SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    PERFIL INSULÍNICO E GLICÊMICO DE CONSUMIDORES DE CAFÉ, COM E SEM ANTECEDENTES FAMILIARES DE DIABETES TIPO 2, SUBMETIDOS AO TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À REFEIÇÃO (MGTT)
    (2009) Machado, Liliane Maria Messias; Costa, Teresa Helena Macedo da; Embrapa - Café
    O café é um alimento funcional que congrega características importantes para a prevenção de algumas doenças e manutenção da saúde. A essa bebida, vários estudos atribuem o papel de protetora contra a ocorrência de diabetes tipo 2 (DM2). Assim, os objetivos deste estudo são verificar a associação da ingestão de café com aspectos sócio-comportamentais e risco de ocorrência de DM2 em indivíduos adultos residentes no Distrito Federal, e conhecer melhor o efeito do café sobre as respostas glicêmica e insulinêmica, pela realização do Teste Oral de Tolerância à Refeição (MGTT). Esse é um estudo transversal com amostra de 71 indivíduos não diabéticos, com e sem antecedentes familiares de DM2, convidados a realizarem o MGTT. Aos participantes, todos consumidores regulares de café, foi dado um desjejum com 75g de carboidratos. Foi coletado sangue nos tempos -10, 0, 10, 15, 30, 60, 120, 150 e 180 minutos. Foram aferidos peso e altura para o cálculo do IMC. O padrão de consumo de café e aspectos sócio- comportamentais foram obtidos por questionário aplicado durante o MGTT. Pode-se verificar que não houve diferença significativa entre os grupos de consumo de café e a idade, prática de atividade física, tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas. Pode-se verificar nas curvas insulínicas, conforme a ingestão de café e o IMC, que os maiores picos médios foram observados em participantes com alto consumo de café e índice de massa corporal elevado, e os menores picos foram observados em baixos consumidores de café e IMC normal. Os valores de glicose se comportaram de forma semelhante. Nota-se também um melhor perfil insulínico e glicêmico entre os sem antecedentes familiares de DM2. Verifica-se a necessidade da realização de um modelo de regressão que controle variáveis influenciadoras dessas respostas para que as conclusões sejam obtidas. Nessa análise preliminar se verifica, como esperado, a influência do IMC e da carga genética predisponente nos níveis de insulina e glicose.
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    Associação dos níveis de consumo de café com padrões alimentares e caracterização sócio-comportamental de trabalhadores de Belém-PA
    (2007) Machado, Liliane Maria Messias; Silva, Eduardo Freitas da; Araújo, Marília de Souza; Costa, Teresa Helena Macedo da; Embrapa - Café
    O café foi recentemente descrito como um alimento funcional. Não conhecemos se o seu consumo está associado a outras características de consumo em trabalhadores. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo identificar os níveis de consumo de café e sua associação com padrões alimentares e hábitos comportamentais em trabalhadores de empresas da Região Metropolitana de Belém - PA. Este é um estudo transversal de base populacional, com uma amostra de 1054 trabalhadores, sendo 69% do sexo masculino. O consumo de café e dos grupos de alimentos foram obtidos através de um questionário de freqüência alimentar semiquantitativa. Para a verificação da tendência da proporção de ingestão de café de acordo com a freqüência de consumo dos alimentos pesquisados, utilizou-se o teste de tendência de Cochran-Armitage. A caracterização dos aspectos sócio-comportamentais, de acordo com a ingestão de café, foi feita com teste de proporções. Verificou-se que 93,4% dos participantes relataram ser consumidores de café. Foi encontrada associação apenas entre o consumo de café e idade e tabagismo. Quanto aos grupos de alimentos, verificou-se que a proporção de consumidores de café apresentou uma tendência crescente significativa à medida que houve aumento no consumo dos grupos de carnes e ovos (p 0,04), óleos e gorduras (p 0,003), e petiscos e lanches (p 0,02). Nos trabalhadores belenenses a ingestão de café apresentou tendência positiva com o consumo de grupos alimentares considerados menos saudáveis. E de interessante acompanhar o perfil de consumo da população após a divulgação dos resultados dos estudos recentes sobre café e saúde, que vem mostrando os benefícios do consumo regular dessa bebida.
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    Verificação do consumo de café em adolescentes praticantes de atividade física do distrito federal: resposta à intervenção e efeitos no bem-estar
    (2007) Brandão-Gonçalves, Camila; Nogueira, Júlia A. D.; Costa, Teresa Helena Macedo da; Embrapa - Café
    A promoção de hábitos e comportamentos saudáveis é um objetivo amplamente reconhecido pelos órgãos de saúde pública para a manutenção da saúde e o combate às doenças. Tem sido documentado que adolescentes fazem escolhas alimentares bastante repetitivas e com baixa densidade de nutrientes, podendo resultar em deficiências nutricionais principalmente quando associadas à prática regular de atividade física. Também ocorre que adolescentes praticantes de atividades físicas procuraram benefícios de saúde e performance através do consumo de suplementos dietéticos. Assim sendo, é importante que nutricionistas e educadores de saúde estejam cientes desta realidade e busquem alternativas para incentivá-los ao consumo adequado de alimentos. Diante de informações científicas sobre os benefícios do café enquanto alimento funcional, este estudo visa avaliar o consumo inicial de café e após palestra sobre as características funcionais do café em adolescentes (12 a 15 anos) fisicamente ativos. Os resultados mostram que o café esta presente no consumo dos adolescentes (> 58% indicaram presença de consumo de café). Após a intervenção houve aumento de 8,4% no consumo de café entre os indivíduos que receberam a intervenção, enquanto no grupo controle houve uma diminuição de 21,1%. Após um mês de intervenção não se observou diferença nos níveis de humor relatado entre os grupos. Conclui-se que existe potencial importante para o conhecimento e incentivo ao consumo de café nos adolescentes. Um período maior é necessário para se verificar se mudanças no humor estão associadas ao consumo de café nos adolescentes.
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    Associação do consumo de café com índice de massa corporal e glicemia de trabalhadores de Belém - PA
    (2005) Machado, Liliane Maria Messias; Costa, Teresa Helena Macedo da; Araújo, Marília de Souza; Freire, Eduardo; Embrapa - Café
    O café é um produto de composição complexa que é consumido em larga escala mundialmente, tendo grande importância política e econômica para muitos países, como o Brasil. Ainda existem controvérsias quanto a sua ingestão para a saúde. Enquanto alguns estudos acreditam ser um alimento benéfico, outros sugerem que seu consumo esteja relacionado ao maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Contudo, vem sendo demonstrado que o consumo de café parece diminuir o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Dessa forma, neste estudo preliminar, teve-se como objetivos verificar se existe diferença significante nos níveis de glicemia entre os consumidores de café e formas de adoçar a bebida (açúcar ou adoçante dietético) e a influência sobre os valores de índice de massa corporal (IMC) de 1054 trabalhadores de empresas da Região Metropolitana de Belém-PA. Sendo assim, pode-se observar que o consumo de café não está associado de forma significante com os níveis de glicemia e IMC, contudo, encontrou-se associação significante (p<0,0001) entre uso de açúcar para adoçar a bebida e valores normais de glicemia sérica.