SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
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Resultados da Pesquisa
Item Características químicas e sensoriais de cafés provenientes de alguns municípios produtores da Zona da Mata de Minas(2003) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Malta, Marcelo Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA topografia montanhosa, a variação da altitude e do clima, condiciona a ocorrência de diferentes microclimas na região da Zona da Mata de Minas, ocasionando a produção de cafés de qualidade inferior, principalmente devido à ocorrência de microorganismos que provocam fermentações indesejáveis. O presente trabalho teve como objetivo principal caracterizar qualitativa, química e sensorialmente cafés produzidos em alguns municí-pios da Zona da Mata de Minas e correlacionar os resultados obtidos com a qualidade do produto final. Foram coletadas amostras de café beneficiado nos anos de 1996/97 e 1997/98 em 10 propriedades cafeeiras de 9 municípios, totalizando 90 amostras. Os municípios selecionados foram os seguintes: Viçosa, Ervália, Matipó, Manhuaçú, Manhumirim, Raul Soares, Caratinga, Divinópolis e Laginha. As amostras foram enviadas ao Labo-ratório de Qualidade do Café da EPAMIG-CTSM em Lavras-MG, onde foram realizadas as seguintes análises químicas: umidade, índice de coloração, acidez titulável total, açúcares (redutores, não redutores e totais), polifenóis, atividade enzimática da polifenoloxidase e análise sensorial (prova de xícara). Pela atividade da polifenoloxidase sobressaíu-se com café de melhor qualidade o município de Ervália, com valores superiores a 67,66 U/min/g de amostra, classificando-se como "bebida estritamente mole". Os municípios de Viçosa, Raul Soares, Matipó, Caratinga e Manhuaçú apresentaram valores da polifenoloxidase entre 57,84 e 60,66 U/min/ g de amostra, sendo classificados como de "bebida dura". Os demais municípios como Manhumirim, Divino e Laginha, apresentaram valores da polifenoloxidase inferiores a 55,99 U/min/g de amostra, sendo classificados como "bebida riada/rio".Item Avaliação química e qualitativa de cafés de alguns municípios produtores da região do Vale do Jequitinhonha de Minas(2003) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Malta, Marcelo Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs principais fatores limitantes para uma maior expansão da cafeicultura em Minas Gerais são os que resultam da excessiva declividade da Zona da Mata, da escassez de mão-de-obra em alguns municípios do sul de Minas, de um custo de produção mais elevado na região do Cerrado Mineiro e da distribuição de chuva irregular na região do Vale do Jequitinhonha. O referido projeto teve por objetivo caracterizar química e qualitativamente cafés produzidos nessa região e relacionar os parâmetros obtidos com a qualidade do produto final. Foram coletados 2 kg de amostras de café beneficiado em 10 propriedades cafeeiras de 9 municípios, totalizando 90 amostras. Os municípios selecionados através da indicação de técnicos da EMATER-MG foram os seguintes: Setubinha, Angelândia, Caraí, Itamarandiba, Capelinha, Malacacheta, Água Boa, Itaipé e Aricanduva. Foram realizadas as seguintes análises químicas nas amostras de grãos crus: pH, índice de coloração,acidez titulável total, açúcares (redutores, não redutores e totais), polifenóis e atividade enzimática da polifenoloxidase. As referidas análises foram realizadas no Laboratório de Qualidade do Café "Dr. Alcides Carvalho" da EPAMIG, localizado no Centro Tecnológico do Sul de Minas em Lavras-MG, nos anos de 1996/ 97 e 1997/98. As amostras de café provenientes dos municípios de Caraí, Capelinha e Itaipé classificaram-se como de "bebida mole/apenas mole", com valores de atividade da polifenoloxidase entre 62,99 e 67,66 U/min/ g de amostra. Nos demais municípios todas as amostras apresentaram-se como de "bebida dura", com valores da atividade da polifenoloxidase entre 55,99-62,99 U/min/g de amostra.Item Composição físico-química e qualidade do café submetido a diferentes tipos de processamento (natural, descascado e desmucilado)(2003) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Oliveira, Walber Machado deO café é um produto agrícola cuja qualidade final do grão beneficiado é resultado da interação de vários fatores, tais como, condições climáticas, adubação, tratos fitossanitários, estádio de maturação dos frutos, cuidados na colheita, secagem, beneficiamento e armazenamento. Dentre esses fatores, deve-se atentar para os que atuam durante e após a colheita, pois esses têm demonstrado ser causadores de modificações químicas indesejáveis à qualidade do café. Diante deste contexto, objetivou-se neste trabalho verificar o efeito de diferentes métodos de processamento sobre a composição físico-química e à qualidade do café. Foram colhi-dos cafés por derriça manual no pano do município de Piumhi/MG da safra 2001/02, os quais foram submeti-dos a diferentes processamentos: café natural (processado de forma convencional, com todos os estádios de maturação dos frutos), cereja descascado e cereja desmucilado. Após secagem em terreiro de alvenaria e beneficiamento, avaliou-se a composição físico-química e a qualidade do café no Laboratório de Qualidade do Café "Dr. Alcides Carvalho"/ EPAMIG em Lavras/MG, onde foram realizadas as seguintes análises nos grãos de café crús e moídos: atividade enzimática da polifenoloxidase, acidez titulável total, sólidos solúveis totais, pH, polifenóis, açúcares redutores, não redutores e totais, lixiviação de potássio e condutividade elétrica. Foi realizada também avaliação sensorial (prova de xícara). Os tratamentos foram analisados e comparados pelo teste de Scott & Knott a 5 % de probabilidade. Diferenças entre os tratamentos foram verificadas nas variá-veis sólidos solúveis totais, pH, açúcares redutores, não redutores e açúcares totais. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis atividade enzimática da polifenoloxidase, acidez titulável, polifenóis, lixiviação de potássio e condutividade elétrica. O café natural apresentou valores médios superiores de sólidos solúveis e pH, e menores teores de açúcares redutores. O café cereja desmucilado apresentou teores de açúcares não redutores e açúcares totais superiores aos demais processamentos. O café cereja descascado apresentou o maior teor de açúcares redutores e menor teor de açúcares não redutores e meno-res valores de pH. Não se observaram diferenças entre os três métodos de processamento através da análise sensorial sendo os cafés classificados como bebida mole.Item Caracterização físico-química e sensorial de café beneficiado conduzido sob o sistema orgânico no município de Paraisópolis-MG(2003) Malta, Marcelo Ribeiro; Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs exigências do mercado por cafés de melhor qualidade estão sendo responsáveis pela difusão e adoção de novas tecnologias de produção e preparo do café. Entre os cafés especiais, o café orgânico é o que mais vem se destacando neste segmento. Desta forma, esse trabalho teve como objetivo, verificar a composição físico-química e qualidade do café produzido sob o sistema orgânico. Amostras de café (Coffea arabica L.) do município de Paraisópolis-MG, cultivar Mundo Novo da safra 2001/02 foram coletadas no pano e secas em terreiro de alvenaria. Após secagem e beneficiamento, avaliou-se a composição físico-química e qualidade do café no Laboratório de Qualidade do Café "Dr. Alcides Carvalho" da EPAMIG em Lavras/MG, onde foram realizadas as seguintes análises nos grãos de café crus e moídos: atividade enzimática da polifenoloxidase, acidez titulável total, sólidos solúveis totais, polifenóis, açúcares redutores, não redutores e açúcares totais, índice de cor e extrato etéreo. Foram realizadas também avaliação sensorial (prova de xícara) e classificação por peneira. Com relação à classificação por peneira, verificou-se que os grãos de café apresentaram peneira 17 acima (67% do total), o que é desejável para fins de comercialização. Na avaliação sensorial o café foi classificado como bebida mole. Fato este confirmado através da atividade enzimática da polifenoloxidase, onde os cafés foram classificados como bebida padrão mole/apenas mole.