SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Correlação entre os extratores DPTA e Mehlich e o teor de zinco em espécies de café
    (2005) Favarin, Jose Laercio; Vitti, Godofredo César; Salgado, Paula Rodrigues; Dourado, Durval; Bernardes, Marcos Silveira; Favarin, José Laércio; Righi, Ciro Abbud; Camargo, Fabiana Taveira; Embrapa - Café
    Muitos trabalhos de pesquisas foram realizados para avaliar a resposta da cultura à aplicação de zinco nas cultivares de Coffea arabica L. No Estado de São Paulo a espécie Coffea canephora Pierre é recomendada para o plantio em áreas marginais e utilizada como porta enxerto onde há infestação por nematóides. Apesar da importância da espécie Coffea canephora Pierre, não há conhecimento suficiente sobre o seu comportamento em relação à absorção de zinco, justificando uma avaliação em casa de vegetação, sobre a resposta à sua aplicação no solo em relação a estas espécies e a interação de ambas por meio da enxertia. A pesquisa fundamenta na hipótese que a absorção de zinco varia com a espécie e o teor disponível no solo. A curva do tipo exponencial foi a que ajustou os dados entre Zn nas plantas da cv Mundo Novo e Zn disponível no solo, independentemente do extrator, sem ficar definido o ponto de inflexão (máxima absorção). Para a cv Apoatã não ficou caracterizada a inflexão relativa à absorção máxima de zinco a partir das doses avaliadas no experimento. A relação entre a quantidade acumulada do nutriente no cafeeiro e o teor no solo apresentou tendência linear no ajuste dos dados, independentemente dos extratores. Nas plantas obtidas pela enxertia entre as espécies verificou que o extrator Mehlich 1 e a variável zinco total explica com vantagem a resposta das plantas a disponibilidade de Zn, conforme indica o coeficiente de determinação (R = 0,84) comparado ao extrator DTPA para a mesma variável (Zn - total), em que o coeficiente de determinação foi da ordem de 0,78.
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    Volume e granulometria do substrato na qualidade de mudas formadas em tubetes
    (2005) Favarin, Jose Laercio; Tavares, Júlio Eduardo; Salgado, Paula Rodrigues; Bernardes, Marcos Silveira; Camargo, Fabiana Taveira; Lunz, Aureny Maria Pereira; Embrapa - Café
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência do volume e da granulometria do substrato comercial, utilizado na produção de mudas em tubetes, sobre o crescimento vegetativo das plantas de café. O experimento foi conduzido no viveiro do Centro de Café do IAC, localizado na Fazenda Santa Elisa, Campinas, SP, utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 (Coffea arabica L.). Foram adotados nove tratamentos com quatro repetições, com delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 3, formado pela combinação de três volumes de substrato (50, 120 e 200 cm 3 ) e três granulometrias proporcionadas pelas seguintes composições granulométricas: 100 % de substrato comercial na granulometria original, 100 % de substrato comercial finamente moído e pela mistura, em volume, de 50% de substrato na granulometria comercial com 50 % de substrato moído. A influência das variáveis (volume e granulometria) do substrato no crescimento das mudas de café foi avaliada por meio das determinações dos parâmetros biométricos vegetativo da parte aérea e raízes como: altura da planta, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea, área foliar total, área do 1 o par de folhas. O crescimento das plantas depende do volume e da granulometria do substrato, sendo maior com a utilização de 200 cm 3 de substrato e a diminuição da granulometria pela mistura, em partes iguais, do substrato finamente moído com o substrato comercial na granulometria original. A área foliar do primeiro par de folhas do ramo ortotrópico, na base do caule, influencia a qualidade da muda, proporcionando aumento na altura da planta, diâmetro do caule e matéria seca total da parte aérea.
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    Variação diária da temperatura do solo em um sistema agroflorestal de cafeeiro (Coffea arabica L.) com seringueiras (Hevea brasiliensis Müell. Arg.)
    (2005) Righi, Ciro Abbud; Bernardes, Marcos Silveira; Lunz, Aureny Maria Pereira; Moraes, Sérgio O.; Lier, Quirijn de Jong Van; Embrapa - Café
    A temperatura afeta praticamente todos os processos fisiológicos das plantas. A germinação, respiração, transpiração, atividade fotossintética, e demais processos fisiológicos são afetados e, em certa extensão, controlados pela temperatura. Em solo nu ocorre grande amplitude de variação, podendo atingir altas temperaturas, inadequadas ao desenvolvimento radicular. Com o intuito de observar a variação da temperatura do solo em um Sistema Agroflorestal (SAF) foi realizado em Piracicaba,SP um experimento do consórcio de seringueiras e cafeeiros. Foi medida a temperatura do solo Terra Roxa estruturada (Nitossolo vermelho eutroférrico) a 5 cm de profundidade nas entrelinhas dos cafeeiros plantados em 3,4x0,9m em função de sua distância das seringueiras. As distâncias avaliadas (a contar da borda do seringal) foram: -12; -4; 3,2; 6,6; 10; 13,4; 16,8; 20,2 m e em monocultivo no período de setembro a dezembro de 2003. Também foi quantificada a disponibilidade de radiação aos cafeeiros acima de suas copas nas linhas de plantio. As temperaturas máximas do solo no período avaliado foram de 38,6; 29,5; 31,8; 32,9; 38,4; 35,7; 39,9; 39,4; 52,7 ºC para as posições, respectivamente. Ocorreu uma grande variação da temperatura do solo na condição de monocultivo, atingindo variações de até 30 ºC em um único dia. A elevação da temperatura do solo ocorreu em um período médio de 10 h, enquanto que sua diminuição demorou um período de aproximadamente 14 h. As menores amplitudes diárias de temperatura foram observadas nas condições mais sombreadas (distâncias -12 e -4 m), estas não oscilando mais do que 8 ºC em um mesmo dia. Isto representa uma variação quase 4 vezes menor que a ocorrida na posição mais distante (monocultivo). As árvores atuaram no sentido de minimizar as oscilações térmicas do solo advindas de sua exposição direta à radiação, porém tanto as temperaturas máximas como mínimas foram inferiores nas posições mais sombreadas.Pôde-se observar ainda que a temperatura do solo sempre foi mais alta nas condições mais iluminadas e sua variação parece depender de sua exposição direta à radiação solar. As posições mais sombreadas apresentaram as menores temperaturas e amplitudes de variação, o que certamente proporciona uma condição mais adequada ao desenvolvimento vegetal.