SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Influência do processamento e defeitos do café na incidência e ocorrência de ocratoxina A
    (2005) Vargas, Eugênia A.; Silva, Francisco B.; Santos, Eliene A.; Souza, Sara Maria Chalfoun de; Souza, Sandra Elizabeth de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; França, Regina Coeli A.; Amorim, Silésia S.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Batista, Luís Roberto; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Nogueira, Marcia Dimov; Nacif, Antonio de Pádua; Afonso, Paulo Cesar; Embrapa - Café
    762 amostras de café (1kg) - em sua maioria café arábica processado (beneficiado) oriundos de diferentes estágios da pré e pós-colheita - foram coletados em diferentes regiões do Brasil de acordo com um questionário sobre o histórico da amostra. 60 amostras, entre as 762, foram classificadas e separadas por defeitos, de acordo com a Classificação Brasileira, em 13-17 tipos de defeitos: preto, ardido, brocado, brocado azulado, malformado, concha e miolo de concha, verde, melado, dentre outros. Todas as 762 amostras e as frações de defeitos (446 subamostras) foram analisadas para ocratoxina A e a influência e o impacto do processamento do café e a presença de defeitos na contaminação de ocratoxina A foram determinados.
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    Dinâmica do desenvolvimento de fungos potencialmente produtores de ocratoxina a em frutos de café com permanência prolongada na planta e no solo em Patrocínio - MG
    (2005) Costa, Roberto Alexandre; Freitas-Silva, Otniel; Farias, Antônio Xavier de; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Fraga, Marcelo Elias; Embrapa - Café
    Determinadas práticas culturais predispõem as cerejas e grãos de café ao ataque de microrganismos, ressaltando ainda, a presença de micotoxinas. A ocratoxina A (OTA) tem se destacado como importante risco à segurança alimentar por apresentar evidência de efeitos carcinogênico e neurotóxico, mesmo em baixas concentrações. Para avaliar o efeito do atraso da colheita dos frutos no campo, tanto dos frutos secos no pé quanto dos frutos do tipo varrição, foram montados dois experimentos na fazenda experimental da Epamig em Patrocínio - MG. A contaminação por Aspergillus ochraceus e A. niger nos frutos secos no pé mostrou-se decrescente ao longo do tempo, enquanto que A. flavus apresentou taxas crescentes. Já para os cafés do tipo varrição, a contaminação por A. ochraceus mostrou-se crescente ao longo do tempo enquanto que para os fungos A. niger e A. flavus taxa de contaminação mostrou-se decrescente.
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    Análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) como ferramenta de controle da ocratoxina em café
    (2001) Freitas-Silva, Otniel; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Furtado, A. A. L.; Chalfoun, Sára Maria; Gelli, Dilma Scala; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A preocupação crescente com a melhoria da qualidade dos produtos associados aos programas de segurança alimentar contribuiu para a criação de ferramentas de controle da cadeia produtiva. Um destes sistemas é o plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que apresenta caráter preventivo e visa analisar, controlar e monitorizar todos os segmentos da cadeia produtiva, objetivando a inocuidade dos alimentos. No caso específico do café, um dos pontos mais críticos a ser controlado é a contaminação fúngica, em especial as precursoras de formação de micotoxinas. Com base no atual rigor imposto pelas exigências sanitárias e em função dos requisitos de qualidade requeridos pelos mercados interno e externo, o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café tem apresentado as diretrizes para orientação dos vários setores da cadeia produtiva do café. Assim, o presente trabalho teve por objetivo evidenciar a importância do uso da ferramenta APPCC, como forma de conhecer e prevenir as possíveis janelas de perigo de contaminação do café do Brasil.
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    Controle biológico de Aspergillus ochraceus na Rizosfera do cafeeiro por ação antagonica de Trichoderma harzianum
    (2000) Corrêa, Tânia Barretto Simões; Bittencourt, A. M.; Freitas-Silva, Otniel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou o estudo de Aspergillus ochraceus e antagonistas em solos da rizosfera de cafeeiros irrigados nos cerrados dos Estados de Minas, Bahia e Goiás, nos anos de 1998 e 1999. A incidência do fungo A. ochraceus em grãos monitorados endogenamente foi considerada elevada em algumas lavouras. Os nichos mais expressivos monitorados no agroecossistema foram: a rizosfera e os terreiros de secagem. Os isolamentos realizados revelaram a presença do fungo antagonista Trichoderma harzianum apontado como o agente da supressividade ou semi-supressividade do produtor de ocratoxina A (OTA). Estudos in vitro demonstraram o potencial antagônico de T. harzianum a A. ochraceus e seus propágulos de resistência, os microesclerócios. Este registro indica a possibilidade de futuro emprego do antagônico no controle biológico em rizosfera de cafeeiros infestados por A. ochraceus, produtores de OTA.
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    Detecção de fraudes em café torrado e moído por análise de imagem: caso do milho
    (2000) Assad, Eduardo D.; Sano, Edson E.; Cunha, Sílvia A. R.; Rodrigues, Hilda R.; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para eliminar divergências na interpretação dos resultados e agilizar os atuais métodos de detecção de fraudes em café torrado e moído, foi estabelecida uma metodologia baseada na análise por imagem e fundamentada no princípio de que diferentes materiais podem apresentar reflectâncias distintas em diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético. Partiu-se da hipótese de que o pó de café adulterado, sendo submetido a uma fonte artificial de iluminação, teria uma reflectância nos canais R, G e B maior do que a do pó de café não adulterado. As amostras de café são submetidas as etapas de limpeza, secagem e homogeneização e, a seguir, efetua-se a geração de imagens multiespectrais, utilizando uma lupa eletrônica acoplada a uma câmara (CCD) que capta as imagens nas bandas RGB. As imagens geradas são passadas para um computador, onde são armazenadas, processadas e classificadas por meio de um "software" de processamento de imagens digitais. A resposta espectral de cada componente é identificada a partir do seu histograma ou diretamente sobre a imagem gerando um padrão. A área é calculada em porcentagem e para a quantificação final das impurezas na amostra utiliza-se uma curva de calibração entre a área relativa obtida pela classificação supervisionada de imagens e a porcentagem de impurezas presentes nas amostras. Destacam-se como vantagens: a agilidade da resposta para os casos em que se exige uma análise de uma grande quantidade de amostras; ausência de subjetividade; e a não destruição das amostras analisadas. Este método assegura um patamar mínimo de detecção de 93% das impurezas do produto.
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    Micotoxinas em café - riscos e controle
    (2002) Chalfoun, Sára Maria; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Embrapa - Café
    Micotoxinas em café - riscos e controle ...... 237 Resultados de pesquisas e pesquisas em andamento ...... 241 Identificação dos fungos associados ao café e determinação de seu potencial toxigênico ...... 242 Efeito inibidor de componentes químicos do café sobre o crescimento micelial dos fungos e síntese de toxinas ...... 246 Vias de contaminação do café por microrganismos toxigênicos ...... 247 Contaminação dos frutos na planta ...... 247 Contaminação dos frutos no processamento ...... 248 Contaminação durante o processamento ...... 249 Métodos preventivos de controle da incidência de fungos e contaminação por micotoxinas ...... 250 Considerações finais ...... 251 Referências bibliográficas ...... 252 Diversos fungos encontram-se associados aos frutos e grãos de café durante todo o ciclo produtivo e podem, sob condições específicas, causarem perdas de qualidade, produzindo odores e sabores desagradáveis, e em alguns casos podem produzir metabólitos tóxicos (micotoxinas) comprometendo a característica de segurança do produto final.A toxina mais comumente presente no café, embora de maneira geral em pequena quantidade, é a ocratoxina A (OTA). A aflatoxina e a esterigmatocistina são menos freqüentemente mencionadas (Naidu, 1996). Nos últimos anos, setores ligados à cafeicultura (firmas importadoras, instituições de pesquisa) têm manifestado mais interesse quanto à qualidade micotoxicológica do café beneficiado para estimar o risco imposto aos consumidores pela ingestão de OTA, mas os dados disponíveis são insuficientes para estabelecer níveis regulamentares baseados em avaliações científicas quanto ao risco para a saúde. A Comissão Européia ainda não fixou os níveis máximos para OTA em café e somente tem uma recomendação (CE 22/12/1998, nº26), através da qual o nível de referência de 3ppb em café torrado e moído e 8 ppb para o café verde foi sugerido para os países membros da Comunidade Européia. Atualmente os únicos países da União Européia a aplicar limites legais para a OTA são a Itália (8ppb para café beneficiado e 4ppb para o produto final), Finlândia (10ppb) e Grécia (20 ppb),. República Checa - 20 µn/Kg,Romênia - 5 µg/Kg. No Brasil, a seleção tradicional dos cafés de boa qualidade inclui uma dimensão sensorial que elimina qualquer material com significativa presença de fungos, sendo que em tais casos a detecção de micotoxinas, mais especificamente a ocratoxina A, mesmo em traços é rara (Batista, 2000). Por outro lado, remessas altamente contaminadas de café são improváveis de serem concretizadas e aceitas porque odores e sabores indesejáveis fazem-nas sensorialmente inaceitáveis. Em outros cafés, sem o mesmo rigor na seleção do produto, ainda que muito raramente, níveis significantes de ocratoxina podem ser detectados (Viani, 1996). Levi, Hugh e Mohr (1974) realizaram o primeiro trabalho avaliando a presença de ocratoxina A em grãos de café beneficiado. Das 68 amostras avaliadas, três apresentaram contaminações que variaram de 20m/Kg a 80m/Kg, das 10 amostras enviadas diretamente do Brasil para análises, nenhuma apresentou contaminação acima do limite de detecção do método. Resultados de pesquisas subseqüentes realizadas em vários países, utilizando amostras de café beneficiado e processado de diversas procedências, encontram-se resumidos nas Tabelas 1 e 2 e confirmam o fato de que relativamente a outros produtos vegetais, a ocorrência de ocratoxina A em grãos de café e produto processado é rara, situando o café como fonte marginal de ocratoxina A na dieta.