SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Micorrização de cafeeiro em solo sob aplicação de resíduos orgânicos
    (2005) Nakatani, André S.; Colozzi, Arnaldo; Embrapa - Café
    O uso de resíduos orgânicos gerados por atividades antrópicas, sejam eles de origem urbana, agrícola ou industrial, como fertilizante agrícola, é uma alternativa viável, por diminuir os riscos de contaminação ambiental, à saúde pública, reduzir custos de produção e melhorar as condições físicas, químicas e biológicas do solo. Os resíduos orgânicos podem, assim, substituir em parte as necessidades de fertilizantes e corretivos industrializados na cultura cafeeira. A adição de resíduos orgânicos pode influenciar a atividade de vários microrganismos do solo, dentre eles os fungos micorrizicos arbusculares (FMAs), que se associam às raízes da maioria das plantas terrestres, auxiliando-as na absorção de nutrientes e água. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de resíduos orgânicos de várias origens (animal, vegetal, agroindustrial e urbano), aplicados em cobertura no cafeeiro, sobre a esporulação, produção de hifas externas e colonização radicular do cafeeiro pelos FMAs. A adição de resíduos orgânicos ao solo reduziu a colonização micorrízica e aumentou a esporulação dos FMAs no solo. O tratamento que promoveu menor redução da micorrização do cafeeiro foi o resíduo urbano lodo calado.
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    Micorrização de cafeeiros (Coffea arabica L.) sob cultivo orgânico avaliada por métodos fenotípicos e por PCR
    (2005) Azevedo, Lucas Carvalho Basilio de; Colozzi, Arnaldo; Siqueira, José Oswaldo; Gomes-da-Costa, Sandra M.; Embrapa - Café
    A micorrização tem efeito no crescimento e nutrição mineral do cafeeiro favorecendo seu desenvolvimento. Por isso é importante conhecer a comunidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) neste agrossistema, especialmente aqueles que estão colonizando as raízes do cafeeiro, visando conhecer o comportamento de fungos inoculados e autóctones em condições de campo. Técnicas moleculares, tais como a PCR, em conjunto com metodologias tradicionais baseadas em características fenotípicas dos fungos podem auxiliar no estudo da micorrização do cafeeiro. Assim, avaliou-se a ocorrência e a colonização de FMAs em cafeeiros a campo sob cultivo orgânico e inoculados com espécies selecionadas, através da caracterização morfológica e molecular dos esporos de FMAs, da avaliação dos fungos colonizantes por PCR e por cultura armadilha inoculada com raízes de cafeeiro provenientes do campo, e da determinação da taxa de colonização radicular. No solo rizosférico do cafeeiro a campo predominaram espécies da família Glomaceae e Acaulosporaceae. A maioria das espécies recuperadas do milho, inoculado com raízes do cafeeiro, pertencia às famílias Gigasporaceae e Glomaceae. Os iniciadores de amplificação de DNA específicos ACAU1660, GETU1, GETU2, GiITS1, GiITS2, VAACAU, VAGIGA e VANS1 não foram eficientes em detectar esses fungos nas raízes do cafeeiro. A inoculação aumentou a riqueza de espécies e densidade de esporos no cafeeiro. As espécies inoculadas, G. margarita e Gl. clarum, foram recuperadas na rizosfera do milho, comprovando sua colonização no cafeeiro, porém, não foram observados na rizosfera. Gigasporaceae foi detectada por PCR nas raízes. Apesar de ter detectado FMA pertencente à família Gigasporaceae, a técnica PCR não foi eficiente para estudar a ocorrência destes simbiontes nas raízes dos cafeeiros.
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    Análise da diversidade microbiana do solo no agrossistema cafeeiro orgânico através do DGGE (Denaturing Gradient Gel Electrophoresis)
    (2005) Scaramal, Andréa; Colozzi, Arnaldo; Andrade, Diva de Souza; Embrapa - Café
    Os microrganismos do solo atuam nos processos de decomposição da matéria orgânica, participando diretamente no ciclo biogeoquímico dos nutrientes e, conseqüentemente, mediando a sua disponibilidade no solo. Os diferentes manejos do solo e das culturas podem alterar a comunidade microbiana do solo com efeitos imprevisíveis sobre o funcionamento dos agroecossistemas. O manejo orgânico do cafeeiro baseia-se na condução das lavouras através da aplicação de fertilizantes orgânicos, e pouco se sabe sobre seu efeito sobre a comunidade de organismos do solo. Embora a matéria orgânica seja o combustível natural para a atividade biológica no solo, alguns grupos de organismos podem ser estimulados ou inibidos em função da qualidade da matéria orgânica aplicada, o que pode alterar a diversidade microbiana no solo. O DGGE (Denaturing Gradient Gel Electrophoresis) é uma técnica desenvolvida para o estudo da biodiversidade de microrganismos que, a partir de uma amostra de DNA extraída de diferentes situações (ex: solo, tecidos, etc), possibilita a separação de fragmentos de DNA de mesmo comprimento, mas diferentes sequências nucleotídicas, sendo portanto capaz de detectar até mesmo organismos não cultiváveis. Neste trabalho avaliou-se a população de fungos de solo, de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e de organismos de solo do domínio Archaea, em cultivos comerciais de cafeeiros adensados conduzidos em manejo convencional, orgânico e orgânico arborizado, no município de Santa Mariana-Pr. Para as análises da diversidade microbiana, extraiu-se o DNA total em três amostras de solo coletadas na projeção da copa do cafeeiro nos tratamentos Convencional, Orgânico e Orgânico arborizado. O DNA total foi extraído com o Kit Soil DNA Isolation ® (Mo Bio, Laboratories, Inc). A amplificação foi realizada em termociclador, com os primers que flanqueiam as regiões 18S e 16S. Após a quantificação, os produtos foram analisados em géis de poliacrilamida com gradiente de desnaturação, em uma unidade DGGE da Biorad. O padrão de bandeamento foi diferente entre a comunidade de fungos de solo a população de FMA e a comunidade de Archaea. Em todos os grupos de organismos estudados observou-se padrão múltiplo de bandeamento, indicando diversidade genética e a riqueza de espécies. Para fungos de solo não teve uma variabilidade na riqueza das espécies nos diferentes tratamentos, tendo uma diversidade genética de 17% entre os manejos, convencional e orgânico.Para os FMA se observou diferenças na riqueza de espécies e na variabilidade genética entre as populações de FMAs nos tratamentos convencional e orgânico arborizado. Entretanto, observouse 27% de diferenças na variabilidade genética entre o tratamento orgânico com os demais. Para a população de Archaea a riqueza de espécies destes organismos foi maior no manejo convencional e menor no orgânico arborizado, tendo o mesmo padrão para a variabilidade genética.
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    Micorrização do cafeeiro em solo fertilizado com composto de lodo urbano e resíduos vegetais
    (2003) Colozzi, Arnaldo; Machineski, Oswaldo; Chaves, Júlio César Dias; Ferreira, Tiago Lima; Andrade, Diva de Souza; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A utilização do lodo de esgoto como fertilizante orgânico na agricultura depende da existência de condições restritivas neste, tais como a presença de patógenos, sais solúveis, metais pesados e compostos orgânicos persistentes, que podem alcançar níveis tóxicos no solo e atingir a cadeia trófica. Para reduzir este problema são feitas aplicações de calcáreo, ainda na estação de tratamento de esgoto. A campo, a mistura de resíduos orgânicos de origem vegetal ou animal ao lodo pode reduzir a solubilidade de metais pesados presentes neste reduzindo, conseqüentemente, sua disponibilidade. Entretanto, a grande carga orgânica deste material pode ter efeitos ainda pouco conhecidos sobre os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), simbiontes de ocorrência freqüente no cafeeiro e altamente eficientes em promover seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação ao solo de lodo urbano higienizado e/ou resíduos de origem vegetal ou animal, sobre a micorrização (colonização e esporulação no solo) do cafeeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com capacidade para 3,5 dm 3 . Utilizou-se um Latossolo Vermelho Escuro distrófico (Led) que foi incubado com lodo urbano, isoladamente ou em mistura com palha de café, casca de mandioca, leucena, palha de milho e esterco de curral. Os tratamentos compostos por uma mistura de lodo e resíduos orgânicos tiveram as concentrações destes variadas. Todos os tratamentos receberam calagem mais fertilização com P e K. Uma semana depois da incubação plantou-se uma muda de cafeeiro da variedade ‘Catuaí’ em cada vaso, que foram conduzidas por seis meses. Ao final deste período avaliou-se a colonização radicular do cafeeiro e a esporulação dos FMAs no solo. A adição de lodo urbano e/ou resíduos vegetais, na maioria das misturas e concentrações testadas, não teve efeito significativo sobre a colonização radicular do cafeeiro por fungos micorrízicos e sobre sua esporulação no solo. Entretanto, observou-se efeito estimulatório sobre a colonização radicular, quando o lodo urbano foi misturado com casca de café, na proporção de 8 partes de lodo para duas partes de casca de café. A mesma mistura, em maior concentração de lodo (9 partes de lodo para 1 parte de casca de café), reduziu a colonização. Observou-se uma correlação negativa entre colonização radicular e esporulação no solo.
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    Eficiência simbiótica de rizóbio nativo em solo cultivado com leguminosas na entrelinha do cafeeiro
    (2001) Scherer, Alexandra; Andrade, Diva de Souza; Colozzi, Arnaldo; Matos, Maria A.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência simbiótica de estirpes de rizóbio nodulando Phaseolus, isoladas de solo de lavouras de cafeeiro cultivado com leguminosas na entrelinha. As amostras de solo para os isolamentos e o experimento de eficiência simbiótica foram coletadas dos seguintes tratamentos: testemunha, Leucaena leucocephala, Crotalaria spectabilis, C. breviflora, Mucuna pruriens, Mucuna deeringiana, Arachis hypogaea e Vigna unguiculata. Avaliações utilizando feijoeiro cultivado em solução nutritiva completa sem N e estéril mostraram que a nodulação, a matéria seca e o N total da parte aérea foram superiores em plantas inoculadas com estirpes provenientes de solo cultivado com caupi (M281, M282). A eficiência simbiótica em feijoeiro das populações nativas de rizóbio foi avaliada utilizando-se amostras de solo do experimento de campo em vasos de 3 kg de capacidade e quatro repetições. O teor de carbono no solo foi significativamente maior no solo cultivado com leguminosas, e esse efeito foi mais evidente no caso do cultivo da L. leucocephala. A população de rizóbio nativo nodulando feijoeiro no solo utilizado para o ensaio de casa de vegetação variou de 10 a 100.000 células por g de solo, de acordo com o histórico da área de coleta do solo. Observou-se que a nodulação e a matéria seca da parte aérea foram alteradas. O cultivo de leguminosas na entrelinha do cafeeiro estimulou de forma diferenciada o tamanho e a eficiência da população nativa de rizóbio do solo e, portanto, o fornecimento de nitrogênio para o sistema.
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    Efeito de lodo urbano higienizado, calcário e resíduos vegetais no crescimento do cafeeiro e características químicas do solo
    (2001) Chaves, Júlio César Dias; Miyazawa, Mário; Colozzi, Arnaldo; Ferreira, Tiago Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O lodo de esgoto é um material que se acumula, principalmente nos grandes centros urbanos, constituindo-se em desafio para a humanidade, que necessita encontrar uma utilização adequada para esse material. Com o objetivo de avaliar o efeito do lodo urbano higienizado (tratado com cal) no desenvolvimento e na nutrição de mudas de cafeeiro e as modificações químicas no solo, foi conduzido experimento em casa de vegetação no Instituto Agronômico do Paraná, utilizando-se um solo ácido (LEd) incubado em vasos com capacidade para 3,5 dm 3 , com lodo, calcário dolomítico e resíduos vegetais. Os tratamentos basearam-se na quantidade de lodo para neutralizar 0,5; 1,0; e 2,0 vezes a acidez extraída (H+Al). O lodo (L) foi aplicado isoladamente e associado à palha de café (PC) e guandu (G) na relação de volume 14 : 1 (solo: resíduo). A testemunha constou de calcário (C) para neutralizar 1,0 vez (100%) a acidez extraída. Todos os tratamentos receberam P e K para elevar os teores em 150 mg dm -3 e 4,0 mmol c dm -3 . Uma semana depois da incubação foi plantada uma muda de cafeeiro da variedade Catuaí em cada vaso, e seis meses após foram realizadas as avaliações previstas. A matéria seca total, a área foliar e o volume radicular foram afetados pelas doses de lodo, obedecendo à seguinte ordem decrescente: L 0,5 > L 1,0 > L 2,0. A associação do lodo com o resíduo vegetal PC potencializou o efeito sobre o crescimento: PC > L > G > C. Em relação ao solo, ocorreu aumento do pH, neutralização do Al 3+ e diminuição da acidez total (H+Al), conforme o aumento das doses de lodo. Quanto aos metais pesados, o método Mehlich-1 mostrou maior eficiência de extração que o DTPA (extrator orgânico). Houve incremento no solo de alguns metais pesados, particularmente Cr e Ni, com o aumento das doses de lodo. Na nutrição das plantas, ocorreu redução no teor foliar de manganês com as doses de lodo, especialmente em associação com PC; a concentração foliar de fósforo diminuiu na presença do G. O teor foliar dos metais pesados mostrou correlação direta com as doses de lodo e foi elevada principalmente para Co e Pb. O lodo urbano higienizado, na menor dosagem, mostrou ser um produto com potencial para ser utilizado na agricultura, direcionando este material de modo ecologicamente correto, além de diminuir a necessidade dos fertilizantes inorgânicos.
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    Biomassa microbiana e micorrizas em mudas de cafeeiro produzidas em substrato contendo lodo urbano e resíduos vegetais
    (2001) Colozzi, Arnaldo; Colozio, Kaio Júlio Cézar; Chaves, Júlio César Dias; Ferreira, Tiago Lima; Andrade, Diva de Souza; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O lodo de esgoto urbano, por ser rico em compostos organominerais, tem sido sugerido como fertilizante em substratos para formação de mudas. Entretanto, devido à sua elevada carga orgânica e composição química variável, seus efeitos sobre a biota do solo são pouco conhecidos. Nesse contexto, avaliou-se o efeito do uso do lodo urbano higienizado no substrato para a produção de mudas de cafeeiro, sobre a biomassa microbiana do solo e a micorrização (esporulação no solo e colonização) do cafeeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se um solo ácido (Led) incubado em vasos com capacidade para 3,5 dm 3 , com lodo, calcário dolomítico e resíduos vegetais. Os tratamentos basearam-se na quantidade de lodo para neutralizar 0,5, 1,0 e 2,0 vezes a acidez extraída (H+Al). O lodo (L) foi aplicado isoladamente e associado à palha de café (PC) e guandu (G), na relação de volume 14:1 (solo:resíduo). A testemunha constou de calcário, para neutralizar 1,0 vez (100%) a acidez extraída. Todos os tratamentos receberam P e K para elevar os teores em 150 mg.dm -3 e 4,0 mmolc.dm -3 . Uma semana depois da incubação, plantou-se uma muda de cafeeiro da variedade Catuaí em cada vaso, que foram conduzidas por seis meses. Ao final desse período, avaliaram-se o carbono e o nitrogênio da biomassa microbiana do solo, a diversidade de espécies de fungos micorrízicos arbusculares e sua esporulação no solo, e a colonização radicular do cafeeiro. A adição de palha de café e de resíduos de guandu aumentou o carbono e o nitrogênio microbianos, a colonização radicular do cafeeiro por fungos micorrízicos e sua esporulação no solo, sendo esse efeito dependente da quantidade de lodo adicionado.
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    Alterações na biomassa microbiana do solo e em alguns de seus componentes, em função da adubação verde do cafeeiro
    (2000) Colozzi, Arnaldo; Libório, Balota, Élcio; Chaves, Júlio César Dias; Andrade, Diva de Souza; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O manejo dos solos e das culturas resulta em modificações na diversidade, tamanho e atividade da comunidade microbiana. A adubação verde do cafeeiro, visando a cobertura do solo e adição de matéria orgânica e nutrientes para o agrossistema, pode provocar alterações no ambiente edáfico, com reflexos sobre a microbiota e conseqüentemente a nutrição e produtividade das culturas. Neste trabalho avaliou-se a dinâmica da biomassa microbiana do solo, fungos micorrízicos e rizóbio em função do cultivo de sete espécies de adubos verdes nas entrelinhas de cafeeiro. Amostras de solo rizosférico e raízes das leguminosas e do cafeeiro foram coletadas em um experimento de longa duração, conduzido a campo em latossolo vermelho escuro distrófico (LEd), no norte do Paraná. Observaram-se efeitos de magnitudes variadas na biomassa microbiana, na esporulação de fungos micorrízicos e na população de rizóbio capaz de nodular o feijoeiro, em função da espécie de adubo verde cultivada. O cultivo de leguminosas de verão nas entrelinhas estimulou a biomassa microbiana e as micorrizas na projeção da copa do cafeeiro. No solo cultivado com Leucena observou-se maior população de rizóbio capaz de nodular o feijoeiro.