SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517
Navegar
17 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Influência do consórcio entre café e espécies frutíferas e mudanças climáticas sobre a ocorrência da ferrugem(Embrapa Café, 2019-10) Chalfoun, Sara Maria; Pereira, Alessandro Botelho; Pimentel, Giselle Christiane de Souza; Matos, Christiano de Sousa Machado; Angélico, Caroline Lima; Moraes, Graziella Evaristo deVisando adaptar as lavouras ao novo cenário climático, a pesquisa brasileira vem sendo impulsionada para a busca de soluções mais ecológicas e economicamente viáveis, principalmente para os pequenos e médios agricultores. Dessa forma, a presente pesquisa objetivou definir o efeito da utilização de espécies frutíferas, plantadas em diferentes espaçamentos sobre a ocorrência e evolução da ferrugem do cafeeiro, visando o manejo apropriado tanto da cultura consorciada quanto do cafezal, para que ambos possam produzir satisfatoriamente. O experimento encontra-se instalado em uma propriedade particular, localizada no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Espécies frutíferas (Persea americana) abacate e Macadamia integrifolia (macadâmia), foram distribuídas entre as plantas na linha dos cafeeiros em dois espaçamentos, 7x13,6m e 14x 13,6m para o abacateiro e para a macadâmia 5x 13,6 e 8x 13,6 e a testemunha em pleno sol. Para a determinação da incidência da ferrugem foram coletados a cada 30 dias, 100 folhas por parcela a qual foi determinada pela contagem do número de folhas com sintomas da doença. Foram avaliadas as folhas coletadas de novembro de 2015 a setembro de 2018. Os dados climáticos foram obtidos na estação climatológica mais próxima ao experimento. O estudo revelou uma ocorrência de ferrugem significativamente mais elevada nas plantas arborizadas. A evolução tardia da ferrugem deveu-se a alterações nas condições climáticas e as diferenças na intensidade da doença a bienalidade na produção do café.Item Avaliação passado, presente e futuro da influência de condições meteorológicas sobre o bicho-mineiro-do-cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Souza-Pimentel, Giselle Christiane de; Souza, Júlio César de; Silva, Rogério AntônioComo acontece com todas as culturas exploradas pelo homem, o cafeeiro também é atacado por pragas, sendo que, algumas como o bicho-mineiro, broca e cigarras podem reduzir a produtividade das lavouras e a qualidade do café produzido, se não monitoradas e controladas. Dentre as pragas principais, o bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a mais importante praga da cafeicultura brasileira, que pode causar prejuízos na produção e no rendimento do café produzido. A ocorrência do bicho-mineiro em maior ou menor infestação pode estar relacionada a diversos fatores, dentre eles os climáticos, principalmente temperatura, umidade e precipitação. O diagnóstico rápido e preciso e o alerta de risco alto ou baixo no progresso de pragas, podem ser decisivos para um esquema de manejo eficiente e efetivo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi resgatar resultados históricos da ocorrência do bicho-mineiro em importantes áreas cafeeiras do Sul de Minas Gerais, e com base nas relações já estabelecidas entre condições ambientais, ocorrência e intensidade de infestação dessa importante praga e comparação com os dados presentes, contribuir para o aprimoramento das medidas de seu manejo fitossanitário. A mineração dos dados foi realizada na Epamig Sul de Minas, no banco de dados lá existente. De acordo com esse primeiro levantamento observa-se grande influência do clima em relação à ocorrência do bicho-mineiro. Embora essa praga possa ser encontrada o ano todo na lavoura de café, a maior infestação no Sul de Minas ocorre no período seco do ano, com início entre junho e agosto e pico em outubro. Mesmo com estiagens prolongadas em algumas ocasiões, imprevisíveis, como a ocorrida no período de dezembro de 2013 a outubro de 2014, jamais vista, o seu controle químico foi praticamente normal, somente antecipado naquela ocasião. Assim, para as condições do Sul de Minas, o controle do bicho-mineiro pode continuar o mesmo que já é recomendado pela pesquisa e utilizado pelos cafeicultores.Item Incidência de Aspergillus da seção Circumdati em cafés arábica da região da Zona da Mata de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Sousa, Thaiana Marinha de Almeida; Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sara Maria; Fassio, Larissa de OliveiraO Objetivo desse trabalho foi quantificar o percentual de fungos em grãos de café arábica, bebida dura e mensurar a contaminação por fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati. As amostras foram coletadas em uma cooperativa da cidade de Viçosa – MG, constando amostras de cinco cidades diferentes da região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais. As amostras foram inoculadas em meio de cultura DRBC, por cindo dias à 25 C, posteriormente foi feita a contagem dos grãos contaminados e a identificação macroscópica dos fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati para mensurar a incidência dos mesmos.Os resultados foram significativos, com alto percentual de contaminação fúngica e relevante número de Aspergillus da seção Circumdati, sendo a cidade Paula Cândido a que teve maior ocorrência.Item Levantamento situacional de cafeicultores de economia familiar organizados em associações em Minas Gerais(Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Martins, Carla de Pádua; Fabri Junior, Marcos Antônio; Rosa, Beatriz Terezinha; Azarias, Ana Carla SpuriO presente estudo constitui-se em uma etapa inicial destinada ao conhecimento do perfil de produtores de economia familiar pertencentes a duas Associações localizadas nos municípios produtores de Nepomuceno e Santo Antônio do Amparo, estado de Minas Gerais quanto a realização de Boas Práticas aplicadas ao longo da cadeia produtiva e atendimento das normas do Programa Certifica Minas. Para tanto foi aplicado, a todos os membros das associações, questionário estruturado tipo survey, composto por questões que visam caracterizar o perfil do cafeicultor familiar e da sua propriedade e principalmente de questões que compreendem as práticas agrícolas relativas a todas as esferas do processo produtivo do café, abrangendo os aspectos sociais e ambientais, trabalhistas e econômicos Através do questionário, foi possível detectar a realidade das práticas adotadas pelo produtor e também conhecer o seu perfil. Os resultados demonstraram que os cafeicultores de economia familiar pertencentes às associações estudadas apresentaram um atendimento parcial aos indicadores compostos básicos para a melhoria das boas práticas segurança alimentar, rastreabilidade e consequente habilitação a processos de certificação. Falhas no atendimento dos indicadores compostos, incluindo a declaração de não aplicabilidade de alguns deles cujo cumprimento é compulsório como as normas ambientais, devem ser corrigidas, por meio da capacitação, treinamento e informação dos cafeicultores.Item CONSUMO DE AFLATOXINA B1 E ÁCIDOS CLOROGÊNICOS: UM ESTUDO SOBRE O PESO DE ÓRGÃOS E O GANHO DE PESO EM RATOS WISTAR(2011) Goulart, Patrícia de Fátima Pereira; Rocha, Juliano Silva; Pimenta, Carlos José; Oliveira, Roseane Maria Evangelista de; Chalfoun, Sara Maria; Alves, Ademir Felício; Embrapa - CaféA cada dia aumenta a preocupação das pessoas com a qualidade de vida. A produção e o aproveitamento de alimentos saudáveis têm participação importante para o bem estar de pessoas e animais.Durante todo o ciclo produtivo do café, quando as condições de umidade, temperatura, pH e umidade relativa do ar são favoráveis, diversos fungos podem surgir e conseqüentemente afetar a qualidade do produto, produzindo micotoxinas, entre elas as aflatoxinas.A ingestão de alimentos contaminados com doses significativas de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 é classificada como carcinogênica para humanos.Diante das evidências observadas na literatura, o presente estudo buscou confrontar através de testes “in vivo” a ação bioprotetora dos ácidos clorogênicos e o efeito tóxico da aflatoxina B1 (AFB1) no peso dos órgãos de ratos Wistar. O experimento foi composto de um ensaio biológico com Trinta e dois ratos Wistar machos, jovens, com peso inicial de aproximadamente 130g. Divididos em oito diferentes grupos com quatro animais; mantidos em ambiente controlado, com fotoperíodo de 12 horas e temperatura ambiente de aproximadamente 25 oC, todos em gaiolas metabólicas individuais, com acesso a alimentação controlada (15g/dia) e água “ad libtum”.A ração com diferentes quantidades de ácidos clorogênicos foi chamada de: controle, aquela com concentração zero de bioprotetor; 1%, aquela com concentração referente ao consumo baixo de café; 2%, aquela com concentração referente ao consumo médio de café; e 3%, para aquela com concentração referente ao alto consumo de café. Durante as 4 últimas semanas, cada animal recebeu 50ng de toxina/dia em 3g de leite em pó, adicionado de 1,5ml de água destilada e moldado de forma esférica. O consumo médio de ácidos clorogênicos promoveu um aumento no peso dos animais; os diferentes níveis de consumo foram também efetivos no aumento do peso de fígado e coração; isso devido aos seus benefícios ao metabolismo glicídico e aumento no acúmulo de glicogênio.Item REMOÇÃO DE ELEMENTOS-TRAÇO PREDOMINANTES NA ÁGUA RESIDUÁRIA DO CAFÉ POR ASPERGILLUS BRASILIENSIS E PENICILLIUM CITRINUM EM BIOFILTROS(2011) Pereira, Aline Ramalho Brandão; Chalfoun, Sara Maria; Soares, Cláudio Roberto Fonsêca S.; Batista, Luis Roberto; Silva, Manuela da; Embrapa - CaféA poluição com elementos-traço (metais pesados) tem se tornado um sério problema em muitos países do mundo. A concentração desses elementos nos efluentes agroindustriais frequentemente excede os valores permitidos pela legislação ambiental. O uso das propriedades microbianas de biossorção e bioacumulação de metais tem se tornado uma alternativa aos métodos convencionais de tratamento. Isto porque o tratamento de efluentes contaminados com elementos-traço por microrganismos é extremamente eficaz e economicamente viável na remoção destes elementos, principalmente quando estes estão em baixas concentrações. O uso de fungos isolados de ambientes contaminados na remoção desses elementos tem despertado muito interesse na área de biotecnologia, uma vez que, provavelmente, eles possuem estratégias que permitem que tolerem e removam estes elementos do ambiente. Este trabalho foi realizado com o objetivo de comparar a remoção dos elementos Cu, Mn e Zn, presentes na água residuária do café, pelos fungos Aspergillus brasiliensis e Penicillium citrinum isolados de ambientes utilizando biofiltros aeróbios. Houve grande remoção de todos os elementos pelos fungos estudados, principalmente pelo fungo Penicillium citrinum. Estes resultados indicam que o uso desta espécie fúngica é uma alternativa promissora aos métodos de tratamento convencionais de efluentes contaminados.Item UNIDADE COMUNITÁRIA DE PROCESSAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE CAFÉ COMO FORMA DE INCLUSÃO DE CAFEICULTORES DE ECONOMIA FAMILIAR NO MERCADO DE QUALIDADE(2011) Chalfoun, Sara Maria; Alves, Francisco Cardoso; Alcantâra, Juciara Nunes; Embrapa - CaféO objetivo do presente trabalho foi testar um modelo de Unidade Comunitária de Processamento e Comercialização de café em uma Associação de Cafeicultores do município de Santo Antonio do Amparo, estado de Minas Gerais.Visando obter um lote homogêneo de café, foi estabelecido e aplicado aos cafeicultores participantes do Projeto, um Plano de Boas Práticas Agrícolas e de Processamento.O lote final de café produzido(200 sacas de 60 Kg) foi analisado de acordo com a SCAA (Specialty Coffee Association of America) atingindo 84 pontos,considerado como café especial, tendo sido comercializado sem a participação de intermediários.O ganho obtido por meio da comercialização do café foi transferido para os cafeicultores com um prêmio proporcional à qualidade do produto.\Item AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONFORMIDADE E INSERÇÃO DE CAFEICULTORES DE ECONOMIA FAMILIAR VISANDO A CERTIFICAÇÃO NO COMÉRCIO JUSTO (FAIR TRADE)(2011) Chalfoun, Sara Maria; Alves, Francisco Cardoso; Oliveira, Samantha Brettas; Embrapa - CaféO movimento Fair Trade ou Comércio Justo tem-se postado como uma alternativa ao modelo de trocas internacionais centrados em forças de mercado. No Comércio Justo (Fair Trade), o elo consumidor admite pagar um “premium” e oferecer melhores condições comerciais ao elo produtor, visando propiciar-lhe um padrão de vida mais adequado, desde que os produtores cumpram um dado conjunto de normas relativas à produção e a alguns aspectos sócio-ambientais. Por outro lado os cafeicultores de economia familiar têm sido penalizados com uma baixa remuneração do negócio café, podendo comprometer a sustentabilidade da atividade economia familiar na cultura. Dessa forma o presente projeto objetivou a análise do grau de conformidade de grupos de produtores de café de economia familiar organizados em uma associação objetivando a sua inserção, em um sistema de certificação, o Mercado Justo. Os resultados obtidos demonstraram que a despeito da baixa escala de produção e do baixo nível de vida das famílias, se viável a realização de ajustes visando a certificação das propriedades, uma vez que o este processo é indispensável à sua inclusão no mercado de produtos Fair Trade, visando a participação desses cafeicultores em um nicho de mercado que melhor valoriza o produto.Item ÁCIDO CLOROGÊNICO E OCRATOXINA EM CAFÉ: UM ESTUDO SOBRE O PESO DE ÓRGÃOS E O GANHO DE PESO EM RATOS WISTAR(2011) Goulart, Patrícia de Fátima Pereira; Rocha, Juliano Silva; Pimenta, Carlos José; Oliveira, Roseane Maria Evangelista de; Chalfoun, Sara Maria; Alves, Ademir Felício; Embrapa - CaféO café é nada menos do que a segunda bebida mais consumida no mundo, sabor e aroma atrativo justificam sua aceitação. Diversos estudos tem sido realizados para determinar seus efeitos sobre a saúde humana. Diante das evidências observadas na literatura, o presente estudo buscou confrontar através de testes “in vivo” a ação bioprotetora do ácido clorogênico e o efeito tóxico da (ocratoxina A ) no peso dos órgãos de ratos wistar. O experimento foi composto de um ensaio biológico com Trinta e dois ratos Wistar machos, jovens, com peso inicial de aproximadamente 130g. Divididos em oito diferentes grupos com quatro animais; mantidos em ambiente controlado, com fotoperíodo de 12 horas e temperatura ambiente de aproximadamente 25 oC, todos em gaiolas metabólicas individuais, com acesso a alimentação controlada (15g/dia) e água “ad libtum”.A ração com diferentes quantidades de ácido clorogênico foi chamada de: controle, aquela com concentração zero de bioprotetor; 1%, aquela com concentração referente ao consumo baixo de café; 2%, aquela com concentração referente ao consumo médio de café; e 3%, para aquela com concentração referente ao alto consumo de café. Durante as 4 últimas semanas, cada animal recebeu 50ng de toxina/dia em 3g de leite em pó, adicionado de 1,5ml de água destilada e moldado de forma esférica. Animais dos grupos negativos para toxina receberam o mesmo tratamento sem a adição de micotoxina. Os animais que consumiram OTA e ácidos clorogênicos simultaneamente apresentaram pulmões com menor peso em relação ao demais. Os animais que não consumiram ácidos clorogênicos apresentaram corações e fígados de menor peso quando comparados aos animais que consumiram. Os animais que consumiram OTA apresentaram rins com menor peso frente aos que não consumiram.Item RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS SADIOS EM RELAÇÃO AO CONSUMO DE CAFÉ(2011) Oliveira, Roseane Maria Evangelista de; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sara Maria; Pimenta, Maria Emília de Sousa Gomes; Carvalho, Danúbia Aparecida Selvati de; Teixeira, Jaciara Thaís; Embrapa - CaféA presente pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do consumo de café cafeinado e descafeinado por um período de seis meses, sobre a saúde de indivíduos adultos, ativos e sedentários, avaliando o índice de massa corpórea (IMC); frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), através de teste de esforço máximo. Foram envolvidos na pesquisa 72 indivíduos, os quais foram separados em grupos de acordo com: faixas etárias (20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos), nível de atividade física (ativos e sedentários) e tipo de café consumido (cafeinado ou descafeinado). Após a formação dos grupos, foram orientados sobre o preparo da bebida e a quantidade/consumida/dia. O IMC e o teste de esforço máximo para o monitoramento da FC e da PAS e PAD, foram realizados no início e no final da pesquisa. Após coleta de todos os dados, os mesmos foram submetidos à análise estatística através do teste Scott-Knott e teste t de Student ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa SISVAR. Pelos resultados verificou-se que quando do consumo de café descafeinado, houve redução IMC e PAD (início do teste) e aumento na PAS (faixa etária superior), e redução na PAS, quando do consumo de café cafeinado; os indivíduos da faixa etária jovem encerraram o teste com a PAD inferior as demais. As outras variáveis não apresentaram significâncias. Pode-se concluir que a resposta pressórica fisiológica ao esforço foi normal, uma vez que houve elevação progressiva da pressão arterial sistólica (PAS), enquanto que a pressão arterial diastólica (PAD) permaneceu estável. O consumo de café, cafeinado e descafeinado, promoveu melhoria ou não interferiu nos parâmetros avaliados, evidenciando que a cafeína não é o componente responsável pelas alterações ocorridas.