SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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Resultados da Pesquisa

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    Efeito da orientação das filas duplas de seringueira no microclima e na produção dos cafeeiros em sistema agroflorestal
    (2007) Leal, Alex Carneiro; Pereira, Jomar da Paes; Androcioli, Armando; Embrapa - Café
    O consórcio café (Coffea arabica) x seringueira (Hevea brasiliensis) em filas duplas apresenta vantagens quando comparado ao cultivo solteiro de ambas as culturas conforme resultados de alguns experimentos conduzidos na região cafeeira paranaense. Este trabalho analisa a produtividade das plantas de café situadas no limite das copas nos lados norte e sul das filas duplas de seringueira no terceiro ano de produção (ano de alta produção) em um experimento conduzido em Londrina (latitude 23°S). Observou-se que a produtividade média das plantas tendeu a ser maior no lado sul das filas duplas do que no lado norte. Considerando ambos os lados, a média de produtividade foi semelhante entre as plantas situadas sob a influência das copas e as da parcela com cultivo solteiro. Essas diferenças entre as faces norte e sul das filas de árvores foram atribuídas à menor insolação recebida no inverno pelas plantas na face sul, conforme evidenciado pelo monitoramento das temperaturas das folhas dos cafeeiros feitos em um dia típico de inverno e um próximo ao solstício de verão. Conclui-se que, apesar das temperaturas médias da região serem adequadas ao cultivo do café arabica, a redução das temperaturas durante o dia, propiciada por um sombreamento leve, pode favorecer a produtividade dos cafeeiros.
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    Assimilação de CO2 em diferentes espaçamentos do cafeeiro IAPAR 59
    (2001) Marur, Celso Jamil; Androcioli, Armando; Tsukahara, Rodrigo Yoiti; Morais, Heverly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi estimar as taxas de assimilacão de C02 em uma população de 10.000 plantas de cafeeiros, instalada nos espaçamentos de 1,5, 2,O e 3,0 m entre linhas. Procedeu-se às determinações das taxas de fotossintese em folhas de ramos situados a 1,Om e 1,7 m de altura, em dias caracterizados por céu sem nebulosidade. Procedeu-se também à medição da radiação fotossintéticamente ativa em pontos fixos a 1,O m e a 1,7 m de altura. Em 09/04 as taxas fotossintéticas nas folhas a 1,70m de altura aparentemente não foram diferentes nos 3 tratamentos, enquanto que a 1,O m as taxas foram inferiores nas plantas do espaçamento de 1,5 m, em função dos baixos níveis de radiação fotossintéticamente ativa que incidem nesta porção da planta. Durante as horas mais quentes as folhas das plantas do espaçamento de 3,O m estiveram maiores que o ar. Em 30/04 as taxas fotossintéticas nos 3 tratamentos foram acentuadamente inferiores a aquelas obtidas em 09/04, provavelmente devido ás temperaturas ligeiramente inferiores e também da geada ocorrida em 17/04, sendo reduzidas mais intensamente nas plantas do espaçamento de 3.0 m. Em 08/02/2000 os resultados foram similares aos obtidos em 30/04/99. Assim, pelo fato dos tratamentos com menor espaçamento apresentarem maiores índices de Área Foliar e em função das taxas fossintéticas, a 1.0 m de altura, serem maiores no espaçamento de 2,0 m, pode-se sugerir que as plantas com espaçamento de 2,0 X 0.5 m sejam capazes de conferir um volume maior de produção por unidade de área.
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    Utilização de espécies intercalares ao cafezal para proteção contra geadas: resultados e perspectivas
    (2001) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Gorreta, Renzo; Cruz, Roberto Fernando Rosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O plantio consorciado de espécies anuais e perenes, de hábito de crescimento herbáceo, arbustivo e arbóreo, visando proteção de cafezais contra geadas, vem sendo investigado nos últimos 20 anos no Estado do Paraná. Diversas espécies e combinações de espaçamento foram avaliadas. Comprovou-se a eficiência desses sistemas para evitar danos de geadas de diferentes intensidades, dependendo da espécie e forma de manejo. Nesses estudos ficou evidente que a competição por luz é o fator mais limitante nas condições paranaenses, em que o balanço hídrico em geral é positivo. Como os cafeeiros têm a diferenciação do botão floral no mesmo período em que é necessário protegê-los contra geadas, o sombreamento causa redução de produção, e que limita a ampla adoção desta técnica em lavouras em fase de produção. Sugere-se a continuidade de estudos visando selecionar novas espécies e formas de manejo e também a necessidade de realizar pesquisas sobre a fisiologia do florescimento do cafeeiro em condições de baixa radiação fotossintética.
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    Observações microclimáticas de geadas em viveiros de café
    (2000) Carneiro, Francisco; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Androcioli, Armando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As geadas do mês de julho/2000 afetaram centenas de viveiros, destruindo milhões de mudas de café no Paraná. O viveiro do IAPAR em Londrina foi protegido e as mudas produzidas em sacolinha, em canteiros baixos cobertos com pano/plástico de colheita feito de polipropileno trançado, foram totalmente salvas. As mudas produzidas em "tubetes", em canteiros com bandejas a 1,20m de altura do solo foram parcialmente afetadas, dependendo do tipo de cobertura. A fim de avaliar as temperaturas mínimas neste viveiro, instalou-se termômetros de par termoelétrico cobre-constantã nas folhas e raízes de mudas. Na madrugada do dia 24/07/2000, os resultados observados foram: 1- Mudas de sacolinha ao relento: -0,9 ºC 2- Mudas de sacolinha no viveiro sombrite: 0,5 ºC 3- Mudas de sacolinha cobertas com pano/plástico-branco de colheita: 3,2 ºC 4- Mudas de "tubete" com plástico preto e pano de colheita: 2,2 ºC 5- Mudas de "tubete" com plástico preto: 0,2 ºC 6- Mudas de "tubete" cobertas com cobertura alta de sombrite: -0,2 ºC 7- Raiz da muda de "tubete" com cobertura alta de sombrite: 0,6 ºC. Os resultados observados permitem algumas considerações microclimáticas: - A diferença de 4,2 ºC entre as mudas em sacolinhas cobertas e ao relento explicam o escape das mudas protegidas durante as geadas. - As baixas temperaturas na folha e raiz das mudas em "tubetes" ao relento ou cobertas apenas com plástico de polietileno preto, em relação às mudas de sacolinhas, explicam porque as mudas em "tubetes" estão foram mais afetadas pelas geadas. Conclui-se que as mudas de sacolinhas em canteiros baixos podem ser facilmente protegidas contra geadas, por meio da cobertura com túneis de pano/plástico de polipropileno trançado para efeito de isolamento. Por outro lado, as mudas em "tubetes" em canteiros altos, além da proteção do tipo túnel, necessitam de aquecimento extra, devido à sua maior exposição às baixas temperaturas.