita é que a qualidade do café é prejudicada, seja por pouco cuidado ou por falta de infra-estrutura adequada, como, por exemplo, utilização de terreiros não-pavimentados. Hoje, com a crise de energia, em que os secadores terão de trabalhar menos; com a necessidade de redução de custos de colheita utilizando-se, por conseqüência, colheitadeiras que aumentam a necessidade de terreiros, em razão do maior volume colhido; com a busca da melhoria da qualidade do produto; e com a necessidade de redução de custos, seja no custeio normal como em benfeitorias, o terreiro de lama asfáltica, com custo de produção 10 vezes menor que os terreiros convencionais, se apresenta como uma boa alternativa.
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    Circuito sul mineiro de cafeicultura: modelo inovador de transferência de tecnologia
    (2001) Abrahão, Edinaldo Jose; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultura tem o objetivo de sistematizar e organizar os encontros na área da cafeicultura na região, integrando as instituições públicas, privadas e os cafeicultores na busca do objetivo comum: melhorar a qualidade do café, aumentar a produtividade, diminuir os custos de produção e, por conseqüência, melhorar a renda dos cafeicultores. O Sul de Minas é a maior região produtora de café de Minas e do Brasil. Com cerca de 37.000 propriedades cafeeiras, uma área cultivada de 516 mil hectares, com uma produção média de 8,0 milhões de sacas de café beneficiados, o Sul de Minas responde por 56% da produção mineira e 29% da produção nacional. No aspecto social, a cafeicultura sul-mineira é uma verdadeira indústria verde, pois gera 672 mil empregos diretos e indiretos na região. O valor da produção de café - cerca de 500 milhões de dólares - circula em todos os municípios sul mineiros. Só na colheita são pagos cerca de 1,7 milhão de salários mínimos. No Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultura - Ano 2000 foram realizadas 176 horas de palestras técnicas, 22 etapas em municípios diferentes, 110 municípios presentes, 8.551 produtores participantes. No ano de 2001 estão sendo realizados 26 eventos nos principais municípios produtores de café do Sul de Minas. Os temas abordados são selecionados de acordo com a época do ano e com a necessidade dos produtores. Está prevista a participação de 12.000 cafeicultores em todas as etapas, com 208 horas de palestras técnicas, o que faz do circuito sul mineiro o maior evento técnico da cafeicultura nacional.