SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Atividade de enzimas antioxidativas na preservação da qualidade do café em ambiente refrigerado
    (Embrapa Café, 2019) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Cristiane Carvalho; Borém, Flávio Meira; Coelho, Stefânia Vilas Boas; Sousa, Pedro Henrique Assis
    Objetivou-se neste trabalho investigar a relevância da expressão de enzimas do processo antioxidativo na conservação da qualidade do café natural e café despolpado durante o armazenamento. Os cafés foram colhidos no estádio de maturação cereja e secados até 11% de umidade (bu) após processamento por via seca (natural) e por via úmida (despolpado). Após a secagem, parte dos grãos foi beneficiada e outra parte mantida em coco ou em pergaminho. Em seguida os grãos foram armazenados em condições controladas de ar refrigerado (10ºC e umidade relativa de 50%) e em ambiente com temperatura controlada de 25ºC, por período de 12 meses. A expressão das enzimas catalase, esterase e peroxidase foi avaliada nos grãos dos cafés antes e após três, seis e doze meses de armazenamento por meio de expressão em gel de eletroforese. Estes resultados foram comparados ao perfil sensorial e fisiológico das amostras. Constatou-se que a expressão das enzimas do processo antioxidativo está associada com alterações na qualidade dos grãos de café. O café natural obtido pelo processamento via seca é mais sensível às alterações bioquímicas do que os processados por via úmida, revelado pela maior expressão da enzima catalase. O efeito benéfico da refrigeração do ar de armazenagem na preservação da qualidade do café é evidenciado pela maior expressão das enzimas catalase, peroxidase e esterase, após seis meses. A expressão das enzimas do processo antioxidativo está associada ao efeito protetor da presença do pericarpo no café natural e do endocarpo no café despolpado, indicando que o beneficiamento é prejudicial à conservação da qualidade dos grãos.
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    Otimização simultânea das variáveis da qualidade do café durante o armazenamento
    (Embrapa Café, 2019-10) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Cirillo, Marcelo Ângelo; Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Cristiane Carvalho; Borém, Flávio Meira; Sousa, Pedro Henrique Assis
    Objetivou-se neste trabalho aplicar a metodologia de delineamento de experimentos de otimização de variáveis relacionadas aos efeitos do ar refrigerado na conservação da qualidade de grãos de café. Frutos de Coffea arabica L. foram colhidos no estádio de maturação cereja, processados por via úmida ou por via seca e secados até atingirem 11% de teor de água. Parte dos grãos foi beneficiada e parte não foi beneficiada antes de serem armazenados em duas condições de ambiente: em ar refrigerado a 10ºC e umidade relativa de 50% e em 25ºC sem controle da umidade relativa do ar. Nos períodos de 3, 6 e 12 meses, foram retiradas amostras para avaliação da qualidade. Conclui-se que a temperatura de 10 °C é favorável à conservação de grãos de café, independentemente do método de processamento e do beneficiamento. Temperatura de 10°C e período de armazenamento de sete meses é a combinação ideal obtida pela otimização simultânea para a conservação do café natural.
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    Redução do teste de germinação de sementes de café
    (Embrapa Café, 2015) Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Guimarães, Gabriel Castanheira; Abreu, Giselle Figueiredo de; Pereira, Cristiane Carvalho; Coelho, Luis Filipe Serafim
    A realização do teste de germinação de sementes de café, sob condições ideais em laboratório, demanda um período de 30 dias de acordo com as Regras de Análises de Sementes - RAS (Brasil, 2009). Este tempo é considerado longo, atrasando a comercialização das sementes e posteriormente o processo de semeadura e de produção das mudas. Assim, a redução do tempo do teste de germinação é altamente favorável, dando maior flexibilidade e autonomia nas atividades de produção, fiscalização, comercialização e utilização das sementes. Com isso, o objetivo nesta pesquisa foi verificar a aplicabilidade da nova metodologia do teste de germinação de sementes de café recentemente desenvolvida em lotes de sementes com diferentes níveis de qualidade. Para isso, plântulas oriundas de sementes de diferentes lotes de sementes de café, de diferentes cultivares foram avaliadas aos 14 e 16 dias após a semeadura. Os resultados destas avaliações foram comparados à avaliação de plântulas normais aos 30 dias. Pelos resultados, é possível avaliar, aos 16 dias, o potencial germinativo das sementes pelo aspecto do crescimento do hipocótilo e da radícula, reduzindo o tempo de avaliação do teste em aproximadamente 50% do período atualmente utilizado.
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    Fitossanidade do cafeeiro: relação com a qualidade sensorial
    (Embrapa Café, 2015) Silva, Ana Claudia Almeida da; Abreu, Giselle Figueiredo de; Macedo, Diego Domingues; Ribeiro, Diego Egídeo; Voltolini, Giovani Belutti; Alves, Gesiel; Silva, Alexandre Dias da; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal
    A oferta de cafés especiais apresenta vários desafios. Dentre eles, pode-se destacar a carência de conhecimentos básicos que expliquem o efeito da interação entre o cafeeiro e o ambiente sobre a qualidade sensorial da bebida. Essa necessidade é ainda maior quando são considerados apenas os fatores bióticos, como a ação de pragas e doenças. Diante disso, este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a principal praga e doenças do cafeeiro visando elaborar uma base teórica para análise dos possíveis impactos na produção de cafés especiais. A partir dos relatos científicos reunidos no presente trabalho, pode-se considerar que há relação entre os danos causados por pragas e doenças com a qualidade sensorial da bebida do café. Contudo, são necessários estudos específicos para detectar alterações na qualidade do produto decorrente desses impactos. Pode-se inferir ainda que, o cafeeiro desenvolve um mecanismo de defesa diante das injúrias causadas por determinadas pragas e doenças. Em decorrência disso, os precursores do sabor e aroma do café formados a partir da composição química do grão cru e no processo de torra podem sofrer transformações, resultando em diferentes perfis sensoriais.
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    Efeito do resfriamento do ar de armazenagem na conservação de grãos de café
    (Embrapa Café, 2015) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Malta, Marcelo Ribeiro; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Pereira, Cristiane Carvalho; Cardoso, Danilo Barbosa; Borém, Flávio Meira
    A refrigeração é um dos métodos mais eficazes para conservar as características desejáveis de produtos vegetais com, reduzindo a respiração, alterações químicas e enzimáticas e o processo de deterioração. O armazenamento de grãos em ambiente refrigerado tem se mostrado eficaz na preservação das características qualitativas iniciais de grãos de café. Contudo são necessários estudos para avaliar a interação de outros fatores da pós-colheita que influenciam nas características qualitativas dos grãos. Assim objetivou-se avaliar o efeito das condições de armazenamento na conservação da qualidade de café natural e despolpado e submetido a diferentes métodos de beneficiamento. Café em coco (natural) e em pergaminho (despolpado) foram secados até 11% de teor de água, sendo parte beneficiada e outra parte mantida sem beneficiamento. O armazenamento foi realizado em condições de ar refrigerado (10 ºC, UR 50%) e em ambiente a 25 ºC, sem controle de umidade relativa. Nos períodos de 0, 3, 6 e 12 meses, foram retiradas amostras para verificação do teor de água, avaliação sensorial, teste de condutividade elétrica e de tetrazólio. Durante o armazenamento ocorre redução da qualidade de grãos de café, sendo esta maior no café natural comparado ao despolpado. A redução da temperatura de armazenamento à 10 ºC favorece a manutenção da qualidade sensorial e fisiológica dos grãos de café armazenados, principalmente em grãos armazenados sem o beneficiamento.
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    Lâminas de irrigação e adubação fosfatada na característica sensorial do café
    (Embrapa Café, 2013) Abreu, Giselle Figueiredo de; Scalco, Myriane Stella; Borém, Flávio Meira; Dominghetti, Anderson Willian; Correa, Plínio Duarte; Matos, Nágla Maria Sampaio de
    Técnicas como a irrigação e o manejo adequado das adubações são ferramentas que, se devidamente utilizadas, podem propiciar aumentos significativos na produtividade e na qualidade do café. Comprovadamente, a nutrição adequada do cafeeiro irrigado confere elevadas produtividades. Contudo, ainda são escassos estudos relativos a este efeito sobre a qualidade do café, especialmente de nutrientes como o fósforo, cujo mecanismo de transporte se dá exclusivamente por difusão, o qual é influenciado pela disponibilidade de água no solo. Assim, a utilização da irrigação pode facilitar a absorção de fósforo pela planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e doses de fósforo pós-plantio, na qualidade sensorial de grãos de café. Os tratamentos constaram de duas lâminas de irrigação calculadas com base em frações do coeficiente de cultura - Kc (0,4 e 1,0) e quatro doses de P2O5 (0, 80, 240 e 720 kg ha-1). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4. Aos nove meses após diferenciação dos tratamentos foi verificado que as características sensoriais independem da reposição de água por irrigação e da aplicação de P2O5.