SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Atributos arquiteturais de cafeeiros com geometrias contrastantes cultivados em diferentes espaçamentos
    (Embrapa Café, 2013) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Androcioli Filho, Armando; Rakocevic, Miroslava; Barros, Carlos Vitor; Yada Junior, George Mitsuo; Rosa, Fabio Trizotti
    As características morfológicas dos cafeeiros são fatores decisivos para o manejo e as operações mecanizadas em lavouras cafeeiras adensadas. O objetivo deste estudo foi avaliar atributos arquiteturais de três cultivares de cafeeiros arábica de geometrias contrastantes, cultivados em diferentes espaçamentos. O experimento foi instalado na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, município de Londrina, região Norte do Paraná. O solo da área de estudo foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico típico - LVdf, muito argiloso, relevo suave-ondulado com 3 % de declividade. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas. O espaçamento entrelinhas foi 2,0 m; 2,5 m e 3,0 m e nas sub-parcelas os cultivares de cafeeiros IPR 106 (ramificação normal - ângulo de implantação dos ramos no tronco entre 50 e 85 °), Catuaí IAC-99 (ramificação normal) e Catuaí Erecta IAPAR 88039 (ramificação ereta com ângulo entre os plagiotrópicos e ortotrópico de 26 °). Os atributos arquiteturais (altura, diâmetro da copa e diâmetro do caule) foram avaliados onze meses após o plantio da lavoura cafeeira, estes foram influenciados pelo espaçamento. Em geral, o menor espaçamento de entrelinhas favoreceu os atributos avaliados. O cultivar IPR 106 apresenta menor altura do eixo ortotrópico e o diâmetro de copa quando comparada aos cultivares Catuaí 99 e Erecta em três espaçamentos estudados. Isso provavelmente se deve às características gerais da cultivar porte baixo e comprimento menor dos entrenós dos eixos ortotrópicos e plagiotrópicos. Os diâmetros da copa e do caule da cultivar Erecta 88039 não foram influenciados pelo espaçamento nas entrelinhas. Por outro lado, para os cultivares Catuaí 99 e IPR 106, calculou-se que o diâmetro de copa máximo, a partir do ponto de inflexão da parábola foi obtida no espaçamento de 2,23 m e 2,37 m entrelinhas, respectivamente. O diâmetro do caule reduz com o aumento do espaçamento nas entrelinhas para os cultivares IPR 106 e Catuaí 99. Portanto, o aumento do espaçamento nas entrelinhas influencia negativamente os atributos avaliados para os cultivares em estudo.
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    POSIÇÃO DE FOLHAS E INTERCEPTAÇÃO LUMINOSA AFETAM A DISTRIBUIÇÃO DE FRUTOS DE CAFEEIROS ARÁBICA VIRTUAIS
    (2011) Rakocevic, Miroslava; Perez, Fernando Lucambio; Androcioli Filho, Armando; Matsunaga, Fabio Takeshi; Embrapa - Café
    A arquitetura de café Arábica (Coffea arabica L.) foi descrita por modelo de Roux, especificado por existência de dimorfismo de galhos. O tronco principal é ortotrópico, ereto, radial com as folhas opostas. Os ramos laterais são plagiotrópicos, responsáveis para assimilação de carbono e reprodução. Hipotetizou-se que a produção de frutos de uma safra é relacionada com a área foliar (AF) formada no ano precedente, considerado a ocupação de quase mesma posição espacial destes dois constituintes botânicos nos ramos plagiotrópicos em dois anos subseqüentes. Neste sentido, objetivou-se correlacionar a AF e o número de frutos presentes em cubos tridimensionais (voxels), considerando dois anos subseqüentes (2007 e 2008). As plantas de C. arabica cultivadas em dois arranjos (retangular e quadrangular) e em três densidades (6000, 10000 e 14000 plantas ha-1) foram codificadas no software VPlants e reconstruídas em 3D no PlantGLViewer. STAR (Razão da Área Total da Silhueta), AF e número de frutos foram calculados no software VegeSTAR, diferenciando as camadas verticais de 30 cm e considerando a distância do tronco ortotrópico (em cada 30 cm) nos plagiotrópicos orientados para Norte e Sul. Aplicou se o modelo Poisson inverso Gaussiano para calcular o impacto do micro-clima luminoso (STAR) e da distribuição de AF em 2007 na distribuição dos frutos em 2008. Nas densidades 10000 e 6000 plantas ha-1 formaram-se mais frutos por planta em comparação de 14000 plantas ha-1. O número médio de frutos foi menor no arranjo retangular do que no quadrangular. Foi apresentada diferença entre as duas orientações nos plagiotrópicos, com maior produção de frutos perto de ortotrópico, na camada 0-30 cm no sentido Sul do que no sentido Norte. Na camada 31-60 cm o número de frutos diminui significativamente, enquanto que as camadas mais periféricas carregam pouco ou nenhum fruto. Quanto maiores foram AF e STAR por voxel em 2007, maior produção de frutos pode-se esperar em 2008 no mesmo espaço. Isso tem origem no fato que a indução floral começa em gemas seriadas de entrenós ocupados pelas folhas em 2007 e a seqüência de eventos é a reocupação deste espaço pelos frutos e algumas folhas antigas em 2008.
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    TECNOLOGIAS EM CAFÉ ORGÂNICO NA APOMOP
    (2011) Dal Molin, Roberto Natal; Hugo, Renzo Gorreta; Androcioli Filho, Armando; Demoner, Cilesio Abel; Dal Molin, Paulo Vitor; Embrapa - Café
    No médio oeste do Paraná existem 21 pequenos produtores de café orgânicos nos municípios de Iracema do Oeste, Formosa do Oeste, Nova Aurora e Jesuítas que fazem parte da APOMOP e vendem parte da produção como café torrado e moído com a marca Organivida. Quanto ao aspecto tecnológico o fator que impulsiona respostas as demandas é o tripé formado por agricultores, técnicos de campo e especialistas. Com isto algumas tecnologias como túnel de guandu para implantação de cafezais, consórcio de soja com café, arborização de cafezais entre outros já são modelos para agricultores de outras regiões. Boa parte do sucesso das lavouras se deve a boa implantação das mesmas com uso de variedades resistentes à ferrugem e utilização de compostos no sulco de plantio. Os produtores hoje possuem estabilidade de produção graças ao manejo nutricional propiciado pela compostagem e utilização de adubos verdes rasteiros, arbustivos e arbóreos.
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    A FORÇA DAS PARCERIAS NO PROJETO ORGÂNICOS DO MÉDIO OESTE DO PARANÁ
    (2011) Dal Molin, Roberto Natal; Hugo, Renzo Gorreta; Androcioli Filho, Armando; Demoner, Cilesio Abel; Dal Molin, Paulo Vitor; Embrapa - Café
    Desde 2001 produtores do médio oeste do Paraná desenvolvem atividades na produção agroecológica. o Projeto reúne mais de 50 pequenos produtores das cadeias produtivas de café, soja, leite, olerícolas e frutíferas nos municípios de Iracema do Oeste, Formosa do Oeste, Nova Aurora, Jesuítas, Assis Chateaubriand e Palotina. Em cada município os produtores se organizam em associações locais e os cinco primeiros municípios se reúnem numa associação regional chamada Associação dos Produtores Orgânicos do Médio Oeste do Paraná (Apomop) que em 2004 lançou a marca Organivida. A produção é certificada pelo Instituto Biodinâmico (IBD), de São Paulo. A associação tem, ainda, apoio do Senar-PR, Seab, MDA, Emater-PR, Iapar, Embrapa, Unioeste, Copacol, Faep, Fetaep, sindicatos patronais rurais e de trabalhadores rurais, prefeituras municipais, Instituto Maytenus, Centro Paranaense de Referência em Agroecologia e Sebrae-PR. O sistema de trabalho em parcerias é a principal causa dos grandes avanços.
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    AVALIAÇÃO DA COLHEITA MECANIZADA DO CAFÉ NO PARANÁ E PROPOSTAS PARA MELHORIA DE MÉTODOS E PROCESSOS
    (2009) Androcioli Filho, Armando; Carneiro Filho, Francisco; Demoner, Cilesio Abel; Toldo, Paulo Roberto; Caramori, Paulo Henrique; Androcioli, Leonardo Godoy; Fantin, Denilson; Embrapa - Café
    O objetivo do trabalho foi o de levantar os principais problemas ocorridos na mecanização da colheita nas condições do Paraná e propor estratégia para viabilizar a colheita mecanizada em lavouras adensadas nas pequenas e médias propriedades do Estado. O trabalho constou de visita as propriedades que utilizaram algum tipo de máquina para colheita do café nas principais regiões cafeeiras do estado do Paraná, no ano de 2008. Por meio de entrevistas aos operadores de máquinas, aos produtores e de visitas às lavouras, foram anotados as situações que dificultaram o desempenho das máquinas nas operações de derriça, varrição e abanação. Para o presente trabalho será apresentado somente os problemas apontados no uso de máquinas automotrizes e portáteis para derriça do café. Os resultados indicaram que existem máquinas, inclusive automotrizes, para realizar a colheita do café adensado nas pequenas e médias propriedades do Paraná. Por meio de uma estratégia que envolva: ação integrada das instituições; organização dos produtores para alugar ou adquirir máquinas para a colheita em conjunto; adequação da infraestrutura de processamento e secagem e, adequação das lavouras, será possível manter, nas pequenas e médias propriedades, um modelo de produção intensivo, diversificado e mecanizado.
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    SIMULAÇÃO DE PERÍODOS DE CHUVA NO TERREIRO DE SECAGEM E EFEITO NO TIPO E BEBIDA DO CAFÉ
    (2009) Androcioli Filho, Armando; Carneiro Filho, Francisco; Lima, Francisco Barbosa; Gair, Romeu; Hernandez, Jefferson Costa; Azevedo, José Alves de; Fantin, Denilson; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Embrapa - Café
    Com o objetivo de avaliar a influência do tempo de exposição do café à ocorrência de chuva durante os primeiros dias de secagem do café no terreiro, instalou-se um experimento na estação experimental do IAPAR em Londrina-PR. O delineamento experimental utilizado foi blocos completos ao acaso, com 4 tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 1) sem molhar; 2) mantido molhado constante por 2 dias; 3) mantido molhado constante por 4 dias e 4) mantido molhado constante por 6 dias. Os cafés foram mantidos em leiras e na medida em que foram secando passaram a ser esparramados durante o dia e enleirados à tarde e quando na meia seca passaram a ser amontoados à tarde. Os cafés foram classificados por tipo, de acordo com a Instrução Normativa 08 do MAPA e degustados em três seções por 5 classificadores experientes em cada seção, com 5 xícaras por tratamento, os quais atribuíram notas individuais para cada xícara em escala de 0 a 5 (estritamente mole=5; mole=4; apenas mole=3; dura=2; riada=1 e rio=0). Os dados foram transformados em√x+0,5 e aplicou -se o teste de tukey a 5% de significância para as médias. Os resultados demonstraram que os cafés que foram molhados, independente do tempo exposto à umidade, apresentaram qualidade de bebida inferior ao café que não foi molhado durante a secagem e que apresentou bebida dura em todas as xícaras. O tempo de molhamento alterou significativamente o número de defeitos totais, pretos e ardidos do café. Para o tipo de café utilizado no experimento a exposição à chuva por mais de dois dias resultou em perda de qualidade da bebida e tipo, mesmo adotando-se todos os cuidados de movimentação das leiras de café no terreiro.
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    MAQUETES DE PLANTAS ADULTAS DE CAFÉ ARÁBICA, RECONSTRUÍDAS A PARTIR DE MEDIÇÕES MORFOLÓGICAS EM CAMPO
    (2009) Rakocevic, Miroslava; Androcioli Filho, Armando; Embrapa - Café
    A arquitetura vegetal é definida como qualquer descrição individual baseada na análise da planta em componentes, especificando o seu tipo biológico e/ou sua forma e/ou sua localização e/ou orientação no espaço e/ou a maneira como eles são fisicamente relacionados uns com os outros. O objetivo deste trabalho foi definir parâmetros para a análise arquitetural de plantas adultas de Coffea arábica, e modelar a construção de suas maquetes para futuras simulações ecofisiológias. As plantas foram codificadas e reconstruídas virtualmente com uso de VPlants e representadas em PlantGLViewer. A reconstrução foi feita com base em parâmetros medidos a campo (altura do tronco ortotrópico, número total de entrenós do tronco, posição e comprimento de ramos primários plagiotrópicos, posições de ramos da II-IV ordem, número total de entrenós de ramos plagiotrópicos primários a quaternários, número de entrenós verdes e de pares de folhas), além de diversas premissas. Foi calculado o índice de área foliar (IAF), a partir de maquetes foliares em VegeSTAR, para cafeeiros (cv. IAPAR 59) cultivados em diferentes arranjos e densidades. O arranjo retangular, na densidade de 10000 plantas ha-1, foi o que apresentou os maiores valores de IAF do que quadrangular. Acredita-se que para uma futura análise arquitetural, com a utilização do protocolo desenvolvido a partir do modelo estrutural de cafeeiro adulto, será necessário coletar e correlacionar parâmetros mais precisos (i.e. comprimento de cada entrenó, tamanho de folhas, ângulos de inserção de ramos e de folhas) ao longo do desenvolvimento de entidades vegetais e reprodutivas. \